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A casa Bettega de Vilanova Artigas: desenhos e conceitos / The Bettega house by Vilanova Artigas: concept and designOliveira, Giceli Portela Cunico de 23 April 2009 (has links)
A Casa Bettega, projetada em 1949 para um médico e sua família em Curitiba, é pouco citada em publicações e nos causa estranheza por nunca ter sido comentada por seu autor. O caixote modernista em concreto e vidro ultrapassou as barreiras do tempo. Não foi demolida, como as outras seis na terra natal de Artigas; seu desenho, seis décadas depois, ainda faz valer o discurso do jovem arquiteto comunista, traduz seus discursos e inquietudes teóricas, ao mesmo tempo em que revela o domínio sobre técnica daquela época, sempre somados às gentilezas que o arquiteto propunha nas moradas que construía, e, neste caso, um sopro do conhecimento do jeito de morar no Paraná. Materiais simples e regionais, de execução precisa, permanecem íntegros conservando a original magia de luz e cores. A Casa que nasceu no período burguês da cidade, mesmo momento em que Artigas projetava sua segunda casa em São Paulo. Um grande experimento que deu certo; podemos reconhecer facilmente algumas sementes lançadas ao futuro, que se transformaram em paradigmas de uma arquitetura, nem curitibana, nem paulista, mas brasileira. A Casa Bettega, restaurada em 2004, é objeto deste estudo. Como procedimento foi realizada uma desmontagem de seus paradigmas como um processo adequado para a elaboração das análises, estrutural e compositiva, presentes no projeto e ainda uma desmontagem de forma icônica. / A House projected by Vilanova Artigas for a physician and his family in Curitiba in 1949 receives very little attention in the publications as well as being strange that it never commented on by its creator. The modernist concrete and glass box surpasses barriers of time. It was not demolished like the other six in the native land of Artigas. Its design, six decades later, still validates the discourse of the young communist architect and translates his theoretical discourses and temerity, and at the same time reveals his dominance over the technique at that time, always together with the kindnesses that the architect proposes for the homes he builds, and in this case, a whisper of knowledge of the manner of living in Paraná. Simple and regional materials that are easily executed still remain whole, conserving at any price the magic of light and color. The House that was born during a bourgeois period of the city, and at the same time, Artigas projected his second house in São Paulo. If it was a huge experiment it worked out, and we may easily see in it some seeds launched into the future that were transformed into paradigms for a type of architecture, not from Curitiba or São Paulo, but truly Brazilian. The Bettega House, restored in 2004, is the object of this study.
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A casa Bettega de Vilanova Artigas: desenhos e conceitos / The Bettega house by Vilanova Artigas: concept and designGiceli Portela Cunico de Oliveira 23 April 2009 (has links)
A Casa Bettega, projetada em 1949 para um médico e sua família em Curitiba, é pouco citada em publicações e nos causa estranheza por nunca ter sido comentada por seu autor. O caixote modernista em concreto e vidro ultrapassou as barreiras do tempo. Não foi demolida, como as outras seis na terra natal de Artigas; seu desenho, seis décadas depois, ainda faz valer o discurso do jovem arquiteto comunista, traduz seus discursos e inquietudes teóricas, ao mesmo tempo em que revela o domínio sobre técnica daquela época, sempre somados às gentilezas que o arquiteto propunha nas moradas que construía, e, neste caso, um sopro do conhecimento do jeito de morar no Paraná. Materiais simples e regionais, de execução precisa, permanecem íntegros conservando a original magia de luz e cores. A Casa que nasceu no período burguês da cidade, mesmo momento em que Artigas projetava sua segunda casa em São Paulo. Um grande experimento que deu certo; podemos reconhecer facilmente algumas sementes lançadas ao futuro, que se transformaram em paradigmas de uma arquitetura, nem curitibana, nem paulista, mas brasileira. A Casa Bettega, restaurada em 2004, é objeto deste estudo. Como procedimento foi realizada uma desmontagem de seus paradigmas como um processo adequado para a elaboração das análises, estrutural e compositiva, presentes no projeto e ainda uma desmontagem de forma icônica. / A House projected by Vilanova Artigas for a physician and his family in Curitiba in 1949 receives very little attention in the publications as well as being strange that it never commented on by its creator. The modernist concrete and glass box surpasses barriers of time. It was not demolished like the other six in the native land of Artigas. Its design, six decades later, still validates the discourse of the young communist architect and translates his theoretical discourses and temerity, and at the same time reveals his dominance over the technique at that time, always together with the kindnesses that the architect proposes for the homes he builds, and in this case, a whisper of knowledge of the manner of living in Paraná. Simple and regional materials that are easily executed still remain whole, conserving at any price the magic of light and color. The House that was born during a bourgeois period of the city, and at the same time, Artigas projected his second house in São Paulo. If it was a huge experiment it worked out, and we may easily see in it some seeds launched into the future that were transformed into paradigms for a type of architecture, not from Curitiba or São Paulo, but truly Brazilian. The Bettega House, restored in 2004, is the object of this study.
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