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Efeito da ingestão de cálcio no peso e na composição corporal de mulheres com excesso de peso / Effect of calcium intake on body weight composition in excess body weight women

Freitas, Dayse Mara de Oliveira 26 September 2011 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-06-28T11:36:05Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1252617 bytes, checksum: 7c1e2a3de29eb88c8cbbefc6525d929b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-28T11:36:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1252617 bytes, checksum: 7c1e2a3de29eb88c8cbbefc6525d929b (MD5) Previous issue date: 2011-09-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A obesidade é um fator de risco para outras doenças crônicas não transmissíveis. Propõe-se que o aumento da ingestão de cálcio em pessoas com baixa ingestão, auxilie no controle da obesidade. Entretanto não há consenso sobre esse efeito. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do aumento da ingestão de cálcio no metabolismo energético, na ingestão alimentar, no peso e na composição corporal em mulheres com excesso de peso e baixa ingestão de cálcio. Participaram do estudo 9 mulheres (24,66 ± 4,36 anos, IMC = 28,33 ± 1,84 kg/m2, gordura corporal de 42,05 ± 3,69 %), as quais ingeriram dieta hipocalórica (restrição 500 kcal/dia) e um dos três tipos de desjejum (CTRL) ou contendo 706 mg/dia de cálcio proveniente de laticínios (LAT) ou de suplemento (SUP), durante 45 dias consecutivos. A ingestão alimentar foi avaliada no período basal e a cada duas semanas. Os demais parâmetros foram avaliados ao início e ao final do estudo. A oxidação de carboidratos no período de jejum e pós prandial aumentou no grupo SUP. Os demais parâmetros avaliados não foram afetados. Acredita-se que os benefícios resultantes do aumento da ingestão de cálcio não foram detectados devido ao pequeno número de participantes envolvidas no presente estudo. / It has been suggested that increased calcium intake in people with low intake, help to control obesity. However there is no consensus on this.The objective of this work was to evaluate the effect of increased calcium intake on energy metabolism, food intake, body weight and body composition in excess body weight and low calcium intake women. The study included nine women (24.66 ± 4.36 years, BMI = 28.33 ± 1.84 kg/m2, body fat of 42.05 ± 3.69%), which ate low-calorie diet (restriction of 500 kcal/day) and one of the following three types of breakfast containing 6 mg/day of calcium (CTRL) or containing 706 mg / day of calcium from dairy products (LAT) or supplements (SUP) for 45 consecutive days. Dietary intake was assessed at baseline and every two weeks. The other parameters were evaluated at the beginning and at the end of the study. The carbohydrate oxidation during fasting and postprandial increase in the SUP group. The other parameters evaluated were not affected. It is believed that the benefits of increased calcium intake were not detected due to the small number of participants involved in this study.
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Avaliação da ingestão habitual de cálcio e sua associação com a concentração intracelular de cálcio, adiposidade corporal, perfil metabólico, biomarcadores inflamatórios, pressão arterial e função endotelial

Thaís da Silva Ferreira 19 June 2012 (has links)
A associação inversa da ingestão de cálcio dietético com adiposidade corporal e pressão arterial está documentada em estudos epidemiológicos. Achados experimentais sugerem que este fenômeno pode ser mediado por alterações na concentração intracelular de cálcio ([Ca]i). Existem poucos estudos relacionando o cálcio dietético com a [Ca]i. O objetivo do presente estudo foi avaliar a relação da ingestão habitual de cálcio dietético com a [Ca]i, adiposidade corporal, perfil metabólico, biomarcadores inflamatórios, pressão arterial e função endotelial em mulheres. Para tanto, foi desenvolvido estudo transversal, com 76 mulheres na pré-menopausa submetidas à avaliação: dietética (questionário de frequência alimentar validado); da [Ca]i em eritrócitos (espectrometria de absorbância atômica); da gordura corporal (GC) total [índice de massa corporal (IMC) e % GC por bioimpedância elétrica] e central [perímetro da cintura (PC), e razão cintura quadril (RCQ)]; do perfil metabólico (glicose, colesterol e frações, insulina e HOMA-IR); dos biomarcadores inflamatórios [adiponectina e proteína C-reativa (PCR)]; dos biomarcadores da função endotelial [molécula de adesão intracelular-1 (ICAM-1), molécula de adesão celular vascular-1 (VCAM-1) e E-Selectina]; da função endotelial avaliada pelo equipamento Endo-PAT2000; e da pressão arterial. Calcitriol, paratormônio, cálcio sérico e cálcio urinário completaram o metabolismo do cálcio. As participantes foram estratificadas em 2 grupos de acordo com a ingestão habitual de cálcio: Grupo com baixa ingestão de cálcio ou BIC (n=32; ingestão de cálcio <600mg/d) e Grupo com elevada ingestão de cálcio ou AIC (n=44; ingestão de cálcio &#8805;600mg/d). A média da idade foi semelhante entre os grupos (Grupo BIC: 31,41,4 vs Grupo AIC: 31,41,4anos; p=0,99). Após ajustes para fatores de confundimento (idade, ingestão de energia, bebida alcoólica, proteína, carboidratos e lipídios), o Grupo AIC, em comparação com o BIC, apresentou valores significativamente mais baixos de IMC (25,65,3 vs 26,9 6,0 kg/m; p=0,02), PC (84,413,6 vs 87,815,3cm; p=0,04), % GC (31,15,9 vs 33,35,6 %; p=0,003), pressão arterial diastólica (68,210,8 vs 72,411,2 mm Hg; p=0,04) e pressão arterial média (80,1310,94 vs 83,8611,70 mmHg; p=0,04); e significativamente mais altos de HDL-colesterol (58,612,2 vs 52,912,2 mg/dL; p=0,004) e adiponectina (34572,1 19472,8 vs 31910,319385,1 ng/mL; p=0,05). A [Ca]i e as outras variáveis avaliadas não diferiram entre os grupos, mesmo após ajustes. Neste estudo realizado com mulheres, o maior consumo de cálcio se associou com valores mais baixos de adiposidade corporal total e central, pressão arterial diastólica e média; além de valores mais elevados de HDL-colesterol e adiponectina / The inverse association between dietary calcium intake and body adiposity and blood pressure is established in epidemiological studies. Experimental data suggest that it may be mediated by alterations in intracellular calcium concentration ([Ca]i). There are few studies evaluating the relationship beween dietary calcium and [Ca]i. The objective of the present study was to evaluat the association of dietary calcium with [Ca]I, body adiposity, metabolic profile, inflammatory biomarkers, blood pressure, and endothelial function in women. It was conducted an observational and cross-sectional clinical trial, including 76 women with pre-menopausal status who were submitted to the following evaluations: dietary intake (by a food frequency questionnaire); [Ca]I in erythrocytes (by atomic absorption spectrometry); body adiposity (by body mass index [BMI] and electrical bioimpedance; abdominal adiposity (by waist circumference and waist-to-hip-ratio; metabolic profile (by assessing plasma glucose, total cholesterol and fractions, insulin and HOMA-IR); inflammatory biomarkers (adiponectin and C-reactive protein); endothelial function (by analyzing adhesion molecules and by peripheral artery tonometry [PAT]); and blood pressure. Calcitriol, parathyroid hormone, and serum and urinary calcium completed calcium metabolism. Participants were stratified into two groups according to their mean usual dietary calcium intake: low calcium group (LCG; n=32; dietary calcium intake <600mg/d) and high calcium group (HCG; n=44; dietary calcium intake &#8805;600mg/d). Após ajustes para fatores de confundimento (idade, ingestão de energia, bebida alcoólica, proteína, carboidratos e lipídios), o Grupo AIC, em comparação com o BIC, apresentou valores significativamente mais baixos de IMC (25,65,3 vs 26,9 6,0 kg/m; p=0,02), PC (84,413,6 vs 87,815,3cm; p=0,04), % GC (31,15,9 vs 33,35,6 %; p=0,003), pressão arterial diastólica (68,210,8 vs 72,411,2 mm Hg; p=0,04) e pressão arterial média (80,1310,94 vs 83,8611,70 mmHg; p=0,04); e significativamente mais altos de HDL-colesterol (58,612,2 vs 52,912,2 mg/dL; p=0,004) e adiponectina (34572,1 19472,8 vs 31910,319385,1 ng/mL; p=0,05). A [Ca]i e as outras variáveis avaliadas não diferiram entre os grupos, mesmo após ajustes. Neste estudo realizado com mulheres, o maior consumo de cálcio se associou com valores mais baixos de adiposidade corporal total e central, pressão arterial diastólica e média; além de valores mais elevados de HDL-colesterol e adiponectina. After controlling for potential confounders (age, dietary energy, protein, carbohydrates and lipids and alcohol intake), HCG, in comparison to LCG, showed significantly lower vlaues of BMI (25.65.3 vs 26.9 6.0 kg/m; p=0.02), waist circumference (84.413.6 vs 87.815.3cm; p=0.04), % body fat (31.15.9 vs 33.35.6 %; p=0.003), diastolic blood pressure (68.210.8 vs 72.411.2 mm Hg; p=0.04) e mean blood pressure (80.1310.94 vs 83.8611.70 mmHg; p=0.04); and significantly higher values of HDL-cholesterol (58.612.2 vs 52.912.2 mg/dl; p=0.004) and adiponectin (34.5719.47 vs 31.9119.39 &#956;g/ml; p=0.05). There was no difference between groups in relation to [Ca]i and other parameters evaluated, even after adjusting for confounding factors. In this study, higher dietary calcium intake was associated with lower values of total and abdominal adiposity, diastolic and mean blood pressure; and with higher values of HDL-cholesterol e adiponectin
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Avaliação da ingestão habitual de cálcio e sua associação com a concentração intracelular de cálcio, adiposidade corporal, perfil metabólico, biomarcadores inflamatórios, pressão arterial e função endotelial

Thaís da Silva Ferreira 19 June 2012 (has links)
A associação inversa da ingestão de cálcio dietético com adiposidade corporal e pressão arterial está documentada em estudos epidemiológicos. Achados experimentais sugerem que este fenômeno pode ser mediado por alterações na concentração intracelular de cálcio ([Ca]i). Existem poucos estudos relacionando o cálcio dietético com a [Ca]i. O objetivo do presente estudo foi avaliar a relação da ingestão habitual de cálcio dietético com a [Ca]i, adiposidade corporal, perfil metabólico, biomarcadores inflamatórios, pressão arterial e função endotelial em mulheres. Para tanto, foi desenvolvido estudo transversal, com 76 mulheres na pré-menopausa submetidas à avaliação: dietética (questionário de frequência alimentar validado); da [Ca]i em eritrócitos (espectrometria de absorbância atômica); da gordura corporal (GC) total [índice de massa corporal (IMC) e % GC por bioimpedância elétrica] e central [perímetro da cintura (PC), e razão cintura quadril (RCQ)]; do perfil metabólico (glicose, colesterol e frações, insulina e HOMA-IR); dos biomarcadores inflamatórios [adiponectina e proteína C-reativa (PCR)]; dos biomarcadores da função endotelial [molécula de adesão intracelular-1 (ICAM-1), molécula de adesão celular vascular-1 (VCAM-1) e E-Selectina]; da função endotelial avaliada pelo equipamento Endo-PAT2000; e da pressão arterial. Calcitriol, paratormônio, cálcio sérico e cálcio urinário completaram o metabolismo do cálcio. As participantes foram estratificadas em 2 grupos de acordo com a ingestão habitual de cálcio: Grupo com baixa ingestão de cálcio ou BIC (n=32; ingestão de cálcio <600mg/d) e Grupo com elevada ingestão de cálcio ou AIC (n=44; ingestão de cálcio &#8805;600mg/d). A média da idade foi semelhante entre os grupos (Grupo BIC: 31,41,4 vs Grupo AIC: 31,41,4anos; p=0,99). Após ajustes para fatores de confundimento (idade, ingestão de energia, bebida alcoólica, proteína, carboidratos e lipídios), o Grupo AIC, em comparação com o BIC, apresentou valores significativamente mais baixos de IMC (25,65,3 vs 26,9 6,0 kg/m; p=0,02), PC (84,413,6 vs 87,815,3cm; p=0,04), % GC (31,15,9 vs 33,35,6 %; p=0,003), pressão arterial diastólica (68,210,8 vs 72,411,2 mm Hg; p=0,04) e pressão arterial média (80,1310,94 vs 83,8611,70 mmHg; p=0,04); e significativamente mais altos de HDL-colesterol (58,612,2 vs 52,912,2 mg/dL; p=0,004) e adiponectina (34572,1 19472,8 vs 31910,319385,1 ng/mL; p=0,05). A [Ca]i e as outras variáveis avaliadas não diferiram entre os grupos, mesmo após ajustes. Neste estudo realizado com mulheres, o maior consumo de cálcio se associou com valores mais baixos de adiposidade corporal total e central, pressão arterial diastólica e média; além de valores mais elevados de HDL-colesterol e adiponectina / The inverse association between dietary calcium intake and body adiposity and blood pressure is established in epidemiological studies. Experimental data suggest that it may be mediated by alterations in intracellular calcium concentration ([Ca]i). There are few studies evaluating the relationship beween dietary calcium and [Ca]i. The objective of the present study was to evaluat the association of dietary calcium with [Ca]I, body adiposity, metabolic profile, inflammatory biomarkers, blood pressure, and endothelial function in women. It was conducted an observational and cross-sectional clinical trial, including 76 women with pre-menopausal status who were submitted to the following evaluations: dietary intake (by a food frequency questionnaire); [Ca]I in erythrocytes (by atomic absorption spectrometry); body adiposity (by body mass index [BMI] and electrical bioimpedance; abdominal adiposity (by waist circumference and waist-to-hip-ratio; metabolic profile (by assessing plasma glucose, total cholesterol and fractions, insulin and HOMA-IR); inflammatory biomarkers (adiponectin and C-reactive protein); endothelial function (by analyzing adhesion molecules and by peripheral artery tonometry [PAT]); and blood pressure. Calcitriol, parathyroid hormone, and serum and urinary calcium completed calcium metabolism. Participants were stratified into two groups according to their mean usual dietary calcium intake: low calcium group (LCG; n=32; dietary calcium intake <600mg/d) and high calcium group (HCG; n=44; dietary calcium intake &#8805;600mg/d). Após ajustes para fatores de confundimento (idade, ingestão de energia, bebida alcoólica, proteína, carboidratos e lipídios), o Grupo AIC, em comparação com o BIC, apresentou valores significativamente mais baixos de IMC (25,65,3 vs 26,9 6,0 kg/m; p=0,02), PC (84,413,6 vs 87,815,3cm; p=0,04), % GC (31,15,9 vs 33,35,6 %; p=0,003), pressão arterial diastólica (68,210,8 vs 72,411,2 mm Hg; p=0,04) e pressão arterial média (80,1310,94 vs 83,8611,70 mmHg; p=0,04); e significativamente mais altos de HDL-colesterol (58,612,2 vs 52,912,2 mg/dL; p=0,004) e adiponectina (34572,1 19472,8 vs 31910,319385,1 ng/mL; p=0,05). A [Ca]i e as outras variáveis avaliadas não diferiram entre os grupos, mesmo após ajustes. Neste estudo realizado com mulheres, o maior consumo de cálcio se associou com valores mais baixos de adiposidade corporal total e central, pressão arterial diastólica e média; além de valores mais elevados de HDL-colesterol e adiponectina. After controlling for potential confounders (age, dietary energy, protein, carbohydrates and lipids and alcohol intake), HCG, in comparison to LCG, showed significantly lower vlaues of BMI (25.65.3 vs 26.9 6.0 kg/m; p=0.02), waist circumference (84.413.6 vs 87.815.3cm; p=0.04), % body fat (31.15.9 vs 33.35.6 %; p=0.003), diastolic blood pressure (68.210.8 vs 72.411.2 mm Hg; p=0.04) e mean blood pressure (80.1310.94 vs 83.8611.70 mmHg; p=0.04); and significantly higher values of HDL-cholesterol (58.612.2 vs 52.912.2 mg/dl; p=0.004) and adiponectin (34.5719.47 vs 31.9119.39 &#956;g/ml; p=0.05). There was no difference between groups in relation to [Ca]i and other parameters evaluated, even after adjusting for confounding factors. In this study, higher dietary calcium intake was associated with lower values of total and abdominal adiposity, diastolic and mean blood pressure; and with higher values of HDL-cholesterol e adiponectin

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