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Estudo do risco de injúra ao canal mandibular em imagens de tomografia computadorizada por feixe cônico / Study of the injury risk to the mandibular canal bycone beam computed tomography images

Scomparin, Leandro 06 December 2013 (has links)
O conhecimento anatômico da mandíbula, do canal mandibular e outros reparos presentes na região mandibular são essenciais para o sucesso em vários procedimentos odontológicos, variando desde o mais básico como a anestesia, até procedimentos mais complexos, tais como a instalação de implantes, cirurgias ortognáticas e até mesmo cirurgias para correções estéticas de ângulo mandibular. O objetivo deste trabalho foi analisar as distâncias presentes da cortical vestibular mandibular, até a cortical vestibular do canal mandibular em 3 regiões específicas além da avaliação da região de fusão entre o córtex vestibular e lingual em exames de TCFC. Foram selecionadas 100 imagens de exames de TCFC pertencentes ao arquivo de imagens do Departamento de Estomatologia da Faculdade de Odontologia de Bauru. Para análise das medidas foi estudado o canal mandibular sendo investigadas as distâncias em pontos específicos que seriam de grande importância durante a realização de osteotomias em ramo e corpo mandibular, bem como a possibilidade de injúria neurosensorial. A distância da cortical vestibular do canal mandibular até a cortical vestibular da mandíbula foi de 2.95 mm na região da entrada do NAI na mandíbula, 3.88 mm na região de transição do ramo mandibular para corpo mandibular e 4,72 mm para a região mesial de segundos molares. A distância média da cortical lingual do canal mandibular até a cortical lingual da mandíbula foi de 2.07 mm na região de transição de ramo mandibular para corpo mandibular e 2.22 mm na região mesial de segundos molares. A distância da cortical do soalho do canal mandibular até a base mandibular foi correspondente a 8.54 mm na área de transição de ramo mandibular para corpo mandibular e de 6.97 mm na região mesial de segundos molares. A distância média da cortical do teto do canal mandibular até a cortical óssea superior da mandíbula na região de transição de ramo mandibular para corpo mandibular foi de 16.35 mm e de 16.08 mm para a zona corresponde à região mesial de segundos molares. No forame mandibular, local de entrada do NAI na mandíbula, a média obtida para o diâmetro do canal foi de 2.78 mm, enquanto que na região de transição entre ramo mandibular e corpo mandibular a média para o diâmetro do mesmo foi de 3.85 mm e na região mesial de segundo molar esta medida foi de 2.99 mm. Em 16% dos pacientes analisados havia algum tipo de variação anatômica presente no canal mandibular, fosse esta através de bifurcação ou trifurcação. A média de altura onde ocorre a fusão entre as placas cortical mandibular vestibular e lingual, acima do forame mandibular foi de 8,31mm e 8,48 mm para os exames realizados nos ramos mandibulares do lado esquerdo e direito respectivamente. Podemos concluir que os reparos anatômicos, assim como o conhecimento das medidas médias da anatomia do corpo humano são de grande valia durante a realização de procedimentos cirúrgicos, porém estes não podem e não devem ser utilizados de maneira aleatória pelo cirurgião, a individualidade e as variações anatômicas dos pacientes devem ser analisadas previamente ao planejamento cirúrgico, sendo que os materiais presentes no mercado para fixação interna não condizem com o esperado de acordo com a média anatômica do país encontrada em nosso estudo. / The anatomical knowledge of the jaw, the mandibular canal and other anatomical landmarks in the mandibular region are essential for success in various dental procedures, from anesthesia to implants insertions, orthognatic surgery and aesthetic corrections of mandibular angle.The aim of this paper was to locate the mandibular canal to the mandibular corticals canal in 3 specific regions and to evaluate union between the buccal and lingual cortical. We selected 100 CBCT exams of belonging to the image files of the Stomatology Department of the School of Dentistry in Bauru - Brazil.The distance of the mandibular canal cortical to the buccal plate of the mandible was 2.95 mm in the area of the entrance to the alveolar inferior nerve (AIN) into the mandibula, 3.88 mm in the transition region of the mandibular ramus to mandibular body and 4.72 mm for mesial region of second molars.The average distance of mandibular canal corticalto the lingual plate of mandible was 2.07 mm in the transition region of mandibular ramus to mandibular body and 2.22 mm in the mesial of second molars. The distance from the floor of the cortical mandibular base canal was corresponding to 8.54 mm in the area of transition of mandibular ramus to mandibular body and 6.97 mm in the mesial of second molars.The average distance from the ceiling of the cortical mandibular canal until the upper bone in mandibular cortical transition region of mandibular ramus for mandibular body was 16.35 mm and 16.08 mm for zone corresponds to the mesial area of second molars. In the mandibular foramen, place of entry of AIN in the mandibular the average obtained for the diameter of the canal was of 2.78 mm, while in the transition region between mandibular ramus and mandibular body the average for the same diameter was 3.85 mm and in the mesial of second molar this measure was 2.99 mm. In 13 of the patients surveyed had some sort of anatomical variation present in the mandibular canalwas this through bifurcation or trifurcation. The average height where the merger occurs between the cortical vestibular and lingual mandibular plates above the mandibular foramen was 8.31 mm and 8.48 mm for exams conducted in mandibular ramus on the left and right respectively. We can conclude that the repairs, as well as the anatomical knowledge of the average measures of anatomy of the human body are of great value during surgical procedures, but these cannot and should not be used randomly by the surgeon, individuality and anatomical variations of patients should be analyzed prior to surgical planning, moreover materials on the market for internal fixation are not consistent with the expected according to the anatomical national average found in our study.
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Estudo do risco de injúra ao canal mandibular em imagens de tomografia computadorizada por feixe cônico / Study of the injury risk to the mandibular canal bycone beam computed tomography images

Leandro Scomparin 06 December 2013 (has links)
O conhecimento anatômico da mandíbula, do canal mandibular e outros reparos presentes na região mandibular são essenciais para o sucesso em vários procedimentos odontológicos, variando desde o mais básico como a anestesia, até procedimentos mais complexos, tais como a instalação de implantes, cirurgias ortognáticas e até mesmo cirurgias para correções estéticas de ângulo mandibular. O objetivo deste trabalho foi analisar as distâncias presentes da cortical vestibular mandibular, até a cortical vestibular do canal mandibular em 3 regiões específicas além da avaliação da região de fusão entre o córtex vestibular e lingual em exames de TCFC. Foram selecionadas 100 imagens de exames de TCFC pertencentes ao arquivo de imagens do Departamento de Estomatologia da Faculdade de Odontologia de Bauru. Para análise das medidas foi estudado o canal mandibular sendo investigadas as distâncias em pontos específicos que seriam de grande importância durante a realização de osteotomias em ramo e corpo mandibular, bem como a possibilidade de injúria neurosensorial. A distância da cortical vestibular do canal mandibular até a cortical vestibular da mandíbula foi de 2.95 mm na região da entrada do NAI na mandíbula, 3.88 mm na região de transição do ramo mandibular para corpo mandibular e 4,72 mm para a região mesial de segundos molares. A distância média da cortical lingual do canal mandibular até a cortical lingual da mandíbula foi de 2.07 mm na região de transição de ramo mandibular para corpo mandibular e 2.22 mm na região mesial de segundos molares. A distância da cortical do soalho do canal mandibular até a base mandibular foi correspondente a 8.54 mm na área de transição de ramo mandibular para corpo mandibular e de 6.97 mm na região mesial de segundos molares. A distância média da cortical do teto do canal mandibular até a cortical óssea superior da mandíbula na região de transição de ramo mandibular para corpo mandibular foi de 16.35 mm e de 16.08 mm para a zona corresponde à região mesial de segundos molares. No forame mandibular, local de entrada do NAI na mandíbula, a média obtida para o diâmetro do canal foi de 2.78 mm, enquanto que na região de transição entre ramo mandibular e corpo mandibular a média para o diâmetro do mesmo foi de 3.85 mm e na região mesial de segundo molar esta medida foi de 2.99 mm. Em 16% dos pacientes analisados havia algum tipo de variação anatômica presente no canal mandibular, fosse esta através de bifurcação ou trifurcação. A média de altura onde ocorre a fusão entre as placas cortical mandibular vestibular e lingual, acima do forame mandibular foi de 8,31mm e 8,48 mm para os exames realizados nos ramos mandibulares do lado esquerdo e direito respectivamente. Podemos concluir que os reparos anatômicos, assim como o conhecimento das medidas médias da anatomia do corpo humano são de grande valia durante a realização de procedimentos cirúrgicos, porém estes não podem e não devem ser utilizados de maneira aleatória pelo cirurgião, a individualidade e as variações anatômicas dos pacientes devem ser analisadas previamente ao planejamento cirúrgico, sendo que os materiais presentes no mercado para fixação interna não condizem com o esperado de acordo com a média anatômica do país encontrada em nosso estudo. / The anatomical knowledge of the jaw, the mandibular canal and other anatomical landmarks in the mandibular region are essential for success in various dental procedures, from anesthesia to implants insertions, orthognatic surgery and aesthetic corrections of mandibular angle.The aim of this paper was to locate the mandibular canal to the mandibular corticals canal in 3 specific regions and to evaluate union between the buccal and lingual cortical. We selected 100 CBCT exams of belonging to the image files of the Stomatology Department of the School of Dentistry in Bauru - Brazil.The distance of the mandibular canal cortical to the buccal plate of the mandible was 2.95 mm in the area of the entrance to the alveolar inferior nerve (AIN) into the mandibula, 3.88 mm in the transition region of the mandibular ramus to mandibular body and 4.72 mm for mesial region of second molars.The average distance of mandibular canal corticalto the lingual plate of mandible was 2.07 mm in the transition region of mandibular ramus to mandibular body and 2.22 mm in the mesial of second molars. The distance from the floor of the cortical mandibular base canal was corresponding to 8.54 mm in the area of transition of mandibular ramus to mandibular body and 6.97 mm in the mesial of second molars.The average distance from the ceiling of the cortical mandibular canal until the upper bone in mandibular cortical transition region of mandibular ramus for mandibular body was 16.35 mm and 16.08 mm for zone corresponds to the mesial area of second molars. In the mandibular foramen, place of entry of AIN in the mandibular the average obtained for the diameter of the canal was of 2.78 mm, while in the transition region between mandibular ramus and mandibular body the average for the same diameter was 3.85 mm and in the mesial of second molar this measure was 2.99 mm. In 13 of the patients surveyed had some sort of anatomical variation present in the mandibular canalwas this through bifurcation or trifurcation. The average height where the merger occurs between the cortical vestibular and lingual mandibular plates above the mandibular foramen was 8.31 mm and 8.48 mm for exams conducted in mandibular ramus on the left and right respectively. We can conclude that the repairs, as well as the anatomical knowledge of the average measures of anatomy of the human body are of great value during surgical procedures, but these cannot and should not be used randomly by the surgeon, individuality and anatomical variations of patients should be analyzed prior to surgical planning, moreover materials on the market for internal fixation are not consistent with the expected according to the anatomical national average found in our study.

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