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A palavra e a imagem no poema "o navio negreiro" de Castro Alves. / The word and image in poem the slave ship the Castro Alves.Santos Neto, Artur Bispo dos 08 October 2007 (has links)
Our thesis sails through the Castro Alves' poem The slave ship, that incorporates
itself in a romantic tradition by means of the dialog established with Heinrich Heine,
Gonçalves Dias, Pedro Luiz and a minor poets pleiad, manifesting the poetry epos
vicissitudes dedicated to the cause of the slaves freedom. The dialectic nature from this
poetic reveals itself as in the antagonist relations that delays the way that the lyric subject
understands the world under the approximation and removal perspective, as in the tragic
scene representation that the figures of the scenic picture mimetic the world under a
Benjamin interpretative way of a mourned game. The literature genders configure
themselves as optical artifacts that allow to understand the literature text as images
profusion which every figure appear drunkard inside the ship fog marked by the imperative
of the whip violence and the bodies dancing movement. In the fruition of the translator
task, as Flávio Kothe points, we try to understand the allegoric nature of the words and
images that inscribe themselves in the deep fog of the libertarian rhetoric of Castro Alves's
romanticism. / Nossa tese navega pelo poema O navio negreiro de Castro Alves, que se incorpora
tradição romântica mediante o diálogo estabelecido com Heinrich Heine, Gonçalves Dias,
Pedro Luiz e uma plêiade de poetas menores, manifestando as vicissitudes do epos da
poesia dedicada à causa da libertação dos escravos. A natureza dialética dessa poética se
revela tanto na manifestação das relações antagônicas que perpassam a forma como o
sujeito lírico compreende o mundo sob a perspectiva da aproximação e do distanciamento,
quanto na representação da cena fatídica em que as figuras do quadro cênico mimetizam o
mundo sob a forma interpretativa benjaminiana de um jogo de enlutados. Os gêneros
literários configuram-se como artefatos ópticos que permitem entender o texto literário
como uma profusão de imagens em que todas as figuras aparecem ébrias no interior dos
nevoeiros de um navio marcado pelo imperativo da violência do chicote e do movimento
dançante dos corpos. No usufruto da tarefa de tradutor, como aponta Flávio Kothe,
procuramos entender a natureza alegórica das palavras e das imagens que se inscrevem nos
densos nevoeiros da retórica libertária do romantismo de Castro Alves.
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