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Filogenia de Didemnidae Giard, 1872 (Tunicata:Ascidiacea)Oliveira, Francisca Andréa da Silva January 2015 (has links)
OLIVEIRA, F. A. da S. Filogenia de Didemnidae Giard, 1872 (Tunicata:Ascidiacea). 2015. 117 f. Tese (Doutorado em Ciências Marinhas Tropicais) - Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by Geovane Uchoa (geovane@ufc.br) on 2016-06-24T14:02:42Z
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Previous issue date: 2015 / Didemnidae is the largest family of tunicates with 578 species described. This family
comprises eight genera: Atriolum, Clitella, Didemnum, Diplosoma, Leptoclinides,
Lissoclinum, Polysyncraton and Trididemnum. Morphologically, the genera can be
distinguished mainly by the presence or absence of atrial siphon, the number of
stigmata rows, the form of the vas deferens, the number of testicular lobes, and the
presence or absence of spicules. Previous studies have suggested the monophyly of
Didemnidae, but the monophyly of each genus and phylogenetic relationships among
them is controversial and poorly resolved. Thus, the main goal of this study was to
formulate a hypothesis about the evolution of Didemnidae. This study used molecular
data (mitochondrial gene COI and 18S rDNA nuclear gene) to assess the monophyly
of Didemnidae and determine the phylogenetic relationships among its genera. The
evolution of morphological characters was evaluated in light of these data. The
results of maximum likelihood analysis (ML) and Bayesian inference (BI) indicated
the monophyly of five of the six analyzed genera. Based primarily on the 18S gene,
concatenated data (COI and 18S), and the morphological evidence, we discussed the
close relationships between Didemnum and Polysyncraton, and between Diplosoma
and Lissoclinum. The molecular tree showed two clades within Didemnum. The
phylogenetic relationships among species of Didemnum were investigated by
morphological and molecular data. The relationships among Didemnum species could
not be established through morphological data due to lack of support for the
cladogram obtained. However, morphological analysis indicated the informative
characters that support the two clades within Didemnum. These clades were
distinguished by the presence of an atrial lip and number of ampullae in the larvae.
This morphological divergence and the phylogenetic analysis with COI gene support
the division of the genus Didemnum into two groups. Based on these evidences, this
study proposes a new genus of Didemnidae. / A família Didemnidae é a mais diversa dentre os tunicados, com 578 espécies
descritas. Esta família compreende oito gêneros: Atriolum, Clitella, Didemnum,
Diplosoma, Leptoclinides, Lissoclinum, Polysyncraton e Trididemnum.
Morfologicamente, os gêneros são distinguidos pela presença ou ausência de sifão
atrial, número de fileiras de fendas, forma do espermiduto, número de folículos
testiculares e presença ou ausência de espículas. Estudos anteriores sugerem a
monofilia de Didemnidae, mas a monofilia de cada gênero e as relações filogenéticas
entre eles é controversa e pouco resolvida. Dessa forma, o objetivo principal do
estudo é formular uma hipótese sobre a evolução de Didemnidae. A monofilia de
Didemnidae e as relações filogenéticas entre os seus gêneros foram estudadas com o
uso de dados moleculares, por meio de sequências dos genes mitocondrial COI e
nuclear 18S rDNA. A evolução dos caracteres morfológicos foi examinada à luz
desses dados. Os resultados das análises de máxima verossimilhança (ML) e
inferência Bayesiana (BI) evidenciaram a monofilia de cinco dos seis gêneros
analisados. Com base principalmente nos resultados do gene 18S, dados concatenados
(COI+18S) e evidências morfológicas, discutimos as relações filogenéticas entre
Didemnum e Polysyncraton e entre Diplosoma e Lissoclinum. A hipótese baseada em
dados moleculares mostrou dois clados dentro de Didemnum. A relação filogenética
entre as espécies de Didemnum foram investigadas por meio de dados morfológicos e
moleculares. As relações entre as espécies de Didemnum não puderam ser
estabelecidas por meio dos dados morfológicos devido à ausência de suporte para o
cladograma obtido. Entretanto, a análise morfológica indicou os caracteres
informativos que suportam os clados formados. Os dois clados dentro de Didemnum
foram distinguidos pela presença de lingueta atrial e larva com múltiplos pares de
ampolas. Essa divergência morfológica e o resultado da análise filogenética com o
gene COI suportou a divisão de Didemnum em dois grupos de espécies. Baseando-se
nessas evidências, este presente estudo propõe a criação de um novo gênero de
Didemnidae.
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Ascídias (Tnicata, Ascidiacea) do Espírito Santo, BrasilGamba, Gustavo Antunes 22 July 2013 (has links)
Resumo: De acordo com o banco de dados The World Register of Marine Species existem em torno de 2900 espécies de ascídias descritas. No Brasil, o conhecimento sobre a fauna desses animais é ainda insuficiente, com muitas espécies de ascídias ainda não conhecidas. Acredita-se que existam aproximadamente 130 espécies válidas no país, mas aproximadamente 100 estão atualmente registradas. O Espírito Santo é um dos vários estados brasileiros para o qual pouco se conhece a fauna desse táxon, pois os locais amostrados na costa brasileira concentram-se do Rio de Janeiro para o sul. Portanto, o objetivo do presente trabalho é identificar espécies de ascídias no Espírito Santo, bem como registrar possíveis endemismos e introdução de espécies exóticas. As coletas aconteceram em 12 e 13 de fevereiro de 2011 (ilha dos Pacotes, ilha Escalvada e naufrágio Victory 8B) e entre 24 e 27 de janeiro de 2012, (enseada das Garças, praia de Carapebus, ilha Escalvada e naufrágio Victory 8B). Em cada ponto de coleta foram marcadas as coordenadas geográficas e profundidade em que se encontravam os espécimes, e os animais foram fotografados para auxiliar na identificação. Os animais foram anestesiados com mentol e fixados em formol a 4%. Sessões de microscopia eletrônica de varredura foram realizadas para espículas de Didemnidae. Foram identificadas 33 espécies de ascídias, das quais 10 já haviam sido registradas anteriormente para o estado, oito representam novas ocorrências (duas destas espécies representam também novas ocorrências para o Brasil), 12 espécies são novas e três espécies não puderam ser identificadas em nível específico. O presente trabalho inclui descrições, comentários, desenhos e fotografias das espécies. Houve um expressivo incremento do número de espécies no Espírito Santo, pois somando espécies identificadas e espécies novas, 23 novas ocorrências foram anotadas para o litoral capixaba. Para o litoral brasileiro representou um acréscimo de 14 espécies e um gênero (Amphicarpa), o qual havia sido registrado somente para o Caribe. A deficiência na quantidade de estudos taxonômicos específicos e poucos locais amostrados previamente no estado podem ter sido os principais fatores para a ocorrência da grande quantidade de espécies novas registradas neste estudo.
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Studies towards the synthesis of perhydropyrrolo[2,1-j]quinoline and perhydropyrido[2,1-j]quinoline ascidian alkaloids.Mkhize, Zimbili. January 2002 (has links)
Cylindricines A-K [1-11], lepadifonnine [12] and fasicularin [13] are tricyclic ascidian alkaloids exhibiting the perhydropyrrolo[2,1 :j]quinoline and perhydropyrido[2,1-j]quinoline ring systems. The structural features and biological activity of these alkaloids make them ideal targets for total synthesis.
The first aim of this project was to construct the azabicycles [111] and [112] that resemble the spirocyclic core of these alkaloids. The synthesis began with the C ring intact and the attempted construction of the B ring using Diels-Alder methodology. A key step was the Eschenmoser coupling reaction between thiolactams [105] and [106] to give the vinylogous
amides [107] and [108]. All attempts to convert the vinylogous amides to the corresponding dienes proved to be unsuccessful, due to the fact that the preferred site for deprotonation was ~ to nitrogen and not a to the carbonyl group. Due to time constraints we moved to our second
aim, the enantioselective synthesis of the B and C rings offasicularin [13].
Significant progress was made towards our second goal. (5S)-5-Hydroxytetrahydro2(lH)pyridinone [127], which represents the C ring of fasicularin, was successfully synthesized in 5 steps from L-glutamic acid [113]. This lactam was O-protected with tertbutyldiphenylsilyl
group to afford (5S)-5-tert-butyldiphenylsilyloxy-2-piperidinone [114].
Thionation of lactam [114] gave the thiolactam [160]. Conjugate addition of this thiolactam to methyl acrylate gave methyl 3-[(5S)-5- {[tert-butyl(diphenyl)silyl]oxy}-2-thioxotetrahydro1(2H)-pyridinyl ]propanoate [163], which underwent a Eschenmoser coupling reaction with bromoacetone to gIve methyl 3-[(5S)-5-{ [tert-butyl(diphenyl)-silyl]oxy} 2-[(£)-2oxopropylidine] tetrahydro-2(1H)-pyridinyl]propanoate [164]. Unfortunately conversion of [164] into the corresponding diene using KHMDS and TBSCI was unsuccessful. The reaction conditions caused the cleavage of the methyl acrylate protecting group on nitrogen, affording
the secondary E-vinylogous amide [167]. This constituted an important serendipitous discovery - methyl acrylate can be used to protect the nitrogen atom of enaminones and can be removed by KHMDS to access secondary E-enaminones that are otherwise difficult to synthesise. Another route pursued was to introduce the hexyl chain in the A ring of fasicularin
by means of an SN2 reaction between lactam [114] and mesylate [116]. The stereodefined (lR)1-(2-{[tert-butyl-(dimethyl)sily]oxy}ethyl)heptyl methanesulfonate [116] was successfully x synthesized in 5 steps from l-octyne [115]. Unfortunately the subsequent SN2 reaction with
lactam [114] failed when we using t-BuOK and THF and time constraints prevented us from attempting this coupling reaction using alternative conditions. / Thesis (M.Sc.)-University of Natal, Pietermaritzburg, 2002.
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Os botryllinae (TUNICATA: ASCIDIACEA) da costa tropical brasileira / The botryllinae (Tunicata: Ascidiacea) from the tropical Brazilian coastFerreira, Gledson Fabiano de Araújo January 2007 (has links)
FERREIRA, Gledson Fabiano de Araújo. Os botryllinae (TUNICATA: ASCIDIACEA) da costa tropical brasileira. 2007. 92 f. Dissertação (Mestrado de Ciências Marinhas Tropicais) - Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2007. / Submitted by Debora Oliveira (deby_borboletinha@hotmail.com) on 2011-11-29T14:15:53Z
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Previous issue date: 2007 / The subfamily Botryllinae is composed of colonial ascidians present in all oceans circunglobally. The botryllinids form thin encrusting sheets, with zooids seldom reaching 3mm in length. Botryllinids comprise two genera, Botryllus and Botrylloides, but the validity of the later is currently questionated. The present work aimed to describe the Botrylllinae from the Brazilian coast, studying their phylogenetic relationships based on morphological characters. All lots of botryllids from the Ascidiacea Collection of the Marine Sciences Institute (Institute de Ciências do Mar, Labomar, UFC) were examined. Twenty informative characters based on colony structure and zooid morphology, were selected for phylogenetic reconstruction. The genus Symplegma was used as outgroup. The survey on the collection revealed the following species from Brazilian coast: Botrylloides giganteum, Botrylloides nigrum, Botryllus humilis, Botryllus planus, Botryllus cf. primigenus, Botryllus cf. tuberatus, Botryllus schlosseri, Botryllus tabori e Botryllus sp. n. Among the nine species recorded, only Botryllus tabori and a new species of Botryllus are considered endemic. The cladistic analysis yielded three equally parsimonious trees, where only Botryllus schlosseri changed its position in the different topologies. The monophily of the genus Botrylloides was observed, with the ovaries located ventrally in relation to the testicles as supporting synapomorphy. Botryllus seems to be a paraphiletic genus, with three diverging clades. / A subfamília Botryllinae é um táxon de ascídias coloniais com ampla distribuição, ocorrendo em praticamente todos os mares do planeta. Os animais desta subfamília formam colônias incrustantes, com zoóides raramente alcançando 3mm de comprimento. O táxon compreende somente dois gêneros, Botryllus e Botrylloides, mas a validade deste último gênero ainda é discutida. O presente trabalho teve por objetivo descrever os Botryllinae da costa brasileira, estudando suas relações filogenéticas com base em dados morfológicos. Todos os lotes de botrilíneos da Coleção de Ascidiacea do Instituto de Ciências do Mar (Labomar, UFC) foram examinados, e as espécies encontradas foram identificadas. Para a reconstrução filogenética, 20 caracteres informativos foram selecionados, com base na estrutura da colônia e morfologia dos zoóides. O gênero Symplegma foi usado como grupo externo. O exame dos exemplares da coleção revelou a presença das seguintes espécies: Botrylloides giganteum, Botrylloides nigrum, Botryllus humilis, Botryllus planus, Botryllus cf. primigenus, Botryllus cf. tuberatus, Botryllus schlosseri, Botryllus tabori e Botryllus sp. n. Destas 9 espécies, somente a já conhecida Botryllus tabori e uma espécie nova de Botryllus são consideradas endêmicas. A análise cladística gerou 3 árvores igualmente parcimoniosas, nas quais a única diferença foi a posição da espécie Botryllus schlosseri. Foi observada a monofilia para o gênero Botrylloides, que teve como sinapomorfia o ovário localizado em posição ventral aos testículos. Para os Botryllus se observou a parafilia com a divisão em três grupos distintos.
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Avaliação global do risco de invasão de ascídias (Chordata:Tunicata) utilizando modelagem de nichoLins, Daniel de Miranda January 2016 (has links)
Orientador : Profª. Drª. Rosana Moreira da Rocha / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação. Defesa: Curitiba, 04/11/2016 / Inclui referências : f. 46-58 / Área de concentração / Resumo: Os ecossistemas podem ser transformados pelas espécies invasoras que causam tanto perdas ecológicas, quanto econômicas. Ascídias são invertebrados sésseis e seus representantes são modelos importantes para o estudo de dinâmicas de introduções. Estes organismos são abundantes em substratos artificiais e possuem larvas de curta duração, impossibilitando transpor grandes distâncias geográficas. Portanto, a dispersão transoceânica geralmente depende do transporte humano. Além disso, introduções recorrentes são comuns, aumentando o risco de invasão. Análises de risco que avaliem a probabilidade de organismos de portos doadores sobreviverem em portos receptores permitem antecipar medidas mitigatórias. Apresentamos uma avaliação, considerando dezenove espécies-alvo (algumas consideradas invasoras de preocupação global), utilizando como ferramenta a modelagem de distribuição de espécies baseada no nicho (MNE). A MNE consiste na combinação de variáveis ambientais e registros de presença (ocorrência) de espécies para parametrizar modelos de previsão de locais adequados à sobrevivência das espécies. Neste estudo testamos um conjunto de algoritmos (Random Forest - RF, Support Vector Machine - SVM e MaxEnt) por sua habilidade de predição, validamos utilizando medidas independentes (area under the curve - AUC) e dependentes do limiar (true skill statistics - TSS). As variáveis ambientais utilizadas na análise foram temperatura oceânica superficial, salinidade e clorofila a. Os três algoritmos foram bem sucedidos para as espécies (TSS>0,4) e os valores AUC para os conjuntos de modelos para cada espécie apresentaram pouca variação (AUC>0,7). Os modelos finais obtidos a partir do ensemble destes três algoritmos mostraram que existem condições ambientais para a expansão da distribuição de todas as espécies avaliadas em novas áreas de introdução. Considerando a adequabilidade ambiental e a conectividade entre áreas doadoras e receptoras através de rotas comerciais marítimas, foi possível determinar que as áreas mais vulneráveis à invasão pelas espécies estudadas foram o Atlântico sudoeste e o Pacífico nordeste. Regiões bastante invadidas como o Atlântico noroeste e o Mediterrâneo ainda comportam possibilidade de expansão regional das populações já conhecidas. Testando uma combinação de algoritmos informamos áreas que devem ser priorizadas para o monitoramento de futuras introduções e áreas em que medidas imediatas no controle populacional de espécies já estabelecidas devem ser tomadas devido ao risco de expansão de sua distribuição. / Abstract: Ecosystems can be transformed by invasive species that cause both ecological and economic losses. Sea squirts are sessile invertebrates and their representants are important models for the study of issues on introduction dynamics. These organisms are abundant in artificial substrates and have short life span larvae, making it impossible to transpose large geographic distances. Therefore, the transoceanic dispersion generally depends on the human transport. In addition, oftentimes introductions are common issues, increasing the risk of invasion. Risk assessments on the likelihood of donors ports species survive in recipients ports allow anticipate mitigation measures. We present an evaluation considering nineteen target species (some considered invasive of global concern), using distribution modeling based on the niche of species as tool (ENM). The ENM is the combination of environmental variables and presence records (occurrence) of species to parameterize forecasting models of suitable sites for species survival. This study tested a set of algorithms (Random Forest - RF, Support Vector Machine - SVM and MaxEnt) for its predictive ability, validated using independent (area under the curve - AUC) and dependent threshold measurements (true skill statistics - TSS). Environmental variables used in the analysis were sea surface temperature, salinity and chlorophyll a. The three algorithms produced good predictions for the species (TSS> 0.4) and AUC values for each species showed little variation (AUC> 0.7). The final model obtained from the ensemble of these three algorithms showed environmental conditions for the expansion of distribution of all species assessed and new suitable áreas for introductions. Considering the environmental suitability and connectivity between donor and recipient areas through maritime trade routes, it was determined that the areas most vulnerable to invasion by species studied were the Southwest Atlantic and Northeast Pacific. Regions often invaded as the Northwest Atlantic and the Mediterranean also contain possibility of regional expansion of known populations. Testing a combination of algorithms we reported areas that should be prioritized for monitoring future issues and areas where immediate action on population control of already established species should be taken because of the risk of expansion of its distribution given its environmental suitability.
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Ascídias didemnidae (Tunicata, Ascidiacea) da Região de Bocas Del Toro - Panamá = Didemnidae ascidians (Tunicat, Ascidiacea) from Bocas del Toro - PanamáNeves, Isabela Monteiro January 2015 (has links)
Orientadora : Profª. Drª. Rosana Moreira da Rocha / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Zoologia. Defesa: Curitiba, 06/02/2015 / Inclui referências / Area de concentração: Zoologia / Resumo: Didemnidae é a família mais diversa e mais derivada da ordem Aplousobranchia (classe Ascidiacea). Compreende cerca de 600 espécies, representando 20% de todas as ascídias conhecidas até o momento. As águas tropicais do Caribe são conhecidas pela riqueza e abundância de invertebrados marinhos e a costa atlântica do Panamá é caracterizada pela
presença de um mosaico de hábitats variados que proporcionam importantes substratos naturais para a comunidade incrustante. O presente trabalho apresenta descrições detalhadas de didemnídeos coletados entre os anos de 2003 e 2014 em 12 pontos do arquipélago de Bocas del Toro – Panamá. Foram identificadas 19 espécies, das quais cinco haviam sido registradas na região (Diplosoma listerianum, Lissoclinum verrilli, Didemnum granulatum, D. psammatodes e Trididemnum orbiculatum), sete são novos registros (Lissoclinum abdominale, Didemnum calliginosum, D. cineraceum, D. perlucidum, D. vanderhorsti, Trididemnum palmae e T. thetidis) e sete são espécies novas (Diplosoma sp. nov. 1, Diplosoma sp. nov. 2, Lissoclinum sp. nov. 1, Lissoclinum sp. nov. 2, Didemnum sp. nov., Trididemnum sp. nov. 1 e Trididemnum sp. nov. 2). Com estes resultados, o Panamá está entre as regiões do Caribe com maior número de didemnídeos registrados, mostrando a importância de se considerar a região objeto de esforço no monitoramento e na conservação dos diferentes hábitats e dos invertebrados marinhos que ali habitam.
Palavras-chave: Aplousobranchia, ascídias coloniais, características morfológicas, Caribe,
Diplosoma, Didemnum, Lissoclinum, taxonomia, Trididemnum, Tunicata. / Abstract: Didemnidae is the most diverse and the more derived family from Aplousobranchia order (Ascidiacea class). Comprising ca. 600 species, that represents 20% of all known ascidians. The Caribbean tropical waters are known for the richness and abundance of marine invertebrates and the Panama Atlantic coast is characterized by the presence of different habitats that provide important natural substrates for sessile communities. This paper reports detailed descriptions of didemnids collected between 2003 and 2014 in 12 points in the archipelago of Bocas del Toro - Panama. Nineteen species were identified, of which five have been previously registered in the region (Diplosoma listerianum, Lissoclinum verrilli, Didemnum granulatum, D. psammatodes and Trididemnum orbiculatum), seven are new records (Lissoclinum abdominale, Didemnum calliginosum, D. cineraceum, D. perlucidum, D. vanderhorsti, Trididemnum palmae and T. thetidis) and seven are new species (Diplosoma sp. nov. 1, Diplosoma sp. nov. 2, Lissoclinum sp. nov. 1, Lissoclinum sp. nov. 2, Didemnum sp. nov., Trididemnum sp. nov. 1 and Trididemnum sp nov. 2). With these results, Panama is among the regions of the Caribbean Sea with the highest number of didemnids, showing the importance of considering the monitoring effort and conservation of different habitats and marine invertebrates that live in this region.
Keywords: Aplousobranchia, colonial ascidians, Caribbean Sea, Diplosoma, Didemnum,
Lissoclinum, morphology, taxonomy, Trididemnum, Tunicata.
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CaracterizaÃÃo das AscÃdias em RegiÃes PortuÃrias do Cearà / Characterization of Ascidians in port regions of CearÃRonaldo Ruy de Oliveira Filho 17 September 2010 (has links)
As ascÃdias sÃo invertebrados marinhos bentÃnicos amplamente distribuÃdos nos oceanos, desde as zonas entremarÃs atà grandes profundidades. O curto perÃodo de vida larval confere Ãs
ascÃdias uma dispersÃo natural restrita, o que implicaria ao grupo altas taxa de endemismo. Entretanto, em resposta ao rÃpido crescimento econÃmico das cidades costeiras, a construÃÃo de portos e outras facilidades marÃtimas tem favorecido a introduÃÃo de espÃcies exÃticas. Assim, com intuito de estabelecer uma base de dados para propostas de monitoramento, um estudo da fauna de ascÃdias do Cearà foi conduzido no Terminal PortuÃrio do PecÃm, bem como no mais antigo Porto do Mucuripe. Todos os espÃcimes coletados foram identificados ao menor nÃvel taxonÃmico possÃvel. Como resultado, das 38 espÃcies encontradas (31 e 30 para o
Mucuripe e PecÃm, respectivamente), 16 constituem novos registro para o estado do Cearà e 2 (sublinhadas) previamente desconhecidas para a costa brasileira: Ascidia sydneiensis, Ascidia sp.1, Ascidia sp.2, Cnemidocarpa irene, Didemnum cineraceum, Didemnum perlucidum, Didemnum sp., Diplosoma sp., Distaplia bursata, Distaplia sp., Ecteinascidia cf. styeliodes,
Eusysntyela sp., Lissoclinum sp., Polyandrocarpa anguinea, Polycarpa tumida e Styela canopus. De acordo com informaÃÃes de distribuiÃÃo geogrÃfica e ocorrÃncia restrita aos
portos, 18 foram consideradas espÃcies introduzidas, 9 nativas e 7 criptogÃnicas. As assemblÃias apresentaram diferenÃas significativas entre portos (p=0,000), com S. canopus e M.
exasperatus claramente dominantes, embora D. cineraceum e Distaplia sp. tambÃm possam ser consideradas espÃcies frequentes nos portos do PecÃm e Mucuripe, respectivamente. As anÃlises mostraram tambÃm diferenÃas significativas entre profundidades (p=0,000), sendo observada uma maior estratificaÃÃo vertical das assÃmblÃias nos pilares no porto do Mucuripe, o que indica a influÃncia de fatores como tempo de submersÃo dos pilares e turbidez. PorÃm, as diferenÃas entre faces nÃo foram significantes (p=0,866). Nos dois portos, os valores mÃximos de riqueza foram obtidos nas profundidades intermediÃrias (3-4m), mas voltando a reduzir ligeiramente na Ãltima profundidade estudada. As espÃcies coloniais foram as mais numerosas, mas a famÃlia Styelidae foi a mais importante em relaÃÃo Ãs espÃcies introduzidas. Contudo, a biota presente nos pilares de ambos os portos conta com uma grande participaÃÃo das ascÃdias, e portanto a continuidade de estudos à ainda necessÃria para detectar e, se possÃvel, evitar
impactos ecolÃgicos e econÃmicos relacionados Ãs espÃcies invasoras / The ascidians are marine benthic invertebrates with worldwide distribution in oceans, occuring from intertidal zones to great depths. The brief planctonic lifetime of ascidians result in a restricted natural dispersion, indicating a potential high endemism. However, in response to the rapid economical development in coastal cities, constructions of harbors and other maritime facilities have favored the introduction of exotic species. In order to establish a baseline for monitoring purposes, a study of the ascidian fauna from Ceara state, northeastern coast of
Brazil, was conducted on Pecem Harbor (offshore), as well as on its older counterpart, Mucuripe Harbor (inshore). All collected specimens were identified to the lowest possible
taxonomic resolution. As a result, from 38 species found (31 and 30 to Mucuripe and Pecem Harbors, respectively) 16 are new records for the region, and 2 (underlined) were also
previously unknown for the Brazilian coast: Ascidia sydneiensis, Ascidia sp.1, Ascidia sp.2, Cnemidocarpa irene, Didemnum cineraceum, Didemnum perlucidum, Didemnum sp., Diplosoma sp., Distaplia bursata, Distaplia sp., Ecteinascidia cf. styeliodes, Eusysntyela sp., Lissoclinum sp., Polyandrocarpa anguinea, Polycarpa tumida e Styela canopus. In spite of the restricted occurrence on harbors, 18 were classified introduced, 9 natives and 7 criptogenic
species. The ascidian assemblages were clearly different between harbors (p=0,000), but dominated by two main species: S. canopus and M. exasperatus, even though D. cineraceum and Distaplia sp. were also among the most frequent species observed at Pecem and Mucuripe Harbor, respectively. An increase of species richness was observed in the middle depths (3-4m), with slight decrease for later depth samples. Colonial ascidians were the most
representative in richness, but Styelidae was the most important family regarding the number of introduced species. The statistical analysis showed differences between depths (p=0,000), but ascidians assemblages present at Mucuripe Harbor were more clearly stratified, possibly by the influence of external factors such as longer submersion time of pilings and higher turbidity. In
conclusion, ascidians are an important group colonizing the pilings at both harbors, but further studies on the harbors and vicinities are need to detect and, if possible, avoid ecological and economical impacts related to invasive ascidians.
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"Ascidiacea (Chordata: Tunicata) do litoral tropical brasileiro" / "Ascidiacea (Chordata: Tunicata) from brazilian tropical coast"Lotufo, Tito Monteiro da Cruz 08 May 2002 (has links)
Embora tenham sido muito estudadas em diversos pontos do globo, as ascídias do litoral brasileiro são pouco conhecidas. A maior parte do litoral brasileiro está incluída na região tropical, para qual as informações são mais escassas. Com o intuito de se conhecer a fauna de ascídias do litoral tropical brasileiro foram realizadas diversas coletas em diferentes pontos desta região, abrangendo desde a zona entremarés até o infralitoral raso. Outro objetivo do presente trabalho foi o de organizar as informações já existentes a partir de revisão bibliográfica e visitas a algumas instituições que continham coleções representativas. Foram realizadas ao todo 61 coletas em pontos distribuídos entre os estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Os animais foram coletados, examinados e identificados até o nível de espécie. Para cada espécie se procurou fazer um extensa revisão taxonômica, tanto a partir da literatura como do exame de tipos depositados em diferentes instituições. O presente trabalho inclui listas sinonímicas, descrições e comentários para cada espécie estudada, com fotografias para a maior parte. Foram adicionadas ainda chaves dicotômicas para todos os táxons, em todas as categorias. Até a realização deste trabalho, 90 espécies de ascídias haviam sido registradas no litoral brasileiro, das quais 54 estão listadas para o estado de São Paulo. Com a realização das campanhas de coletas foram identificadas 67 espécies que, juntamente com uma revisão criteriosa da literatura e o exame de vários tipos e outros exemplares de outras regiões do mundo, fizeram com que a lista atualizada inclua 98 espécies. Estas espécies estão distribuídas entre as 2 ordens e 3 subordens da classe, com um total de 31 gêneros incluídos em 14 dentre as 23 famílias propostas atualmente. Como resultado imediato foram registradas 9 novas ocorrências para o litoral brasileiro, com a descrição de 1 gênero e 10 espécies novas. Além disso, 8 espécies tiveram sua situação alterada por sinonimia ou separação. Juntamente com outros dados da literatura, as tabelas de ocorrências foram submetidas a uma análise de agrupamento e uma análise de endemicidade por parcimônia. As análises evidenciaram um padrão de distribuição semelhante àquele observado para outros grupos bentônicos sésseis, com a divisão da região estudada em duas províncias, a Província Brasileira e a Província Paulista. / Although ascidians are well known in many regions of the globe, information about the group on Brazilian coast are very scanty. Most of the Brazilian coastline is included on the tropical region, which is the poorest known. In order to obtain an inventory of ascidians species on the Brazilian tropical coast, surveys were conducted in different points, ranging from the intertidal to the shallow subtidal depths. Another goal of the present work was to organize all available information through a revision of bibliography and visits to institutions that held representative collections. 61 visits were conducted in places along the coast of the states of Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Specimens were collected, examined and identified to the species level. An extensive taxonomic revision was made for every species, by means of literature as well as examination of types and other specimens deposited in different institutions. The present work includes synonymy lists, descriptions, pictures and remarks for each species studied. Keys for all taxa an every category were also included. Up to the present work, 90 species of ascidians had been recorded for Brazil, of which 54 are listed to the State of São Paulo. The surveys revealed a total of 67 species, expanding the list to 98 Brazilian species. Those species are distributed in 2 orders and 3 suborders of the class, with a total of 31 genera included in 14 of the 23 families currently accepted. As an immediate result, were registered 9 new records for Brazilian coast, along with the description of 1 new genus and 10 new species. Furthermore, 8 species have had its taxonomic situation altered by synonymy or separation. The present results, together with data from literature generated tables which were submitted to cluster analysis and a parsimony analysis of endemycity. These analyses revealed a distribution pattern similar to others observed for different benthic taxa. The region studied comprises two provinces, Brazilian Province and Paulista Province.
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Filogenia e taxonomia de phlebobranchia (tunicata: ascidiacea) / Taxonomy of Phlebobranchia (Tunicata, Ascidiacea)Bonnet, Nadia Yukiji Koto January 2016 (has links)
BONNET, N. Y. K. Filogenia e taxonomia de phlebobranchia (tunicata: ascidiacea). 2016. 312 f. Tese (Doutorado em Ciências Marinhas Tropicais) - Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Geovane Uchoa (geovane@ufc.br) on 2017-03-07T12:53:50Z
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Previous issue date: 2016 / Phlebobranchia, one of the three orders of Ascidiacea, is characterized by its simple oral tentacles, pharynx not folded, and gonads associated with the digestory tube. Despite being the less speciose order, species of Phlebobranchia can be found all around the world, from shallow water to the deep-sea, and it has the largest morphological ected and redescribed. Five new species were detected (one of Ascidiidae, published in the last year, and four of Perophoridae, manuscript in progress), and there are five morphotypes unidentified. / Phlebobranchia é uma das três ordens de Ascidiacea, sendo caracterizada pela presença de tentáculos orais simples, faringe sem pregas e gônadas associadas ao trato digestório. Presente ao redor do mundo inteiro e nas mais variadas profundidades, é a ordem com menor número de espécies descritas, porém é também a que apresenta maior variabilidade morfológica. Para muitas espécies as descrições existentes são muito sucintas o que frequentemente ocasiona equívocos taxonômicos. Assim, com o objetivo de revisarr a taxonomia do grupo foram redescritas 62 espécies de cinco famílias de Phlebobranchia. Foram encontradas cinco espécies novas (uma de Ascidiidae, já publicada, e quatro de Perophoridae, com o manuscrito em preparação), além de cinco morfotipos que não puderam ainda ser identificados.
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Estudo comparativo das assembleias de ascidias em duas regiões portuárias da costa brasileiraPaiva, Amarilis Brandão de January 2013 (has links)
PAIVA, A. B. de. Estudo comparativo das assembleias de ascidias em duas regiões portuárias da costa brasileira. 2013. 86 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Marinhas Tropicais) - Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2013. / Submitted by Nadsa Cid (nadsa@ufc.br) on 2015-11-12T20:25:50Z
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Previous issue date: 2013 / The intensification of the maritime transport around the world is coupled with an increase in the harbors and dockings infrastructure. These structures provide hard substrata for a generally abundant and diverse encrusting fauna. It has been demonstrated that artificial substrata in ports and marinas may harbor a considerable amount of exotic species. Ascidians are among the most important groups in such environments, being transported in the hulls or ballast water of ships connecting different regions. The present study investigate the assemblage of ascidians encrusting settling plates in two different harbor areas, distant more than 20º of latitude along the Brazilian coast. The polystyrene settling plates measured 12 x 12 cm were arranged in pairs, forming a “sandwich” with a 2cm space between them, and were kept submerged for periods of three months and one year, while the experiment lasted two years. The species richness of both areas was just slightly different (33 species in Ceará and 31 in São Paulo). On the other hand, Ceará presented a larger species richness per plate than São Paulo. In São Paulo, at the limit of the tropics, a stronger influence of seasonality was detected in terms of species composition between different periods. The compositions of the assemblages from the plates submerged for three months and one year was also different. The assemblage recruiting the internal and external faces of the plates sets were also different in terms of specific composition. The yearly plates presented a lower coverage of ascidians when compared to the quarterly plates, with a corresponding increase in coverage for other groups such as sponges and bryozoans. The internal faces of yearly plates showed a greater abundance of solitary ascidians, mainly Ascidia sydneiensis. The species Rhodosoma turcicum was recorded for the first time in the northern Brazilian coast. The presence of many exotic or cryptogenic species at the studied areas highlights the importance of continuous regular monitoring of the encrusting fauna in harbors and marinas. / A intensificação do transporte marítimo ao redor do mundo vem aumentando junto com a infraestrutura de áreas portuárias. Estas estruturas proporcionam substratos rígidos que passam a abrigar uma fauna incrustante, em geral, rica e abundante. Já se demonstrou que substratos artificiais nestas áreas podem abrigar um contingente considerável de espécies exóticas. Dentre os grupos que recrutam em tais ambientes, as ascídias se destacam, podendo ser transportadas por navios entre diferentes regiões, tanto por água de lastro como por incrustações nos cascos. Neste trabalho foi realizado um levantamento das assembleias de ascídias que incrustam em placas de recrutamento artificiais, em duas regiões portuárias com mais de 20º de diferença latitudinal na costa brasileira. Os experimentos foram realizados no Porto do Pecém – CE e em uma marina no canal de São Sebastião – SP. Foram utilizados pares de placas de polietileno (12 x 12 cm), espaçadas em 2 cm formando “sanduíches”, submersas por períodos de três meses e de um ano para verificar o recrutamento da comunidade incrustante. O experimento teve duração de dois anos. A riqueza de ascídias encontrada em cada local não foi muito diferente (33 espécies no Ceará e 31 em São Paulo). No entanto, o Ceará, região de menor latitude, apresentou uma maior riqueza por placa. Em São Paulo, latitude subtropical, verificou-se uma maior influência da sazonalidade na composição das espécies dos diferentes períodos. Foram observadas diferenças nas composições das placas de três meses com as de um ano de submersão e também diferenças na composição das assembleias de ascídias nas faces internas e externas dos pares de placas. Comparando as placas trimestrais e anuais, foi detectada uma menor porcentagem de cobertura pelas ascídias nas placas anuais externas, ocorrendo aumento de outros grupos, principalmente esponjas e briozoários. Nas faces internas das placas anuais ocorre aumento da abundância de ascídias solitárias, principalmente da espécie Ascidia sydneiensis. A presença da ascídia Rhodosoma turcicum em placas do Ceará caracterizou o primeiro registro desta espécie para o nordeste setentrional brasileiro. A presença de muitas espécies exóticas e criptogênicas nas regiões de estudo alerta para a importância de monitoramentos contínuos das espécies em regiões portuárias.
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