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A liberdade em construção : identidade nacional e conflitos antilusitanos no Primeiro ReinadoRibeiro, Gladys Sabina 22 January 1997 (has links)
Orientador: Robert Wayne Slenes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-22T09:04:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1997 / Resumo: Problematizando as análises da historiografia sobre a formação da identidade nacional no Primeiro Reinado, esta tese de Doutorado contribui para o estudo sobre o que era "ser brasileiro" nesse período. Mostra como se deu a construção da liberdade até a Independência total, em 1822, e como esta questão permeou a vida política dos primeiros anos do Brasil emancipado e desembocou no Sete de Abril de 1831, data da Abdicação de D. Pedra I. O País deveria ser livre, autônomo. Este desejo também era compartilhado por "brasileiros", "portugueses" e africanos. Livres, libertos ou escravos, todos disputavam direitos no espaço público. "Ser brasileiro" foi-se constituindo como uma construção histórica, oposta ao "ser português". E, como tal, foi utilizada como poderosa arma política, gerando normas e leis de controle e vigilância dos estrangeiros. pgta normalização produziu material demográfico precioso, através do qual traçamos um perfil do imigrante português. Sua significativa presença no mercado de trabalho, já que chegava em levas e mais levas há muito tempo e obedecia a uma política de emigração igualmente antiga e importante, visava a substituição gradual do trabalhador escravo pelo livre. Mão-de-obra fundamental, o português nato disputava colocações e empregos, ficando habitualmente com a melhor fatia do mercado, criando rivalidades com os chamados "brasileiros" e acentuando as brigas pela sobrevivência. Estas traduziam-se, inevitavelmente, em lutas pelos espaços políticos, muitas vezes travestidas de acentuados preconceitos e rixas raciais. / Abstract: Questioning the historiographical analysis about the national identity formation during the First Reign, this Doctorship thesis contributes for the study of what meant "being Brazilian" at that time. It shows how this freedom building-up has taken place up to the total Emancipation, in 1822, and how this question has been present on the politica1life in the first days of the independent Brazil up to that April 7th, 1831, when D. Pedro I abdicated the crown. The country should be free, autonomous. This willing was also shared by "Brazilians", "Portugueses" and Africans. Free, freed or slave, everyone fighted for rights in the public life. "Being Brazilian" has become a historical construction, opposite to "being portuguese". And, as such, it was used as a powerful political weapon, generating laws and rules to control and to watch the foreigners: This ruling has produced a very precious demographic material, based on which we have drawn a Portuguese immigrant profile. They were a presence in the working market, since they arrived in groups for such a long time and followed a very important and old immigration politics, aiming a gradually substitution of the slave for the free worker. As a fundamental manpower, the Portuguese-bom man struggled for avaiable positions and jobs, taking the best ones, creating rivalries with the so-ca1led "Brazilians" . and increasing the fights for survival that could be translated as battles for politica1 spaces, frequently disguised by prejudices and racial quarrels. / Doutorado / Doutor em História
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