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Predação de sementes em hymenaea (leguminosae : caesalpinioideae) : aspectos ecologicos e evolutivos

Lewinsohn, Thomas Michael, 1952- 14 July 2018 (has links)
Orientador: Woodruff Whitman Benson / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-14T17:16:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lewinsohn_ThomasMichael_M.pdf: 12597108 bytes, checksum: e43f826bccaae927b6150203ffa8cda5 (MD5) Previous issue date: 1980 / Resumo: Neste estudo, foi feita uma comparação dos insetos predadores de sementes de três espécies de Hymehaea: H. intermedia em mata de terra firme, no Amazonas; H. courbaril varo stilbocarpa, em matas secas ou ciliares em Minas Gerais e são Paulo; e H. stigonocarpa, em cerrados de Minas Gerais, são Paulo e Mato Grosso. Foram feitas observações adicionais em algumas árvores de H. courbaril var. courbaril e var. subsessilis, e em copaifera langsdorffii. Todas as espécies estudadas apresentaram predação de sementes em todas as localidades estudadas. Apenas algumas frutificações pequenas de H. stigonocarpa não mostraram infestação. Os predadores encontrados dividem-se em um grupo que infesta os frutos na copa, e outro que os infesta apenas após cairem no solo. Os principais predadores de copa são Rhinochenus stigma, H. maculipes, e Conotrachelus aff.boucheri (Curculionidae), e Phycitidae. No solo, os principais predadores são Neodryocoetes sp. e Stephanoderes sp. (Scolytidae), e Microscapus hymenaeae e Spermologus sp. (Curculionidae). A predação na copa é limitada pelo retardamento do desenvolvimento das sementes em relação ao pericarpo. Todos os predadores de copa desenvolvem uma única geração em cada frutificaçao. Somente em H. intermedia existe co-ocorrência usual entre dois predadores especializados de copa, H. stigma e C. aff.boucheri. Entretanto, estas espécies infestam os frutos independentemente, podendo desenvolver-se até na mesma semente. R. stigma em H. intermedia é parasitado por dois braconideos. R. stigma apresenta diferenciação morfológica e geografica. Duas de suas formas são simpátricas, reprodutivamente isoladas, e associadas a espêcies distintas de Hymenaea. Ao contrário da forma centro-americana de R. stigma, os adultos das formas brasileiras perfuram os frutos para abandoná-los, assim como os demais predadores de frutos na copa. E. maculipes apresenta comportamento larval distinto de R. stigma, e semelhante ao de R. transversalis na América Central. R. stigma e C. aff. boucheri apresentam preferência por frutos maiores, para oviposição. são discutidas as implicações desta preferência para Hymenaea, em função do custo de produção de frutos de diferentes tamanhos. A predação de sementes em frutos no solo aumenta progressivamente, com a reprodução continua dos predadores. Os mamíferos dispersores de Hymenaea são essenciais à sobrevivência das sementes, uma vez que estas raramente conseguem germinar em frutos integros, com êxito. O pequeno número de espécies predadoras, e sua constância em diversas espécies de Hymenaea e em diferentes comunidades, sugerem que em conjunto tais espécies correspondem a um subsistema coevoluido. Os parasitos de botões florais de Hymenaea reforçam este conceito, por formarem também um pequeno grupo de espécies relacionadas e constantes. A proximidade de Copaifera e Hymenaea, em função das afinidades entre seus predadores de sementes, é discutida / Abstract: Not informed. / Mestrado / Ecologia / Mestre em Ciências Biológicas
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Germinação, crescimento e cumarinas em Copaifera langsdorffii desf

Polo, Marcelo 18 July 2018 (has links)
Orientador : Gil Martins Felippe / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-18T20:43:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Polo_Marcelo_D.pdf: 5165354 bytes, checksum: 3954f9ccb4736be986be21aaedf56e7c (MD5) Previous issue date: 1993 / Resumo: Neste trabalho foram estudados diversos aspectos envolvendo o fruto, a semente e plântulas de Copaifera langsdorffii. Foram coletados frutos em diferentes estádios de desenvolvimento, de árvores crescidas em ambiente de mata, das quais foram retiradas as sementes. Também foi acompanhado o crescimento das sementes. Sementes maduras destas arvores e de arvores crescidas em ambiente de cerrado foram comparadas quanto à germinação em diferentes condições de temperaturas e fotoperíodo, assim como quanto ao conteúdo de substâncias cumarínicas. Também foi acompanhado o crescimento de plântulas oriundas de sementes da mata e do cerrado e dosada a quantidade de substancias cumarínicas nos órgãos destas plântulas. C. langsdorffii floresceu entre dezembro e março. A partir de fevereiro já podiam ser vistos frutos jovens, que cresceram até fins de setembro quando se iniciou a dispersão das sementes. Ao longo de 5 meses (de abril a setembro), o crescimento dos frutos e das sementes foi acompanhado através de coletas quinzenais. Em dez coletas feitas em 6 árvores, foram analisados 873 frutos, dos quais apenas 584 (66,9%) continham sementes sadias. Os demais continham sementes atacadas por larvas de inseto (21,5%) ou mortas (11,6%). Frutos e sementes sadios foram medidos para a análise de crescimento. De acordo com o peso, os frutos foram classificados em 12 classes e as sementes em 38 classes. Do primeiro estádio analisado até a época de dispersão, o comprimento médio dos frutos variou em 50,9% a largura 58,3% e a espessura 292,2% . Este maior aumento da espessura deveu-se, principalmente, ao crescimento da semente. O peso médio de matéria úmida do fruto variou de 742 a 6902mg no período. Foi demonstrada a existência de uma correlação direta e positiva entre o produto dos valores das 3 dimensões e o peso de matéria úmida dos frutos. As sementes tiveram um aumento médio de comprimento em 219,66%, da largura em 225,34% e da espessura em 705,12%. O peso médio da matéria úmida variou de 46,38 a 3002,49, dos quais o arilo correspondia, respectivamente, cerca de 52,4 a 39,3% enquanto o peso médio da matéria seca variou de 2,40 a 572,12mg, dos quais o arilo correspondia, respectivamente, cerca de 240,8 a 49,9%. A umidade das sementes variou cerca de 89% nos primeiros estádios a 59% na época da dispersão. As sementes também apresentam uma correlação direta e positiva entre o produto e suas dimensões e o peso da matéria úmida. A germinação das sementes de cerrado ocorreu a porcentagens elevadas nas temperaturas contínuas de 15, 20, 25 e 30ºC, não germinando a 35ºC, enquanto a de mata diferiram por apresentarem germinação baixa à temperatura de 15ºC. Em temperaturas alternantes e fotoperíodo de 12 horas a germinação também foi elevada entre 25-15, 25-20, 30-20 e 30-25ºC para as sementes de cerrado. As de mata germinaram menos nas alternantes 25-15ºC. A exsudação de cumarina das sementes de C. langsdorffii inibiu a germinação de sementes de alface e de picão-preto. A longevidade das sementes de C. langsdorffi pode ser estendida por mais de 36 meses quando armazenadas em câmara fria a 4ºC. O crescimento das plântulas de sementes de cerrado e de mata não difere entre si em relação à altura, área foliar e pesos de matéria úmida e seca. Apresentam, porém uma elevada correlação entre a altura e área foliar. A quantidade de óleo presente no pericarpo chega ser de 180mg (17% do peso da matéria seca). A cumarina e umbeliferona estão presentes nas sementes imaturas e maduras e nas plântulas de C. langsdorffii. A quantidade de cumarina presente nas sementes imaturas de mata aumenta com o aumento do tamanho e peso da semente, chegando a corresponder a mais de 6% do peso de matéria seca. O mesmo ocorre com a umbeliferona, porém com valores muito menores que os de cumarina. Nas sementes maduras a cumarina está presente na concentração de 0,63% nas sementes de mata e 0,52% nas sementes de cerrado. As plântulas apresentam cumarina nas raízes, parte aérea e cotilédones. A quantidade de cumarina presente nos cotilédones diminui à medida que aumenta no eixo embrionário / Doutorado / Doutor em Ciências
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Ecologia da copaiba (Copaifera langsdorffii Desf. Caesalpiniaceae) na reserva municipal de Santa Genebra, SP

Pedroni, Fernando 19 July 2018 (has links)
Orientador: Flavio Antonio Mães dos Santos / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-19T08:27:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pedroni_Fernando_M.pdf: 7212581 bytes, checksum: 19caf7d0a3e266b64016b164feac1f0f (MD5) Previous issue date: 1993 / Resumo: O presente trabalho tem como objetivos conhecer alguns aspectos básicos sobre a ecologia da copaíba, Copaifera langsdorffi Desf. (Caesalpiniaceae) numa floresta semidecídua no sudeste do Brasil. São discutidos os fatores que influenciam o comportamento fenológico da espécie (Capitulo 1); alguns aspectos da frugivoria (Capitulo 2); predação de sementes (Capítulo 3) e da estrutura da população (Capitulo 4). O estudo foi desenvolvido na Reserva Municipal de Santa Genebra, Campinas, São Paulo, Brasil, (22°49'4" S; 47°06'33" W - 670 m altitude). O clima da região é sazonal com uma estação seca e ma (abril a setembro)e uma estação úmida e quente(outubro a março). Capítulo 1. - Foram analisadas a floração, frutificação, queda das folhas e brotamento. As observações forma feitas em cerca de 30 indivíduos que puderam ser observados da trilha que contorna a Reserva com o uso de binóculos. O número de indivíduos observados variou durante o estudo pela inclusão de alguns e morte de outros. A queda de folhas e brotamento forma as fenofases mais sincronizadas dentro da população. Estes eventos ocorreram no final da estação seca (queda de folhas) e início da estação chuvosa (brotamento) estando relacionados com a disponibilidade de água. A floração ocorreu na estação chuvosa e a frutificação na estação seca. A frutificação ocorreu a intervalos supraanuais com anos de produção intensa, parecendo estar relacionada a atividade de dispersores e/ou predadores de sementes. ...Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: This study is about some basic ecological aspects of a population of copaiba Copaifera langsdorffi Desf. (Caesalpiniaceae) in a semideciduous forest in Southeastern Brazil. The factors affecting phonological behavior of this species are discussed in chapter 1. Chapter 2 treats about frugivory and chapter 3 seed predation. Population structure and spatial pattern is presented in the chapter 4. The study was developed in Santa Genebra Reserve (22°49'45"S; 47°06'33"W ¿ 670 m of altitude) in the municipality of Campinas. The climate is tropical with cool/dry (April to September) and warm/humid (October to March) seasons. Chapter 1. A phonological study was carried out from February-1991 to April-1993. Thirty individuals were systematically observed quaterly for changes on leaf fall, leaf flushing, flowering and fruiting by means of binoculars. Leaf fall and fushing were the more evident phases. These events always occurred at the end of dry season (leaf fall) and start of rainy season (leaf flushing) being clearly related with water availability. The flowering occurred in the rainy season, and fruiting during the dry season. Fruiting did not show annual cicle, years with massive fruiting being followed by non productive years. Other, non climatic factors, like seed dispersers and seed predators were also likely to affect fruiting. ...Note: The complete abstract is available with the full electronic digital thesis or dissertations / Mestrado / Biologia Vegetal / Mestre em Ciências Biológicas

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