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OBSCENO, PARÓDIA E GROTESCO EM BUFÓLICAS DE HILDA HILST

ROCHA, C. A. S. 24 November 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:11:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8377_Carlos Alexandre da Silva Rocha.pdf: 691062 bytes, checksum: cf614e72ce7fc02aa9b88a8a67384382 (MD5) Previous issue date: 2014-11-24 / Em Bufólicas, de 1992, último livro que compõe a tetralogia obscena de Hilda Hilst constituída também por O caderno rosa de Lori Lamby, de 1990; Contos descárnio & textos grotescos, de 1990; e Cartas de um sedutor, de 1991 , a autora, a partir do obsceno, desnuda e desmascara os defeitos políticos e os comportamentos conservadores. Como nos alerta o crítico e organizador da obra da autora, Alcir Pécora (2005), o conceito de obscenidade se adéqua ao livro e a toda a obra de Hilda Hilst, na medida em que se detecta o obsceno no emprego de palavras que se referem aos órgãos excretores utilizados sexualmente. Sendo assim, esta pesquisa tem como corpus o último livro da tetralogia, no qual há, além do obsceno, o realismo grotesco, estudado por Mikhail Bakhtin ([1965] 1993), em que se percebe o uso dos opostos e das regiões baixas do corpo para que dele possam surgir o riso e a crítica. Nos sete poemas-fábulas que compõem Bufólicas, estão presentes as personagens tradicionais dos contos de fadas, como: o rei, a rainha, a bruxa, a menina, o lobo, a avó, o anão, a donzela e a fada. Essas personagens, relacionadas ora com o bem, ora com o mal, comumente estão ligadas ao alto corporal; entretanto, nos sete poemas aparecem com as emoções ligadas ao sexo, sendo, desse modo, transpostas para o baixo corporal, para as regiões reprodutoras e excretoras do corpo humano. Vê-se, portanto, a união de elementos díspares na feitura dos poemas, que misturam gêneros e registros altos com os baixos, como os contos de fadas e as fábulas com o grotesco e o obsceno, que rebaixam essa literatura clássica ao rés do chão. Nesse sentido, este trabalho visa analisar a obscenidade presente nos poemas-fábulas, relacionando-os às noções de grotesco e de paródia, sob a mira das reflexões sobre o assunto de, além dos citados, Georges Bataille ([1957] 2013), Wolfgang Kaiser ([1957] 1986), Victor Manuel de Aguiar e Silva ([1967] 2007), Vladímir Propp ([1976] 1992), Linda Hutcheon ([1984] 1985) e Sarane Alexandrian ([1989] 1994). O objetivo é analisar os sete poemasfábulas de Bufólicas, aproximando-os de seus respectivos personagens-modelo nos contos de fada, de modo a investigar o efeito literário dessa aproximação paródica, grotesca e obscena.
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A escrita crônica de Hilda Hilst

BIONE, Carlos Eduardo January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:36:26Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo7884_1.pdf: 3757372 bytes, checksum: 9f47e460d08b52ae788b3da45280f3e0 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Hilda Hilst ( Jaú, 1930 Campinas, 2004) é hoje uma das mais importantes representantes da literatura brasileira contemporânea. Transitando por todos os gêneros: poesia, teatro, ficção, crônica, Hilda Hilst construiu ao longo dos quase cinqüenta anos dedicados exclusivamente à produção literária, um amplo painel da sociedade e da subjetividade brasileiras contemporâneas. Neste trabalho, nos aproximamos mais detidamente das crônicas hilstianas. Publicadas no período de 1992 a 1995, no Correio Popular, jornal que circula na cidade de Campinas. Algumas dessas crônicas foram posteriormente reunidas na coletânea Cascos & Carícias, em 1998. Produção ainda não contemplada pelos estudos literários, as crônicas hilstianas se constituem num espaço fronteiriço e híbrido em que a autora conjuga a densidade estilística e temática de sua obra anterior com a leveza que caracteriza o gênero dito inocente, sem grandes pretensões , como apontam alguns poucos teóricos que se dedicaram ao estudo desse gênero tipicamente brasileiro, a crônica
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O extremo do possível em rútilo nada: uma síntese concêntrica em Hilda Hilst

Coutinho, Alexandre 14 February 2013 (has links)
Submitted by Cynthia Nascimento (cyngabe@ufba.br) on 2013-02-14T16:13:52Z No. of bitstreams: 1 Alexandre Coutinho - Parte inicial.pdf: 114223 bytes, checksum: 9a641eeebd6998680498726bc24a4a51 (MD5) / Approved for entry into archive by Valdinéia Ferreira(neiabf@ufba.br) on 2013-02-14T16:19:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Alexandre Coutinho - Parte inicial.pdf: 114223 bytes, checksum: 9a641eeebd6998680498726bc24a4a51 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-02-14T16:19:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Alexandre Coutinho - Parte inicial.pdf: 114223 bytes, checksum: 9a641eeebd6998680498726bc24a4a51 (MD5) / Este trabalho procura identificar as principais características que compõem a poética hilstiana,tanto no que condiz ao espaço literário ou ao espaço extrínseco a ele, acreditando que o conto Rútilo Nada seja capaz de sintetizar as constantes e produzir diálogos com outros textos da autora. Ao levantar as repetições de estilo e caracteres, discutimos o que se configura enquanto texto clássico dentro da poética da autora e o que mantém uma discussão no entorno do cânone literário brasileiro. O estudo investiga afetos e características estilísticas contidas em sua prosa poética, que mantém uma relação direta com os outros gêneros literários trabalhados pela autora (o romanesco, o poético e o dramático) e possíveis leituras do divino,do pai e do escritor. Abordaremos o erotismo e o amor no que eles têm de movimentadores da escritura e os problemas da representação literária em sua literatura. O extremo está ligado diretamente à prosa como espaço capaz de agregar todos os outros gêneros, além de ser um testemunho de sua experiência mais radical enquanto escritora. / Universidade Federal da Bahia. Instituto de Letras. Salvador-Ba, 2012.
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Erótica? Não, virótica: Hilda Hilst e a literatura sob o signo do capitalismo

VIALETO, V. C. 06 August 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:11:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6699_2013 - VICTOR CAMPONEZ VIALETO.pdf: 623141 bytes, checksum: 9629504de1ce3b5aef8a2883c0a917f4 (MD5) Previous issue date: 2013-08-06 / Em O caderno rosa de Lori Lamby, obra publicada em 1990, Hilda Hilst parece ter encontrado uma saída para a dinâmica capitalista: uma saída virótica. O discurso de Lori Lamby penetra na máquina do capital e, uma vez instalado, incia-se sua proliferação indefinida. Esta pesquisa surge no horizonte da oitava tese de Walter Benjamin em Sobre o conceito de história, que afirma urgir o surgimento de um conceito de história que dialogue com o estado de exceção que se tornou regra geral. A presente dissertação entende esse livro de Hilda Hilst como a ereção de uma obra que condiz com o estado de exceção, produzindo potência ao se haver com as contingências de sua época por estar, por assim dizer, na hora do mundo. Empreender-se-á, neste perímetro estabelecido, a perscrutação da dimensão da estratégia ficcional de Hilda Hilst, partindo do pressuposto de que a narrativa contida no caderno de Lori, centrada em um entender mais ou menos o capitalismo que contamina tudo o que acontece, agenciando os desejos e mediando as relações entre boa parte dos personagens da trama provoca um superfuncionamento dessa máquina, um superaquecimento das engrenagens do sistema que, em última instância, acaba por avariá-lo e desorganiza seus estratos. À guisa de anteparos teóricos para esta investigação, serão úteis as contribuições, sobretudo, de Deleuze e Guattari e de Michel Foucault, além de Karl Marx e Guy Debord.
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Lírica e interlocução em Hilda Hilst / Lyric and interlocution in Hilda Hilst

Ferrari, Sandra Aparecida Fernandes Lopes [UNESP] 18 August 2016 (has links)
Submitted by SANDRA APARECIDA FERNANDES LOPES FERRARI null (sandrafferrari@hotmail.com) on 2016-11-01T01:57:22Z No. of bitstreams: 1 Lírica e Interlocução em Hilda Hilst.pdf: 1215415 bytes, checksum: 7f56053ee37f0ebf938389e10bf86229 (MD5) / Approved for entry into archive by Felipe Augusto Arakaki (arakaki@reitoria.unesp.br) on 2016-11-03T18:32:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ferrari_safl_dr_sjrp.pdf: 1126923 bytes, checksum: 5baf9589157c16a378d61024cb17443f (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-03T18:32:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ferrari_safl_dr_sjrp.pdf: 1126923 bytes, checksum: 5baf9589157c16a378d61024cb17443f (MD5) Previous issue date: 2016-08-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Com este trabalho de pesquisa, pretendemos averiguar a constituição interlocutiva da lírica e suas implicações para os estudos literários, tomando como ponto de análise as obras Cantares do sem nome e de partidas, Do Desejo e Ode descontínua e remota para flauta e oboé: De Ariana para Dionísio, de Hilda Hilst. O objetivo principal consiste em refletir sobre as relações tensivas entre o “eu” e o “outro” que tais obras apresentam, e de que modo esses procedimentos artísticos atribuem sentidos à subjetividade lírica de seus versos por meio de um processo de interlocução. Partimos das relações estabelecidas por teóricos que pensaram sobre a definição do gênero lírico e suas formas de representação, começando por Hegel, em Curso de estética, vol. IV; Emil Staiger, em Conceitos fundamentais da poética e Yves Stalloni, em Os gêneros literários, contrastando a ideia de exteriorização do eu de Hegel com a ideia do “sujeito lírico fora de si” de Michel Collot, na constituição da voz lírica hilstiana. Para estabelecer conexões do texto poético com seu interlocutor, traremos também para reflexão a dialética entre as vozes, no ensaio As três vozes da poesia. (1972), de T.S. Eliot, em que será possível traçar o percurso de lírica e interlocução. A partir dessas relações, buscaremos compreender o lugar que ocupa a poesia de Hilda Hilst no panorama artístico brasileiro. / In this research paper we intend to investigate the interlocution of the lyric and its implications for the literary studies, taking as analysis point the literary works Cantares do sem nome e de partidas, Do Desejo e Ode descontínua e remota para flauta e oboé: De Ariana para Dionísio de Hilda Hilst . The main objective is to think about the relationships between “the speaker” and the “other” that such works present, and how these artistic procedures give meaning to the lyric subjectivity of their verses, through a process of interlocution. The starting point is the relations established by the theorists who thought about the definition of lyrical gender and its representations, starting with Hegel, in Curso de Estética, Vol. IV, Emil Staiger, in Conceitos Fundamentais da Poética and Ives Satalloni, in Os Gêneros Literários, in constrast to the idea of externalization of the “speaker” of Hegel with the idea from the lyrical subject “out of his mind” from Michel Collot, in the constitution of the hilstiana lyrics voice. For this, we will also bring to reflection the dialectics between the voices, in the essay As Três Vozes da Poesia (1972), by T.S. Eliot, where it is possible to set a route of lyrics and interlocution. From this relations we will seek to understand the place that the poetry of Hilda Hilst occupies in Brazilian art scene.
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Transtextualidade e erotismo na trilogia de Hilda Hilst

MORAIS, João Batista Martins de January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:35:35Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo7466_1.pdf: 1382820 bytes, checksum: 685288d51aceb8746dbc6be74bf6d85b (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Salvo algumas exceções, a trilogia erótica da escritora brasileira Hilda Hilst ― composta pelas obras O caderno rosa de Lori Lamby, Contos d escárnio: textos grotescos e Diário de um sedutor ― freqüentemente é considerada como algo destacado em sua produção literária e de menor alcance estético por sua estreita aproximação com aspectos da pornografia. O objetivo deste trabalho é mapear as perspectivas estéticas da trilogia através da investigação de seu discurso, linguagem e estrutura, como também demonstrar que a autora não abandona as profundas questões da existência que sempre constituíram o foco de seu legado literário, quais sejam: Deus, a morte, a arte literária e as relações humanas. Algumas das principais fontes teóricas usadas para desenvolver uma análise das obras foram encontradas no pensamento de Georges Bataille a respeito do erotismo, nas considerações de Mikhail Bakhtin a respeito dos discursos, nas discussões de Luiz Costa Lima sobre a ficção e na teoria de Gérard Genette sobre a estrutura dos textos literários
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Borda, baba e buraco: Hilda Hilst e Lygia Clark / Edge, drool and hole: Hilda Hilst and Lygia Clark

Caldas, Juliana 09 March 2018 (has links)
Esta dissertação aproxima o livro Fluxo-floema, 1970, de Hilda Hilst (1930-2004), e as obras relacionais de Lygia Clark (1920-1988). Contemporâneas, apesar de não estabelecerem diálogo explícito em vida, as poéticas dessas artistas tangenciam temas comuns à arte da segunda metade do século XX. A despeito de se expressarem em linguagens diferentes, elas tematizam em sua obra literária ou plástica o desejo da comunicação e da alteridade como topos recorrente e privilegiado, a ponto de tal questão deslocar-se para rupturas formais que colocam em xeque a materialidade de seus códigos as palavras e as imagens e os limites de suas gramáticas a narrativa e a pintura. Além disso, Hilda Hilst experimenta o desenho e Lygia Clark se aventura em textos poéticos, memórias e cartas, o que permite uma leitura transversal das artistas. Ao comparar o gesto criativo de ambas, pode-se ver na escritora a plasticidade sugerida pela artista, ou ainda, ler na artista as palavras evocadas pela escritora. / This research brings closer the book Fluxo-floema, 1970, by Brazilian writer Hilda Hilst (1930-2004) to the relational objects by Brazilian artist Lygia Clark (1920-1988). Despite there is no evidence that they have established a dialogue in life, their contemporary poetics affect themes shared with the art from the second half of 20th century. In their literary and plastic works, Hilst and Clark, respectively, express the wish of alterity and communication as privileged topics. Such issues disrupt the form and even challenge the materiality of the adopted codes words and images and the boarders of their system of rules that is, the narrative and the painting. Moreover, Hilst experiments with drawing and Clark experiences adventures with poetic texts, memories and letters, which allows us a transversal reading of their oeuvres. The comparison of their creative gestures allows us to see in the writer the plasticity suggested by the artist and to read in the artist the words evoked by the writer.
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Borda, baba e buraco: Hilda Hilst e Lygia Clark / Edge, drool and hole: Hilda Hilst and Lygia Clark

Juliana Caldas 09 March 2018 (has links)
Esta dissertação aproxima o livro Fluxo-floema, 1970, de Hilda Hilst (1930-2004), e as obras relacionais de Lygia Clark (1920-1988). Contemporâneas, apesar de não estabelecerem diálogo explícito em vida, as poéticas dessas artistas tangenciam temas comuns à arte da segunda metade do século XX. A despeito de se expressarem em linguagens diferentes, elas tematizam em sua obra literária ou plástica o desejo da comunicação e da alteridade como topos recorrente e privilegiado, a ponto de tal questão deslocar-se para rupturas formais que colocam em xeque a materialidade de seus códigos as palavras e as imagens e os limites de suas gramáticas a narrativa e a pintura. Além disso, Hilda Hilst experimenta o desenho e Lygia Clark se aventura em textos poéticos, memórias e cartas, o que permite uma leitura transversal das artistas. Ao comparar o gesto criativo de ambas, pode-se ver na escritora a plasticidade sugerida pela artista, ou ainda, ler na artista as palavras evocadas pela escritora. / This research brings closer the book Fluxo-floema, 1970, by Brazilian writer Hilda Hilst (1930-2004) to the relational objects by Brazilian artist Lygia Clark (1920-1988). Despite there is no evidence that they have established a dialogue in life, their contemporary poetics affect themes shared with the art from the second half of 20th century. In their literary and plastic works, Hilst and Clark, respectively, express the wish of alterity and communication as privileged topics. Such issues disrupt the form and even challenge the materiality of the adopted codes words and images and the boarders of their system of rules that is, the narrative and the painting. Moreover, Hilst experiments with drawing and Clark experiences adventures with poetic texts, memories and letters, which allows us a transversal reading of their oeuvres. The comparison of their creative gestures allows us to see in the writer the plasticity suggested by the artist and to read in the artist the words evoked by the writer.
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Todos se engolem: uma leitura antropofágica de Cartas de um sedutor, de Hilda Hilst / Everyone swallows themselves: an anthropophagic reading of Hilda Hilst\'s Cartas de um sedutor

Vania Pereira Gumiero 23 August 2018 (has links)
O presente trabalho propõe uma análise vertical de Cartas de um sedutor, de Hilda Hilst, usando de uma chave de leitura fornecida pela antropofagia e seus desdobramentos pelos diferentes campos do saber. Retomamos as principais características e premissas do movimento literário organizado por Oswald de Andrade, sem nos esquecermos de seu aspecto fundamentalmente filosófico. Trouxemos também para a discussão alguns pontos levantados pela observação antropológica das culturas indígenas, a fim de nos aproximarmos dos sentidos mais profundos, ancestrais, da mitologia antropofágica. Munidos dessa tríplice perspectiva, adentramos o texto hilstiano para tentar identificar de quais modos este tema está articulado a outros, os de maior expressão ao longo de toda a carreira da autora: o erotismo, o sagrado e a morte. Verificamos que mais do que um assunto, a antropofagia é um procedimento que influencia diretamente a forma e o conteúdo das Cartas. Ela opera na linguagem, na estrutura da narrativa, nas personagens e em sua relação parodística com o Diário de um sedutor, de Kierkegaard. Por fim, o pensamento antropofágico parece estar por trás do que há de mais essencial na obra: o desejo de atingir e transformar o outro. / The present work proposes a vertical analysis of Hilda Hilsts Cartas de um sedutor, using a reading key provided by anthropophagy and its many unfoldings over different knowledge fields. We retrieved the main characteristics and premisses from the literary movement organized by Oswald de Andrade, not forgetting its fundamentally philosophical aspect. We also brought to the discussion some points raised by the anthropological observation of indigenous cultures, as to approach the deeper, ancestral, meanings of the anthropophagic mythology. Armed with this triple perspective, we enter the Hilstian text trying to identify in which ways this theme is articulated with others, the most expressive ones throughout the authors career: the erotism, the sacred and death. We verified that more than a subject, anthropophagy is a procedure that influences directly on the form and the content of these Letters. It operates on the language, on the structure of the narrative, on the characters and on its parodistic relation with Kierkegaards The seducers diary. At last, the anthropophagic thinking seems to be behind what is most essential on this piece: the desire to reach and transform the other.
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Todos se engolem: uma leitura antropofágica de Cartas de um sedutor, de Hilda Hilst / Everyone swallows themselves: an anthropophagic reading of Hilda Hilst\'s Cartas de um sedutor

Gumiero, Vania Pereira 23 August 2018 (has links)
O presente trabalho propõe uma análise vertical de Cartas de um sedutor, de Hilda Hilst, usando de uma chave de leitura fornecida pela antropofagia e seus desdobramentos pelos diferentes campos do saber. Retomamos as principais características e premissas do movimento literário organizado por Oswald de Andrade, sem nos esquecermos de seu aspecto fundamentalmente filosófico. Trouxemos também para a discussão alguns pontos levantados pela observação antropológica das culturas indígenas, a fim de nos aproximarmos dos sentidos mais profundos, ancestrais, da mitologia antropofágica. Munidos dessa tríplice perspectiva, adentramos o texto hilstiano para tentar identificar de quais modos este tema está articulado a outros, os de maior expressão ao longo de toda a carreira da autora: o erotismo, o sagrado e a morte. Verificamos que mais do que um assunto, a antropofagia é um procedimento que influencia diretamente a forma e o conteúdo das Cartas. Ela opera na linguagem, na estrutura da narrativa, nas personagens e em sua relação parodística com o Diário de um sedutor, de Kierkegaard. Por fim, o pensamento antropofágico parece estar por trás do que há de mais essencial na obra: o desejo de atingir e transformar o outro. / The present work proposes a vertical analysis of Hilda Hilsts Cartas de um sedutor, using a reading key provided by anthropophagy and its many unfoldings over different knowledge fields. We retrieved the main characteristics and premisses from the literary movement organized by Oswald de Andrade, not forgetting its fundamentally philosophical aspect. We also brought to the discussion some points raised by the anthropological observation of indigenous cultures, as to approach the deeper, ancestral, meanings of the anthropophagic mythology. Armed with this triple perspective, we enter the Hilstian text trying to identify in which ways this theme is articulated with others, the most expressive ones throughout the authors career: the erotism, the sacred and death. We verified that more than a subject, anthropophagy is a procedure that influences directly on the form and the content of these Letters. It operates on the language, on the structure of the narrative, on the characters and on its parodistic relation with Kierkegaards The seducers diary. At last, the anthropophagic thinking seems to be behind what is most essential on this piece: the desire to reach and transform the other.

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