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ESTUDO Experimental de Parâmetros de Dosagem e Desempenho de Concreto Asfáltico Poroso Com Adição de Fibras de Bagaço de Cana-de-açúcarMENESES, J. P. C. 18 September 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-09-18 / Revestimentos asfálticos porosos, conhecidos como camada porosa de atrito (CPA), são uma técnica bastante difundida internacionalmente, visto suas vantagens sobre pavimentos comuns, principalmente em condições chuvosas, como redução de spray e risco de aquaplanagem, aumento da aderência pneu-pavimento e redução do fenômeno de espelhamento noturno. Em contraponto, um dos problemas da mistura é sua maior susceptibilidade ao escorrimento de ligante, e uma das formas de se minimizar o fenômeno é a utilização de fibras na dosagem. As fibras de bagaço de cana-de-açúcar são uma das opções de fibras, e seu emprego é motivado por questões ambientais, pois as fibras são de origem do resíduo da indústria sucroalcooleira. O Brasil, devido ao seu posicionamento geográfico, apresenta períodos intensamente chuvosos e, dessa forma, o emprego de revestimentos asfálticos porosos se mostra bastante adequado. Todavia, os estudos e aplicações de CPA no país ainda são incipientes, seja por questões de custo e/ou ausência de normas específicas nacionais para dosagem desse tipo de mistura. Deste modo, buscou-se avaliar o comportamento físico e mecânico de CPAs com adição de fibras de celulose (CEL), comumente empregadas para minimizar o escorrimento em CPAs, mas também com fibras de bagaço de cana-de-açúcar (BCA). Devido à ausência de regulamentação nacional, empregou-se para a dosagem a ASTM D7064-13. Além de resistência à abrasão (Los Angeles) e escorrimento de ligante, ensaios mínimos estabelecidos por norma para dosagem de CPA, foram verificados módulo de resiliência (MR), resistência à tração (RT) e permeabilidade, para avaliar o desempenho das misturas. As misturas BCA apresentaram maior valor de escorrimento de ligante, embora o BCA tenha reduzido o escorrimento comparando-se a uma mistura referência (sem fibras). Ainda, menores valores obtidos para relação MR/RT para as misturas BCA, indicaram melhor comportamento de vida de fadiga. Ainda que os resultados de permeabilidade obtidos tenham sido baixos, foi possível concluir que a presença de fibras pode reduzir significativamente o coeficiente de permeabilidade de CPAs.
Palavras-chave: asfalto poroso (AP); camada porosa de atrito (CPA); fibras; celulose; bagaço de cana-de-açúcar (BCA); durabilidade; fadiga; drenabilidade.
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