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O registro de arabismos nos dicionários Novo Aurélio Século XXI, Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa e Dicmaxi Michaëlis: moderno dicionário da língua portuguesa / El registro de arabismos en los diccionarios Novo Aurélio Século XXI, Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa e Dicmaxi Michaëlis: moderno dicionário da língua portuguesa.Maranhão, Samantha de Moura January 2011 (has links)
MARANHÃO, Samantha de Moura. O registro de arabismos nos dicionários Novo Aurélio Século XXI, Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa e Dicmaxi Michaëlis: moderno dicionário da língua portuguesa. 2011. 375f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Fortaleza (CE), 2011. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-05-03T16:59:47Z
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Previous issue date: 2011 / Esta investigação sobre a dicionarização de arabismos portugueses na versão eletrônica das obras Novo Aurélio Século XXI: o Dicionário da Língua Portuguesa, do DICMAXI Michaëlis Português: Moderno Dicionário da Língua Portuguesa e do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa descreve o registro deste vocabulário em cada um dos produtos lexicográficos citados, considerando-se o total de formas encontradas no conjunto destas obras, suas variantes fonéticas, gráficas e/ou morfológicas, bem como vocábulos derivados e compostos. Descreve, ainda, divergências e lacunas verificadas na indicação de origem atribuída aos mesmos, apontando, ainda, atualizações proporcionadas pela Filologia Árabo-Românica na última década, notadamente por meio do Diccionario de Arabismos y Voces Afines en Iberorromance (CORRIENTE, 2003) e do Léxico Português de Origem Árabe (VARGENS, 2007). Entretanto, com vistas a melhor compreender a numerosa presença desse vocabulário na língua portuguesa, bem como sua natureza e estrutura, discutem-se temas correlatos, quais o contato de línguas, o bilingüismo e a diglossia, o fenômeno da interferência, o processo de integração de itens lexicais estrangeiros e o fenômeno da aglutinação do artigo árabe "a"l nos arabismos portugueses. Descrevem-se abreviadamente, ainda, contextos de contato árabe-romance e português-árabe na Idade Média ibérica, no Brasil escravagista e no Brasil da imigração, de modo a contextualizar a introdução de arabismos na língua portuguesa, qualitativa e quantitativamente distintos em cada um destes momentos, igualmente diferenciados no que concerne à sua sócio-história, política, economia e predominância religiosa. Concluiu-se que o DICMAXI Michaëlis: Moderno Dicionário da Língua Portuguesa (MICHAËLIS, 1998) dicionariza maior número de formas básicas de origem árabe, ao passo que o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (HOUAISS; VILLAR, 2001) traz maior número de derivados e compostos. Verificou-se, também, que as três obras encerram falsos arabismos, bem como atribuem origem africana a vocábulos que, em verdade, constituem arabismos africanos introduzidos no português brasileiro por escravos islamizados. / Esta investigación sobre la diccionarización de arabismos portugueses en la version electrónica de las obras Novo Aurélio Século XXI: o Dicionário da Língua Portuguesa, DICMAXI Michaëlis Português: Moderno Dicionário da Língua Portuguesa y Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa describe el registro de este vocabulario en cada uno de los productos lexicográficos citados, considerándo-se el total de formas encontradas en el conjunto de estas obras, sus variantes fonéticas, gráficas y/o morfológicas, así como vocablos derivados y compuestos. Presenta, asimismo, divergencias y omisiones verificadas en la indicación del origen y en la trayectoria interlingüística atribuida a los arabismos documentados, señalando aportaciones de la Filología Árabe-Románica en la última década, especialmente por medio del Diccionario de Arabismos y Voces Afines en Iberorromance (CORRIENTE, 2003) y del Léxico Português de Origem Árabe (VARGENS, 2007). No obstante, con vistas a comprender mejor la numerosa presencia de arabismos en la lengua portuguesa, en diferentes fases de integración, se discuten temas relacionados, tales como el contacto de lenguas, el bilingüismo y la diglosia, el fenómeno de la interferencia, el proceso de integración de ítems lexicales extranjeros y el fenómeno de la integración del artículo árabe al en los arabismos portugueses. Se describen abreviadamente, además, contextos de contacto árabe-romance y portugués-árabe en la Edad Media Ibérica, en el Brasil esclavista y en el Brasil de la inmigración, de modo a contextualizar la introducción de arabismos en la lengua portuguesa, cualitativa y cuantitativamente distintos en cada uno de estos momentos, igualmente diferenciados en lo que concierne a su socio-historia, política, economía y predominancia religiosa. Se verificó que el DICMAXI Michaëlis: Moderno Dicionário da Língua Portuguesa (MICHAËLIS, 1998) registra el mayor número de formas básicas de origen árabe, mientras que el Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (HOUAISS; VILLAR, 2001) trae el mayor número de derivados y compuestos. Se verificó también que las tres obras incluyen falsos arabismos y atribuyen origen africano a vocablos que, en realidad, constituyen arabismos africanos introducidos en el portugués de Brasil por esclavos islamizados.
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O registro de arabismos nos dicionÃrios Novo AurÃlio SÃculo XXI, DicionÃrio Houaiss da LÃngua Portuguesa e Dicmaxi MichaÃlis: moderno dicionÃrio da lÃngua portuguesa / El registro de arabismos en los diccionarios Novo AurÃlio SÃculo XXI, DicionÃrio Houaiss da LÃngua Portuguesa e Dicmaxi MichaÃlis: moderno dicionÃrio da lÃngua portuguesa.Samantha de Moura MaranhÃo 16 April 2011 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Esta investigaÃÃo sobre a dicionarizaÃÃo de arabismos portugueses na versÃo eletrÃnica das obras Novo AurÃlio SÃculo XXI: o DicionÃrio da LÃngua Portuguesa, do DICMAXI MichaÃlis PortuguÃs: Moderno DicionÃrio da LÃngua Portuguesa e do DicionÃrio Houaiss da LÃngua Portuguesa descreve o registro deste vocabulÃrio em cada um dos produtos lexicogrÃficos citados, considerando-se o total de formas encontradas no conjunto destas obras, suas variantes fonÃticas, grÃficas e/ou morfolÃgicas, bem como vocÃbulos derivados e compostos. Descreve, ainda, divergÃncias e lacunas verificadas na indicaÃÃo de origem atribuÃda aos mesmos, apontando, ainda, atualizaÃÃes proporcionadas pela Filologia Ãrabo-RomÃnica na Ãltima dÃcada, notadamente por meio do Diccionario de Arabismos y Voces Afines en Iberorromance (CORRIENTE, 2003) e do LÃxico PortuguÃs de Origem Ãrabe (VARGENS, 2007). Entretanto, com vistas a melhor compreender a numerosa presenÃa desse vocabulÃrio na lÃngua portuguesa, bem como sua natureza e estrutura, discutem-se temas correlatos, quais o contato de lÃnguas, o bilingÃismo e a diglossia, o fenÃmeno da interferÃncia, o processo de integraÃÃo de itens lexicais estrangeiros e o fenÃmeno da aglutinaÃÃo do artigo Ãrabe "a"l nos arabismos portugueses. Descrevem-se abreviadamente, ainda, contextos de contato Ãrabe-romance e portuguÃs-Ãrabe na Idade MÃdia ibÃrica, no Brasil escravagista e no Brasil da imigraÃÃo, de modo a contextualizar a introduÃÃo de arabismos na lÃngua portuguesa, qualitativa e quantitativamente distintos em cada um destes momentos, igualmente diferenciados no que concerne à sua sÃcio-histÃria, polÃtica, economia e predominÃncia religiosa. Concluiu-se que o DICMAXI MichaÃlis: Moderno DicionÃrio da LÃngua Portuguesa (MICHAÃLIS, 1998) dicionariza maior nÃmero de formas bÃsicas de origem Ãrabe, ao passo que o DicionÃrio Houaiss da LÃngua Portuguesa (HOUAISS; VILLAR, 2001) traz maior nÃmero de derivados e compostos. Verificou-se, tambÃm, que as trÃs obras encerram falsos arabismos, bem como atribuem origem africana a vocÃbulos que, em verdade, constituem arabismos africanos introduzidos no portuguÃs brasileiro por escravos islamizados. / Esta investigaciÃn sobre la diccionarizaciÃn de arabismos portugueses en la version electrÃnica de las obras Novo AurÃlio SÃculo XXI: o DicionÃrio da LÃngua Portuguesa, DICMAXI MichaÃlis PortuguÃs: Moderno DicionÃrio da LÃngua Portuguesa y DicionÃrio Houaiss da LÃngua Portuguesa describe el registro de este vocabulario en cada uno de los productos lexicogrÃficos citados, considerÃndo-se el total de formas encontradas en el conjunto de estas obras, sus variantes fonÃticas, grÃficas y/o morfolÃgicas, asà como vocablos derivados y compuestos. Presenta, asimismo, divergencias y omisiones verificadas en la indicaciÃn del origen y en la trayectoria interlingÃÃstica atribuida a los arabismos documentados, seÃalando aportaciones de la FilologÃa Ãrabe-RomÃnica en la Ãltima dÃcada, especialmente por medio del Diccionario de Arabismos y Voces Afines en Iberorromance (CORRIENTE, 2003) y del LÃxico PortuguÃs de Origem Ãrabe (VARGENS, 2007). No obstante, con vistas a comprender mejor la numerosa presencia de arabismos en la lengua portuguesa, en diferentes fases de integraciÃn, se discuten temas relacionados, tales como el contacto de lenguas, el bilingÃismo y la diglosia, el fenÃmeno de la interferencia, el proceso de integraciÃn de Ãtems lexicales extranjeros y el fenÃmeno de la integraciÃn del artÃculo Ãrabe al en los arabismos portugueses. Se describen abreviadamente, ademÃs, contextos de contacto Ãrabe-romance y portuguÃs-Ãrabe en la Edad Media IbÃrica, en el Brasil esclavista y en el Brasil de la inmigraciÃn, de modo a contextualizar la introducciÃn de arabismos en la lengua portuguesa, cualitativa y cuantitativamente distintos en cada uno de estos momentos, igualmente diferenciados en lo que concierne a su socio-historia, polÃtica, economÃa y predominancia religiosa. Se verificà que el DICMAXI MichaÃlis: Moderno DicionÃrio da LÃngua Portuguesa (MICHAÃLIS, 1998) registra el mayor nÃmero de formas bÃsicas de origen Ãrabe, mientras que el DicionÃrio Houaiss da LÃngua Portuguesa (HOUAISS; VILLAR, 2001) trae el mayor nÃmero de derivados y compuestos. Se verificà tambiÃn que las tres obras incluyen falsos arabismos y atribuyen origen africano a vocablos que, en realidad, constituyen arabismos africanos introducidos en el portuguÃs de Brasil por esclavos islamizados.
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