Made available in DSpace on 2016-04-04T18:27:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Francisco de Assis Junior.pdf: 466932 bytes, checksum: 77bc17486310faf16e09503641ce6ed6 (MD5) Previous issue date: 2009-02-04 / The purpose of this research is to analyze the development of the capacity for having faith, substantiating it upon D.J. Winnicott s doctrine. The psychoanalyst theory proposed by this author regards that the maturity is a process that steps from the absolute initial dependency to the relative independence during matureness, considering that human nature is driven on by two basic tendencies: the necessity for being and the inborn tendency to the integration. It s during that process development that it develops the capacity for having faith, the meeting with itself (self) and I s constitution (like an unity identity), all fruits of an integration process trodden in this line of being continuous, that musts being supported by the environment. Winnicott identifies the emergence capacity for having faith at the moment of the crossing from the absolute dependence to the relative dependence, in what he emphasizes, as essential, the relation mother-baby, as prototype of the relation with the general environment, is from the observer s viewpoint, is from the baby s viewpoint. In this sense, the development of this research s line intends to throw light on what Winnicott wrote directly about the capacity for having faith, associating it with the capacity for being spontaneous and for creating, relating it with the illusion and disillusionment question in maturity s initial stages, as like with the transicionality stage, in especial, conditioning it at the relation of reliability on the environment. At last, in the conclusive part of this study, one intends suggest that such understandings may aid in the psychological aspects comprehension let in for complex phenomenons relative to live and express way the religious faith, overcoat in respect of Pentecostal phenomenon in the Catholic Church. / Esta pesquisa tem como objetivo analisar o desenvolvimento da capacidade de ter f?, fundamentando-a na doutrina de D. W. Winnicott. A teoria psicanal?tica proposta por este autor considera que o amadurecimento ? um processo que caminha da depend?ncia inicial absoluta para a independ?ncia relativa na maturidade, considerando que a natureza humana ? impulsionada por duas tend?ncias b?sicas: a necessidade de ser e a tend?ncia inata ? integra??o. ? no desenvolvimento deste processo que se desenvolve a capacidade para ter f?, o encontro com o si mesmo (self) e a constitui??o do Eu (como uma identidade unit?ria), todos frutos de um processo de integra??o trilhado nesta linha da continuidade de ser, que deve ser sustentada pelo ambiente. Winnicott identifica o surgimento da capacidade de ter f? no momento da passagem da fase da depend?ncia absoluta para a depend?ncia relativa, nas quais enfatiza, como fundamental, a rela??o m?e-beb?, como prot?tipo da rela??o com o ambiente em geral, seja do ponto de vista do observador seja do ponto de vista do beb?. Neste sentido, a linha de desenvolvimento desta pesquisa pretende explicitar o que Winnicott escreveu diretamente sobre a capacidade de ter f?, associando-a com a capacidade de ser espont?neo e de criar, relacionando-a com a quest?o da ilus?o e desilus?o nas fases iniciais do amadurecimento, bem como com a fase da transicionalidade, em especial, condicionando-a ? rela??o de confiabilidade no ambiente. Ao final, na parte conclusiva deste estudo, pretende-se sugerir que tais entendimentos podem auxiliar na compreens?o dos aspectos psicol?gicos envolvidos em fen?menos complexos relativos aos modos de viver e expressar a f? religiosa, sobretudo no que diz respeito ao fen?meno do pentecostalismo na religi?o cat?lica.