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Borda, baba e buraco: Hilda Hilst e Lygia Clark / Edge, drool and hole: Hilda Hilst and Lygia ClarkCaldas, Juliana 09 March 2018 (has links)
Esta dissertação aproxima o livro Fluxo-floema, 1970, de Hilda Hilst (1930-2004), e as obras relacionais de Lygia Clark (1920-1988). Contemporâneas, apesar de não estabelecerem diálogo explícito em vida, as poéticas dessas artistas tangenciam temas comuns à arte da segunda metade do século XX. A despeito de se expressarem em linguagens diferentes, elas tematizam em sua obra literária ou plástica o desejo da comunicação e da alteridade como topos recorrente e privilegiado, a ponto de tal questão deslocar-se para rupturas formais que colocam em xeque a materialidade de seus códigos as palavras e as imagens e os limites de suas gramáticas a narrativa e a pintura. Além disso, Hilda Hilst experimenta o desenho e Lygia Clark se aventura em textos poéticos, memórias e cartas, o que permite uma leitura transversal das artistas. Ao comparar o gesto criativo de ambas, pode-se ver na escritora a plasticidade sugerida pela artista, ou ainda, ler na artista as palavras evocadas pela escritora. / This research brings closer the book Fluxo-floema, 1970, by Brazilian writer Hilda Hilst (1930-2004) to the relational objects by Brazilian artist Lygia Clark (1920-1988). Despite there is no evidence that they have established a dialogue in life, their contemporary poetics affect themes shared with the art from the second half of 20th century. In their literary and plastic works, Hilst and Clark, respectively, express the wish of alterity and communication as privileged topics. Such issues disrupt the form and even challenge the materiality of the adopted codes words and images and the boarders of their system of rules that is, the narrative and the painting. Moreover, Hilst experiments with drawing and Clark experiences adventures with poetic texts, memories and letters, which allows us a transversal reading of their oeuvres. The comparison of their creative gestures allows us to see in the writer the plasticity suggested by the artist and to read in the artist the words evoked by the writer.
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Borda, baba e buraco: Hilda Hilst e Lygia Clark / Edge, drool and hole: Hilda Hilst and Lygia ClarkJuliana Caldas 09 March 2018 (has links)
Esta dissertação aproxima o livro Fluxo-floema, 1970, de Hilda Hilst (1930-2004), e as obras relacionais de Lygia Clark (1920-1988). Contemporâneas, apesar de não estabelecerem diálogo explícito em vida, as poéticas dessas artistas tangenciam temas comuns à arte da segunda metade do século XX. A despeito de se expressarem em linguagens diferentes, elas tematizam em sua obra literária ou plástica o desejo da comunicação e da alteridade como topos recorrente e privilegiado, a ponto de tal questão deslocar-se para rupturas formais que colocam em xeque a materialidade de seus códigos as palavras e as imagens e os limites de suas gramáticas a narrativa e a pintura. Além disso, Hilda Hilst experimenta o desenho e Lygia Clark se aventura em textos poéticos, memórias e cartas, o que permite uma leitura transversal das artistas. Ao comparar o gesto criativo de ambas, pode-se ver na escritora a plasticidade sugerida pela artista, ou ainda, ler na artista as palavras evocadas pela escritora. / This research brings closer the book Fluxo-floema, 1970, by Brazilian writer Hilda Hilst (1930-2004) to the relational objects by Brazilian artist Lygia Clark (1920-1988). Despite there is no evidence that they have established a dialogue in life, their contemporary poetics affect themes shared with the art from the second half of 20th century. In their literary and plastic works, Hilst and Clark, respectively, express the wish of alterity and communication as privileged topics. Such issues disrupt the form and even challenge the materiality of the adopted codes words and images and the boarders of their system of rules that is, the narrative and the painting. Moreover, Hilst experiments with drawing and Clark experiences adventures with poetic texts, memories and letters, which allows us a transversal reading of their oeuvres. The comparison of their creative gestures allows us to see in the writer the plasticity suggested by the artist and to read in the artist the words evoked by the writer.
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LINGUAGENS EM AÇÃO: Estudos interartísticos em Epopeia do Sertão, de William Agel de Mello e Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha.Oliveira, Josiane Peres Soares de 07 March 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-03-07 / This paper focuses on literary and cinematographic languages, taking as its object
the novel, Epopeia dos Sertões, by William Agel de Mello and Deus e o Diabo na
Terra do Sol, by Glauber Rocha, works that dialogue, from a thematic point of view ,
aesthetic and imaginary, considering the ways of construction of contemporary art.
Considering the importance of comparative approaches to literary criticism and
interarting studies, this form of interpretive analysis is applied in the bases of this
study, in an effort to grasp the power of narrative and discourse both in romanesque
scenes and in filmic images , highlighting and comparing excerpts from the novel by
William Agel de Mello and the film by Glauber Rocha. It is worth noting that in the first
moment we dealt with the possible dialogues between literature and cinema,
comparing the frontiers of narrative discourse with those of cinematic discourse,
emphasizing their identity traits in order to access their differences and
approximations, the focus of our analysis rests on the images and scenes, starting
from a more open and general view, as to the narrative modes of romance and film,
in order finally to proceed to the appreciation, the more restricted plans, punctuating
metaphors and allegories in the compositional spectrum of the two in order to reach
its significant structures in this way and, with this, to offer subsidies for other works
that aim at peering at the senses and sensitivities contained therein. / Esse trabalho centra-se nas linguagens, literária e cinematográfica, tomando como
objeto o romance, Epopeia dos Sertões, de William Agel de Mello e Deus e o Diabo
na Terra do Sol, de Glauber Rocha, obras que dialogam, do ponto de vista temático,
estético e imagético, considerando os modos de construção da arte contemporânea.
Tendo em vista a importância das abordagens comparativistas para a crítica literária
e para os estudos interartísticos essa forma de análise interpretativa é aplicada nas
bases deste estudo, num esforço para se apreender o poder da narrativa e do
discurso, tanto nas cenas romanescas como nas imagens fílmicas, destacando e
comparando excertos do romance de William Agel de Mello e do filme de Glauber
Rocha. Destaca-se que, no primeiro momento, ocupamo-nos dos diálogos possíveis
entre a literatura e cinema, cotejando as fronteiras do discurso narrativo com as do
discurso cinematográfico, enfatizando os seus traços identitários para acessar as
suas diferenças e aproximações e, em sequência, o foco de nossa análise recai
sobre as imagens e cenas, partindo de uma visão mais aberta e geral, quanto aos
modos narrativos romanesco e fílmico para, finalmente, procedermos à apreciação,
os planos mais restritos, pontuando metáforas e alegorias no espectro composicional
dos dois textos em pauta, no intuito de alcançar por esta via suas estruturas
significativas e, com isso, oferecer subsídios para outros trabalhos que objetivem
perscrutar os sentidos e sensibilidades aí contidos.
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MOSTRANDO OS ESTADOS CONTRÁRIOS DA ALMA HUMANA : UM ESTUDO DAS CANÇÕES DE INOCÊNCIA E DE EXPERIÊNCIA, DE WILLIAM BLAKE / SHEWING THE TWO CONTRARY STATES OF THE HUMAN SOUL : A STUDY OF THE WILLIAM BLAKE S SONGS OF INNOCENCE AND OF EXPERIENCEOliveira, Leandro Cardoso de 17 December 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / William Blake was a painter, poet and printmaker. The author demonstrated a large
experimentation in the production of his art, developing his own method of printing
and publishing. Such method made possible the creation of the so called illuminated
books, support in which was published most of his composite art, which combines
poetry and painting in an inseparable way. This dissertation aims to examine the
states of "Innocence" and of "Experience" in the illuminated books Songs of
Innocence (1789), Songs of Experience (1794) and Songs of Innocence and of
Experience - Shewing the Two Contrary States of the Human Soul (1794 ). Usually,
the Blake's "Innocence state", in the text and in the visual compositions, is associated
with idealized existence, childhood figures and fertile nature. "Experience", on the
other hand, presents urban scenes or arid nature, adult images and a different
perspective about life, without the characteristic idealization of "Innocence". However,
although the titles of the volumes indicate which compositions would be of
"Innocence" and what would be of Experience", the compositions have evidences
that perhaps these states are not clearly defined or contrary, as the subtitle of the
agglutinated edition indicates. Examples of it, besides adult figures on the
Innocence book and childhood images on the Experience , are compositions that
appear in both Songs of Innocence and Songs of Experience, depending on the
copy. Considering the switchable aspect of this collection of poems and the
reallocations made by Blake in the several copies of the books, it will be observed
what is the elements that fundaments the states of "Innocence" and of "Experience"
on the three books of Songs. / William Blake foi pintor, poeta e gravurista. O autor demonstrou grande
experimentação na produção de sua arte, elaborando o seu próprio método de
impressão e publicação. Tal método viabilizou a criação dos chamados livros
iluminados, suporte que possibilitou unir poesia e pintura de forma indissociável.
Nesta dissertação, serão analisados os estados de Inocência e de Experiência
nos livros iluminados Songs of Innocence (1789), Songs of Experience (1794) e
Songs of Innocence and of Experience - Shewing the Two Contrary States of the
Human Soul (1794). Comumente, o estado de Inocência em Blake é associado à
existência idealizada, a figuras infantis e à natureza fértil, tanto nos textos quanto
nas composições visuais. Experiência , por outro lado, apresentaria cenários
urbanos ou de natureza árida, imagens adultas e um olhar diferenciado sobre a vida,
sem a idealização característica de Inocência . Entretanto, embora os títulos dos
volumes indiquem quais composições seriam sobre a Inocência e quais versariam
acerca da Experiência , as composições possuem indícios de que talvez esses
estados não sejam claramente delimitados ou contrários, como indica o subtítulo da
edição conjunta. Exemplos disso, além de figuras adultas na parte de Inocência do
livro e de presenças infantis em Experiência , são os poemas que aparecem tanto
em Songs of Innocence quanto em Songs of Experience, dependendo da cópia do
livro. Considerando o aspecto cambiável desse conjunto de poemas e as
realocações realizadas por Blake nas diversas edições das obras, serão observados
os elementos que fundamentam os estados de Inocência e de Experiência dentro
dos três exemplares de Songs.
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