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AS VÁRIAS FACES DA PALAVRA ROSEANA.Costa, Elvira Livonete 10 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-10 / The enigmatic phenomenon of literary creation of João Guimarães Rosa surprises
and fascinates critics and readers, at first by the vast of linguistic network resources
that engenders your writing, however the extent that enter into the Rosa s poetic
space are hurled to a dimension of pure uncertainty and magic, in which the
extraordinary lyricism of the author that takes the word and announces your full said,
original and rapture. Ave, Palavra recreates the world by means of a sober poetry,
however essential, decanted from a vigorous and energetic language that never gets
tired of to haunt by your rebellious and obscure nature. This paper aims to explore
the complex system percussed by the literary language mentioned by Michel
Foucault, which commands the Rosa´s poetic flows in Ave, Palavra, by means of the
analysis of certain procedures creation of linguistic and stylistic elaboration presents
in all of your composition; also is intended to investigate the lyricism that the
essential verb emanates in this rough and rid space, in which bend over himself,
hiding the various faces of the complex word and the unusual intention of Rosa s
written of the reverence to the poetic art, since that Ave, Palavra bears an action
lyrical articulated in the sovereign space of the work: that was described by
Maurice Blanchot in which transcends and converts all the superficiality of the
outside world in a incessant said, inexhaustible and overwhelming. / O enigmático fenômeno da criação literária de João Guimarães Rosa surpreende e
fascina a críticos e leitores, a princípio pela vasta rede de recursos linguísticos que
sua escrita engendra, entretanto na medida que adentram o espaço poético roseano
são arremessados a uma dimensão de pura incerteza e magia, na qual o
extraordinário lirismo do autor toma a palavra e anuncia seu dito pleno, original e
arrebatador. Ave, Palavra recria o mundo por meio de uma poesia sóbria, todavia
essencial, decantada de uma linguagem vigorosa e enérgica que nunca se cansa de
assombrar por sua natureza rebelde e obscura. Este trabalho visa explorar o
complexo sistema percorrido pela linguagem literária mencionada por Michel
Foucault, a qual comanda os fluxos poéticos de Rosa em Ave, Palavra, por meio da
análise de certos procedimentos de criação linguística e elaboração estilística
presentes em toda sua composição; destina-se também a investigar o lirismo que
mana do verbo essencial nesse espaço áspero e árido, o qual se dobra sobre si
mesmo, ocultando as várias faces da palavra complexa e a insólita intenção da
escrita roseana de reverenciar a arte poética, visto que Ave, Palavra comporta uma
ação lírica articulada no espaço soberano da obra: aquele descrito por Maurice
Blanchot, em que transcende e converte toda a superficialidade do mundo exterior
em um dito incessante, inesgotável e avassalador.
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