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Aplicação de índice mineralógico como apoio na avaliação de reservas da mina de fosfato de Cajati-SP / Applied of a mineralogical gnide as supportto reserve evaluation of the fosfate rock of Cajati-SP

Bonas, Thiago Bastos 20 March 2007 (has links)
A mina de fosfato de Cajati localiza-se a 230 km a sudeste da cidade de São Paulo. Nela aflora, de forma alongada segundo a direção N27ºW, um corpo de carbonatito mineralizado a apatita. O corpo mineralizado é subdividido em unidades litológicas a partir de variações nas características físicas (estruturas) e mineralógicas da matriz carbonática, dos principais acessórios e menores constituintes (textura e proporções). Dentro das unidades litilógicas existentes destacam-se a Zona de Xenólitos e Zonas de Diques, regiões caracterizadas por misturas entre magnetita-clinopiroxenitos, rocha encaixante e estéril com relação à mineralização de fosfato, e carbonatito em proporções que podem chegar a quase 100% de clinopiroxenito. Observam-se ainda zonas de reação, no contato entre as rochas descritas, caracterizando um bandamento centimétrico de composição silicática / carbonática com mineralogia peculiar e que na maioria das vezes são mineralizados economicamente a apatita. Considerando as Zonas de Xenólitos e de Diques como de aproveitamento parcial em função da presença do clinopiroxenito estéril e que as relações de distribuição espacial desta fase contaminante é errática sem qualquer controle geológico conhecido de distribuição, buscou-se estabelecer indicadores que permitem a caracterização percentual entre minério e estéril contidos nesta região. Para tanto foram realizados estudos de relação entre a composição química e a mineralogia do minério que permitiram estabelecer tais índices, os quais aplicados aos dados de análises químicas obtidos a partir de testemunhos de sondagem rotativa e de percussão (pó de perfuratriz) associados a parâmetros de lavra permitiram estabelecer níveis de aproveitamento mineral para as rochas existentes nestas unidades litológicas. Os indicadores matemáticos se apoiaram nos teores de sílica que refletem as proporções de silicatos (flogopita, olivina e piroxênio) e estabelecem nítidas fronteiras composicionais entre as três litologias presentes nas zonas de xenólitos, e definiram a Função Xenólitos. As variáveis mineralógicas apóiam as determinações de potencialidades volumétricas dos recursos discretizados no modelo de blocos de longo prazo e o aproveitamento das frentes nos planos de pré-lavra. / The Cajati phosphate mine is located 230 km southeast of São Paulo city. The ore body is composed by carbonatites mineralized with apatite, which are disposed in plant as an ellipse N27ºW oriented. The carbonatite is subdivided in lithologics units defined by variations in the physical aspects (structures) and the mineralogical characteristics of the carbonatic matrix, mainly related with the principal accessories and smaller constituents (texture and proportions). Xenoliths zones and Dikes zones are remarkable among the lithological units, they comprise portions characterized by mixtures of carbonatite and magnetite-clinopiroxenites, the hosting waste rock, in proportions that can reach almost 100% of clinopiroxenite. Some reaction zones are observed in the described rocks contact, characterizing centimetric bands (silicatic / carbonatic composition) with peculiar mineralogy that are frequently mineralized. Considering the Xenoliths zones and Dikes zones only partially profitable in function of the presence of the clinopiroxenite waste and that the spatial distribution of this contaminant rock is erratic without any geological known settings, efforts were applied in the establishment of mineralogical indicators to define the relative proportions of the constituent rocks. Stechiometric relationships between chemical and mineralogical characteristics associated with mining parameters allowed to set up levels of mineral profitability for these lithological units, which were applied in the data obtained by rotative and percussion drilling. Mathematical indicators based on silica grades, which reflect the silicates (phogopite, olivine and pyroxene) proportions, established a clear compositional division between the three litologies present in the xenoliths zones and defined the Xenoliths Function. The mineralogical variables support the profit potentiality definition for the ore resources associated with these assimilation zones, which were applied in the block model and are also used in the mining fronts.
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Aplicação de índice mineralógico como apoio na avaliação de reservas da mina de fosfato de Cajati-SP / Applied of a mineralogical gnide as supportto reserve evaluation of the fosfate rock of Cajati-SP

Thiago Bastos Bonas 20 March 2007 (has links)
A mina de fosfato de Cajati localiza-se a 230 km a sudeste da cidade de São Paulo. Nela aflora, de forma alongada segundo a direção N27ºW, um corpo de carbonatito mineralizado a apatita. O corpo mineralizado é subdividido em unidades litológicas a partir de variações nas características físicas (estruturas) e mineralógicas da matriz carbonática, dos principais acessórios e menores constituintes (textura e proporções). Dentro das unidades litilógicas existentes destacam-se a Zona de Xenólitos e Zonas de Diques, regiões caracterizadas por misturas entre magnetita-clinopiroxenitos, rocha encaixante e estéril com relação à mineralização de fosfato, e carbonatito em proporções que podem chegar a quase 100% de clinopiroxenito. Observam-se ainda zonas de reação, no contato entre as rochas descritas, caracterizando um bandamento centimétrico de composição silicática / carbonática com mineralogia peculiar e que na maioria das vezes são mineralizados economicamente a apatita. Considerando as Zonas de Xenólitos e de Diques como de aproveitamento parcial em função da presença do clinopiroxenito estéril e que as relações de distribuição espacial desta fase contaminante é errática sem qualquer controle geológico conhecido de distribuição, buscou-se estabelecer indicadores que permitem a caracterização percentual entre minério e estéril contidos nesta região. Para tanto foram realizados estudos de relação entre a composição química e a mineralogia do minério que permitiram estabelecer tais índices, os quais aplicados aos dados de análises químicas obtidos a partir de testemunhos de sondagem rotativa e de percussão (pó de perfuratriz) associados a parâmetros de lavra permitiram estabelecer níveis de aproveitamento mineral para as rochas existentes nestas unidades litológicas. Os indicadores matemáticos se apoiaram nos teores de sílica que refletem as proporções de silicatos (flogopita, olivina e piroxênio) e estabelecem nítidas fronteiras composicionais entre as três litologias presentes nas zonas de xenólitos, e definiram a Função Xenólitos. As variáveis mineralógicas apóiam as determinações de potencialidades volumétricas dos recursos discretizados no modelo de blocos de longo prazo e o aproveitamento das frentes nos planos de pré-lavra. / The Cajati phosphate mine is located 230 km southeast of São Paulo city. The ore body is composed by carbonatites mineralized with apatite, which are disposed in plant as an ellipse N27ºW oriented. The carbonatite is subdivided in lithologics units defined by variations in the physical aspects (structures) and the mineralogical characteristics of the carbonatic matrix, mainly related with the principal accessories and smaller constituents (texture and proportions). Xenoliths zones and Dikes zones are remarkable among the lithological units, they comprise portions characterized by mixtures of carbonatite and magnetite-clinopiroxenites, the hosting waste rock, in proportions that can reach almost 100% of clinopiroxenite. Some reaction zones are observed in the described rocks contact, characterizing centimetric bands (silicatic / carbonatic composition) with peculiar mineralogy that are frequently mineralized. Considering the Xenoliths zones and Dikes zones only partially profitable in function of the presence of the clinopiroxenite waste and that the spatial distribution of this contaminant rock is erratic without any geological known settings, efforts were applied in the establishment of mineralogical indicators to define the relative proportions of the constituent rocks. Stechiometric relationships between chemical and mineralogical characteristics associated with mining parameters allowed to set up levels of mineral profitability for these lithological units, which were applied in the data obtained by rotative and percussion drilling. Mathematical indicators based on silica grades, which reflect the silicates (phogopite, olivine and pyroxene) proportions, established a clear compositional division between the three litologies present in the xenoliths zones and defined the Xenoliths Function. The mineralogical variables support the profit potentiality definition for the ore resources associated with these assimilation zones, which were applied in the block model and are also used in the mining fronts.
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Os filitos carbonosos do Passo do Marmeleiro, sul de Ibaré, RS : caracterização e abordagem genética da grafita

Oliveira, Alessandro Silva de January 2003 (has links)
A grafita é um mineral industrial utilizado por diversos setores da economia globalizada. A área estudada insere-se no contexto regional da Seqüência Metavulcano-sedimentar Marmeleiro na porção ocidental do Escudo Sul-riograndense, a sudeste de lbaré. Esta seqüência supracrustal contêm rochas metabásicas, metaultrabásicas, mármores, rochas calcissilicáticas, metapelitos e filitos carbonosos. A grafita estudada ocorre em metassedimentos boudinados e dobrados, que afloram em cristas, segundo NW, formando pacotes de espessura variável e sem continuidade lateral. Estas rochas são constituídas por proporções variáveis de matéria carbonosa, mica branca, quartzo, clinozoisita, minerais opacos e leucoxênio. As relações de equilíbrio mineral e texturais indicam dois eventos metamórficos na área estudada, os quais estão representados por paragêneses do fácies xistos verdes e anfibolito. Os filitos carbonosos estudados foram investigados por petrografia e difração de raios X (DRX), assim como por geoquímica de rocha e isótopos de carbono. Dois tipos petrográficos de grafita foram reconhecidos na mesma seção polida, os quais correspondem aos tipos micro e criptocristalina. Dados de DRX mostram que o espaçamento interplanar d002 do material carbonoso nas rochas estudadas está situado no intervalo de 3,3505 a 3,3551 A. Estes valores sugerem que a cristalinidade da grafita varia de uma amostra para outra. Os dados petrográficos, isotopos de carbono e geoquímicos de rocha indicam que os metassedimentos carbonosos derivaram de folhelhos. A geoquímica de rocha sugere que as rochas estudadas têm uma contribuição clástica. Ao passo que, a associação Cu, Pb, Zn, As e Sb indica uma contribuição vulcanogênica nos filitos estudados. Os padrões de ETR, normalizados em relação ao condrito C1 , corroboram a origem clástica e a contribuição vulcanogênica nas rochas estudadas. Ademais, os valores de δ13C (-27 a -24%o) indicam uma origem biogênica para o material carbonoso das rochas estudadas. Os controles geológicos para prospecção de grafita na area estudada estão relacionados com processos biogênicos, sedimentares e metamórficos que afetaram a seqüência supracrustal Marmeleiro. Os teores de carbono dos litótipos estudados são similares aos teores deste elemento em minérios grafitosos explorados em prospectos internacionais. / Graphite is an industrial mineral of many applications in the global economy. The studied area is located to the south of lbaré town and is related to the Marmeleiro Volcano-sedimentary Sequence in the southwest of the Sulriograndense Shield. This supracrustal sequence comprises metabasic and metaultrabasic rocks, marble, calc-silicate rocks, metapelites and carbonaceous phyllites. These carbonaceous metassediments occur as folded and boudinag layers of variable thicknes. These layers are discontinuous along a NW direction. The parageneses are variable proportions of carbonaceous material, white mica, quartz, clinozoisite, opaque minerais and leucoxene. The mineral equilibrium and textural relationships indicate two metamorphic events in the studied area, represented by greenschist and amphibolite facies parageneses. The carbonaceous phyllites were studied by petrography and X-rays diffraction (XRD), as well as by rock geochemistry and carbon isotopes. Two petrographic types of graphite were recognized in the same polished section, which are represented by micro- and criptocrystalline types. XRD data show that d002 interplanar distance of carbonaceous material varies between 3,3505 and 3,3551 A. These values suggest that the graphite crystallinity varies from sample to sample. Petrographic and carbon isotope data combined with rock geochemistry indicate that the precursor of carbonaceous rocks were shales. The discrimination of the clastic fraction in the studied carbonaceous rocks was made by rock geochemistry. In addition, the Cu, Pb, Zn, As and Sb association suggest a volcanogenic contribution in these rocks. REE patterns, normalized to C1 chondrite, also support the clastic contribution, as well as the presence of volcanogenic material in the studied carbonaceous phyllites. Moreover, the values δ13C (-27 a -24%o) indicate an organic source for the carbonaceous material of the studied rocks. The geologic controls for graphite prospection are related to biogenic processes combined with sedimentary and metamorphic processes that affected Marmeleiro supracrustal sequence. Carbon grades of studied rocks are similar to graphite ore as exploited in abroad mines.
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Os filitos carbonosos do Passo do Marmeleiro, sul de Ibaré, RS : caracterização e abordagem genética da grafita

Oliveira, Alessandro Silva de January 2003 (has links)
A grafita é um mineral industrial utilizado por diversos setores da economia globalizada. A área estudada insere-se no contexto regional da Seqüência Metavulcano-sedimentar Marmeleiro na porção ocidental do Escudo Sul-riograndense, a sudeste de lbaré. Esta seqüência supracrustal contêm rochas metabásicas, metaultrabásicas, mármores, rochas calcissilicáticas, metapelitos e filitos carbonosos. A grafita estudada ocorre em metassedimentos boudinados e dobrados, que afloram em cristas, segundo NW, formando pacotes de espessura variável e sem continuidade lateral. Estas rochas são constituídas por proporções variáveis de matéria carbonosa, mica branca, quartzo, clinozoisita, minerais opacos e leucoxênio. As relações de equilíbrio mineral e texturais indicam dois eventos metamórficos na área estudada, os quais estão representados por paragêneses do fácies xistos verdes e anfibolito. Os filitos carbonosos estudados foram investigados por petrografia e difração de raios X (DRX), assim como por geoquímica de rocha e isótopos de carbono. Dois tipos petrográficos de grafita foram reconhecidos na mesma seção polida, os quais correspondem aos tipos micro e criptocristalina. Dados de DRX mostram que o espaçamento interplanar d002 do material carbonoso nas rochas estudadas está situado no intervalo de 3,3505 a 3,3551 A. Estes valores sugerem que a cristalinidade da grafita varia de uma amostra para outra. Os dados petrográficos, isotopos de carbono e geoquímicos de rocha indicam que os metassedimentos carbonosos derivaram de folhelhos. A geoquímica de rocha sugere que as rochas estudadas têm uma contribuição clástica. Ao passo que, a associação Cu, Pb, Zn, As e Sb indica uma contribuição vulcanogênica nos filitos estudados. Os padrões de ETR, normalizados em relação ao condrito C1 , corroboram a origem clástica e a contribuição vulcanogênica nas rochas estudadas. Ademais, os valores de δ13C (-27 a -24%o) indicam uma origem biogênica para o material carbonoso das rochas estudadas. Os controles geológicos para prospecção de grafita na area estudada estão relacionados com processos biogênicos, sedimentares e metamórficos que afetaram a seqüência supracrustal Marmeleiro. Os teores de carbono dos litótipos estudados são similares aos teores deste elemento em minérios grafitosos explorados em prospectos internacionais. / Graphite is an industrial mineral of many applications in the global economy. The studied area is located to the south of lbaré town and is related to the Marmeleiro Volcano-sedimentary Sequence in the southwest of the Sulriograndense Shield. This supracrustal sequence comprises metabasic and metaultrabasic rocks, marble, calc-silicate rocks, metapelites and carbonaceous phyllites. These carbonaceous metassediments occur as folded and boudinag layers of variable thicknes. These layers are discontinuous along a NW direction. The parageneses are variable proportions of carbonaceous material, white mica, quartz, clinozoisite, opaque minerais and leucoxene. The mineral equilibrium and textural relationships indicate two metamorphic events in the studied area, represented by greenschist and amphibolite facies parageneses. The carbonaceous phyllites were studied by petrography and X-rays diffraction (XRD), as well as by rock geochemistry and carbon isotopes. Two petrographic types of graphite were recognized in the same polished section, which are represented by micro- and criptocrystalline types. XRD data show that d002 interplanar distance of carbonaceous material varies between 3,3505 and 3,3551 A. These values suggest that the graphite crystallinity varies from sample to sample. Petrographic and carbon isotope data combined with rock geochemistry indicate that the precursor of carbonaceous rocks were shales. The discrimination of the clastic fraction in the studied carbonaceous rocks was made by rock geochemistry. In addition, the Cu, Pb, Zn, As and Sb association suggest a volcanogenic contribution in these rocks. REE patterns, normalized to C1 chondrite, also support the clastic contribution, as well as the presence of volcanogenic material in the studied carbonaceous phyllites. Moreover, the values δ13C (-27 a -24%o) indicate an organic source for the carbonaceous material of the studied rocks. The geologic controls for graphite prospection are related to biogenic processes combined with sedimentary and metamorphic processes that affected Marmeleiro supracrustal sequence. Carbon grades of studied rocks are similar to graphite ore as exploited in abroad mines.
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Os filitos carbonosos do Passo do Marmeleiro, sul de Ibaré, RS : caracterização e abordagem genética da grafita

Oliveira, Alessandro Silva de January 2003 (has links)
A grafita é um mineral industrial utilizado por diversos setores da economia globalizada. A área estudada insere-se no contexto regional da Seqüência Metavulcano-sedimentar Marmeleiro na porção ocidental do Escudo Sul-riograndense, a sudeste de lbaré. Esta seqüência supracrustal contêm rochas metabásicas, metaultrabásicas, mármores, rochas calcissilicáticas, metapelitos e filitos carbonosos. A grafita estudada ocorre em metassedimentos boudinados e dobrados, que afloram em cristas, segundo NW, formando pacotes de espessura variável e sem continuidade lateral. Estas rochas são constituídas por proporções variáveis de matéria carbonosa, mica branca, quartzo, clinozoisita, minerais opacos e leucoxênio. As relações de equilíbrio mineral e texturais indicam dois eventos metamórficos na área estudada, os quais estão representados por paragêneses do fácies xistos verdes e anfibolito. Os filitos carbonosos estudados foram investigados por petrografia e difração de raios X (DRX), assim como por geoquímica de rocha e isótopos de carbono. Dois tipos petrográficos de grafita foram reconhecidos na mesma seção polida, os quais correspondem aos tipos micro e criptocristalina. Dados de DRX mostram que o espaçamento interplanar d002 do material carbonoso nas rochas estudadas está situado no intervalo de 3,3505 a 3,3551 A. Estes valores sugerem que a cristalinidade da grafita varia de uma amostra para outra. Os dados petrográficos, isotopos de carbono e geoquímicos de rocha indicam que os metassedimentos carbonosos derivaram de folhelhos. A geoquímica de rocha sugere que as rochas estudadas têm uma contribuição clástica. Ao passo que, a associação Cu, Pb, Zn, As e Sb indica uma contribuição vulcanogênica nos filitos estudados. Os padrões de ETR, normalizados em relação ao condrito C1 , corroboram a origem clástica e a contribuição vulcanogênica nas rochas estudadas. Ademais, os valores de δ13C (-27 a -24%o) indicam uma origem biogênica para o material carbonoso das rochas estudadas. Os controles geológicos para prospecção de grafita na area estudada estão relacionados com processos biogênicos, sedimentares e metamórficos que afetaram a seqüência supracrustal Marmeleiro. Os teores de carbono dos litótipos estudados são similares aos teores deste elemento em minérios grafitosos explorados em prospectos internacionais. / Graphite is an industrial mineral of many applications in the global economy. The studied area is located to the south of lbaré town and is related to the Marmeleiro Volcano-sedimentary Sequence in the southwest of the Sulriograndense Shield. This supracrustal sequence comprises metabasic and metaultrabasic rocks, marble, calc-silicate rocks, metapelites and carbonaceous phyllites. These carbonaceous metassediments occur as folded and boudinag layers of variable thicknes. These layers are discontinuous along a NW direction. The parageneses are variable proportions of carbonaceous material, white mica, quartz, clinozoisite, opaque minerais and leucoxene. The mineral equilibrium and textural relationships indicate two metamorphic events in the studied area, represented by greenschist and amphibolite facies parageneses. The carbonaceous phyllites were studied by petrography and X-rays diffraction (XRD), as well as by rock geochemistry and carbon isotopes. Two petrographic types of graphite were recognized in the same polished section, which are represented by micro- and criptocrystalline types. XRD data show that d002 interplanar distance of carbonaceous material varies between 3,3505 and 3,3551 A. These values suggest that the graphite crystallinity varies from sample to sample. Petrographic and carbon isotope data combined with rock geochemistry indicate that the precursor of carbonaceous rocks were shales. The discrimination of the clastic fraction in the studied carbonaceous rocks was made by rock geochemistry. In addition, the Cu, Pb, Zn, As and Sb association suggest a volcanogenic contribution in these rocks. REE patterns, normalized to C1 chondrite, also support the clastic contribution, as well as the presence of volcanogenic material in the studied carbonaceous phyllites. Moreover, the values δ13C (-27 a -24%o) indicate an organic source for the carbonaceous material of the studied rocks. The geologic controls for graphite prospection are related to biogenic processes combined with sedimentary and metamorphic processes that affected Marmeleiro supracrustal sequence. Carbon grades of studied rocks are similar to graphite ore as exploited in abroad mines.
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Estudo cristaloquímico de minerais do grupo do pirocloro no Brasil / Crystallochemistry study of pyrochlore group minerals from Brazil

Andrade, Marcelo Barbosa de 18 June 2007 (has links)
Os minerais do grupo do pirocloro (A2B2X6Y1) apresentam grande interesse econômico, principalmente como fonte de nióbio e tântalo, metais que possuem importantes aplicações tecnológicas como a fabricação de aço e a confecção de componentes eletrônicos. Apesar de seu interesse científico e econômico, a maioria das ocorrências brasileiras de minerais do grupo do pirocloro está apenas parcialmente caracterizada ou não dispõe de nenhum estudo mineralógico. Adicionalmente, o atual sistema de classificação dos minerais do grupo do pirocloro, apesar de aprovado pela IMA, não segue as regras gerais de nomenclatura de minerais da própria IMA. Na posição A, não há diferenciação na ocupação por Ca e por Na, e se um ou mais cátions diferentes de Na ou Ca compuserem mais de 20 % total de átomos na posição A, então a espécie é nomeada pelo átomo mais abundante em A (exceto Na e Ca). Por outro lado, a espécie fluornatromicrolita foi aprovada com base na predominância de Na na posição A. Com relação à ocupação da posição B, a divisão entre os grupos não é feita com uma classificação tripartite: as espécies com Nb + Ta >2Ti e Nb > Ta são consideradas como do subgrupo do pirocloro; se Nb + Ta > 2Ti e Ta ≥ Nb, o mineral irá pertencer ao subgrupo da microlita; e se 2Ti ≥ Nb + Ta, o mineral irá pertencer ao subgrupo da betafita. Espécies isoestruturais com outros cátions predominantes na posição B não são incluídas no grupo do pirocloro (por exemplo, romeíta com Sb dominante). Os ânions não são levados em consideração na classificação, mas o flúor foi usado na aprovação da espécie fluornatromicrolita. Neste trabalho, são apresentados novos esquemas de nomenclatura para os minerais do grupo do pirocloro, que levam em consideração os íons ocupantes das posições A, B e Y. Os prefixos são sempre escritos por extenso (\'hidroxi\', \'fluor\', \'calcio\', \'natro\' etc), enquanto os sufixos são representados por símbolos químicos (Na, F, H2O etc) ou por [] (vazio). Os nomes raízes relacionam-se aos cátions predominantes na posição B, levando a termos como pirocloro, microlita, betafita e romeíta. São apresentados novos dados químicos por MEV-EDS e WDS (incluindo análises de Si, normalmente negligenciado na maioria dos dados da literatura). Foram analisados minerais de seis ocorrências em pegmatitos e uma em carbonatito. Os resultados obtidos permitem separar as espécies em três \'famílias\'. A primeira delas poderia ser denominada \'microlita\', envolvendo fluornatromicrolita, fluorcalciomicrolita, oxinatromicrolita e oxicalciomicrolita. Esta família foi identificada nas ocorrências da lavra do Morro Redondo, Coronel Murta, MG; lavra do Jonas, Conselheiro Pena, MG; mina Quixabá, Frei Martinho, PB; Pegmatito Volta Grande, Nazareno, MG; lavra do Ipê, Marilac, MG; e Pegmatito Ponte da Raiz, Santa Maria de Itabira, MG. A primeira das espécies, fluornatromicrolita, parece ser bem mais comum do que se imaginava, tendo sido descrita previamente no Brasil apenas em Quixabá, e agora verificada em diversas das ocorrências estudadas nesta tese. Apesar de usados os prefixos natro e cálcio, todas as amostras parecem tender para um termo de fórmula final (NaCa)Ta2O6F, ou seja, com Na=Ca em apfu, que poderia ser denominado, por exemplo, fluormicrolita-NaCa ou CaNa. O oxigênio é, algumas vezes, superior ao flúor (em apfu) na cavidade Y, dando origem a espécie oxi-. A segunda família poderia ser denominada \'hidromicrolita\', tendendo a [ [](H2O)]Ta2O6(H2O). Esta fórmula, entretanto, não é eletricamente neutra, necessitando que na cavidade A, (H2O) seja parcialmente substituído por cátions (Ba, U etc), ao mesmo tempo que parte do O da posição X seja substituído por (OH). Minerais desta família foram verificados no Pegmatito Volta Grande, Nazareno, MG. A terceira família, do \'pirocloro\', verificada apenas no carbonatito da mina Jacupiranga, Cajati, SP, inclui as espécies fluorcalciopirocloro e oxicalciopirocloro. Os novos nomes sugeridos parecem discriminar melhor as espécies, com base em cátions, vazios ou H2O predominantes nas posições A, B eY, permitindo inclusive uni-las em \'famílias\'. Esta nova nomenclatura apresenta também como vantagem não dar ênfase a componentes menores da cavidade A, bem como verificar nela a predominância de Ca ou Na. Adicionalmente, os cátions Ta, Nb e Ti passam a ter a mesma importância na cavidade B. Por outro lado são criados nomes \'exóticos\', como hidrohidromicrolita, ou \'impronunciáveis\', como hidro-[]-microlita. / Pyrochlore group minerals are important sources of niobium and tantalum and these metals are used in important technological applications such as steel manufacturing and eletronic components development. However, the majority of Brazilian occurrences are only partially characterized or there is no mineralogic study available. In addition, the official pyrochlore-group minerals classification system does not follow the IMA mineralogical nomenclature rules although this system is approved by IMA. In the A site, it does not differentiate between occupation by Ca and Na, and if there is one or more cation other than Na or Ca composing more than 20% of total A-atoms, then the species must be named according to the most abundant A-atom, other than Na or Ca. In spite of this, the species fluornatromicrolite was approved based on the predominance of Na in the A-site. Regarding the B-site occupation, the division among the subgroups is not made with a tripartite symmetrical classification: the species with Nb + Ta >2Ti and Nb > Ta are considered as pyrochlore subgroup minerals; if Nb + Ta > 2Ti and Ta ≥ Nb, the mineral will belong to the microlite subgroup; and if 2Ti ≥ Nb + Ta, the mineral will belong to the betafite subgroup. Isostructural species with other predominant cations in the B-site are not included in the pyrochlore-group (for example, romeite, with dominant Sb). The anions are not taken into account in the classification but the predominance of fluorine was used for the approval of the species fluornatromicrolite. In this present work new nomenclature schemes, based on the ions in A, B and Y sites, are presented. Prefixes are, for example, \'hidroxi\', \'fluor\', \'calcio\', \'natro\' etc., while sufixes are represented by chemical symbols (Na, F, H2O etc) or [] (vacancies). The root names (pyrochlore, microlite, betafite, romeite) are related to the dominant-constituent cations in the B position. New chemical data by MEV-EDS and WDS (including Si analysis, hardly ever mentioned in litetarature) were obtained. Six occurrences from pegmatites and one from carbonatite were analysed. The results allow the species to be grouped in three \'families\'. The first could be named as \'microlite\', and includies fluornatromicrolite, fluorcalciomicrolite, oxinatromicrolite and oxicalciomicrolite. This family was identified in Morro Redondo quarry, Coronel Murta, MG; Jonas quarry, Conselheiro Pena, MG; Quixabá mine, Frei Martinho, PB; Volta Grande pegmatite, Nazareno, MG; Ipê quarry, Marilac, MG and Ponte da Raiz pegmatite, Santa Maria de Itabira, MG. Fluornatromicrolite seems to be more common than was previously thought. It was previously described only in Quixabá but now many other occurrences are known. Although \'natro\' and \'calcio\' prefixes were used, all the formulae seem to approach the term (NaCa)Ta2O6F. As Na approximately equals Ca (apfu) it could be used the name fluornatromicrolite-Na-Ca or CaNa could be used. The oxigen content is sometimes greater than F content in the Y position. This generates the oxi- species. The second family could be named \'hidromicrolite\', becoming [ [] (H2O)]Ta2O6(H2O). This formulae is not eletrically neutral so the H2O is replaced by cations (Ba, U etc) in the A cavity while the O is replaced by (OH) in the X position. Minerals from this family were identified in the Volta Grande pegmatite, Nazareno, MG. The third family, \'pyrochlore\', was only verified in the Jacupiranga mine, Cajati, SP, including fluorcalciopyrochlore and oxicalciopyrochlore species. The suggested new names, based on cations, vacancies or H2O dominant constituents of A, B and Y sites, seem to better describe the species, allowing their grouping in families. This new nomenclature has the advantage of not emphasize minor constituents in the A cavity, and verify the dominance of Ca or Na. Furthermore, Ta, Nb and Ti cations have the same balance in B cavity. On the other hand, exotic names were created such as hydrohydromicrolite or unpronounceable as hydro-[]-microlite.
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Estudo cristaloquímico de minerais do grupo do pirocloro no Brasil / Crystallochemistry study of pyrochlore group minerals from Brazil

Marcelo Barbosa de Andrade 18 June 2007 (has links)
Os minerais do grupo do pirocloro (A2B2X6Y1) apresentam grande interesse econômico, principalmente como fonte de nióbio e tântalo, metais que possuem importantes aplicações tecnológicas como a fabricação de aço e a confecção de componentes eletrônicos. Apesar de seu interesse científico e econômico, a maioria das ocorrências brasileiras de minerais do grupo do pirocloro está apenas parcialmente caracterizada ou não dispõe de nenhum estudo mineralógico. Adicionalmente, o atual sistema de classificação dos minerais do grupo do pirocloro, apesar de aprovado pela IMA, não segue as regras gerais de nomenclatura de minerais da própria IMA. Na posição A, não há diferenciação na ocupação por Ca e por Na, e se um ou mais cátions diferentes de Na ou Ca compuserem mais de 20 % total de átomos na posição A, então a espécie é nomeada pelo átomo mais abundante em A (exceto Na e Ca). Por outro lado, a espécie fluornatromicrolita foi aprovada com base na predominância de Na na posição A. Com relação à ocupação da posição B, a divisão entre os grupos não é feita com uma classificação tripartite: as espécies com Nb + Ta >2Ti e Nb > Ta são consideradas como do subgrupo do pirocloro; se Nb + Ta > 2Ti e Ta ≥ Nb, o mineral irá pertencer ao subgrupo da microlita; e se 2Ti ≥ Nb + Ta, o mineral irá pertencer ao subgrupo da betafita. Espécies isoestruturais com outros cátions predominantes na posição B não são incluídas no grupo do pirocloro (por exemplo, romeíta com Sb dominante). Os ânions não são levados em consideração na classificação, mas o flúor foi usado na aprovação da espécie fluornatromicrolita. Neste trabalho, são apresentados novos esquemas de nomenclatura para os minerais do grupo do pirocloro, que levam em consideração os íons ocupantes das posições A, B e Y. Os prefixos são sempre escritos por extenso (\'hidroxi\', \'fluor\', \'calcio\', \'natro\' etc), enquanto os sufixos são representados por símbolos químicos (Na, F, H2O etc) ou por [] (vazio). Os nomes raízes relacionam-se aos cátions predominantes na posição B, levando a termos como pirocloro, microlita, betafita e romeíta. São apresentados novos dados químicos por MEV-EDS e WDS (incluindo análises de Si, normalmente negligenciado na maioria dos dados da literatura). Foram analisados minerais de seis ocorrências em pegmatitos e uma em carbonatito. Os resultados obtidos permitem separar as espécies em três \'famílias\'. A primeira delas poderia ser denominada \'microlita\', envolvendo fluornatromicrolita, fluorcalciomicrolita, oxinatromicrolita e oxicalciomicrolita. Esta família foi identificada nas ocorrências da lavra do Morro Redondo, Coronel Murta, MG; lavra do Jonas, Conselheiro Pena, MG; mina Quixabá, Frei Martinho, PB; Pegmatito Volta Grande, Nazareno, MG; lavra do Ipê, Marilac, MG; e Pegmatito Ponte da Raiz, Santa Maria de Itabira, MG. A primeira das espécies, fluornatromicrolita, parece ser bem mais comum do que se imaginava, tendo sido descrita previamente no Brasil apenas em Quixabá, e agora verificada em diversas das ocorrências estudadas nesta tese. Apesar de usados os prefixos natro e cálcio, todas as amostras parecem tender para um termo de fórmula final (NaCa)Ta2O6F, ou seja, com Na=Ca em apfu, que poderia ser denominado, por exemplo, fluormicrolita-NaCa ou CaNa. O oxigênio é, algumas vezes, superior ao flúor (em apfu) na cavidade Y, dando origem a espécie oxi-. A segunda família poderia ser denominada \'hidromicrolita\', tendendo a [ [](H2O)]Ta2O6(H2O). Esta fórmula, entretanto, não é eletricamente neutra, necessitando que na cavidade A, (H2O) seja parcialmente substituído por cátions (Ba, U etc), ao mesmo tempo que parte do O da posição X seja substituído por (OH). Minerais desta família foram verificados no Pegmatito Volta Grande, Nazareno, MG. A terceira família, do \'pirocloro\', verificada apenas no carbonatito da mina Jacupiranga, Cajati, SP, inclui as espécies fluorcalciopirocloro e oxicalciopirocloro. Os novos nomes sugeridos parecem discriminar melhor as espécies, com base em cátions, vazios ou H2O predominantes nas posições A, B eY, permitindo inclusive uni-las em \'famílias\'. Esta nova nomenclatura apresenta também como vantagem não dar ênfase a componentes menores da cavidade A, bem como verificar nela a predominância de Ca ou Na. Adicionalmente, os cátions Ta, Nb e Ti passam a ter a mesma importância na cavidade B. Por outro lado são criados nomes \'exóticos\', como hidrohidromicrolita, ou \'impronunciáveis\', como hidro-[]-microlita. / Pyrochlore group minerals are important sources of niobium and tantalum and these metals are used in important technological applications such as steel manufacturing and eletronic components development. However, the majority of Brazilian occurrences are only partially characterized or there is no mineralogic study available. In addition, the official pyrochlore-group minerals classification system does not follow the IMA mineralogical nomenclature rules although this system is approved by IMA. In the A site, it does not differentiate between occupation by Ca and Na, and if there is one or more cation other than Na or Ca composing more than 20% of total A-atoms, then the species must be named according to the most abundant A-atom, other than Na or Ca. In spite of this, the species fluornatromicrolite was approved based on the predominance of Na in the A-site. Regarding the B-site occupation, the division among the subgroups is not made with a tripartite symmetrical classification: the species with Nb + Ta >2Ti and Nb > Ta are considered as pyrochlore subgroup minerals; if Nb + Ta > 2Ti and Ta ≥ Nb, the mineral will belong to the microlite subgroup; and if 2Ti ≥ Nb + Ta, the mineral will belong to the betafite subgroup. Isostructural species with other predominant cations in the B-site are not included in the pyrochlore-group (for example, romeite, with dominant Sb). The anions are not taken into account in the classification but the predominance of fluorine was used for the approval of the species fluornatromicrolite. In this present work new nomenclature schemes, based on the ions in A, B and Y sites, are presented. Prefixes are, for example, \'hidroxi\', \'fluor\', \'calcio\', \'natro\' etc., while sufixes are represented by chemical symbols (Na, F, H2O etc) or [] (vacancies). The root names (pyrochlore, microlite, betafite, romeite) are related to the dominant-constituent cations in the B position. New chemical data by MEV-EDS and WDS (including Si analysis, hardly ever mentioned in litetarature) were obtained. Six occurrences from pegmatites and one from carbonatite were analysed. The results allow the species to be grouped in three \'families\'. The first could be named as \'microlite\', and includies fluornatromicrolite, fluorcalciomicrolite, oxinatromicrolite and oxicalciomicrolite. This family was identified in Morro Redondo quarry, Coronel Murta, MG; Jonas quarry, Conselheiro Pena, MG; Quixabá mine, Frei Martinho, PB; Volta Grande pegmatite, Nazareno, MG; Ipê quarry, Marilac, MG and Ponte da Raiz pegmatite, Santa Maria de Itabira, MG. Fluornatromicrolite seems to be more common than was previously thought. It was previously described only in Quixabá but now many other occurrences are known. Although \'natro\' and \'calcio\' prefixes were used, all the formulae seem to approach the term (NaCa)Ta2O6F. As Na approximately equals Ca (apfu) it could be used the name fluornatromicrolite-Na-Ca or CaNa could be used. The oxigen content is sometimes greater than F content in the Y position. This generates the oxi- species. The second family could be named \'hidromicrolite\', becoming [ [] (H2O)]Ta2O6(H2O). This formulae is not eletrically neutral so the H2O is replaced by cations (Ba, U etc) in the A cavity while the O is replaced by (OH) in the X position. Minerals from this family were identified in the Volta Grande pegmatite, Nazareno, MG. The third family, \'pyrochlore\', was only verified in the Jacupiranga mine, Cajati, SP, including fluorcalciopyrochlore and oxicalciopyrochlore species. The suggested new names, based on cations, vacancies or H2O dominant constituents of A, B and Y sites, seem to better describe the species, allowing their grouping in families. This new nomenclature has the advantage of not emphasize minor constituents in the A cavity, and verify the dominance of Ca or Na. Furthermore, Ta, Nb and Ti cations have the same balance in B cavity. On the other hand, exotic names were created such as hydrohydromicrolite or unpronounceable as hydro-[]-microlite.

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