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Células derivadas da medula óssea no reparo de lesões causadas por infecções parasitárias em camundongos quiméricos

Azevedo, Carine Machado January 2013 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2014-05-22T15:50:32Z No. of bitstreams: 1 Carine Machado Azevedo. Células derivadas...2013.pdf: 3773108 bytes, checksum: 06792c88bd29e905b54c5a3d77de8db6 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-05-22T15:50:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carine Machado Azevedo. Células derivadas...2013.pdf: 3773108 bytes, checksum: 06792c88bd29e905b54c5a3d77de8db6 (MD5) Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / A contribuição das células de medula óssea na regeneração de tecidos não hematopoiéticos tem sido intensamente investigada desde a descoberta de células-tronco multipotentes neste órgão. Estudos prévios tem demonstrado que células derivadas da medula óssea podem contribuir para a formação de novos hepatócitos e cardiomiócitos. No presente estudo avaliamos a participação endógena das células-tronco de medula óssea no processo de reparo de lesões teciduais na fase crônica da doença de Chagas e esquistossomose experimentalmente induzidas. Para isso, camundongos quiméricos de medula óssea foram gerados após irradiação com dose letal e posterior reconstituição com células de medula óssea provenientes de camundongos transgênicos para a proteína fluorescente verde (GFP). Um mês após a reconstituição, as quimeras foram infectadas pelo T. cruzi ou S. mansoni. Animais quiméricos saudáveis foram mantidos como controles. Camundongos foram eutanasiados em diferentes períodos para análise morfológica, morfométrica e de marcadores específicos através de imunofluorescência do coração e músculo esquelético ou fígado de acordo com o grupo. As infecções por S. mansoni e T. cruzi causaram a mobilização de diferentes populações celulares para o sangue periférico, tais como monócitos, células-tronco hematopoiéticas e mesenquimais e progenitores endoteliais. Nos dois modelos estudados, observamos um aumento no número de células GFP+ após estímulo lesivo nos tecidos analisados. No modelo de doença de Chagas, há um aumento da expressão de MCP-1, 2 e 3 e SDF-1 no coração e músculo esquelético em comparação com animais não infectados, o que pode contribuir para o recrutamento destas células. As células GFP+ contribuem tanto para a formação da lesão, compondo o infiltrado inflamatório, como para a regeneração tecidual através da formação de miofibras, cardiomiócitos, hepatócitos e vasos sanguíneos. As poucas células GFP+ encontradas nos tecidos de camundongos quimeras normais não possuíam morfologia de células parenquimatosas. Concluímos que a medula óssea pode contribuir para a regeneração dos tecidos lesados através de células-tronco ou progenitores que originam células dos músculos cardíaco e esquelético, hepatócitos e vasos sangüíneos. / The contribution of bone marrow cells in non-hematopoietic tissue regeneration has been intensely investigated since the discovery of multipotent stem cells in this organ. Previous studies have shown that bone marrow derived cells may contribute to the formation of new hepatocytes and cardiomyocytes. In the present study, we evaluated the participation of endogenous bone marrow stem cells in the repair of tissue injury in experimentally induced chronic phases of Chagas disease and schistosomiasis. For this purpose, chimeric mice were generated from bone marrow after a lethal irradiation dose and subsequent reconstitution with bone marrow cells from green fluorescent protein (GFP) transgenic mice. A month after reconstitution, chimeras were either infected with Trypanosoma cruzi or Schistosoma mansoni, or kept healthy as controls. Mice were euthanized at different time points for histological, morphometric and specific markers by immunofluorescence analysis in heart and skeletal muscle or in the liver, according to the group. Infections caused by S. mansoni and T. cruzi resulted in the mobilization of different cell populations to the peripheral blood, including monocytes, hematopoietic and mesenchymal stem cells, and endothelial progenitors. In the two models studied, we observed an increase in the number of GFP+ cells after injury stimulus in the tissues analyzed. In the model of Chagas disease, there is an increased expression of MCP-1, 2, 3 and SDF-1 in heart and skeletal muscle compared to uninfected animals, which can contribute to the recruitment of these cells. The GFP+ cells both contribute to lesion formation, comprised of inflammatory infiltrate, as well as tissue regeneration by forming myofibers, cardiomyocytes, hepatocytes and blood vessels. The few GFP+ cells found in control chimera mice tissue lacked parenchymal cell morphology. We concluded that bone marrow may contribute to the regeneration of injured tissues through stem or progenitor cells, which gives rise cardiac and skeletal muscle cells, hepatocytes and blood vessels.

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