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Avaliação da instabilidade atlanto-axial em indivíduos com síndrome de Down por meio de radiografias da coluna cervical /

Moraes, Mari Eli Leonelli de. January 2007 (has links)
Resumo: O objetivo nesta pesquisa consiste em fazer um trabalho de prevenção junto às instituições APAE (Associação de Pais e Amigos de Excepcionais) e ASIN (Associação de síndrome de Down), ambas de São José dos Campos e ASPAD (Associação de Pais e Amigos de síndrome de Down) de Jacareí, orientando e avaliando sobre a presença ou não da instabilidade atlanto-axial (IAA), assim como verificar a prevalência dessa anormalidade nesses indivíduos. Foram convidados a participar do projeto todos os indivíduos das três instituições de assistência à SD, tendo formado uma amostra com 68 indivíduos, com idades entre 2 a 34 anos, sendo 39 do sexo masculino e 29 do feminino. Foram realizadas radiografias da coluna cervical nas posições de extensão, flexão e neutra, para as quais todos os responsáveis assinaram termo de consentimento. A verificação da IAA foi feita pela análise da distância atlanto-odontóide (DAO), utilizando o programa Radiocef, com uma ferramenta criada para isso. A DAO foi analisada nas três incidências, e era considerada a presença de IAA desde que o indivíduo apresentasse valores ≥4,5mm em pelo menos uma dessas posições. Após a realização dos testes estatísticos e análise dos resultados, concluímos que a prevalência de IAA foi de 22,1% dos indivíduos, com valores DAO entre 4,5 e 8,83mm, tendo sido mais prevalente nos indivíduos do sexo masculino do que feminino, assim como nas crianças do que nos jovens e adultos. Foi possível verificar também que, a posição de flexão apresentou maior prevalência de IAA, mas que ela não deve sobrepor às posições de extensão e neutra, pois pode omitir casos ausentes em flexão, mas presentes nas outras posições. Dessa forma, foi realizado o trabalho de prevenção com a avaliação da IAA por meio da realização dos exames radiográficos em que os laudos... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The purpose of this study is to make the prevention with Down syndrome (DS) individuals belonging to three institutions APAE (Associação de Pais e Amigos de Excepcionais) and ASIN (Associação de síndrome de Down), both in São José dos Campos and ASPAD (Associação de Pais e Amigos de síndrome de Down) in Jacareí, guiding and evaluating DS individuals about the atlantoaxial instability (AAI), as well as analyzing AAI DS' prevalence. All members of the three DS institutions were invited to participate in this project, and a sample with 68 subjects aged between 2 and 34 years old, 39 males and 29 females was formed. Lateral radiographs of the cervical spine were taken in the extension, flexion and neutral positions, under the consentment of each subject legal guardian. The diagnosis of AAI was made by the analysis of atlanto-odontoid distance (AOD), with a custom analysis created in a software for cephalometrics (Radiocef). The AOD was measured in three positions, and was considered to be regarded abnormal if it were ≥4,5mm on, at least, one of these position, indicating AAI. After descriptive statistics analysis of the data and results, we concluded that the AAI prevalence was 22.1% subjects, with AOD ranging between 4.5 and 8.83mm. A higher prevalence was observed in male subjects and children. A higher prevalence of AAI was observed in flexion positions radiographs. However, extension and neutral positions radiographs must not be disconsidered since some individuals do not show AAI in the flexion position. So, it was made the prevention with the AAI evaluation through radiographic screening. The radiographic reports were forwarded to the institutions and the legal guardian of the individuals, who were informed about the risks... (Complete abstract click electronic access below)
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Influência do nível de lesão torácico no alinhamento cervical no plano sagital = The influence of the thoracic level of spinal cord injured subjects in the sagittal alignment of the cervical spine / The influence of the thoracic level of spinal cord injured subjects in the sagittal alignment of the cervical spine

Sakai, Denis Seguchi, 1980- 29 July 2013 (has links)
Orientador: Alberto Cliquet Junior / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-23T16:33:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sakai_DenisSeguchi_M.pdf: 2873973 bytes, checksum: aeb14c04fce3c257f6e361abd03d43e1 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Introdução: O trauma raquimedular apresenta maior incidência em indivíduos do sexo masculino entre 15 e 40 anos de idade. A denervação da musculatura segmentar da coluna vertebral abaixo do nível da lesão medular altera a postura do tronco no plano sagital destes indivíduos. Adaptações posturais ocorrem na coluna cervical e podem predispor à degeneração precoce do disco intervertebral e/ou das articulações facetárias, resultando na formação de osteófitos nos corpos vertebrais, diminuição do calibre dos forâmens intervertebrais e do canal vertebral. O envelhecimento da coluna cervical (espondilose cervical) é um processo lento. Sua sintomatologia é imprevisível e ocorre após a 5a década de vida na população geral, podendo decorrer de compressões radiculares ou medulares. As compressões radiculares apresentam-se clinicamente como dores irradiadas nos membros superiores, diminuição da força muscular (paresia) e alterações da sensibilidade (parestesia). Já as compressões medulares (ou mielopatia cervical) levam à incoordenação dos movimentos finos nas mãos, alterações de marcha (claudicação), do equilíbrio e disfunções no controle esfincteriano vesical e anal. Os paraplégicos preservam as funções nos membros superiores e dependem exclusivamente destes para a realização das atividades diárias. As alterações mecânicas no plano sagital na coluna cervical de indivíduos paraplégicos poderiam, deste modo, desencadear precocemente o processo de envelhecimento da coluna cervical levando a sintomas compressivos radiculares e/ou medulares cervicais com uma importante perda de função para estes indivíduos. Objetivo: O objetivo primário deste estudo foi correlacionar o alinhamento da coluna cervical no plano sagital de indivíduos paraplégicos com o nível de lesão neurológica torácica. O objetivo secundário foi caracterizar e comparar as alterações degenerativas radiográficas em diferentes níveis de lesão medular torácica. viii Metodologia: Foi realizada a análise radiográfica da coluna cervical de 12 indivíduos paraplégicos torácicos (9 do sexo masculino e 3 do sexo feminino) com lesão medular há mais de 1 ano (média de 9,1 anos, de 4 a 15 anos). Os indivíduos foram divididos em 2 grupos: 6 apresentavam lesão medular abaixo de T9 e outros 6, acima ou em T8, de acordo com a classificação da American Spinal Injury Association (ASIA). A lordose global, mensurada de C2 a C7 e a lordose local, mensurada para cada nível cervical foram comparadas. Sinais radiográficos de degeneração cervical (diminuição da altura do disco intervertebral, formação de osteófitos e esclerose dos platôs vertebrais) também foram analisados utilizando o método de Gore et al., e os resultados foram comparados entre os grupos. Resultados: O grupo com lesão medular em T8 ou acima apresentou maiores medidas de lordose global (55o ± 5,7o vs 26,2o ± 3,8o, p<0,0001), especialmente nos segmentos C5-C6 (10,7o ± 5,9o vs 1o ± 3,1o, p=0,02) e C6-C7 (18o ± 3,5o vs 4,5o ± 3,6o, p<0,0001). Não foram encontradas diferenças quanto às alterações degenerativas radiográficas entre os grupos em C4-C5 (p=0,16), C5-C6 (p=0,06) e C6-C7 (p=0,31). Conclusão: Este estudo preliminar indica que o nível de lesão medular influencia o alinhamento cervical no plano sagital aumentando a lordose especialmente nos segmentos mais distais e nos indivíduos com lesão medular em T8 ou acima / Abstract: Introduction: Spinal cord injury occurs more frequently in males between 15 and 40 years old. The loss of innervation in the segmental musculature of the spine below the level of spinal cord injury modifies the posture of the trunk in these subjects. Consequently, adaptative postural changes occur in the cervical spine predisposing to early degeneration of the intervertebral disc and/or facet joints, osteophyte formation and narrowing of the spinal canal and foramina. The degeneration of the cervical spine, known as cervical spondylosis, is a slow process and its symptoms usually occur after the 5th decade of life, and may result in radicular and/or cord compressions. Radicular compressions may present as radiating pain to the upper extremities, diminished strength and abnormal sensation. Spinal cord compressions, on the other hand, may present as a loss of fine movements in the hands, abnormal gait, impaired balance and dysfunctions in the vesical and anal sphincters. Paraplegics depend on the upper extremities for everyday activities and the development of radicular and/or spinal cord compressive symptoms in these subjects can be devastating. Mechanical changes in the sagittal plane of the cervical spine of paraplegics might result in early degeneration of this segment and an increasing disability for everyday activities over time. Objective: The primary endpoint of this study was to analyse the differences in the cervical spine alignment in paraplegics according to their level of spinal cord injury. The secondary endpoint was to compare degenerative findings on conventional radiographs between two different groups of paraplegics. Participants/methods: Twelve paraplegics (9 males and 3 females) sustaining more than 1 year of injury (average 9,1, from 4 to 15 years) had their sagittal cervical spine x-rays analyzed. They were divided into 2 groups: 6 patients had injuries below T9 and another 6, at or above T8, according to the American Spinal Injury Association (ASIA) classification. The global lordosis, x measured from C2 to C7, and the local lordosis, measured for each level were compared between the groups. Radiographic cervical degeneration (loss of disc height, osteophytes formation and end-plate sclerosis) was also quantified using a previous method described by Gore et al. and compared between the groups. Results: Results indicate that paraplegics sustaining higher spinal cord injuries (at or above T8) have an increased global lordosis (55o ± 5,7o vs 26,2o ± 3,8o, p<0,0001) specially in the lower segments - C5-C6 (10,7o ± 5,9o vs 1o ± 3,1o, p=0,02) and C6-C7 (18o ± 3,5o vs 4,5o ± 3,6o, p<0,0001). No differences were found comparing the radiographic scores for cervical degeneration between the groups at C4-C5 (p=0,16), C5-C6 (p=0,06) and C6-C7 (p=0,31). Conclusion: This preliminary study indicates that the level of spinal cord injury influences the cervical sagittal alignment with an increase in lordosis specially in the lower segments and in subjects with spinal cord injury at or above T8 / Mestrado / Fisiopatologia Cirúrgica / Mestre em Ciências

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