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Alfabetização científica e argumentação escrita nas aulas de ciênciais naturais: pontos e contrapontosMarinho Rocha de Lira, Magadã 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Este trabalho apresenta resultado da investigação que teve como objeto a relação entre a
argumentação escrita e a alfabetização científica. A pesquisa foi realizada através da análise de
16 cartas argumentativas produzidas por crianças do segundo ano do ensino fundamental de uma
escola da rede particular de ensino da cidade do Recife. Na análise, quando necessário, traçamos
um paralelo entre momentos provenientes da argumentação oral e da escrita, buscando respaldar
nossas considerações a cerca do objeto investigado. Fundamentamos nosso trabalho na
concepção de língua como interação proposta por Bakhtin (2003) e concebemos a argumentação
como condução mediadora de pontos de vista, e por isso entendida como prática indispensável
nas aulas de ciências. A compreensão dos conhecimentos científicos sistematizados nestes
espaços perpassa o processo de alfabetização científica e assumem a argumentação como
poderosa ferramenta na construção do pensamento científico (CAPECCHI; CARVALHO, 2000).
Nas produções escritas dos alunos, identificamos os elementos constituintes da argumentação
segundo o modelo de Toulmin (2006 [1958]) e caracterizamos os indicadores da alfabetização
científica propostos por Sasseron (2008), entendidos como habilidades de ação e investigação na
construção do conhecimento. Os resultados indicam que a argumentação escrita, através de uma
reorganização e melhor sistematização das ideias, contribui substancialmente no processo de
alfabetização científica, e que, por isso, o trabalho com gêneros textuais argumentativos deve ser
uma prática constante nas aulas de ciências desde as séries iniciais do ensino fundamental
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Argumentação e resolução de problemas: habilidades cognitivas de estudantes do ensino médio de duas escolas de Toledo/Pr / Argumenting and problem solving: cognitive skills of middle school students in Toledo / PrMarques, Glessyan de Quadros 07 March 2017 (has links)
Submitted by Neusa Fagundes (neusa.fagundes@unioeste.br) on 2018-02-20T13:10:18Z
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Previous issue date: 2017-03-07 / Considering the school as a socio-cultural locus that favors the development of students' cognitive abilities, and based on Vygotsky's Sociocultural Theory, we analyze the Written Discussion and Problem-Solving of students in the second year of high school, from two schools in Toledo, a city from Paraná. One of the schools is in the countryside (Escola do Campo – Countryside school) and the other is in the city (Escola Urbana- Urban school). This qualitative research was carried out with 25 high-school students and aimed at investigating if the students from both analyzed schools can construct written arguments and solve problems, from socio-scientific ones based on daily problems, respectively. Thus, these students’ performance was analyzed concerning the construction of written arguments and problem solving. The data collection of this research was obtained by a questionnaire and complementary data such as technical visit, analysis of the School's Political Pedagogical Project, field observation and Sociocultural questionnaire. The questionnaire was composed of socio-cultural demands, socio-scientific and daily problems. Sociocultural questions aimed at knowing the studied public, their personal, professional and cultural interests, while additional data allowed us to know the contexts of both surveyed schools. But, this research focused on analyzing the problems (socio-scientific and daily ones) that the students answered when we offered them these questionnaires. Data analysis was obtained by Toulmin (2001) standard and Bardin (2009) content analysis. Our results point out that the studied students present difficulties to build written arguments and low performance in solving everyday problems. Few students were able to construct written arguments containing the basic elements of an argument from the Toulmin standard. Likewise, few of them could solve daily problems. In general, we conclude that the students from both surveyed schools have not developed skills about written argumentation and problem solving, and we stand up for those skills that should be exercised in school. / Considerando a escola como um espaço sociocultural que favorece o desenvolvimento das habilidades cognitivas dos estudantes e, fundamentados na Teoria Sociocultural de Vygotsky, analisamos a Argumentação Escrita e a Resolução de Problemas de estudantes do 2º ano do ensino médio, de duas escolas do município Toledo/PR, uma delas localizada no campo (Escola do Campo) e a outra localizada na cidade (Escola Urbana). Esta pesquisa, de natureza qualitativa, foi realizada com 25 estudantes do ensino médio e teve como objetivo principal investigar se os estudantes de uma Escola do Campo e de uma Escola Urbana conseguem construir argumentos escritos e solucionar problemas, a partir de problemas sociocientíficos e de problemas do cotidiano, respectivamente. A preocupação foi analisar o desempenho desses estudantes na construção de argumentos escritos e na resolução de problemas. A coleta de dados da pesquisa ocorreu por meio de questionário e por meio de dados complementares como visita técnica, análise do Projeto Político Pedagógico, observação ao campo de pesquisa e questionário sociocultural. O questionário foi composto por questões socioculturais, problemas sociocientíficos e problemas do cotidiano. As questões socioculturais buscaram conhecer o público pesquisado, seus interesses pessoais, profissionais e culturais. Os dados complementares permitiram conhecer os contextos pesquisados. Mas o foco da pesquisa esteve na análise dos problemas (sociocientíficos e do cotidiano) respondidos pelos estudantes no questionário. A análise de dados aconteceu por meio do padrão de Toulmin (2001) e da análise de conteúdo de Bardin (2009). Os resultados apontam que os estudantes pesquisados apresentam dificuldade de construir argumentos escritos e apresentam baixo desempenho na resolução de problemas do cotidiano. Poucos estudantes conseguiram construir argumentos escritos contendo os elementos básicos de um argumento do padrão de Toulmin. Do mesmo modo, poucos estudantes conseguiram solucionar problemas do cotidiano. Em geral, a conclusão é a de que os estudantes de ambas as escolas pesquisadas não possuem habilidades desenvolvidas relativas à argumentação escrita e à resolução de problemas, diante disso, defendemos a importância de favorecer o exercício dessas habilidades na escola.
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