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Erótica? Não, virótica: Hilda Hilst e a literatura sob o signo do capitalismoVIALETO, V. C. 06 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-08-06 / Em O caderno rosa de Lori Lamby, obra publicada em 1990, Hilda Hilst parece ter encontrado uma saída para a dinâmica capitalista: uma saída virótica. O discurso de Lori Lamby penetra na máquina do capital e, uma vez instalado, incia-se sua proliferação indefinida. Esta pesquisa surge no horizonte da oitava tese de Walter Benjamin em Sobre o conceito de história, que afirma urgir o surgimento de um conceito de história que dialogue com o estado de exceção que se tornou regra geral. A presente dissertação entende esse livro de Hilda Hilst como a ereção de uma obra que condiz com o estado de exceção, produzindo potência ao se haver com as contingências de sua época por estar, por assim dizer, na hora do mundo. Empreender-se-á, neste perímetro estabelecido, a perscrutação da dimensão da estratégia ficcional de Hilda Hilst, partindo do pressuposto de que a narrativa contida no caderno de Lori, centrada em um entender mais ou menos o capitalismo que contamina tudo o que acontece, agenciando os desejos e mediando as relações entre boa parte dos personagens da trama provoca um superfuncionamento dessa máquina, um superaquecimento das engrenagens do sistema que, em última instância, acaba por avariá-lo e desorganiza seus estratos. À guisa de anteparos teóricos para esta investigação, serão úteis as contribuições, sobretudo, de Deleuze e Guattari e de Michel Foucault, além de Karl Marx e Guy Debord.
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A MÁQUINA LITERÁRIA EM MOVIMENTO DE GUERRA: Uma leitura de seis contos de Rubem Fonseca.ROZARIO, J. D. 30 September 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-09-30 / A leitura da produção literária de Rubem Fonseca permite identificar em seu interior uma temática recorrente: a contraposição ao poder do Estado. Evidenciado esse quadro, partindo das narrativas dos contos Feliz ano novo, O Cobrador, Fevereiro ou março, A força humana, A matéria do sonho e O livro de panegíricos, não deixando de visitar outros trabalhos do escritor, discutem-se e examinam-se alguns dos afectos e perfectos dessas obras literárias, num possível diálogo com os conceitos de máquina de Guerra e nomadismo, dos filósofos Deleuze e Guattari. A formação social pressupõe o estabelecimento e manutenção de diversos sistemas, os quais são sustentados por discursos e maquinários variados. Dentre tais sistemas, alguns se colocam como preponderantes, mas não imperam sem outros que, mesmo estando à espreita, agem em contradição ao modelo que predomina. O Estado é um desses compostos preeminentes, na verdade, uma forma de poder central na sociedade, sustentado por discursos, posturas, ideologias, enfim, uma gama de elementos que, juntos, formam a máquina de Estado. Avessa a ela, há a máquina de guerra, uma espécie de movimento contrário à determinação do poder estatal. Essa máquina é de criação nômade e possui o nomadismo como seu fundamento. Nesse sentido, será analisada a representação literária fonsequiana de uma subjetividade que se define por um movimento contrário às determinações do discurso que se coloca como central e prevalecente na sociedade contemporânea.
Palavras-chave: Rubem Fonseca, literatura, subjetividade, máquina de guerra, nomadismo
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Fazer um múltiplo brasileiro : José Celso Martinez Corrêa, Uzyna Uzona e a montagem de Os SertõesLimongi, Joana Alice Pinheiro January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Artes, Programa de Pós-Graduação em Arte, 2008. / Submitted by Jaqueline Oliveira (jaqueoliveiram@gmail.com) on 2008-12-04T19:13:23Z
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DISSERTACAO_2008_JoanaAPLimongi.pdf: 2426613 bytes, checksum: 7f9303725d05b8fb05b8409c82bf53fb (MD5) / Approved for entry into archive by Georgia Fernandes(georgia@bce.unb.br) on 2009-02-16T14:43:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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DISSERTACAO_2008_JoanaAPLimongi.pdf: 2426613 bytes, checksum: 7f9303725d05b8fb05b8409c82bf53fb (MD5) / O título da pesquisa, fazer um múltiplo, traz a proposta de uma leitura filosófica do Teatro
Oficina Uzyna Uzona e de José Celso Martinez Corrêa, ou seja, da sua política, das diversas conexões que gera. O Teatro Oficina é também um Terreiro Eletrônico, para penetrar neste espaço é preciso se deixar transpassar por ele, passar pelo ritual do canto do bode. A montagem de Os Sertões, Campanha de Canudos, obra de Euclides da Cunha, adaptação de Zé Celso, define o campo de experiência da pesquisa. A leitura oswaldiana do teatro, a presença do coro e a concepção de Te-ato são fundamentos na estética do Teatro Oficina. A proposta da pesquisa é uma transação entre Zé Celso, o Uzyna Uzona e principalmente a obra
Mil Platôs, Capitalismo e esquizofrenia, de Gilles Deleuze e Félix Guattari, que consiste
numa ontologia da transmutação. Nesse sentido considera-se que o Teatro Oficina atua como máquina de guerra nômade, sai da representação, o que podemos notar na sua maneira de conceber o teat(r)o e na luta que vive pelo seu território, contra o Grupo Silvio Santos que pretende a construção de um shopping em toda a área que cerca o Teatro Oficina. No lugar disso, Zé Celso luta pela construção do Teatro de Estádio, a Oficina de Florestas e a Universidade popular de Artes e Culturas Brazyleiras de Mestiçagem Orgiástica. A montagem de Os Sertões tornou-se rito de desmassacre no Teatro Oficina, um transporte poético para a
luta pelo Teatro de Estádio, e mais ainda, processo para construção de um Teatro de Estádio, Universidade. Percebe-se a Ética de Espinosa subjacente à estética do Teatro Oficina, que atua no sentido da liberdade.
____________________________________________________________________________________________________________________ RÉSUMÉ / Le titre de la recherche, faire un multiple, propose une lecture philosophique du Théâtre
Oficina Uzyna Uzona et de José Celso Martinez Corrêa, c’est-à-dire, de sa politique et des diverses connexions qui en découlent. Le Théâtre Oficina est aussi un “Terroir Électronique´” (terrero), pour pénétrer dans cet espace il faut se laisser transpercé, se soumettre au rituel du chant du bouc. La mise-en-scène de Os Sertões, Campanha de Canudos, oeuvre d’Euclide da cunha, mise-en-scène de Zé Celso, définit le champs d’expérience de la recherche. La lecture
oswaldienne du théâtre, la présence du choeur et la conception de thé-âtre sont fondamentales à l’esthétique du Théâtre Oficina. Le propos de la recherche c’est de créer un lien entre Zé Celso, la troupe Uzyna Uzona et surtout l’oeuvre Mille Plateaux, Capitalisme et Schizophrénie, de Gille Deleuze et Félix Guattari, un lien d’une ontologie de la transmutation. Dans ce sens on considère Le Théâtre Oficina une machine de guerre nomade qui sort de la réprésentation, ce qu’on peut percevoir dans sa façon de concevoir le Théât(r)e et la lutte qu’il fait pour son territoire, contre le Groupe Silvio Santos qui prétend bâtir um grand centre commercial tout autour de l’espace du théâtre. Au lieu de tout cela, Zé Celso se bat pour la contruction du Théâtre de Stade (Teatro se Estádio), l’Atetier des Fôrets (Oficina das Florestas), l’Université Populaire des Arts et Cultures Brésiliennes de Métissage Orgiastique (Universidade Popular de artes e Culturas Brasyleiras de Mestiçagem Orgiástica). La mise en
scène de Os Sertões est devenu un démassacre au Théâtre Oficina, un transport poétique de la lutte pour le Théâtre de Stade et l’Université, et encore plus, du processus de sa construction. On rajoute que l’éthique de Spinoza est aussi une influence de l’esthétique du Théâtre Oficina puisqu’il agit dans le sens de la liberte.
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O LUGAR E O SOM: ESTUDO GEOGRÁFICO DA” MUSICA GUARANI” – REFLEXÕES A PARTIR DO ENSINO / PLACE AND SOUND: THE GEOGRAPHIC "MUSICA GUARANI" STUDY - REFLECTIONS FROM TEACHINGFernandes, Anedmafer Mattos 27 April 2012 (has links)
Submitted by Cibele Nogueira (cibelenogueira@ufgd.edu.br) on 2016-07-07T18:36:24Z
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Previous issue date: 2012-04-27 / For a long time it has discussed about the crisis of modernity, and within this debate is the perception that the new conditions of social structure are in some ways so altered, that the consolidated human science analytical systems are not able to reply the demands required by today's society. Before those limits, it becomes necessary to consider the geography teaching beyond the expertise of a geometric space, in other words, a knowledge that meets spatial manifestation of human life, and is in line personal experience, imagination, memory and creativity. In this quest, art can point us in new directions and, therefore, will be established in this study, a dialogue between geography and music, where the focus is the analysis of the construction of territorial identity in Mato Grosso do Sul starting from regional and popular songs. The thought of Gilles Deleuze, from their concepts of ritornello, nomadic war machine and rhizome will trace lines of escape, shifting the initial directions of research, reaching out to musical expressions of indigenous peoples, understanding them as a counterpoint to the sense of territorial identity built by the State Thinking. / Há algum tempo tem se debatido em torno da crise da modernidade, e no seio desse debate está a percepção de que as novas condições da estrutura social estão em certa medida tão alteradas, que os já tão consolidados sistemas analíticos das ciências humanas não são capazes de responder às exigências requeridas pela sociedade atual. Diante desses limites, torna-se necessário pensar o ensino de geografia para além do conhecimento técnico de um espaço geométrico, ou seja, um saber que vá ao encontro da vida enquanto manifestação espacial humana, coadunando-se a experiência pessoal, a imaginação, a memória e a criatividade. Nesta busca, a arte pode nos apontar novas direções e, para isso, estabelecer-se-á nesta pesquisa, um diálogo entre geografia e a música, onde o foco é a análise da construção da identidade territorial do Mato Grosso do Sul a partir das canções regionais e populares. O pensamento de Gilles Deleuze, a partir de seus conceitos de ritornelo, máquina de guerra nômade e rizoma permitirá traçar linhas de fuga, deslocando os sentidos iniciais da pesquisa, indo ao encontro das manifestações musicais dos povos indígenas, entendendo-as como contraponto ao sentido de identidade territorial construído pelo Pensamento de Estado.
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Riot Grrrl: capturas e metamorfoses de uma máquina de guerraLeite, Flávia Lucchesi de Carvalho 03 July 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-07-03 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The riot grrrl, a feminist strand of the punk movement, appeared in the early 1990 s in the United States. They were tired with the male chauvinist conduct and minor fascisms imposed on their lives also inside the punk movement. These girls created a new way of life that strengthened their struggle against such conduct. Whether the rocker women who preceded the riot grrrl faced obscure paths to produce their rock and roll, the riots emerged a new way of writing, playing, and singing: they liberated their howl. They drew from the rock maxim sex, drugs and rock and roll and were thus considered by many: sluties. The riot grrrl adopted this word and experienced their sex liberated from the control of sexuality and macho violence. Faced with increased girls interest in the riot grrrl, the music market tried to invest in them but failed since the girls had an clear anti-capitalist attitude, which was radicalized by the Russian riots Pussy Riot around 20 years later. In this sense, the musical market launched products and entertainers that could capture the latent unrest of the young girls attracted by the riots, targeting them as potential consumers. Instead, the market launched rock pop women singers moderately foul-mouthed, or they launched popstars who used a certain feminist discourse that today is largely known as veracity of market. Far from the riot howl against male chauvinism, the women popstars assumed the family and the feminine discourse. In hand against the market and surpassing the riot scene appeared an anonymous girls association, the Pussy Riot, creating their performances by direct action based on feminist punk rock in the streets and private properties of Moscow. This thesis has intent to show the metamorphosis of riot grrrl war machine in the society of control / O riot grrrl, vertente feminista do movimento punk, eclodiu no início dos anos 1990, nos Estados Unidos. Esgotadas com as condutas machistas e os pequenos fascismos que incidiam sobre as suas vidas também no interior do punk, essas garotas inventaram um novo estilo de vida que as fortaleceu no embate contra essas condutas. Se as mulheres roqueiras que as procederam foram empurradas por caminhos tortuosos para conseguirem fazer seu rock n roll, as riots irromperam uma nova maneira de escrever, tocar e cantar: liberaram seu berro. Se ao provarem da máxima roqueira sexo, drogas e rock n roll as mulheres eram tidas como sluties [vadias], as riots se apropriaram dessa palavra e experimentaram seu sexo livre do governo da sexualidade e das violências do macho. Diante do crescente interesse de garotas pelo riot, o mercado da música investiu em contratá-las, mas foi recusado pela atitude anticapitalista anunciada por elas e radicalizada pela riots russas da Pussy Riot, cerca de 20 anos depois. Assim, o mercado lançou produtos e entertainers que pudessem capturar a inquietação latente daquelas jovens que se atraiam pelo riot e fazê-las potenciais consumidoras. De um lado, lançaram cantoras de pop rock moderadamente desbocadas, de outro, lançaram popstars que enunciaram um certo discurso feminista que hoje ganha amplitude como veridicção de mercado. Diferente do berro riot contra as condutas machistas, essas popstars reafirmam a família e a conduta feminina. Na contramão do mercado e avançando para além da cena riot, acontece a Pussy Riot, associação de garotas anônimas que faz suas obras por ação direta ao som de punk rock feminista pelas ruas e estabelecimentos privados de Moscou. Esta dissertação procura mostrar as metamorfoses da máquina de guerra riot grrrl na sociedade de controle
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Riot Grrrl: capturas e metamorfoses de uma máquina de guerraLeite, Flávia Lucchesi de Carvalho 03 July 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-07-03 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The riot grrrl, a feminist strand of the punk movement, appeared in the early 1990 s in the United States. They were tired with the male chauvinist conduct and minor fascisms imposed on their lives also inside the punk movement. These girls created a new way of life that strengthened their struggle against such conduct. Whether the rocker women who preceded the riot grrrl faced obscure paths to produce their rock and roll, the riots emerged a new way of writing, playing, and singing: they liberated their howl. They drew from the rock maxim sex, drugs and rock and roll and were thus considered by many: sluties. The riot grrrl adopted this word and experienced their sex liberated from the control of sexuality and macho violence. Faced with increased girls interest in the riot grrrl, the music market tried to invest in them but failed since the girls had an clear anti-capitalist attitude, which was radicalized by the Russian riots Pussy Riot around 20 years later. In this sense, the musical market launched products and entertainers that could capture the latent unrest of the young girls attracted by the riots, targeting them as potential consumers. Instead, the market launched rock pop women singers moderately foul-mouthed, or they launched popstars who used a certain feminist discourse that today is largely known as veracity of market. Far from the riot howl against male chauvinism, the women popstars assumed the family and the feminine discourse. In hand against the market and surpassing the riot scene appeared an anonymous girls association, the Pussy Riot, creating their performances by direct action based on feminist punk rock in the streets and private properties of Moscow. This thesis has intent to show the metamorphosis of riot grrrl war machine in the society of control / O riot grrrl, vertente feminista do movimento punk, eclodiu no início dos anos 1990, nos Estados Unidos. Esgotadas com as condutas machistas e os pequenos fascismos que incidiam sobre as suas vidas também no interior do punk, essas garotas inventaram um novo estilo de vida que as fortaleceu no embate contra essas condutas. Se as mulheres roqueiras que as procederam foram empurradas por caminhos tortuosos para conseguirem fazer seu rock n roll, as riots irromperam uma nova maneira de escrever, tocar e cantar: liberaram seu berro. Se ao provarem da máxima roqueira sexo, drogas e rock n roll as mulheres eram tidas como sluties [vadias], as riots se apropriaram dessa palavra e experimentaram seu sexo livre do governo da sexualidade e das violências do macho. Diante do crescente interesse de garotas pelo riot, o mercado da música investiu em contratá-las, mas foi recusado pela atitude anticapitalista anunciada por elas e radicalizada pela riots russas da Pussy Riot, cerca de 20 anos depois. Assim, o mercado lançou produtos e entertainers que pudessem capturar a inquietação latente daquelas jovens que se atraiam pelo riot e fazê-las potenciais consumidoras. De um lado, lançaram cantoras de pop rock moderadamente desbocadas, de outro, lançaram popstars que enunciaram um certo discurso feminista que hoje ganha amplitude como veridicção de mercado. Diferente do berro riot contra as condutas machistas, essas popstars reafirmam a família e a conduta feminina. Na contramão do mercado e avançando para além da cena riot, acontece a Pussy Riot, associação de garotas anônimas que faz suas obras por ação direta ao som de punk rock feminista pelas ruas e estabelecimentos privados de Moscou. Esta dissertação procura mostrar as metamorfoses da máquina de guerra riot grrrl na sociedade de controle
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Redução de danos, política do comum e invenções de um cuidado de si: uma cartografia do Centro de Convivência É De Lei / Harm reduction, common policy, inventions of the care of the self: a cartography of the Centro de Convivência É De LeiVaz, Rodrigo de Oliveira Feitosa 06 April 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-04-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This thesis deals with the practices of care on harm reduction (forged in a context/field of
fights) that challenges its constitution as an effective common policy for alcohol and other
drugs. The Cartographic attention used as a methodology in this study, sets out to follow the
daily life of care practices in harm reduction undertaken by a living center for drug users in
social vulnerability in the city of São Paulo - Centro de Convivência É de Lei. The following
activities were accompanied and observed in the Center: team meeting; assembly; Chá de
Lírio; and video and hip hop workshops. During the activities, a team that produced ways of
care was formed through participant observation and daily life conversations (in a way that all
participants had a good neighborly relation). From these actions, it was possible to extract
some clues for the analysis. It was also used as field analysis the notion of self care in
Foucault, and we situated the emergency and the paths of health policies in regard to the use
of psychoactive substances and the ways that harm reduction appears in it. Such practices,
that we named as cuidar con-vivendo/con-viver cuidando (Care living together / live together
care), constitute a certain precarious dimension and challenge, when harm reduction becomes
a war machine, a narrow defile. We consider that such proposals of the care center are also
affirmed when passing borderlines and crossroads / Esta dissertação se debruça sobre as práticas de cuidado em Redução de Danos forjadas em
um contexto/campo de lutas que desafiam a sua constituição enquanto uma efetiva política do
comum para álcool e outras drogas. Nosso trabalho, ao utilizarmos da atenção cartográfica
como metodologia, propõe-se a acompanhar o cotidiano de práticas de cuidado em Redução
de Danos empreendidas por um centro de convivência para usuários de drogas em
vulnerabilidade social na cidade de São Paulo o Centro de Convivência É De Lei. Foram
acompanhadas algumas das atividades do Centro: reunião da equipe, assembleia, o Chá-de-
Lírio, as oficinas de vídeo e hip hop, quando pudemos, por meio de observação participante e
de conversas no cotidiano, nos colocando numa relação de vizinhança com conviventes e
equipe nos modos de produzir o cuidado e delas extrair nossas pistas de análise. Tomamos
também como campo de análise a noção de cuidado de si em Foucault e situamos a
emergência e os trajetos das políticas de saúde relativas ao uso de substâncias psicoativas e os
modos como a Redução de Danos aí comparece. Tais práticas que nomeamos de um cuidar
con-vivendo/con-viver cuidando, constituem-se numa certa dimensão precária e desafiadora,
quando a Redução de Danos se faz máquina de guerra, desfiladeiro estreito. Consideramos
ainda, que tais propostas de cuidado do Centro se afirmam também pelas encruzilhadas e
fronteiras por onde passa
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Performance Urbana Nômade: Cartografias interventivas no espaço-tempo de Fortaleza/CE / -Freitas, Eduardo Bruno Fernandes 23 October 2018 (has links)
Esta pesquisa tem como objetivo o estudo da Performance Urbana e de sua potência de disrupção com o atual modelo hegemônico de sociabilidade, utilizando a cartografia como referencial metodológico, em uma apropriação conceitual do termo proposto por Gilles Deleuze e Félix Guattari. Para isto, a cidade de Fortaleza, no estado do Ceará, é tomada como campo de investigação de Performances Urbanas que também agem como contraventoras do regime biopolítico (FOUCALT, 2010) e necropolítico (MBEMBE, 2016) em uma espécie de maquinaria nômade de guerra (DELEUZE e GUATTARI, 2012). Assim, na composição desta escrita dissertativa tercemos o que estamos nomeando como Performance Urbana Nômade, criando conexões entre a teoria com as práticas de Performance Urbana fortalezenses e nos apropriando, especialmente, de conceitos da filosofia da diferença. Para isto, no percurso, analisamos alguns trabalhos de artistas e de coletivos locais como por exemplo: Aparecidos Políticos e suas performances \"Operação Carcará\" e \"Intervenção urbana pelo ar\", assim como Silvia Moura e seus trabalhos \"Eu me importo\" e \"Corpo-Lixo-Cidade\". Junto a isto, são também dispositivos/constituintes do rizoma corpóreo-artístico-teórico, que compõem a presente cartografia, minhas criações performáticas juntamente que outros artistas locais, produções audiovisuais, vídeo-artes, entrevistas e referências bibliográficas. / Cette recherche a comme but l´étude de la performance urbaine et sa puissance de bousculer le modèle hégémonique actuel de sociabilités, en utilisant la cartographie comme cadre méthodologique dans une appropriation conceptuelle du terme proposé par Gilles Deleuze et Felix Guattari. Pour cela, la ville de Fortaleza, dans l´état du Ceará, a été choisie comme champ de recherche des peformances urbaines qui agissent également comme contrevenantes du régime bio-politique (FOUCAULT, 2010) et necropolitique (MBEMBE, 2016), comme une sorte de machine nomade de guerre (DELEUZE et GUATTARI, 2012). Ainsi, pour composer la rédaction de ce mémoire et pour tisser ce que nous nommons la performance urbaine nomade, nous avons crée des connexions entre la théorie et la pratique de performances urbaines de Fortaleza, en particulier les concepts de la philosophie de la différence. Dans ce parcours, nous analysons quelques artistes et collectifs locaux: le collectif Aparecidos Políticos et ses peformances \"Operação Carcará\" et \"Intervenção urbana pelo ar\", et l´artiste Silvia Moura et ses performances \"Eu me importo\" et \"Corpo-Lixo-Cidade. Mes créations artistiques, productions audiovisuelles, arts vidéo, des interviews et des références bibliografiques sont aussi des dispositifs/composants du rhizome esthétique-politique qu´on veut construire tout au long de la cartographiecorporel-artistique-théorique de la recherche.
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Gilles Deleuze y la inversión del platonismoMartínez Mellado, Asunción 23 October 1987 (has links)
With this study we analyse and expound the leitmotif that underlies G. Deleuze's philosophy. M. Foucault stated: "The XXI century will be Deleuzian". We will centre on G. Deleuze's first period works, above all on Différence y répétition, Logique du sens, L'Anti-Oedipe and Mille plateaux. In this works Deleuze establishes the foundations of all his further thought. It is a question of showing the way Deleuze carries out the Nietzschean proposal of reversing Platonism. Reversing Platonism is for Deleuze Thinking about the future. This Deleuzian attempt to make a real and positive philosophy of what is to become will be the subject of the first part of "The adventure of difference".The Adventure of Difference has two main moments: a) the construction of a transcendental empiricism, underlain by an aesthetics or ontology of intensity and b) the drawing up of a metaphysics of eventuation and ghost.In the second part, we tackle the reducing to practice of that philosophy in "the sqizoanalysis: a theoretical proposal, a war machine".Deleuze and F. Guattari state that squizoanalysis aims at: the capitalist machinery, its rational pathology and the irrational ground it builds upon. As well as the revolutionary mechanisms or war machine used to fight against repression powers that sap and undermine from the inside desire and the social.This task, that is by no means outside the reversal of Platonism, gets updated in two phases, the one named "Adventures and misfortunes of desire" (true history is the history of desire, Deleuze said); and the one called "The machine-like unconscious: a thousand plains do not make a mountain".In the first part, Deleuze y Guattari suggest a machine-like conception of the unconscious and of desire. L'Antioedipe develops this conception. In the second part Deleuze carries out what we might call the building, the own creation of the said unconscious, worked out in Mille Plateaux. Several approaches, several plateaux, make up the new system: rhizomatic, process of stratification, pragmatics, micropolitics, nomadology, will become now the figures of squizoanalisys. In Mille plateaux, squizoanalysis is presented as a map, a network, a diagram of lines of power that cross reality. Finally it should not be forgotten that squizoanalysis has a political and revolutionary side, or even better, it intends to be a revolutionary practice of political-wishing liberation and of free experimenting. "Thinking is experimenting, creating!" ¡What better reversal of Platonism!Terms: abstract machine, agencyment, body without organs, consistency plane, countenancing, war machine, reversal of Platonism, squizoanalysis, difference, repetition, micropolitics, nomadology. / .El objetivo de este estudio es analizar y exponer el motivo que recorre toda la filosofía de G. Deleuze.Su amigo M. Foucault, anunció: "El siglo XXI será deleuziano". Nos centraremos en las obras de la primera etapa, sobre todo en "Différence y répétition", "Logique du sens", "L'Anti-Oedipe " y "Mille plateaux" En ellos Deleuze sienta los fundamentos de todo su pensamiento posterior. Se trata de exponer cómo Deleuze realiza en la práctica la propuesta nietzscheana de llevar a cabo la inversión del platonismo. Invertir el platonismo es para Deleuze pensar el devenir.La tentativa deleuziana de hacer una verdadera y positiva filosofía del devenir será el tema de la primera parte "La aventura de la diferencia".La aventura de la diferencia consta de dos momentos principales: a) la construcción de un empirismo trascendental al que subyace una estética u ontología de las intensidades y b) la elaboración de una metafísica del acontecimiento y del fantasma. En la segunda parte, abordamos el momento de la puesta en práctica de dicha filosofía en "El esquizonálisis: una propuesta teórico práctica, una máquina de guerra".Deleuze y F. Guattari afirmar que el esquizoanálisis tiene por objetivo: la máquina capitalista, su patología racional y la irracionalidad sobre la que se levanta; así como los mecanismos revolucionarios o máquina de guerra con la que luchar contra los poderes de la represión que socavan y minan desde dentro el deseo y lo social. Esta tarea, que en absoluto es ajena a la inversión del platonismo, se actualiza en dos etapas, la titulada "Las aventuras y desventuras del deseo" (La verdadera historia es la historia del deseo, dirá Deleuze); y la titulada "El inconsciente maquínico: Mil planicies no hacen una montaña"En la primera parte, Deleuze y Guattari proponen una concepción maquínica del inconsciente y del deseo. Ésta es desarrollada en L'Antioedipe. En la segunda Deleuze lleva a cabo lo que podríamos llamar la construcción, la creación misma de dicho inconsciente, elaborada en Mille Plateaux. Diversas aproximaciones, diversos plateaux, forman el nuevo sistema: rizomática, estratoanálisis, pragmática, micropolítica y nomadología, serán ahora las figuras del esquizoanálisis. En Mille plateaux, el esquizoanálisis se nos presenta como una cartografía, diagrama o mapa de las líneas de fuerza que atraviesan lo real. Finalmente no hay que olvidar que el esquizoanális tiene una vertiente política y revolucionaria, o mejor, pretende ser un ejercicio revolucionario de liberación político-deseante y de libre experimentación. ¡Pensar es experimentar, crear! ¡Qué mayor inversión del platonismo!
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