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PolÃticas culturais no CearÃ: as aÃÃes de interiorizaÃÃo da SECULT | 2003 - 2006Paulo Rodrigo Soares Lopes 00 January 2018 (has links)
nÃo hà / Esta pesquisa objetiva compreender as aÃÃes de interiorizaÃÃo e descentralizaÃÃo promovidas
pela Secretaria de Cultura do Estado do CearÃ, entre 2003 e 2006. Para tanto, Ã tomado como
objeto de anÃlise o Programa âCultura em Movimento: SECULT Itineranteâ que percorreu o
estado do CearÃ, durante um ano, com a finalidade de espraiar as polÃticas e aÃÃes do ÃrgÃo. A
execuÃÃo do referido programa exigiu a interface direta da SECULT com as Prefeituras e
CÃmaras dos municÃpios. Foi, portanto, considerando esta dinÃmica que se colocaram as
preocupaÃÃes centrais deste trabalho que, alÃm de buscar compreender as variÃveis de ordem
interna à gestÃo estadual de cultura, no que tange a implantaÃÃo de uma nova imagem-marca,
tambÃm buscou compreender quais dinÃmicas o programa âSECULT Itineranteâ impÃs Ãs
relaÃÃes do ÃrgÃo com o campo polÃtico e o campo cultural. Para a reconstruÃÃo das forÃas que
atuaram nesse contexto lanÃou-se mÃo de: (1) levantamento bibliogrÃfico sobre os temas
pertinentes; (2) catalogaÃÃo e anÃlise de falas de agentes do campo da gestÃo de cultura e do
campo polÃtico; (3) levantamento e anÃlise de matÃrias de jornais, a fim de estruturar as
dinÃmicas que pautaram a relaÃÃo da SECULT com o campo cultural cearense; e (4) realizaÃÃo
de entrevistas com figuras que fizeram parte da gestÃo da Ãpoca. Como resultado do
empreendimento analÃtico, o texto, aqui apresentado, argumenta que a âinteriorizaÃÃoâ se
consolidou como a marca da gestÃo da SECULT, no perÃodo de 2003-2006. Destacam-se dois
aspectos que contribuÃram para tal: a) a mudanÃa na simbÃlica da representatividade polÃtica
passando da moeda modernizadora para a cearensidade; e b) a nomeaÃÃo de ClÃudia LeitÃo.
Uma suposta identidade cearense, simbÃlica mobilizada ainda no perÃodo eleitoral de 2002,
orientou as prÃticas da secretaria, tomando forma na perspectiva antropolÃgica dada à cultura
pela SECULT. Tal perspectiva de gestÃo estadual ganhou fÃlego no contexto da gestÃo federal
do perÃodo, em que o MinC promovia a dimensÃo da diversidade cultural brasileira. / Esta pesquisa objetiva compreender as aÃÃes de interiorizaÃÃo e descentralizaÃÃo promovidas
pela Secretaria de Cultura do Estado do CearÃ, entre 2003 e 2006. Para tanto, Ã tomado como
objeto de anÃlise o Programa âCultura em Movimento: SECULT Itineranteâ que percorreu o
estado do CearÃ, durante um ano, com a finalidade de espraiar as polÃticas e aÃÃes do ÃrgÃo. A
execuÃÃo do referido programa exigiu a interface direta da SECULT com as Prefeituras e
CÃmaras dos municÃpios. Foi, portanto, considerando esta dinÃmica que se colocaram as
preocupaÃÃes centrais deste trabalho que, alÃm de buscar compreender as variÃveis de ordem
interna à gestÃo estadual de cultura, no que tange a implantaÃÃo de uma nova imagem-marca,
tambÃm buscou compreender quais dinÃmicas o programa âSECULT Itineranteâ impÃs Ãs
relaÃÃes do ÃrgÃo com o campo polÃtico e o campo cultural. Para a reconstruÃÃo das forÃas que
atuaram nesse contexto lanÃou-se mÃo de: (1) levantamento bibliogrÃfico sobre os temas
pertinentes; (2) catalogaÃÃo e anÃlise de falas de agentes do campo da gestÃo de cultura e do
campo polÃtico; (3) levantamento e anÃlise de matÃrias de jornais, a fim de estruturar as
dinÃmicas que pautaram a relaÃÃo da SECULT com o campo cultural cearense; e (4) realizaÃÃo
de entrevistas com figuras que fizeram parte da gestÃo da Ãpoca. Como resultado do
empreendimento analÃtico, o texto, aqui apresentado, argumenta que a âinteriorizaÃÃoâ se
consolidou como a marca da gestÃo da SECULT, no perÃodo de 2003-2006. Destacam-se dois
aspectos que contribuÃram para tal: a) a mudanÃa na simbÃlica da representatividade polÃtica
passando da moeda modernizadora para a cearensidade; e b) a nomeaÃÃo de ClÃudia LeitÃo.
Uma suposta identidade cearense, simbÃlica mobilizada ainda no perÃodo eleitoral de 2002,
orientou as prÃticas da secretaria, tomando forma na perspectiva antropolÃgica dada à cultura
pela SECULT. Tal perspectiva de gestÃo estadual ganhou fÃlego no contexto da gestÃo federal
do perÃodo, em que o MinC promovia a dimensÃo da diversidade cultural brasileira. / Esta pesquisa objetiva compreender as aÃÃes de interiorizaÃÃo e descentralizaÃÃo promovidas
pela Secretaria de Cultura do Estado do CearÃ, entre 2003 e 2006. Para tanto, Ã tomado como
objeto de anÃlise o Programa âCultura em Movimento: SECULT Itineranteâ que percorreu o
estado do CearÃ, durante um ano, com a finalidade de espraiar as polÃticas e aÃÃes do ÃrgÃo. A
execuÃÃo do referido programa exigiu a interface direta da SECULT com as Prefeituras e
CÃmaras dos municÃpios. Foi, portanto, considerando esta dinÃmica que se colocaram as
preocupaÃÃes centrais deste trabalho que, alÃm de buscar compreender as variÃveis de ordem
interna à gestÃo estadual de cultura, no que tange a implantaÃÃo de uma nova imagem-marca,
tambÃm buscou compreender quais dinÃmicas o programa âSECULT Itineranteâ impÃs Ãs
relaÃÃes do ÃrgÃo com o campo polÃtico e o campo cultural. Para a reconstruÃÃo das forÃas que
atuaram nesse contexto lanÃou-se mÃo de: (1) levantamento bibliogrÃfico sobre os temas
pertinentes; (2) catalogaÃÃo e anÃlise de falas de agentes do campo da gestÃo de cultura e do
campo polÃtico; (3) levantamento e anÃlise de matÃrias de jornais, a fim de estruturar as
dinÃmicas que pautaram a relaÃÃo da SECULT com o campo cultural cearense; e (4) realizaÃÃo
de entrevistas com figuras que fizeram parte da gestÃo da Ãpoca. Como resultado do
empreendimento analÃtico, o texto, aqui apresentado, argumenta que a âinteriorizaÃÃoâ se
consolidou como a marca da gestÃo da SECULT, no perÃodo de 2003-2006. Destacam-se dois
aspectos que contribuÃram para tal: a) a mudanÃa na simbÃlica da representatividade polÃtica
passando da moeda modernizadora para a cearensidade; e b) a nomeaÃÃo de ClÃudia LeitÃo.
Uma suposta identidade cearense, simbÃlica mobilizada ainda no perÃodo eleitoral de 2002,
orientou as prÃticas da secretaria, tomando forma na perspectiva antropolÃgica dada à cultura
pela SECULT. Tal perspectiva de gestÃo estadual ganhou fÃlego no contexto da gestÃo federal
do perÃodo, em que o MinC promovia a dimensÃo da diversidade cultural brasileira. / Esta pesquisa objetiva compreender as aÃÃes de interiorizaÃÃo e descentralizaÃÃo promovidas
pela Secretaria de Cultura do Estado do CearÃ, entre 2003 e 2006. Para tanto, Ã tomado como
objeto de anÃlise o Programa âCultura em Movimento: SECULT Itineranteâ que percorreu o
estado do CearÃ, durante um ano, com a finalidade de espraiar as polÃticas e aÃÃes do ÃrgÃo. A
execuÃÃo do referido programa exigiu a interface direta da SECULT com as Prefeituras e
CÃmaras dos municÃpios. Foi, portanto, considerando esta dinÃmica que se colocaram as
preocupaÃÃes centrais deste trabalho que, alÃm de buscar compreender as variÃveis de ordem
interna à gestÃo estadual de cultura, no que tange a implantaÃÃo de uma nova imagem-marca,
tambÃm buscou compreender quais dinÃmicas o programa âSECULT Itineranteâ impÃs Ãs
relaÃÃes do ÃrgÃo com o campo polÃtico e o campo cultural. Para a reconstruÃÃo das forÃas que
atuaram nesse contexto lanÃou-se mÃo de: (1) levantamento bibliogrÃfico sobre os temas
pertinentes; (2) catalogaÃÃo e anÃlise de falas de agentes do campo da gestÃo de cultura e do
campo polÃtico; (3) levantamento e anÃlise de matÃrias de jornais, a fim de estruturar as
dinÃmicas que pautaram a relaÃÃo da SECULT com o campo cultural cearense; e (4) realizaÃÃo
de entrevistas com figuras que fizeram parte da gestÃo da Ãpoca. Como resultado do
empreendimento analÃtico, o texto, aqui apresentado, argumenta que a âinteriorizaÃÃoâ se
consolidou como a marca da gestÃo da SECULT, no perÃodo de 2003-2006. Destacam-se dois
aspectos que contribuÃram para tal: a) a mudanÃa na simbÃlica da representatividade polÃtica
passando da moeda modernizadora para a cearensidade; e b) a nomeaÃÃo de ClÃudia LeitÃo.
Uma suposta identidade cearense, simbÃlica mobilizada ainda no perÃodo eleitoral de 2002,
orientou as prÃticas da secretaria, tomando forma na perspectiva antropolÃgica dada à cultura
pela SECULT. Tal perspectiva de gestÃo estadual ganhou fÃlego no contexto da gestÃo federal
do perÃodo, em que o MinC promovia a dimensÃo da diversidade cultural brasileira.
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