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Autoconsciência privada, autorreflexão e insight como reguladores do consumo de álcool entre jovens e adultos

LEAL, C. K. N. 01 June 2017 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:41:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9544_Leal, CKN_2017_Dissertacao_Autoconsciencia_Consumo-alcool.pdf: 754537 bytes, checksum: 2af3d6d3a0b3ce3c99112f4ef5224e12 (MD5) Previous issue date: 2017-06-01 / O álcool é a droga lícita mais consumida no Brasil, cujo abuso, principalmente entre jovens, tem potencializado a ocorrência de danos e prejuízos para indivíduos e sociedade, configurando um problema social. Fatores ambientais e individuais podem agir nos indivíduos de forma protetiva ou tornando-os mais vulneráveis ao consumo prejudicial e às consequências, direta ou indiretamente, a ele associadas. Entre os fatores individuais, a autoconsciência privada enquanto tendência ou disposição humana de focar a atenção nos próprios pensamentos, sentimentos e comportamentos pode constituir uma capacidade metacognitiva relevante no processo de regulação comportamental. Com o intuito de mensurar essa capacidade, a Escala de Autorreflexão e Insight (EAI), instrumento de avaliação psicológica, afere duas dimensões da autoconsciência privada, a autorreflexão e o insight. Enquanto a primeira dimensão avalia a habilidade reflexiva e de automonitoramento dos indivíduos, a segunda explora o entendimento claro do que se sente e vivencia e das razões para comportar-se de determinado modo. No contexto brasileiro, apesar de o consumo de álcool ser um fenômeno sociocultural importante e extensamente investigado, ainda não se encontravam dados publicados que explorassem a sua relação com a autorreflexão e o insight. Considerando essa janela investigativa, esta dissertação se organizou e apresenta seus principais resultados em dois artigos científicos. O primeiro deles refere uma revisão sistemática de estudos empíricos que aplicaram a EAI, publicados entre 2002 e 2017, recuperados a partir das bases de dados disponíveis no Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). De modo prevalente, os estudos verificaram que o insight associou-se a reações emocionais, cognitivas e comportamentais saudáveis e adaptativas, e a autorreflexão mostrou-se inconstante, relacionando-se a reações ora benéficas, ora prejudiciais ao desempenho cognitivo, ao bem-estar físico e psicológico, e às interações sociais dos indivíduos. Os dados levantados indicaram que a autorreflexividade dispara o ciclo de autorregulação, mas o insight é fundamental para o seu progresso equilibrado. O segundo artigo reporta os resultados de um estudo de abordagem quantitativa conduzido com jovens e adultos de 20 a 39 anos, escolhidos como população-alvo por integrarem as faixas etárias mais propensas ao consumo abusivo e à adoção de comportamentos de risco, segundo estatísticas. Participaram 523 brasileiros, com cursos de graduação e/ou pós-graduação, que responderam, além da EAI, o teste AUDIT para verificação de padrões de ingestão de bebida alcoólica. Os resultados mostraram que mulheres apresentam níveis mais elevados de autorreflexão, enquanto homens, de insight. No que se refere ao consumo de álcool, homens relataram beber mais frequentemente e de maneira mais intensa do que mulheres. A autorreflexão e o insight apresentaram correlação negativa estatisticamente significativa com o consumo de álcool indicando que, também nesse contexto, podem atuar como reguladores do comportamento. Diferenças quanto à intensidade da correlação entre as variáveis investigadas nos participantes agrupados por gênero e faixas etárias e a possível influência de fatores ambientais que enfraqueceriam ou modificariam essa correlação foram discutidas.

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