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Significados de ser branco - a brancura no corpo e para além dele / Meanings of being white - the whiteness in the body and beyondAlves, Luciana 26 April 2010 (has links)
O presente trabalho tem por objetivo investigar as concepções de professores da educação básica a respeito do que significa ser branco. Para sua efetivação foram analisados trabalhos teóricos sobre a questão racial, em especial aqueles dedicados ao estudo da branquitude, bem como realizei pesquisa empírica que englobou observação participante em curso sobre a temática racial destinado a docentes e entrevistas com professores de diferentes pertenças raciais. As análises evidenciaram que a condição de ser branco se relacionou a duas dimensões: uma corpórea, construída com base em características físicas que permitem a classificação de pessoas e grupos como brancos, e outra não material (simbólica). Esta última subdividiu-se em dois patamares: um idealizado, em que se verificavam associações arbitrárias entre ser branco e valores e outro relacionado às experiências vividas por pessoas brancas, fossem os docentes entrevistados, neste caso os autoclassificados brancos, fossem pessoas com as quais os docentes negros e brancos conviveram. O primeiro patamar foi denominado idealização branca e caracterizou-se pela construção do branco como grupo privilegiado e como ideal ético, estético, econômico e educacional a ser alcançado pelos sujeitos. O segundo patamar da brancura não só desmistificou a idealização branca por meio de descrições que sugeriam que as experiências de vida de pessoas brancas eram entrecortadas por eixos de subordinação diferentes do de raça, como a reforçou, já que certos relatos ratificaram alguns significados de ser branco, principalmente os relacionados à opressão racial e ao privilégio institucional concedido a brancos e citado por eles mesmos ou por docentes negros. / The aim of this study is to examine the meanings of being white to teachers of Basic Education in the city of São Paulo, State of São Paulo, Brazil. In order to accomplish it, theoretical studies concerning race, specially those on whiteness, were analysed and empirical study that included participant observation in a course about race adressed to teachers and interviews with racially diverse teachers were carried out. The analyses of the interviews showed that the condition of being white was related to two dimensions: a bodily one, which refers to physical features such as skin color and hair type, upon which individuals and groups are classified as whites, and a symbolic dimension. The latter revealed two levels of meaning. In the first level, called white idealization, whiteness was arbitrarily associated to generic values, while the second one included the senses of being white experienced by the teachers in their own lives. White idealization corresponded to a set of ideas about white people as a privileged group and an aesthetic, ethical, educational and economic ideal that people aim to achieve. This set of ideas either lost its force in descriptions that showed different subordination factors social class, gender and geographic origin superposing to whiteness or was reinforced by accounts in which whiteness was linked to racial oppression and white privilege.
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Significados de ser branco - a brancura no corpo e para além dele / Meanings of being white - the whiteness in the body and beyondLuciana Alves 26 April 2010 (has links)
O presente trabalho tem por objetivo investigar as concepções de professores da educação básica a respeito do que significa ser branco. Para sua efetivação foram analisados trabalhos teóricos sobre a questão racial, em especial aqueles dedicados ao estudo da branquitude, bem como realizei pesquisa empírica que englobou observação participante em curso sobre a temática racial destinado a docentes e entrevistas com professores de diferentes pertenças raciais. As análises evidenciaram que a condição de ser branco se relacionou a duas dimensões: uma corpórea, construída com base em características físicas que permitem a classificação de pessoas e grupos como brancos, e outra não material (simbólica). Esta última subdividiu-se em dois patamares: um idealizado, em que se verificavam associações arbitrárias entre ser branco e valores e outro relacionado às experiências vividas por pessoas brancas, fossem os docentes entrevistados, neste caso os autoclassificados brancos, fossem pessoas com as quais os docentes negros e brancos conviveram. O primeiro patamar foi denominado idealização branca e caracterizou-se pela construção do branco como grupo privilegiado e como ideal ético, estético, econômico e educacional a ser alcançado pelos sujeitos. O segundo patamar da brancura não só desmistificou a idealização branca por meio de descrições que sugeriam que as experiências de vida de pessoas brancas eram entrecortadas por eixos de subordinação diferentes do de raça, como a reforçou, já que certos relatos ratificaram alguns significados de ser branco, principalmente os relacionados à opressão racial e ao privilégio institucional concedido a brancos e citado por eles mesmos ou por docentes negros. / The aim of this study is to examine the meanings of being white to teachers of Basic Education in the city of São Paulo, State of São Paulo, Brazil. In order to accomplish it, theoretical studies concerning race, specially those on whiteness, were analysed and empirical study that included participant observation in a course about race adressed to teachers and interviews with racially diverse teachers were carried out. The analyses of the interviews showed that the condition of being white was related to two dimensions: a bodily one, which refers to physical features such as skin color and hair type, upon which individuals and groups are classified as whites, and a symbolic dimension. The latter revealed two levels of meaning. In the first level, called white idealization, whiteness was arbitrarily associated to generic values, while the second one included the senses of being white experienced by the teachers in their own lives. White idealization corresponded to a set of ideas about white people as a privileged group and an aesthetic, ethical, educational and economic ideal that people aim to achieve. This set of ideas either lost its force in descriptions that showed different subordination factors social class, gender and geographic origin superposing to whiteness or was reinforced by accounts in which whiteness was linked to racial oppression and white privilege.
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[en] METROLOGICAL AND INSTRUMENTAL EVALUATION CONTROL OF WHITE SAMPLES TREATED WITH FLUORESCENT WHITENING AGENTS / [pt] CONTROLE METROLÓGICO E INSTRUMENTAL DA AVALIAÇÃO DE AMOSTRAS BRANCAS TRATADAS COM ALVEJANTE ÓTICOJENNIFER KATHRIN GAY 21 June 2004 (has links)
[pt] A avaliação de artigos brancos tratados com alvejantes
ópticos, como eles são comuns em substratos têxteis,
plásticos e de papel, é uma tarefa que tradicionalmente
resulta em muitas divergências entre avaliações visuais
realizadas em uma cabine padronizada e avaliações
instrumentais realizadas com espectrofotômetros de
refletância. Mesmo entre as avaliações visuais ou entre as
avaliações instrumentais são encontradas diferenças muito
além do aceitável. Uma das principais causas é a
fluorescência dos alvejantes ópticos que é influenciada
pela quantidade de radiação UV em relação com a radiação
na faixa visível do espectro. O trabalho apresentado
analisa as diferentes formas de avaliação, principalmente
do ponto de vista da qualidade da distribuição espectral de
potência do simulador de luz do dia. No caso das avaliações
visuais, são testadas diferentes lâmpadas fluorescentes.
Para as avaliações instrumentais, a calibração e o ajuste
de UV em conjunto com as diferentes aberturas de medição
são analisados. O objetivo é aprimorar os aspectos
metrológicos da avaliação e contribuir para a sua
padronização a fim de garantir a maior reprodutibilidade de
resultados, um procedimento importante e almejado por todos
os segmentos industriais que utilizam os alvejantes ópticos. / [en] The evaluation of white objects treated with fluorescent
whitening agents, such as they are commonly found on
substrates like textiles, plastics and paper, is a task
that traditionally leads to frequent controversy between
the visual evaluations performed in a standardized light
booth and the instrumental evaluations performed on
reflectance spectrophotometers. Even between visual
or instrumental evaluations the differences encountered are
far beyond the acceptable. One of the main reasons is the
fluorescence of the optical brightening agents that is
influenced by the amount of UV radiation in relation to
the amount of radiation in the visible range of the
spectrum. The work presented analyses the different forms
of evaluation, mainly from the point of view of the
quality of the daylight simulators´ spectral power
distribution. In the case of the visual evaluations,
different fluorescent lamps are tested. For the instrumental
evaluations, the UV calibration and adjustment are analyzed
together with the different measurement apertures. The
objective is to improve the metrological aspects of the
evaluation and contribute to its standardization with the
aim to guarantee better reproducibility of results, an
important procedure that is desired by all the industrial
segments that use optical brighteners.
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