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A construção da liderança politica de Flores Cunha : governo, historia e politica (1930-1937)Elibio Junior, Antonio Manoel 23 March 2006 (has links)
Orientador: Vera Hercilia (Vavy) Pacheco Borges / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-06T09:49:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo analisar a trajetória política de José Antônio Flores da Cunha que governou o Estado do Rio Grande do Sul entre os anos de 1930 e 1937. As questões que orientaram esta investigação giraram em torno da análise da construção da liderança política de Flores da Cunha através da troca epistolar com inúmeros atores políticos e sociais. Nesse sentido, as perguntas às quais procuramos responder podem ser formuladas nos seguintes termos: Quais eram os liames políticos estabelecidos por Flores da Cunha e o Governo Federal? Como situar a gestão política de Flores da Cunha no âmbito dos Partidos Políticos do Rio Grande do Sul? Quais os embates travados pelo político nos momentos da Revolução de 1930, Revolução Constitucionalista de 1932, durante os trabalhos da Assembléia Nacional Constituinte em 1934 e a partir da decretação do Estado de Sítio em 1935? Para discutir esses aspectos, empregamos como fonte tanto os documentos epistolares depositados no Centro de Pesquisa de História Contemporânea do Brasil ¿ CPDOC ¿ FGV, no Fundo do Gabinete Civil da Presidência no Arquivo Nacional, no acervo da Biblioteca Nacional-, quanto os jornais A Federação, Jornal da Manhã, Correio do Povo, Diário Liberal depositados no acervo do Museu de Comunicação Social Hipólito da Costa. Além disso, também usamos como fontes as edições da revista do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul publicadas entre os anos de 1921 e 1937. Os resultados aos quais chegamos possibilitam apreender que, embora não exercendo uma efetiva interferência na política nacional, Flores da Cunha mediou constantemente às demandas políticas e econômicas do Rio Grande do Sul e, a partir de 1935, iniciou um franco confronto com Getúlio Vargas. Concluímos, também, que a mediação de Flores da Cunha entre o poder federal e as elites econômicas e políticas do Rio Grande do Sul, não se fundou exclusivamente em uma mera disposição deste em acatar as designações do Governo Federal, mas, sim, constituiu uma prática política de negociações baseada numa diversidade de interesses circunstanciais / Abstract: This research aims to analize the political trajectory of José Antônio Flores da Cunha who has led the brazilian state of Rio Grande do Sul between the years of 1930 and 1937. The issues that guided this investigation revolved around the analyses of the construction of the political leadership of Flores da Cunha through the exchange of written record with many social and political actors. Due to this fact, the questions that are sought to be answered can be made on these terms: What were the political limits stablished by Flores da Cunha and the Federal Government? How to locate the political management of Flores da Cunha in the Political Parties scenario in Rio Grande do Sul? What were the conflicts fought by this politician during the 1930¿s Revolution, the Constitutional Revolution of 1932, during the works around the stablishment of the Federal Constitution in 1934 and from the time of the State of Siege in 1935? To discuss these aspects, the source of the research was as follows: the letters found at the Centro de Pesquisa de História Contemporânea do Brasil ¿ CPDOC ¿ FGV, at the Fundo do Gabinete Civil da Presidência no Arquivo Nacional, the collection found at the Brazilian National Library, the newspapers A Federação, Jornal da Manhã, Correio do Povo, Diário Liberal, stored at the Museu de Comunicação Social Hipólito da Costa in Porto Alegre. Some issues of the magazine of the Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul, published between the years of 1921 and 1937, were used as source as well. The results achieved made it possible to learn that, although not making an effective interference in the national politics, Flores da Cunha mediated constantly the economic and political demands of Rio Grande do Sul, and starting in 1935 he iniciated an open confrontation with Getúlio Vargas. It was also concluded that the mediation of Flores da Cunha between the federal power and the economic and political elites of Rio Grande do Sul wasn¿t simply based in his attempts to attack the designations of the Federal Government, but instead, it was a political practice of negociation settled on a variety of circunstancial interests / Doutorado / Politica, Memoria e Cidade / Doutor em História
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