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Cinema, ideologia e representação: (neo) conservadorismo, resistências, e belicismo nos Estados Unidos (1980-1990) / Cinema, ideology and representation: (neo) conservatism, resistances and warmongering in the United States (1980-1990)Michel Gomes da Rocha 09 September 2015 (has links)
Esta dissertação analisa o contexto político dos Estados Unidos e a representação da cidadania entre as décadas de 1980 e 1990. Através de quatro narrativas fílmicas produzidas em Hollywood, são elas: Mississippi em chamas (1988) do diretor Alan Parker; Nascido em 4 de julho (1989) do diretor Oliver Stone; Um dia de fúria (1993) do diretor Joel Schumacher e Clube da luta (1999) do diretor David Fincher, pretendese conduzir o estudo do contexto político do país através dos seus produtos culturais. A primeira narrativa representa problemáticas acerca da segregação racial e a conquista dos direitos civis por negros, tema latente nos anos 1960, que são evocados mediante o contexto de crise desses movimentos sociais e a desarticulação do Estado de bem estar social nos anos 1980. A segunda narrativa representa a experiência do veterano da guerra do Vietnã e o ativismo político oriundo desta experiência, as culturas políticas em efervescência no período, bem como uma leitura que traga um novo lugar de memória para o veterano do Vietnã. A terceira narrativa representa o contexto de crise econômica proveniente do projeto de nação dos neoconservadores e neoliberais que ascenderam ao poder e como resultado de suas políticas houve um aumento da violência urbana, polarização social, bem como a tematização da crise do homem WASP. A quarta e ultima narrativa foi contemporânea de um movimento de diretores e intelectuais afinados com o liberalismo, que se aproximaram da representação da guerra e do sentido de identidade que este fenômeno forja para criticar a postura bélica que os governos anteriores empreenderam, fracassando, pela apropriação conservadora que estas narrativas também proporcionavam, foi visto nos Estados Unidos uma contundente critica aos ideais do American Way of life e neste sentido, Clube da luta é uma destas produções, por trazer em suas imagens elementos da representação da cidadania no período. / This dissertation analyzes the US political context and the representation of the citizenship between the 1980s and 1990s. Through four filmic narratives produced in Hollywood, they are: Mississippi Burning (1988), director Alan Parker; Born on the 4 of July (1989), director Oliver Stone; Falling down (1993), director Joel Schumacher and Fight Club (1999), director David Fincher, it is intended to conduct a study of the political context of the country through its cultural products. The first narrative presents the problematic of the racial segregation and achievements of African-American Civil Rights moviment, latent theme in the 1960s, which are evoked by the crisis of those social movements and the disarticulation of the welfare state in the 1980s. The second narrative is about a Vietnam war veteran experience and political activism arising from this experience, the effervescence of political cultures in the period, as well as a reading that brings a new place of memory to the Vietnam veteran. The third narrative represents the context of economic crisis coming from the national project of the neoconservatives and neoliberals who ascended to power and, as the result of their policies, there was an increase in urban violence, social polarization, and the theming of WASP man crisis. The fourth and final story was contemporary of a movement of officers and intellectuals sympathetic to liberalism, which approached the representation of war and sense of identity that this phenomenon forges to criticize the war posture that previous governments have undertaken, failing, for the conservative appropriation these narratives also afforded, it has been seen in the United States a scathing critique of the ideals of the American way of life and therefore, Fight Club is one of these productions, by bringing in its images elements of representation of citizenship in the period.
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Cinema, ideologia e representação: (neo) conservadorismo, resistências, e belicismo nos Estados Unidos (1980-1990) / Cinema, ideology and representation: (neo) conservatism, resistances and warmongering in the United States (1980-1990)Rocha, Michel Gomes da 09 September 2015 (has links)
Esta dissertação analisa o contexto político dos Estados Unidos e a representação da cidadania entre as décadas de 1980 e 1990. Através de quatro narrativas fílmicas produzidas em Hollywood, são elas: Mississippi em chamas (1988) do diretor Alan Parker; Nascido em 4 de julho (1989) do diretor Oliver Stone; Um dia de fúria (1993) do diretor Joel Schumacher e Clube da luta (1999) do diretor David Fincher, pretendese conduzir o estudo do contexto político do país através dos seus produtos culturais. A primeira narrativa representa problemáticas acerca da segregação racial e a conquista dos direitos civis por negros, tema latente nos anos 1960, que são evocados mediante o contexto de crise desses movimentos sociais e a desarticulação do Estado de bem estar social nos anos 1980. A segunda narrativa representa a experiência do veterano da guerra do Vietnã e o ativismo político oriundo desta experiência, as culturas políticas em efervescência no período, bem como uma leitura que traga um novo lugar de memória para o veterano do Vietnã. A terceira narrativa representa o contexto de crise econômica proveniente do projeto de nação dos neoconservadores e neoliberais que ascenderam ao poder e como resultado de suas políticas houve um aumento da violência urbana, polarização social, bem como a tematização da crise do homem WASP. A quarta e ultima narrativa foi contemporânea de um movimento de diretores e intelectuais afinados com o liberalismo, que se aproximaram da representação da guerra e do sentido de identidade que este fenômeno forja para criticar a postura bélica que os governos anteriores empreenderam, fracassando, pela apropriação conservadora que estas narrativas também proporcionavam, foi visto nos Estados Unidos uma contundente critica aos ideais do American Way of life e neste sentido, Clube da luta é uma destas produções, por trazer em suas imagens elementos da representação da cidadania no período. / This dissertation analyzes the US political context and the representation of the citizenship between the 1980s and 1990s. Through four filmic narratives produced in Hollywood, they are: Mississippi Burning (1988), director Alan Parker; Born on the 4 of July (1989), director Oliver Stone; Falling down (1993), director Joel Schumacher and Fight Club (1999), director David Fincher, it is intended to conduct a study of the political context of the country through its cultural products. The first narrative presents the problematic of the racial segregation and achievements of African-American Civil Rights moviment, latent theme in the 1960s, which are evoked by the crisis of those social movements and the disarticulation of the welfare state in the 1980s. The second narrative is about a Vietnam war veteran experience and political activism arising from this experience, the effervescence of political cultures in the period, as well as a reading that brings a new place of memory to the Vietnam veteran. The third narrative represents the context of economic crisis coming from the national project of the neoconservatives and neoliberals who ascended to power and, as the result of their policies, there was an increase in urban violence, social polarization, and the theming of WASP man crisis. The fourth and final story was contemporary of a movement of officers and intellectuals sympathetic to liberalism, which approached the representation of war and sense of identity that this phenomenon forges to criticize the war posture that previous governments have undertaken, failing, for the conservative appropriation these narratives also afforded, it has been seen in the United States a scathing critique of the ideals of the American way of life and therefore, Fight Club is one of these productions, by bringing in its images elements of representation of citizenship in the period.
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