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Isolation and characterization of compounds from Calodendrum capense (Rutaceae) and Lydenburgia cassinoides (Celastraceae) for treatment of fungal and bacterial infections in immunocompromised patientsSakong, B.M. (Bellonah Motshene) 31 May 2013 (has links)
Infectious diseases are a serious concern worldwide especially in immune-compromised patients. Some of these diseases are considered to be contagious and are spread via airborne transmission, while others are not contagious, i.e. non-communicable diseases. The problem is compounded by the emergence of pathogens resistant to currently used antimicrobial drugs. A wide range of microbes including bacteria, fungi, parasites, viruses and protozoans are implicated as causative agents of various diseases. Many patients without ready access to Western medical facilities rely on medicinal plants for the cure of various ailments including infectious diseases. Two plant species used in South African traditional medicine for treating infectious diseases, namely Calodendrum capense Thunb. (Rutaceae) and Lydenburgia cassinoides N. Robson (syn. Catha transvaalensis, Celastraceae) were screened for antimicrobial activities against a range of fungi, bacteria and mycobacteria. The test organisms included Candida albicans, Cryptococcus neoformans, Aspergillus fumigatus, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus, Enterococcus faecalis, Mycobacterium smegmatis and M. bovis BCG. The L. cassinoides acetone extract generally had good activity, with MIC values ranging from 0.04 to 0.15 mg/ml while the C. capense extract MIC values ranged from 0.31 to 0.62 mg/ml against the fungi. The hexane extract of L. cassinoides had good activity (MIC = 0.04 mg/ml) against M. smegmatis and the methanol extract had MIC = 0.16 mg/ml against M. bovis BCG. The two plant species had reasonable antibacterial activity against S. aureus and P. aeruginosa, with MIC values ranging from 0.16 to 0.32 mg/ml. Antibacterial activity against Escherichia coli and Enterococcus faecalis resulted in MIC = 0.63 mg/ml for both plants. However in the bioautography assay, the hexane extracts of C. capense and L. cassinoides had good activity against S. aureus, showing active zones of bacterial growth inhibition. The aim of this study was to isolate and characterize the active compounds, with emphasis on antifungal activity, from Calodendrum capense and Lydenburgia cassinoides that may be useful in treating opportunistic infections in immunocompromised patients. Bioassay-guided evaluation of the antimicrobial active components of both hexane fractions using C. neoformans and C. albicans as test organisms led to the isolation and characterization of lupeol from C. capense and ß-amyrin from L. cassinoides. The MIC values of lupeol and ß-amyrin ranged from 1.5 to 6.2 µg/ml against all the tested organisms. Both compounds were also tested against a resistant strain of Candida albicans which resulted in MICs of 3.2 and 6.2 µg/ml respectively. Crude extracts and compounds were also tested for cytotoxicity against human liver (C3A) cells. The crude plant extracts had a low cytotoxicity with average LC50 values of 205.8 ± 8.38 µg/ml for L. cassinoides and 83.07 ± 44.66 µg/ml for C. capense. LC50 values for the isolated compounds were greater than 200 µg/ml, the highest concentration tested. Selectivity index (SI) values were calculated using the formula SI = LC50/MIC. The SI values of the crude extracts of the two plant species ranged between 0.18 and 0.91, showing that these extracts were relatively toxic compared to the antimicrobial activity as the SI values were less than 1. However, the compounds ß-amyrin and lupeol had good activity and low toxicity with SI values greater than 10. In conclusion both plant species showed broad-based antimicrobial activity against the standard ATCC strains of bacterial and laboratory isolates of fungal pathogens. Purified compounds with very good antifungal activity and negligible detectable cytotoxicity, namely lupeol from C. capense and ß-amyrin from L. cassinoides (both pentacyclic triterpenoids) were isolated. This is apparently the first report of these two compounds from these two plant species. In our research group, lupeol has been isolated from various other plant species and it is known to have antimicrobial and anti-inflammatory activities. The second compound, ß-amyrin, reportedly has anti-inflammatory, antitumor, antibacterial, gastroprotective and hepatoprotective effects. The findings from this study show that the two isolated compounds were highly active against fungal and bacterial pathogens, with the lowest MIC value of 0.015 mg/ml. Both compounds showed much better selectivity index values with regard to antifungal activity compared to those of the crude extracts. The compounds also had good activity against the two Mycobacterium strains tested, indicating potential application in antimycobacterial therapy. The results may validate to an extent the use of these two plants as anti-infectious agents in traditional medicine. The compounds have potential for development into therapeutic agents, but various factors will need to be investigated further, including in vivo efficacy and safety, as well as other aspects such as mode of administration. / Dissertation (MSc)--University of Pretoria, 2012. / Paraclinical Sciences / unrestricted
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Diversidade genética em \"caxetais\" da Mata Atlântica brasileira: uma abordagem filogeográfica para Tabebuia cassinoides / Genetic diversity in \'caxetais\' in Brazilian Atlantic forest: a phylogeographical approach to T. cassinoidesPretti, Vania Quibao 29 November 2012 (has links)
A Mata Atlântica representa um dos Biomas mais diversos do Planeta. No entanto, ainda pouco se sabe sobre os processos que levaram à alta diversidade de plantas nesta região. A maior parte dos estudos na Mata Atlântica trata este Bioma de forma ampla, sem considerar os diversos tipos vegetacionais encontrados na região. Apesar de ser dominado pela Floresta Pluvial Montana, este Bioma ainda inclui outros tipos vegetacionais periféricos, tais como: as Florestas Pluviais Baixo Montanas, Florestas Pluviais de Altitude, Florestas Pluviais Ripária, Florestas Pluviais em Manchas e as Florestas Paludosas Litorâneas, popularmente conhecidas como \"caxetais\". O nome \"caxetal\" foi dado devido à predominância da espécie Tabebuia Cassinoides (Lam.) DC., a qual é popularmente conhecida como \"caxeta\". Esta formação vegetal tem distribuição restrita a áreas com solos permanentemente encharcados do norte de Santa Catarina até o norte do Espírito Santo, onde ocorre de forma naturalmente fragmentada, formando ilhas ao longo de sua extensão de ocorrência. Populações com distribuição fragmentada são modelos em potencial para estudos de genética de populações, visto que a delimitação geográfica de populações naturais é um dos maiores problemas para estudos dessa natureza. Diante desse cenário, a presente tese teve como objetivo: (1) verificar como a distribuição geográfica da espécie arbórea T. cassinoides, agregada, bem delimitada e fragmentada na paisagem, pode influenciar na estruturação da diversidade genética em nível local; (2) caracterizar o grau de variabilidade genética inter e intrapopulacional em populações naturais de T. cassinoides ao longo da Mata Atlântica; e, (3) determinar a estrutura filogeográfica de T. cassinoides. Para tanto foram analisados dados de oito marcadores de microssatélites nucleares, além do sequenciamento da região trnC-ycf6 do DNA plastidial (cpDNA). Os dados genéticos obtidos foram primeiramente utilizados para o conhecimento da diversidade genética e estruturação da população em nível local, na região de Iguape (SP). Nossos resultados sugerem que a fragmentação dessas populações é somente geográfica, devido a suas necessidades edáficas, bem como que o modo de distribuição agregada e naturalmente fragmentada não indica a subdivisão genética das mesmas. A caracterização da variabilidade genética inter e intra-populacional em populações naturais de T. cassinoides ao longo de toda sua área de distribuição, com base nos marcadores de microssatélites nucleares indicou que a espécie possui baixos níveis de diversidade genética, e que 61% dessa diversidade é encontrada dentro das populações e 39% entre elas. Além disso, estes resultados evidenciaram significativos níveis de correlação entre distância genética e distância geográfica, sugerindo assim a presença de isolamento por distância. Nossos resultados indicam ainda a região geográfica do Rio de Janeiro como centro de diversidade para T. cassinoides. Uma forte estruturação genética foi encontrada para os dados de DNA nuclear e plastidial. Os resultados da análise de cpDNA, sugerem que a espécie T. cassinoides está dividida em três grupos filogeográficos: Norte, Central e Sul. Já os resultados de DNA nuclear apenas se diferenciam dos anteriores por considerar os grupos filogeográficos Norte e Central como um único grupo. Dados de modelagem de nicho ecológico foram gerados e associados com análises demográficas e de estruturação populacional visando um melhor entendimento dos padrões filogeográficos da espécie e inferências sobre a ocorrência de possíveis alterações populacionais ocorridas nos últimos 21 mil anos (Last Glacial Maximum - LGM) e 6 mil anos (Holocene Optimum - HO). Os resultados destas análises sugerem a estabilidade do tamanho populacional e das possíveis áreas de ocorrência de T. cassinoides no LGM e no HO. Assim, aventamos a hipótese de que a quebra de fluxo gênico entre as regiões filogeográficas propostas no presente estudo sejam anteriores ao LGM. Esse padrão converge com resultados encontrados para outras espécies de comunidades vegetais periféricas e diverge daqueles encontrados para espécies do núcleo principal da Floresta Ombrófila Densa, evidenciando a importância de estudos com espécies de diferentes comunidades vegetais da Floresta Atlântica para um melhor entendimento dos processos que moldaram a evolução das espécies nesse complexo bioma / The Atlantic Forest is one of the most biodiverse biomes on the planet. Nevertheless, little is known about the processes that have engendered such highly diverse plantlife in this region. Most studies on the Atlantic Forest approach the biome from an ample scope, without considering the various vegetational types that are found therein. Though broadly termed Montane Rain Forest, this biome also contains other peripheral forms of vegetation, such as Submontane Rain Forest, Cloud Forest, Riparian Rainforest, Rainforest Patches and Coastal Swamp Forest, commonly known as \"caxetais\" (plur). The term \"caxetal\" (sing) derives from the overwhelming predominance of Tabebuia cassinoides (Lam.) DC., the \"caxeta\". This naturally fragmented vegetational formation is found in patches on permanently waterlogged soils all the way from the north of Santa Catarina state up to northern most Espírito Santo. Populations with fragmented distribution are potential models for populational genetics studies, seen as the geographical delimitation of natural populations is one of the biggest problems facing research of this kind. In the light of this, the present thesis aims to: (1) verify how the aggregated, well-delimited and fragmented geographical distribution of the tree species T. cassinoides might influence the structuring of genetic diversity on a local level; (2) ascertain the degree of inter and intra-populational genetic variability in natural T. cassinoides populations throughout the Atlantic Forest, and (3) determine the phylogeographical structure of T. cassinoides. In order to achieve this we analyzed data for eight nuclear microsatellite markers and sequencing for the trnC-ycf6 region of plastidial DNA (cpDNA). The genetic data obtained was first used to generate knowledge concerning genetic diversity and populational structuring on a local level, in the Iguape (São Paulo state) region. Our results suggest that the fragmentation of these populations is geographical only, due to their edaphic needs, and that this locally aggregated and naturally fragmented mode of distribution does not indicate genetic subdivision. The characterization of inter and intra-populational genetic variability for T. cassinoides throughout its range of distribution, based on nuclear microsatellite markers, showed that the species has low levels of genetic diversity and that 61% of this diversity is encountered within, and 39% among, the populations. Furthermore, the results evince high and significant levels of correlation between genetic and geographic distance, thus suggesting that this isolation is distance-related. Our findings also indicate that the geographical region of Rio de Janeiro is the center of T. cassinoides diversity. Considerable genetic structuring was identified from the nuclear and plastidial DNA, though with partial distinctions. Results for cpDNA analysis suggest that T. cassinoides is divided into three phylogeographical groups: North, Central and South. Nuclear DNA analysis, however, took the Central and North phylogeographical groups to be one and the same. Ecological niche modeling data were generated and associated with demographic analyses and findings on populational structuring so that we could determine the species\' phylogeographical patterns and infer the occurrence of possible populational alterations during two distinct periods: 21 thousand years ago (the Last Glacial Minimum) and over the last 6 thousand years (Holocene Optimum - HO). The results of these analyses suggest that population sizes remained stable in possible areas of occurrence during the LGM and HO. Based on these findings we suggest the hypotheses that the stemming of gene flow among the phylogeographical regions proposed by this study predates the LGM. This pattern converges with results found for other species of peripheral vegetal communities but diverges from those for species from the Dense Coastal Hydrophilic Forest nucleus. As such, our research underscores the importance of further studies with different vegetal communities that comprise the Atlantic Forest in order to foster a better understanding of the processes that shaped the evolution of species in this complex biome
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Diversidade genética em \"caxetais\" da Mata Atlântica brasileira: uma abordagem filogeográfica para Tabebuia cassinoides / Genetic diversity in \'caxetais\' in Brazilian Atlantic forest: a phylogeographical approach to T. cassinoidesVania Quibao Pretti 29 November 2012 (has links)
A Mata Atlântica representa um dos Biomas mais diversos do Planeta. No entanto, ainda pouco se sabe sobre os processos que levaram à alta diversidade de plantas nesta região. A maior parte dos estudos na Mata Atlântica trata este Bioma de forma ampla, sem considerar os diversos tipos vegetacionais encontrados na região. Apesar de ser dominado pela Floresta Pluvial Montana, este Bioma ainda inclui outros tipos vegetacionais periféricos, tais como: as Florestas Pluviais Baixo Montanas, Florestas Pluviais de Altitude, Florestas Pluviais Ripária, Florestas Pluviais em Manchas e as Florestas Paludosas Litorâneas, popularmente conhecidas como \"caxetais\". O nome \"caxetal\" foi dado devido à predominância da espécie Tabebuia Cassinoides (Lam.) DC., a qual é popularmente conhecida como \"caxeta\". Esta formação vegetal tem distribuição restrita a áreas com solos permanentemente encharcados do norte de Santa Catarina até o norte do Espírito Santo, onde ocorre de forma naturalmente fragmentada, formando ilhas ao longo de sua extensão de ocorrência. Populações com distribuição fragmentada são modelos em potencial para estudos de genética de populações, visto que a delimitação geográfica de populações naturais é um dos maiores problemas para estudos dessa natureza. Diante desse cenário, a presente tese teve como objetivo: (1) verificar como a distribuição geográfica da espécie arbórea T. cassinoides, agregada, bem delimitada e fragmentada na paisagem, pode influenciar na estruturação da diversidade genética em nível local; (2) caracterizar o grau de variabilidade genética inter e intrapopulacional em populações naturais de T. cassinoides ao longo da Mata Atlântica; e, (3) determinar a estrutura filogeográfica de T. cassinoides. Para tanto foram analisados dados de oito marcadores de microssatélites nucleares, além do sequenciamento da região trnC-ycf6 do DNA plastidial (cpDNA). Os dados genéticos obtidos foram primeiramente utilizados para o conhecimento da diversidade genética e estruturação da população em nível local, na região de Iguape (SP). Nossos resultados sugerem que a fragmentação dessas populações é somente geográfica, devido a suas necessidades edáficas, bem como que o modo de distribuição agregada e naturalmente fragmentada não indica a subdivisão genética das mesmas. A caracterização da variabilidade genética inter e intra-populacional em populações naturais de T. cassinoides ao longo de toda sua área de distribuição, com base nos marcadores de microssatélites nucleares indicou que a espécie possui baixos níveis de diversidade genética, e que 61% dessa diversidade é encontrada dentro das populações e 39% entre elas. Além disso, estes resultados evidenciaram significativos níveis de correlação entre distância genética e distância geográfica, sugerindo assim a presença de isolamento por distância. Nossos resultados indicam ainda a região geográfica do Rio de Janeiro como centro de diversidade para T. cassinoides. Uma forte estruturação genética foi encontrada para os dados de DNA nuclear e plastidial. Os resultados da análise de cpDNA, sugerem que a espécie T. cassinoides está dividida em três grupos filogeográficos: Norte, Central e Sul. Já os resultados de DNA nuclear apenas se diferenciam dos anteriores por considerar os grupos filogeográficos Norte e Central como um único grupo. Dados de modelagem de nicho ecológico foram gerados e associados com análises demográficas e de estruturação populacional visando um melhor entendimento dos padrões filogeográficos da espécie e inferências sobre a ocorrência de possíveis alterações populacionais ocorridas nos últimos 21 mil anos (Last Glacial Maximum - LGM) e 6 mil anos (Holocene Optimum - HO). Os resultados destas análises sugerem a estabilidade do tamanho populacional e das possíveis áreas de ocorrência de T. cassinoides no LGM e no HO. Assim, aventamos a hipótese de que a quebra de fluxo gênico entre as regiões filogeográficas propostas no presente estudo sejam anteriores ao LGM. Esse padrão converge com resultados encontrados para outras espécies de comunidades vegetais periféricas e diverge daqueles encontrados para espécies do núcleo principal da Floresta Ombrófila Densa, evidenciando a importância de estudos com espécies de diferentes comunidades vegetais da Floresta Atlântica para um melhor entendimento dos processos que moldaram a evolução das espécies nesse complexo bioma / The Atlantic Forest is one of the most biodiverse biomes on the planet. Nevertheless, little is known about the processes that have engendered such highly diverse plantlife in this region. Most studies on the Atlantic Forest approach the biome from an ample scope, without considering the various vegetational types that are found therein. Though broadly termed Montane Rain Forest, this biome also contains other peripheral forms of vegetation, such as Submontane Rain Forest, Cloud Forest, Riparian Rainforest, Rainforest Patches and Coastal Swamp Forest, commonly known as \"caxetais\" (plur). The term \"caxetal\" (sing) derives from the overwhelming predominance of Tabebuia cassinoides (Lam.) DC., the \"caxeta\". This naturally fragmented vegetational formation is found in patches on permanently waterlogged soils all the way from the north of Santa Catarina state up to northern most Espírito Santo. Populations with fragmented distribution are potential models for populational genetics studies, seen as the geographical delimitation of natural populations is one of the biggest problems facing research of this kind. In the light of this, the present thesis aims to: (1) verify how the aggregated, well-delimited and fragmented geographical distribution of the tree species T. cassinoides might influence the structuring of genetic diversity on a local level; (2) ascertain the degree of inter and intra-populational genetic variability in natural T. cassinoides populations throughout the Atlantic Forest, and (3) determine the phylogeographical structure of T. cassinoides. In order to achieve this we analyzed data for eight nuclear microsatellite markers and sequencing for the trnC-ycf6 region of plastidial DNA (cpDNA). The genetic data obtained was first used to generate knowledge concerning genetic diversity and populational structuring on a local level, in the Iguape (São Paulo state) region. Our results suggest that the fragmentation of these populations is geographical only, due to their edaphic needs, and that this locally aggregated and naturally fragmented mode of distribution does not indicate genetic subdivision. The characterization of inter and intra-populational genetic variability for T. cassinoides throughout its range of distribution, based on nuclear microsatellite markers, showed that the species has low levels of genetic diversity and that 61% of this diversity is encountered within, and 39% among, the populations. Furthermore, the results evince high and significant levels of correlation between genetic and geographic distance, thus suggesting that this isolation is distance-related. Our findings also indicate that the geographical region of Rio de Janeiro is the center of T. cassinoides diversity. Considerable genetic structuring was identified from the nuclear and plastidial DNA, though with partial distinctions. Results for cpDNA analysis suggest that T. cassinoides is divided into three phylogeographical groups: North, Central and South. Nuclear DNA analysis, however, took the Central and North phylogeographical groups to be one and the same. Ecological niche modeling data were generated and associated with demographic analyses and findings on populational structuring so that we could determine the species\' phylogeographical patterns and infer the occurrence of possible populational alterations during two distinct periods: 21 thousand years ago (the Last Glacial Minimum) and over the last 6 thousand years (Holocene Optimum - HO). The results of these analyses suggest that population sizes remained stable in possible areas of occurrence during the LGM and HO. Based on these findings we suggest the hypotheses that the stemming of gene flow among the phylogeographical regions proposed by this study predates the LGM. This pattern converges with results found for other species of peripheral vegetal communities but diverges from those for species from the Dense Coastal Hydrophilic Forest nucleus. As such, our research underscores the importance of further studies with different vegetal communities that comprise the Atlantic Forest in order to foster a better understanding of the processes that shaped the evolution of species in this complex biome
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Análise quantitativa e qualitativa do crescimento de caixeta - Tabebuia cassinoides (LAM.) DC. - em florestas manejadas, no município de Iguape/SP. / Quantitative and qualitative analysis of the growth caixeta tabebuia cassinoides (lam.) dc. in forest handeled in the municipal district of Iguape/SP.Bernhardt, Ricardo 22 October 2003 (has links)
A caixeta - Tabebuia cassinoides (LAM.) DC. - é uma espécie que ocorre nas planícies de inundação da Floresta Atlântica. Seu uso comercial iniciou na década de 30, principalmente para a produção de tamancos e lápis. A exploração da caixeta foi proibida em 1989, pela Portaria IBAMA n o 218. Em função da sua importância para as comunidades e da pressão exercida pelas mesmas, o manejo foi regulamentado em 1992, pela Resolução SMA 11, da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. A Resolução regulamenta o manejo da caixeta sob regime de rendimento auto sustentado. O ciclo de corte foi estabelecido em 12 anos, porém não se baseou em informações técnico-científicas. As informações sobre o crescimento e produtividade de florestas tropicais são escassas e essenciais para verificar a sustentabilidade técnica, ambiental e econômica do manejo florestal. Dessa forma, a checagem do ciclo proposto é fundamental para garantir a sustentabilidade do manejo da caixeta. Como a caixeta emite vigorosa brotação após a colheita, uma das principais práticas silviculturais pós-colheita é a desbrota. A Resolução SMA 11/92, estabelece que devem ser deixados de 1 a 3 brotos por cepa.. Com o objetivo de verificar o crescimento e qualidade de fuste em função da quantidade de brotos foi estabelecido um experimento com 224 cepas. A partir do acompanhamento do Inventário Florestal da Fazenda Retiro (50 parcelas 10 x 20m) e Fazenda Cindumel (46 parcelas 10 x 20m), observou-se Incremento Médio Anual (IMA) de 3,215 ± 0,366 m 3 /ha/ano e 5,557 ± 0,598 m 3 /ha/ano, respectivamente. Analisando a intensidade de colheita das áreas observou-se que a mesma foi superior a 50% do volume de madeira passível de colheita e que nas áreas próximas às rotas de extração a intensidade foi maior, chegando a 94%. Isto acarretou numa redução de até 54% do IMA, para as áreas em que a intensidade de colheita foi superior a 75%. Com as estimativas do IMA foi estimado o Intervalo de Confiança para o ciclo de colheita, que variou de 12,9 a 17,6 anos. O acompanhamento do experimento de desbrota, 8 anos após a colheita, indica que os tratamentos em que foram deixados 1 e 2 brotos não diferem estatisticamente entre si e apresentam diâmetro médio das brotações de 8,95 cm e 8,37 cm, respectivamente. Enquanto os tratamentos em que foram deixados 3 e todas os brotos apresentam diâmetro médio de 7,30 cm e 5,37 cm, respectivamente. A aplicação da desbrota melhorou significativamente a qualidade de fuste, aumentando a altura da 1 a bifurcação e reduzindo a tortuosidade em todos os tratamentos, quando comparada ao tratamento testemunha. Os resultados de pesquisa apontam para a necessidade de revisão da Resolução SMA 11/92, para garantir a sustentabilidade do manejo da caixeta, nos seguintes aspectos: (i) estabelecimento de um limite para a intensidade de colheita, de até 75% nas áreas próximas às rotas de extração; (ii) o número de brotos a ser deixado por cepa deve ser de 1 a 2, e; (iii) o ciclo colheita de 12 anos é subestimado. / Caixeta - Tabebuia cassinoides (LAM.) DC. - is a tree species of swamp forests in the Atlantic Rain Forest. It has been used since the 30s, mainly for clog and pencil production. IBAMA Decree no. 218 prohibited Caixetas explotation in 1989. By its importance for the community and social movement, caixetas management was regulated by the Resolution 11/92 by the Environmental Secretary of São Paulo State. This Resolution regulates caixeta management by auto-sustained regime. The cutting cycle was defined as 12 years, but isnt based on technical and scientific data. Information about growth and yield are rare for Tropical Rain Forest. This information is essential to verify technical, environmental and economic sustainability of the forest management. Thus, check the proposed cutting cycle is fundamental to certify the sustainability of caixeta management. After harvest caixeta sprouts vigorously, so one the most important silvicultural practice is sprout thinning. Resolution ES 11/92, establishes that must be left 1 to 3 sprouts per stump. Objectifying to verify growth and stem quality of the sprouts was established an experimental area composed by 224 stumps. By the Forest Inventory measurement of Retiro Farm (50 samples 10 x 20 m) and Cindumel Farm (46 samples 10 x 20 m), was observed Mean Annual Increment for volume of 3,215 ± 0,366 m 3 /ha/year and 5,557 ± 0,598 m 3 /ha/year, respectively. The harvest intensity was over 50% of the amount harvestable wood; the intensity was higher near the extraction routes, reaching 94%. Thus caused a reduction of 54% in MAI, where the harvest intensity was higher than 75%. The estimated harvest cycle for managed caixetais has Confident Interval from 12,9 to 17,6 years. The measurement of thinning sprout experiment, 8 years after logging, indicates that treatments that have 1 and 2 sprouts are statistically equal, and have mean DBH of 8,95 cm and 8,37 cm, respectively. While the treatments that have 3 and all sprouts have mean DBH of 7,30 cm and 5,37 cm, respectively, for the same period. Sprout thinning improves stem quality, increasing the height of first fork and reducing stem sinuosity, when compared with sprouts without thinning. The research results pointed to the need of Resolution 11 review, searching for the sustainability of caixeta management. The points that must be reviewed, are: (i) establishment of a limit of harvest intensity lesser than 75%, nearby the extraction routes; (ii) the number of the sprouts per stump must be 1 or 2, and; (iii) the harvest cycle of 12 years is underestimated.
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Análise quantitativa e qualitativa do crescimento de caixeta - Tabebuia cassinoides (LAM.) DC. - em florestas manejadas, no município de Iguape/SP. / Quantitative and qualitative analysis of the growth caixeta tabebuia cassinoides (lam.) dc. in forest handeled in the municipal district of Iguape/SP.Ricardo Bernhardt 22 October 2003 (has links)
A caixeta Tabebuia cassinoides (LAM.) DC. é uma espécie que ocorre nas planícies de inundação da Floresta Atlântica. Seu uso comercial iniciou na década de 30, principalmente para a produção de tamancos e lápis. A exploração da caixeta foi proibida em 1989, pela Portaria IBAMA n o 218. Em função da sua importância para as comunidades e da pressão exercida pelas mesmas, o manejo foi regulamentado em 1992, pela Resolução SMA 11, da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. A Resolução regulamenta o manejo da caixeta sob regime de rendimento auto sustentado. O ciclo de corte foi estabelecido em 12 anos, porém não se baseou em informações técnico-científicas. As informações sobre o crescimento e produtividade de florestas tropicais são escassas e essenciais para verificar a sustentabilidade técnica, ambiental e econômica do manejo florestal. Dessa forma, a checagem do ciclo proposto é fundamental para garantir a sustentabilidade do manejo da caixeta. Como a caixeta emite vigorosa brotação após a colheita, uma das principais práticas silviculturais pós-colheita é a desbrota. A Resolução SMA 11/92, estabelece que devem ser deixados de 1 a 3 brotos por cepa.. Com o objetivo de verificar o crescimento e qualidade de fuste em função da quantidade de brotos foi estabelecido um experimento com 224 cepas. A partir do acompanhamento do Inventário Florestal da Fazenda Retiro (50 parcelas 10 x 20m) e Fazenda Cindumel (46 parcelas 10 x 20m), observou-se Incremento Médio Anual (IMA) de 3,215 ± 0,366 m 3 /ha/ano e 5,557 ± 0,598 m 3 /ha/ano, respectivamente. Analisando a intensidade de colheita das áreas observou-se que a mesma foi superior a 50% do volume de madeira passível de colheita e que nas áreas próximas às rotas de extração a intensidade foi maior, chegando a 94%. Isto acarretou numa redução de até 54% do IMA, para as áreas em que a intensidade de colheita foi superior a 75%. Com as estimativas do IMA foi estimado o Intervalo de Confiança para o ciclo de colheita, que variou de 12,9 a 17,6 anos. O acompanhamento do experimento de desbrota, 8 anos após a colheita, indica que os tratamentos em que foram deixados 1 e 2 brotos não diferem estatisticamente entre si e apresentam diâmetro médio das brotações de 8,95 cm e 8,37 cm, respectivamente. Enquanto os tratamentos em que foram deixados 3 e todas os brotos apresentam diâmetro médio de 7,30 cm e 5,37 cm, respectivamente. A aplicação da desbrota melhorou significativamente a qualidade de fuste, aumentando a altura da 1 a bifurcação e reduzindo a tortuosidade em todos os tratamentos, quando comparada ao tratamento testemunha. Os resultados de pesquisa apontam para a necessidade de revisão da Resolução SMA 11/92, para garantir a sustentabilidade do manejo da caixeta, nos seguintes aspectos: (i) estabelecimento de um limite para a intensidade de colheita, de até 75% nas áreas próximas às rotas de extração; (ii) o número de brotos a ser deixado por cepa deve ser de 1 a 2, e; (iii) o ciclo colheita de 12 anos é subestimado. / Caixeta Tabebuia cassinoides (LAM.) DC. is a tree species of swamp forests in the Atlantic Rain Forest. It has been used since the 30s, mainly for clog and pencil production. IBAMA Decree no. 218 prohibited Caixetas explotation in 1989. By its importance for the community and social movement, caixetas management was regulated by the Resolution 11/92 by the Environmental Secretary of São Paulo State. This Resolution regulates caixeta management by auto-sustained regime. The cutting cycle was defined as 12 years, but isnt based on technical and scientific data. Information about growth and yield are rare for Tropical Rain Forest. This information is essential to verify technical, environmental and economic sustainability of the forest management. Thus, check the proposed cutting cycle is fundamental to certify the sustainability of caixeta management. After harvest caixeta sprouts vigorously, so one the most important silvicultural practice is sprout thinning. Resolution ES 11/92, establishes that must be left 1 to 3 sprouts per stump. Objectifying to verify growth and stem quality of the sprouts was established an experimental area composed by 224 stumps. By the Forest Inventory measurement of Retiro Farm (50 samples 10 x 20 m) and Cindumel Farm (46 samples 10 x 20 m), was observed Mean Annual Increment for volume of 3,215 ± 0,366 m 3 /ha/year and 5,557 ± 0,598 m 3 /ha/year, respectively. The harvest intensity was over 50% of the amount harvestable wood; the intensity was higher near the extraction routes, reaching 94%. Thus caused a reduction of 54% in MAI, where the harvest intensity was higher than 75%. The estimated harvest cycle for managed caixetais has Confident Interval from 12,9 to 17,6 years. The measurement of thinning sprout experiment, 8 years after logging, indicates that treatments that have 1 and 2 sprouts are statistically equal, and have mean DBH of 8,95 cm and 8,37 cm, respectively. While the treatments that have 3 and all sprouts have mean DBH of 7,30 cm and 5,37 cm, respectively, for the same period. Sprout thinning improves stem quality, increasing the height of first fork and reducing stem sinuosity, when compared with sprouts without thinning. The research results pointed to the need of Resolution 11 review, searching for the sustainability of caixeta management. The points that must be reviewed, are: (i) establishment of a limit of harvest intensity lesser than 75%, nearby the extraction routes; (ii) the number of the sprouts per stump must be 1 or 2, and; (iii) the harvest cycle of 12 years is underestimated.
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