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A profanação como possibilidade para a educação em filosofia no ensino médio: análise dos programas de filosofia entre 1940 e 1961Coelho, Ulisses Mendes [UNESP] 17 February 2014 (has links) (PDF)
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000824748.pdf: 500361 bytes, checksum: 518e510772e53f2ff429c06df4b44691 (MD5) / O presente trabalho se propõe a pensar novas formas para se pensar o ensino de Filosofia na escola secundária brasileira. Para isso, problematiza a relação pedagógica que livro didático de Filosofia estabelece na prática de ensino dos professores, analisando o primeiro Programa Nacional do Livro Didático (PNLD - 2012) para a disciplina que regulamenta o uso de quais livros didáticos devem ser trabalhados nas escolas. Na análise das formas de ensino que essas obras propagam, identifica-se que abordam o ensino de Filosofia na dinâmica de repetição e a memorização de princípios filosóficos, ou seja, um aluno para ser aprovado no componente curricular Filosofia precisa simplesmente memorizar e repetir os conteúdos difundidos pelo livro didático. No entanto, para pontuar o momento em que o ensino por meio do livro didático foi admitido como verdadeiro no Brasil e que ganha força de repetição até a atualidade, recorremos aos conceitos de arqueologia e de genealogia trabalhados pelo filósofo Michel Foucault. Essas estratégias de pensamento permitiram encontrar na Comissão Nacional do Livro Didático (CNLD - 1940) a primeira emergência histórica do livro didático na educação brasileira regulamentada pelo Governo Federal, e nas análises históricas do período, percebe-se uma semelhança com o período em que o ensino por meio dos livros didáticos e sua lógica da repetição e memorização de princípios foi organizado sistematicamente para as escolas europeias, por Comenius na ―Didática Magna‖. Assim, na educação brasileira do século XX como na que foi pensada por Comenius para o século XVII, essa modalidade de ensino ocupa a função de possibilitar e orientar a instituição da escola como um poder disciplinar, em que o ensino de Filosofia. Uma possibilidade de se pensar um ensino de Filosofia diferente dessa que está em prática, foi pensado com o auxílio de Giorgio Agamben, Jorge Larrosa... / The purpose of this paper is to think new ways to conceive about the teaching of Philosophy in Brazilian secondary school. For this, discusses the pedagogical relationship that establishes philosophy textbook in teaching practice of teachers by analyzing the first National Textbook Program (PNLD - 2012) for the discipline that regulate the use of textbooks which should be taught at schools. In the analysis of the ways of education that propagate these works, it is identified that aproaches the teaching of philosophy in the dynamics of repetition and memorization of philosophical principles, in other words, the student, to be approved in the Philosophy curricular component, must simply memorize and repeat the restrained broadcast in the textbook. However, to situate the moment when teaching through textbooks was admitted as true in Brazil and gains strength repeating until today, we turn to the concepts of archeology and genealogy worked by the philosopher Michel Foucault. Such thinking strategies allowed to find the National Commission Textbook (CNLD - 1940) the first historical emergence of textbooks in Brazilian education regulated by the Federal Government, and the historical analysis of the period alows to realize a resemblance to the period in which the teaching through textbooks and the logic of repetition and memorization of principles was organized systematically for European schools by Comenius in the Magna Didactics. So, the Brazilian education in the twentieth century as it was thought by Comenius to the seventeenth century, takes the function of to enable and to guide the school institution as a disciplinary power. A possibility of thinking about the teaching of philosophy that is different from this in practice was designed with the help of Giorgio Agamben, Jacques Rancière Jorge Larrosa through ways of making philosophical experiments in teaching philosophy in the teaching of Philosophy regulated by educational institutions.
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A profanação como possibilidade para a educação em filosofia no ensino médio : análise dos programas de filosofia entre 1940 e 1961 /Coelho, Ulisses Mendes. January 2014 (has links)
Orientador: Rodrigo Pelloso Gelamo / Banca: Pedro Ângelo Pagni / Banca: Maximiliano Valerio López / Resumo: O presente trabalho se propõe a pensar novas formas para se pensar o ensino de Filosofia na escola secundária brasileira. Para isso, problematiza a relação pedagógica que livro didático de Filosofia estabelece na prática de ensino dos professores, analisando o primeiro Programa Nacional do Livro Didático (PNLD - 2012) para a disciplina que regulamenta o uso de quais livros didáticos devem ser trabalhados nas escolas. Na análise das formas de ensino que essas obras propagam, identifica-se que abordam o ensino de Filosofia na dinâmica de repetição e a memorização de princípios filosóficos, ou seja, um aluno para ser aprovado no componente curricular Filosofia precisa simplesmente memorizar e repetir os conteúdos difundidos pelo livro didático. No entanto, para pontuar o momento em que o ensino por meio do livro didático foi admitido como verdadeiro no Brasil e que ganha força de repetição até a atualidade, recorremos aos conceitos de arqueologia e de genealogia trabalhados pelo filósofo Michel Foucault. Essas estratégias de pensamento permitiram encontrar na Comissão Nacional do Livro Didático (CNLD - 1940) a primeira emergência histórica do livro didático na educação brasileira regulamentada pelo Governo Federal, e nas análises históricas do período, percebe-se uma semelhança com o período em que o ensino por meio dos livros didáticos e sua lógica da repetição e memorização de princípios foi organizado sistematicamente para as escolas europeias, por Comenius na ―Didática Magna‖. Assim, na educação brasileira do século XX como na que foi pensada por Comenius para o século XVII, essa modalidade de ensino ocupa a função de possibilitar e orientar a instituição da escola como um poder disciplinar, em que o ensino de Filosofia. Uma possibilidade de se pensar um ensino de Filosofia diferente dessa que está em prática, foi pensado com o auxílio de Giorgio Agamben, Jorge Larrosa... / Abstract: The purpose of this paper is to think new ways to conceive about the teaching of Philosophy in Brazilian secondary school. For this, discusses the pedagogical relationship that establishes philosophy textbook in teaching practice of teachers by analyzing the first National Textbook Program (PNLD - 2012) for the discipline that regulate the use of textbooks which should be taught at schools. In the analysis of the ways of education that propagate these works, it is identified that aproaches the teaching of philosophy in the dynamics of repetition and memorization of philosophical principles, in other words, the student, to be approved in the Philosophy curricular component, must simply memorize and repeat the restrained broadcast in the textbook. However, to situate the moment when teaching through textbooks was admitted as true in Brazil and gains strength repeating until today, we turn to the concepts of archeology and genealogy worked by the philosopher Michel Foucault. Such thinking strategies allowed to find the National Commission Textbook (CNLD - 1940) the first historical emergence of textbooks in Brazilian education regulated by the Federal Government, and the historical analysis of the period alows to realize a resemblance to the period in which the teaching through textbooks and the logic of repetition and memorization of principles was organized systematically for European schools by Comenius in the " Magna Didactics". So, the Brazilian education in the twentieth century as it was thought by Comenius to the seventeenth century, takes the function of to enable and to guide the school institution as a disciplinary power. A possibility of thinking about the teaching of philosophy that is different from this in practice was designed with the help of Giorgio Agamben, Jacques Rancière Jorge Larrosa through ways of making philosophical experiments in teaching philosophy in the teaching of Philosophy regulated by educational institutions. / Mestre
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Foucault: o mundo como linguagem e como representaçãoSouza, Richer Fernando Borges de January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Cette étude présente, à partir de l’oeuvre Les mots et les choses: une archéologie des sciences humaines, la recherche de Michel Foucault sur la connaissance produite au cours de la Renaissance et l’Âge Classique. Initialement, on a le but de mettre en évidence quelques singularités de la méthodologie archéologique, dont l'horizon est celui d’établir les conditions historiques de possibilité de la connaissance. Ensuite, on prend les descriptions de l'auteur de chacun des domaines qu'il a étudiés, afin de montrer qu'en plus du sujet, Foucault retrouve dans la langue et le système des signes la véritable origine de la production théorique développée dans notre culture. Au-delà d'une histoire qui décrirait les progrès de nos connaissances, l'archéologie de Foucault met en lumière un événement de la discontinuité entre ces deux périodes, dans laquelle le monde, jusque-là objectivé comme langue devient alors simplement la représentation. fre / O trabalho apresenta, a partir da obra As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas, a investigação de Michel Foucault acerca do conhecimento produzido ao longo do Renascimento e da Idade Clássica. Inicialmente, objetiva destacar algumas das singularidades da metodologia arqueológica, cujo horizonte é o de traçar as condições históricas de possibilidade do conhecimento. Em seguida, toma as descrições do autor de cada um dos domínios por ele analisados, a fim de evidenciar que, para além do sujeito, Foucault encontra na linguagem e no regime dos signos a verdadeira origem da produção teórica desenvolvida em nossa cultura. Em lugar de uma história que descreveria o progresso de nosso conhecimento, a arqueologia foucaultiana traz à luz um acontecimento de descontinuidade entre essas duas épocas, no qual o mundo, até então objetivado como linguagem, passa a ser tão somente representação.
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Foucault: o mundo como linguagem e como representa??oSouza, Richer Fernando Borges de 07 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-07 / Cette ?tude pr?sente, ? partir de l oeuvre Les mots et les choses: une arch?ologie des sciences humaines, la recherche de Michel Foucault sur la connaissance produite au cours de la Renaissance et l ?ge Classique. Initialement, on a le but de mettre en ?vidence quelques singularit?s de la m?thodologie arch?ologique, dont l'horizon est celui d ?tablir les conditions historiques de possibilit? de la connaissance. Ensuite, on prend les descriptions de l'auteur de chacun des domaines qu'il a ?tudi?s, afin de montrer qu'en plus du sujet, Foucault retrouve dans la langue et le syst?me des signes la v?ritable origine de la production th?orique d?velopp?e dans notre culture. Au-del? d'une histoire qui d?crirait les progr?s de nos connaissances, l'arch?ologie de Foucault met en lumi?re un ?v?nement de la discontinuit? entre ces deux p?riodes, dans laquelle le monde, jusque-l? objectiv? comme langue devient alors simplement la repr?sentation. / O trabalho apresenta, a partir da obra As palavras e as coisas: uma arqueologia das ci?ncias humanas, a investiga??o de Michel Foucault acerca do conhecimento produzido ao longo do Renascimento e da Idade Cl?ssica. Inicialmente, objetiva destacar algumas das singularidades da metodologia arqueol?gica, cujo horizonte ? o de tra?ar as condi??es hist?ricas de possibilidade do conhecimento. Em seguida, toma as descri??es do autor de cada um dos dom?nios por ele analisados, a fim de evidenciar que, para al?m do sujeito, Foucault encontra na linguagem e no regime dos signos a verdadeira origem da produ??o te?rica desenvolvida em nossa cultura. Em lugar de uma hist?ria que descreveria o progresso de nosso conhecimento, a arqueologia foucaultiana traz ? luz um acontecimento de descontinuidade entre essas duas ?pocas, no qual o mundo, at? ent?o objetivado como linguagem, passa a ser t?o somente representa??o.
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