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O sagrado à deriva : arcaísmo e modernidade da literaturaPereira Neto, Manoel Rodrigues 05 December 2008 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, 2008. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2009-09-14T18:53:18Z
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Previous issue date: 2008-12-05 / Este trabalho discute as relações de pertinência entre as duas modalidades básicas da socialidade humana – a arcaica e a moderna – e a criação artística em geral e a literária em particular. Mais especificamente, sustenta que o essencial e característico dessas socialidades se realiza de modo exemplar na arte e na literatura. Assim, o artista e, em
particular, o escritor, por um lado, realiza até o fim a demanda da modernidade de gerar
singularidades mutuamente impertinentes, livres para os processos de troca e influência recíproca; por outro e concomitantemente, retoma, no ato criador, o modelo arcaico de criação, que inclui o percurso completo da nadificação do mundo até sua plena reconstrução como réplica do cosmo e da ninguendade do ser humano até sua plena reconstrução como réplica dos deuses. Como resultado, emergem a obra e a
personalidade artística do escritor como um microespaço-tempo do sagrado, à deriva de
um desenvolvimento singular. _________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This thesis discusses the relationship between the two basic forms of human sociality – the archaic and the modern ones – and artistic creation in general and literary creation in particular. In more detail, it holds up the idea according to what the essence and typical characteristics of those forms of sociality occur exemplarily in art and literature.
Therefore, the artist and, in particular, the writer, on the one hand, accomplishes
completely the demand of modernity of generating singularities, clearly distinct from one another and totally free to reciprocal influences; on the other hand and
simultaneously, when it comes to create, the writer reassumes the archaic model of
creation, which includes the complete circuit that goes from the annihilation of the world until its total reconstruction as a reproduction of the cosmos and from the
nobodyness of the human being until their total reconstruction as a reproduction of the
gods. As a result of it all, the work-of-art and the artistic personality of the writer
emerge as a microspace and time of the sacred, drifting on a singular development.
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