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Para uma concepÃÃo ampliada de cadeia de gÃneros / For an expanded concept of genre chainKennedy Cabral Nobre 01 December 2009 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Esta pesquisa apresenta uma revisÃo do conceito de cadeia de gÃneros desde sua genealogia em Bakhtin (2000 [1953]) atà a discussÃo dos critÃrios caracterizadores propostos por Fairclough (2001a [1992]; 2003) e por Swales (2004). Para estes autores, uma cadeia de gÃneros diz respeito a um agrupamento sistemÃtico de gÃneros em que hà uma transformaÃÃo regular, necessÃria, previsÃvel e, conseqÃentemente, cronolÃgica de um gÃnero a outro. A partir da anÃlise empÃrica de cadeias de gÃneros situadas no domÃnio institucional universitÃrio-escolar, sugerimos uma distinÃÃo entre cadeias simples e complexas. Nas primeiras, todos os gÃneros que a constituem seriam produzidos em um Ãnico Ãmbito institucional, cuja disposiÃÃo linear revelaria aspectos do funcionamento das atividades de determinada instituiÃÃo. Neste ponto, associamos Ãs cadeias simples a noÃÃo de disciplina pensada por Foucault (2008c [1975]), uma vez que o estabelecimento de uma cadeia simples tem por propÃsito regular as prÃticas institucionais. As cadeias complexas, por sua vez, sÃo desdobramentos de uma cadeia simples por meio de uma ligaÃÃo com gÃneros produzidos em domÃnios institucionais alheios. Nesse caso, por meio da anÃlise de anÃncios escolares, percebemos que cadeias simples de uma determinada instituiÃÃo na verdade sÃo complexificadas pelas prÃticas genÃricas de outra, motivadas pela contÃnua luta hegemÃnica. AlÃm disso, percebemos que a complexificaÃÃo de uma cadeia simples se restringe a domÃnios interinstitucionais que mantÃm entre si uma relaÃÃo de intercontextualidade (MEURER, 2004). Por fim, alegamos que uma cadeia de gÃneros Ã, na verdade, a parte discursiva de uma cadeia de prÃticas em cuja constituiÃÃo entram elementos discursivos e nÃo discursivos. / This research presents a review of the concept of genre chains from their origins in Bakhtin (2000 [1953]) to the discussion of the criteria proposed by Fairclough (2001a [1992], 2003) and Swales (2004) for its characterization. For these authors, genre chains is a systematic grouping of genres that are a regular transformation necessary, predictable and, consequently, chronological one genre to another. From the empirical analysis of genre chains located in the academic-educational range, we suggest a distinction between simple and complex chains. In the first, all the genres that constitute it would be produced in a single institutional framework, the linear arrangement would reveal aspects of the functioning of the activities of individual institutions. At this point, the single chains associate the concept of discipline thought by Foucault (2008c [1975]), since the establishment of a single chain aims at the regular institutional practices. The complex chains, in turn, are offshoots of a single chain through a link with genres produced in areas outside institutions. In this case, through the analysis of school advertisements, we find that single chains of a particular institution are actually complexified by generic practices of others, motivated by the ongoing hegemonic struggle. Also, we realized that the complexity of a single chain is restricted to areas that institutions shall practice mutual relationship of intercontextuality (MEURER, 2004). Finally, we claim that a genre chain is actually a discursive part of a chain practices in which discursive and non-discursive elements enter into its constitution.
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