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LITERATURA E MEMÓRIA ENTRE OS LABIRINTOS DA CIDADE: REPRESENTAÇÕES NA POÉTICA DE FERREIRA GULLAR E H. DOBALSANTOS, Silvana Maria Pantoja dos 31 January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / A criação literária resulta, dentre outros fatores, da relação que o artista da palavra estabelece com a realidade social, articulada a acontecimentos históricos, sociais, culturais de forma intercambiada. Logo, a tecelagem da escrita poética da memória implica os modos como o sujeito agencia os conteúdos introjetados por meio desses vínculos. A memória, entremeada de vivências, é perpassada pela subjetividade, pelos afetos, ainda que estes se processem por vias desviantes, alterando as formas como o escritor interage com a rememoração e as converte em discurso literário. Se a memória depende da relação entre homem e mundo, então podemos pensar a cidade como espaço de influência no processo de rememoração. Diante disso, objetivamos com este trabalho analisar na obra Poema sujo de Ferreira Gullar e A cidade substituída de H. Dobal, a memória da cidade que se inscreve em gretas, fissuras e ruínas, por meio das memórias de seus sujeitos poéticos. A forma como os poetas em questão se relacionam com a mesma cidade, depende do lugar de onde se enunciam, logo adotam visões de dentro e de fora, respectivamente, que influenciam suas escritas de memória. Para tanto, vale questionar se os sujeitos poéticos das obras em questão estariam motivados por consciências críticas, ainda que de forma subliminar, sobre o que significa repensar a memória citadina, a partir de um presente impactado pela fluidez e fragmentação próprios da modernidade. Por meio da poética de Gullar e de Dobal, compreendemos que é possível a dialética entre o antigo e o novo, a permanência e a ruptura; em aceitar que os mesmos espaços comportem vivências, em contextos e tempos diferentes, sem que referências anteriores se desfaçam por completo. Constatamos que, diante das rápidas transformações da paisagem urbana e da falta de solidez dos espaços, a transmutação de matéria de memória da cidade em matéria poética funciona como mecanismo de defesa em face à fragmentação e dispersão, impostas pela modernidade.
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O devaneio cósmico e o conhecimento de si: Gaston Bachelard da alma poética à androginia da almaMarcelo José de Carvalho 13 December 2007 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Notre travail vise une investigation de ce qui constitue les analyses poétiques de Gaston Bachelard tout dabord celles qui concernent les quatre éléments cosmiques, puis ces deux oeuvres majeures, ses poétiques : de lespace et de la rêverie, enfin ses derniers écrits (FC, FPF) qui ont donné une dimension nouvelle à sa recherche. Dimension qui, par sa voix, soriente en suivant deux perspectives
(la révélation tardive de son âme poétique / lunivers imaginaire comme avant-signe dune autoconnaissance). Tout dabord nous examinerons la révélation de lâme poétique de Bachelard, où la visée espistémologique qui, cependant annonçait déjà limportance de limaginaire laissera la place à une conversion au travers des images poétiques du feu, de leau, de lair et de la terre, donnant ainsi naissance à une nouvelle méthodologie de travail. Puis, la concomitance, le contact avec cet univers imagétique/poétique semblera conduire Bachelard, chaque fois plus, vers une connaissance de soi qui sera de lordre dune reconnaissance et dune amplification : le manichéisme de la rêverie, support de la métaphysique de limaginaire, instaurera ainsi, limpératif des ambivalences : science et poésie, masculin et féminin, montée et descente. A travers cette reconnaissance, Bachelard montrera à son lecteur, particulièrement dans ses derniers écrits, ce quil résulte de lirruption de son âme poétique, cest à dire lidentification à son androgynie fondamentale. Ainsi, pouvons-nous décrire la thèse centrale de notre travail, ici objectivé, comme la présentation de la rêverie cosmique, dans la trajectoire de Gaston Bachelard, moment de singulière orientation de lauteur à la rencontre de lui- même comme doublé fondamental. / Nosso trabalho pretende investigar de que forma as análises poéticas de Gaston Bachelard - inicialmente, em torno dos quatro elementos cósmicos, fogo, ar, água e terra e sucessivamente nas duas obras primas, suas poéticas: do espaço e do devaneio, e em seus últimos escritos (FC, FPF) - assumem a significação de uma nova dimensão em sua pesquisa. Dimensão que, por sua vez, se orientaria segundo duas perspectivas (a revelação tardia de sua alma poética / o universo imaginário como percurso de auto conhecimento). Em primeiro lugar, vimos a revelação da alma poética de Bachelard, onde a visada epistemológica que, contudo, já anunciava a importância do imaginário cederia espaço a uma conversão diante das imagens poéticas do fogo, da água, do ar e da terra, dando origem a uma nova metodologia de trabalho. Por outro lado, e concomitantemente, o contato com esse universo imagético/ poético parece levar Bachelard, cada vez mais, a um conhecimento de si que seria da ordem de um reconhecimento e de uma amplificação: o maniqueísmo da rêverie, suporte da metafísica do imaginário, instauraria, assim, o imperativo das ambivalências: ciência e poesia, masculino e feminino, subida e descida. Através desse reconhecimento, Bachelard expõe ao seu leitor, especialmente em seus últimos escritos, o que seria o resultado do irrompimento de sua alma poética, ou seja, a identificação de sua fundamental androginia. Portanto, poderíamos descrever a tese central do trabalho aqui objetivado como a apresentação do devaneio cósmico, na trajetória de Gaston Bachelard, enquanto momento do singular direcionamento do autor ao encontro de si mesmo como duplo fundamental.
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O devaneio cósmico e o conhecimento de si: Gaston Bachelard da alma poética à androginia da almaMarcelo José de Carvalho 13 December 2007 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Notre travail vise une investigation de ce qui constitue les analyses poétiques de Gaston Bachelard tout dabord celles qui concernent les quatre éléments cosmiques, puis ces deux oeuvres majeures, ses poétiques : de lespace et de la rêverie, enfin ses derniers écrits (FC, FPF) qui ont donné une dimension nouvelle à sa recherche. Dimension qui, par sa voix, soriente en suivant deux perspectives
(la révélation tardive de son âme poétique / lunivers imaginaire comme avant-signe dune autoconnaissance). Tout dabord nous examinerons la révélation de lâme poétique de Bachelard, où la visée espistémologique qui, cependant annonçait déjà limportance de limaginaire laissera la place à une conversion au travers des images poétiques du feu, de leau, de lair et de la terre, donnant ainsi naissance à une nouvelle méthodologie de travail. Puis, la concomitance, le contact avec cet univers imagétique/poétique semblera conduire Bachelard, chaque fois plus, vers une connaissance de soi qui sera de lordre dune reconnaissance et dune amplification : le manichéisme de la rêverie, support de la métaphysique de limaginaire, instaurera ainsi, limpératif des ambivalences : science et poésie, masculin et féminin, montée et descente. A travers cette reconnaissance, Bachelard montrera à son lecteur, particulièrement dans ses derniers écrits, ce quil résulte de lirruption de son âme poétique, cest à dire lidentification à son androgynie fondamentale. Ainsi, pouvons-nous décrire la thèse centrale de notre travail, ici objectivé, comme la présentation de la rêverie cosmique, dans la trajectoire de Gaston Bachelard, moment de singulière orientation de lauteur à la rencontre de lui- même comme doublé fondamental. / Nosso trabalho pretende investigar de que forma as análises poéticas de Gaston Bachelard - inicialmente, em torno dos quatro elementos cósmicos, fogo, ar, água e terra e sucessivamente nas duas obras primas, suas poéticas: do espaço e do devaneio, e em seus últimos escritos (FC, FPF) - assumem a significação de uma nova dimensão em sua pesquisa. Dimensão que, por sua vez, se orientaria segundo duas perspectivas (a revelação tardia de sua alma poética / o universo imaginário como percurso de auto conhecimento). Em primeiro lugar, vimos a revelação da alma poética de Bachelard, onde a visada epistemológica que, contudo, já anunciava a importância do imaginário cederia espaço a uma conversão diante das imagens poéticas do fogo, da água, do ar e da terra, dando origem a uma nova metodologia de trabalho. Por outro lado, e concomitantemente, o contato com esse universo imagético/ poético parece levar Bachelard, cada vez mais, a um conhecimento de si que seria da ordem de um reconhecimento e de uma amplificação: o maniqueísmo da rêverie, suporte da metafísica do imaginário, instauraria, assim, o imperativo das ambivalências: ciência e poesia, masculino e feminino, subida e descida. Através desse reconhecimento, Bachelard expõe ao seu leitor, especialmente em seus últimos escritos, o que seria o resultado do irrompimento de sua alma poética, ou seja, a identificação de sua fundamental androginia. Portanto, poderíamos descrever a tese central do trabalho aqui objetivado como a apresentação do devaneio cósmico, na trajetória de Gaston Bachelard, enquanto momento do singular direcionamento do autor ao encontro de si mesmo como duplo fundamental.
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A TRANSCENDÊNCIA POÉTICA EM GILBERTO MENDONÇA TELES SOB A PERSPECTIVA DE GASTON BACHELARD.Borba, Sônia Mariz 28 March 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-03-28 / This dissertation proposes a study of the lyric from Gilberto Mendonça Teles and has
the goal of show the importance of image and imagination in the creative process of
his lyric below the point of view of phenomenology of Gaston Bachelard . For this
phenomenologist the poetic image is a new being of language that deeply enlightens
our conscience, making the literary creation one of the destinations of the word. This
makes the poet is seen as a special issuer, whom diction opens a future of language.
The poetic image is established as a kind of valve that releases the perception and
provides deep dazzle to the reader, for it is through the imagination that our
souvenirs are rebuilt in discontinuous and lacunar temporal movements, providing
us,through the work of art, the insertion in the creative moment of revival.The
necessary theoretical basis for this work was also based on studies of lyrical from
Octavio Paz, which deals with significant multiple faces of the poetic word. These
studies assumed a gloomy and unprecedented universe in which the unpredictable
meanings are established in the interstices between words. Thus, we seek to show
the poetic transcendence in lyric of Gilberto Mendonça Teles, from reverie and
expressive power of images that allow the poet a dilation of the semantics of the
words, so that they are able to reveal the essence of the lyric voice transformed into
language. / Esta dissertação propõe um estudo da lírica de Gilberto Mendonça Teles e tem
como objetivo mostrar a importância da imagem e da imaginação no processo
criativo de sua lírica sob o ponto de vista da fenomenologia de Gaston Bachelard.
Para esse fenomenólogo, a imagem poética é um novo ser da linguagem que
ilumina profundamente a nossa consciência, tornando a criação literária um dos
destinos da palavra. Isso faz com que o poeta seja visto como um emissor especial,
em quem a dicção abre um porvir da linguagem. A imagem poética instaura-se como
uma espécie de válvula que libera a percepção e propicia um profundo
encantamento ao leitor, pois é pela imaginação que as nossas recordações são
reconstruídas nos descontínuos e lacunares movimentos temporais,
proporcionando-nos, por meio da obra de arte, a inserção nos instantes criativos da
revivência. A fundamentação teórica necessária para a realização deste trabalho
baseou-se também nos estudos sobre a lírica de Octavio Paz, que trata da
plurifacialidade significativa da palavra poética. Esses estudos pressupõem um
universo sombrio e inaudito em que os significados imprevisíveis instauram-se nos
interstícios das palavras. Assim, buscamos mostrar a transcendência poética na
lírica de Gilberto Mendonça Teles, a partir dos devaneios e da força expressiva de
imagens que possibilitam ao poeta uma dilatação da semântica das palavras, para
que elas sejam capazes de revelar a essência da voz lírica transformada em
linguagem.
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Poesia e pensamento em Manoel de Barros / Poetry and thought in Manoel de BarrosSantos, Suzel Domini dos [UNESP] 10 January 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-01-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Manoel de Barros, poeta que estreou na literatura brasileira na década de 1930, tem na imagem poética e na metalinguagem os principais pontos de força de sua poesia. Mais que isso, ressaltamos que existe em sua obra uma imbricação tensional entre os espaços imagético e metalinguístico, uma vez que o poeta funde estes espaços de linguagem, fazendo do poema uma espécie de suporte para a crítica na medida em que injeta nas malhas do discurso poético seu pensamento crítico. Observamos, também, que a repetição excessiva e combinada de alguns procedimentos de elaboração poética gera uma macroestrutura que caracteriza a linguagem construída pelo poeta, sendo que consideramos a fusão dos espaços figurativo e metapoético como procedimento predominante desta estrutura. Nesse sentido, propomos um estudo que se concentra nas funções e efeitos, gerados pela repetição, que singularizam a poesia de Barros. Tal estudo visa, ainda, sistematizar uma Poética, uma vez que a linguagem acaba por configurar-se enquanto código palimpséstico marcado pela convivência das atividades crítica e criativa, bem como pela repetição de ideias pontuais acerca do poético. Para tanto, partimos da investigação detida de uma seleção de poemas da obra toda do autor, e estabelecemos um amplo diálogo com fundamentos da modernidade lírica. / Manoel de Barros, poet who debuted on Brazilian literature in 1930, has in the poetic image and in metalanguage the main strength points of his poetry. More than that, we emphasize that there is in his work a tensional interlink between the image and the metalinguistic spaces, once the poet merges these language spaces, making the poem some sort of support for the criticism to the extent that he injects in the poetic discourse his critical thought. We notice, also, that the excessive and combined repetition of some poetic elaboration procedures creates a macrostructure that characterizes the language built by the poet, as we consider the fusion of figurative and metapoetic spaces as a predominant procedure of such structure. To this end, we propose a study that focuses on the functions and effects, generated by the repetition, that singles out the poetry of Barros. Such study aims, still, to systematize a Poetics, once the language turns out to be configured as a palimpsestic code, marked by the coexistence of the critical and creative activities, as well as by the repetition of punctual ideas about the poetic. To do such, we start from a thorough investigation of a selection of poems from the complete works of the author, and establish a broad dialogue with the fundamentals of the lyric modernity.
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Fenda e silêncio: escritas do muro em Eugénio de Andrade, Sophia de Mello Breyner Andresen e Jorge de Sena nos percursos da modernidade poética portuguesa / Poetics of the wall in Eugénio de Andrade, Sophia de Mello Breyner and Jorge de SenaAraujo, Joana Souto Guimarães 26 February 2019 (has links)
A pesquisa consiste em aproximações às obras de Eugénio de Andrade, Sophia de Mello Breyner Andresen e Jorge de Sena mediante a leitura da imagem recorrente do muro em seus poemas. Está dividida em quatro partes e nove capítulos, que se distribuem entre o estudo de questões históricas e teóricas e a análise particular da produção de cada poeta. A perspectiva histórica inclui leituras específicas de autores portugueses modernos como Cesário Verde, Raul Brandão e Fernando Pessoa, que antecedem os nomes de Andrade, Andresen e Sena surgidos na cena literária dos anos 1940 no contexto dos Cadernos de poesia e do Neorrealismo. A abordagem teórica investiga as relações entre poesia e experiência desdobradas na complementaridade entre as noções de crise e resistência em articulações dialéticas que se leem em procedimentos poéticos diversos organizados pela imagem do muro. Essas diferentes organizações da imagética do muro encaminham as análises particulares de Andrade, Andresen e Sena, definindo complexos próprios, em cada caso, segundo as noções de natureza, paisagem e matéria. / This research focuses on the functions and the meanings of the iterant wall image in the poetic works of Eugénio de Andrade, Sophia de Mello Breyner Andresen and Jorge de Sena. The study is divided into four parts and nine chapters distributed among historical and theoretical questions and the analysis of each poetic work. The historical perspective includes the reading of modern Portuguese authors such as Cesário Verde, Raul Brandão and Fernando Pessoa, who prepare the passage for Andrade, Andresen and Sena in the literary scene of the 1940s, in the context of the Cadernos de poesia and \"Neorrealismo\". The theoretical approach investigates the relationship between poetry and experience unfolded in the complementary notions of crisis and resistance, considered in terms of dialectical articulations and poetic procedures organized by the imagery of the wall. These different organizations of the image of the wall direct the analyzes of Andrade\'s, Andresen\'s and Sena\'s work, which constituted complexes of their own according to the notions of nature, landscape and matter.
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A CONSTRUÇÃO DA IMAGÉTICA EM YÊDA SCHMALTZ SOB A PERSPECTIVA DE GASTON BACHELARDLima, Leila Maria Alves de 29 March 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-03-29 / To present dissertation it integrates a glance of the group of Yêda
Schmaltz's poetry, writer goiana of having recognized path, in a reading that
approaches the discursive and thematic formation of the construction of the imagery
established schmaltziana starting from poetic dreams. The necessary theoretical
fundamentação for the accomplishment of this work specifically based on Gaston
Bachelard in his/her poetic of the dream. Tends in view the shortage of studies that
you/they contributed with a new one to look on the deed schmaltziana that analysis
became necessary and pertinent, since his/her critical fortune is quite reduced. In
that way, the work is configured as being one of the possible glances on the text
schmaltziano, without having the pretension of a vision totalizing / A presente dissertação integra um olhar do conjunto da poesia de Yêda
Schmaltz, escritora goiana de reconhecida trajetória, numa leitura que aborda a
formação discursiva e temática da construção da imagética schmaltziana
estabelecida a partir de devaneios poéticos. A fundamentação teórica necessária
para a realização deste trabalho baseou-se especificamente em Gaston Bachelard
em sua poética do devaneio. Tendo em vista a escassez de estudos que
contribuíssem com um novo olhar sobre a escritura schmaltziana essa análise
tornou-se necessária e pertinente, já que sua fortuna crítica é bastante reduzida.
Dessa forma, o trabalho configura-se como sendo um dos possíveis olhares sobre o
texto schmaltziano, sem ter a pretensão de uma visão totalizadora.
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A palavra e a imagem no poema "o navio negreiro" de Castro Alves. / The word and image in poem the slave ship the Castro Alves.Santos Neto, Artur Bispo dos 08 October 2007 (has links)
Our thesis sails through the Castro Alves' poem The slave ship, that incorporates
itself in a romantic tradition by means of the dialog established with Heinrich Heine,
Gonçalves Dias, Pedro Luiz and a minor poets pleiad, manifesting the poetry epos
vicissitudes dedicated to the cause of the slaves freedom. The dialectic nature from this
poetic reveals itself as in the antagonist relations that delays the way that the lyric subject
understands the world under the approximation and removal perspective, as in the tragic
scene representation that the figures of the scenic picture mimetic the world under a
Benjamin interpretative way of a mourned game. The literature genders configure
themselves as optical artifacts that allow to understand the literature text as images
profusion which every figure appear drunkard inside the ship fog marked by the imperative
of the whip violence and the bodies dancing movement. In the fruition of the translator
task, as Flávio Kothe points, we try to understand the allegoric nature of the words and
images that inscribe themselves in the deep fog of the libertarian rhetoric of Castro Alves's
romanticism. / Nossa tese navega pelo poema O navio negreiro de Castro Alves, que se incorpora
tradição romântica mediante o diálogo estabelecido com Heinrich Heine, Gonçalves Dias,
Pedro Luiz e uma plêiade de poetas menores, manifestando as vicissitudes do epos da
poesia dedicada à causa da libertação dos escravos. A natureza dialética dessa poética se
revela tanto na manifestação das relações antagônicas que perpassam a forma como o
sujeito lírico compreende o mundo sob a perspectiva da aproximação e do distanciamento,
quanto na representação da cena fatídica em que as figuras do quadro cênico mimetizam o
mundo sob a forma interpretativa benjaminiana de um jogo de enlutados. Os gêneros
literários configuram-se como artefatos ópticos que permitem entender o texto literário
como uma profusão de imagens em que todas as figuras aparecem ébrias no interior dos
nevoeiros de um navio marcado pelo imperativo da violência do chicote e do movimento
dançante dos corpos. No usufruto da tarefa de tradutor, como aponta Flávio Kothe,
procuramos entender a natureza alegórica das palavras e das imagens que se inscrevem nos
densos nevoeiros da retórica libertária do romantismo de Castro Alves.
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Águas espessas : Hilda Hilst e a imagem poéticaSantos, César de Oliveira 25 February 2016 (has links)
The image of Water seems to be a major component among the elements that compose the Cantares de perda e predileção [Songs of loss and predilection] (1983), by Hilda Hilst. Whether as a central component of the poem metaphor or a splash of discreet presence, the Water element makes the book a wealth of meanings. We extract from this book for analysis the treatments granted to Desire and Time. In the first case, we see an opaque water, gleaming anguish and loneliness in a song that is predestined to stop its search in the case of a successfully accomplishment. Although the specificity of each poem, the Water element receives nuances of vertigo common to individuals focused on water, as stated by Bachelard (1942). In the second case, we have a stream doomed to finitude, a condition that is one of the reasons for the thickness of Desire. Some songs show the despair of being-toward-death of Heidegger (1927), according to whom only the (potentially eternal) temporality of poetry seems to save, as says Alfredo Bosi (1977) commenting on the intersection of times (of the poetry and ours). At the confluence of these two analytic matrices - Desire and Temporality - we demonstrate how the plasticity promoted by the Water image recurrence favors the production of emotions in the reader, since, according to Octavio Paz (1956), Image is responsible both for recreating real contradictions and for destabilizing the alleged structural rationalism of our daily lives. For this, we especially use the concepts of perception and look of Merleau-Ponty (1960) and Georges Didi-Huberman (1992), respectively, to demonstrate how, in the act of reading, Language enables our perception to remain on the text and at the same time is changed by it, making completely unattainable to critical discourse the inexplicable subjectivity inherent to the aesthetic experience. / A imagem da água parece ser um dos principais componentes da matéria-prima de que se tecem os Cantares de perda e predileção (1983), de Hilda Hilst. Seja como elemento central da metáfora do poema, seja como respingo de presença discreta, o elemento aquático faz do livro um manancial de significações. Dele, extraímos para análise os tratamentos conferidos ao desejo e ao tempo. No primeiro caso, vemos uma água opaca, a reluzir angústia e solidão num canto predestinado a cessar caso a busca se sacie. Apesar das particularidades de cada poema, o elemento aquático ganha nuances da vertigem comum aos indivíduos voltados à água, como afirma Bachelard (1942). No segundo caso, temos um fluxo fadado à finitude, condição que é uma das razões da espessura do desejo. Alguns cantares dão a ver o desespero do ser-para-a-morte de Heidegger (1927), a quem apenas a temporalidade da poesia (potencialmente eterna) parece salvar, a exemplo do que afirma Alfredo Bosi (1977) ao comentar o encontro dos tempos (o dela e o nosso). Na confluência dessas duas matrizes analíticas – o desejo e a temporalidade – buscamos demonstrar como a plasticidade promovida pela recorrência da imagem da água favorece a produção de afetos no leitor, uma vez que o elemento imagético é, segundo Octavio Paz (1956), um poço de contradições recriadoras do real e responsáveis por desestabilizar o racionalismo pretensamente estruturante de nosso dia a dia. Para isso, recorremos principalmente aos conceitos de percepção e de olhar de Merleau-Ponty (1960) e de Georges Didi-Huberman (1992), respectivamente, para demonstrar como, no ato de leitura, o estatuto da linguagem ali movimentada possibilita que a nossa percepção se incruste no texto e ao mesmo tempo seja por ele alterada, tornando inalcançável de todo ao discurso crítico a inexplicável subjetividade inerente à experiência estética.
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