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Contradispositivos-mapas de uma rede de espaços artísticos autopoiéticos em Belém do Pará / Contradicts-maps of a network of autopoietic artistic spaces in Belém do Pará

TAVARES, Roseane Moraes 30 June 2017 (has links)
Submitted by Laura Vilar (lauravilar1992@gmail.com) on 2018-04-17T20:08:59Z No. of bitstreams: 5 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_ContradispositivosMapaConceitual.pdf: 1411112 bytes, checksum: 5dba0579ccb92cda1fbad42edcfd2a82 (MD5) Dissertacao_ContradispositivosAlbumGuerra.pdf: 12532314 bytes, checksum: a992e35f04e31e4db215f637aa747656 (MD5) Dissertacao_ContradispositivosManualCavalaria.pdf: 1722851 bytes, checksum: 9e207758e2c5212307691d91dae339da (MD5) Dissertacao_ContradispositivosMaisForte.pdf: 560974 bytes, checksum: 8d08ce64c04461be1856e9b4677684c1 (MD5) / Approved for entry into archive by Larissa Silva (larissasilva@ufpa.br) on 2018-04-17T20:11:30Z (GMT) No. of bitstreams: 5 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_ContradispositivosMapaConceitual.pdf: 1411112 bytes, checksum: 5dba0579ccb92cda1fbad42edcfd2a82 (MD5) Dissertacao_ContradispositivosAlbumGuerra.pdf: 12532314 bytes, checksum: a992e35f04e31e4db215f637aa747656 (MD5) Dissertacao_ContradispositivosManualCavalaria.pdf: 1722851 bytes, checksum: 9e207758e2c5212307691d91dae339da (MD5) Dissertacao_ContradispositivosMaisForte.pdf: 560974 bytes, checksum: 8d08ce64c04461be1856e9b4677684c1 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-17T20:11:30Z (GMT). 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Espaços independentes, autônomos, autogestionados e intencionais, são outras terminologias dadas ao que é definido aqui como espaço artístico autopoiético, sendo este o lugar gerido por artistas que firmam uma produção poética com potência política ao promover, de modo autônomo, práticas de intervenção, formação e experimentação artística que se constituem como micropolíticas para a cidade. O termo autopoiético é uma declinação do conceito de autopoiese , dos biólogos chilenos Humberto Maturana e Francisco Varela, acionado para sustentar um pesquisar na diferença, na medida em que os espaços se autogerem como poiese de um artista ou coletivo em interação cognitiva com seu meio, produzindo uma ecologia de saberes que maquinam, de forma singular, a extensão e o formato de suas atividades, processos criativos, discursos ideológicos, modos de se definir, organizar, e constituir territorialidades na cidade. Essa poiese que resulta numa obra de arte enquanto fenômeno do lugar, faz um deslocamento do seu sentido estritamente material, ampliando esse fazer para as relações de produção e vivência do espaço enquanto obra. A rede de espaços artísticos autopoiéticos, nesse sentido, é heterogênea, polifônica, e se comunica de modo colaborativo como um organismo sistêmico pulsionado pela insurreição de corpos que encontram no circuito de afetos o fluxo condutor de sua potência de vida. / This research action cartographs, through the performative inscription of maps, the poetic and management contradicts of a network of autopoietic artistic spaces of Belém do Pará, understood as autonomous units by the sui generis totality of its poetic-political composition, whose capacity to self-manage, as a strategy of resistance, survival and maturation of its doing within a cultural context of the city, dialogues with the sense that it created for itself. Independent spaces, autonomous, self-managed and intentional, are other terminologies given to what is defined here as an autopoietic art space, this being the place managed by artists who establish a poetic production with political power by promoting, autonomously, intervention practices, training And artistic experimentation that constitute as micropolitics for the city. The term autopoietic is a decline of the concept of autopoiesis, of the Chilean biologists Humberto Maturana and Francisco Varela, triggered to support a research in the difference, to the extent that the spaces are autogerem like poiese of an artist or collective in cognitive interaction with its means, producing an ecology of knowledge that singularly to machine the extent and format of its activities, creative processes, ideological discourses, ways of defining, organizing, and constituting territorialities in the city. This poiese that results in a work of art as a phenomenon of the place, makes a displacement of its strictly material sense, amplifying this doing for the relations of production and experience of space as a work. The network of autopoietic artistic spaces, in this sense, is heterogeneous, polyphonic, and communicates in a collaborative way as a systemic organism pulsed by the insurrection of bodies that find in the circuit of affections the conductive flow of their potency of life.

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