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Os senhores de seus mundos: um estudo sobre Angélica e o narrador no \"Orlando Furioso\", de Ludovico Ariosto / The owners of their own worlds: a study of Angelica and the narrator in the Orlando Furioso, of Ludovico AriostoCorrêa, Fernanda Zambon Nunes 08 August 2014 (has links)
Durante o Renascimento Italiano, em meio a uma situação de guerras e de incertezas, em uma sociedade cortesã permeada de relações aparentes motivadas por interesses políticos e pessoais, surge o Orlando Furioso, uma novela de cavalaria trabalhada durante quase trinta anos por Ludovico Ariosto, literato da corte de Ferrara que dedica seu poema a Ippolito dEste, seu senhor e mecenas. Embora se trate de uma novela de cavalaria. Ariosto deixa nela marcas que nos ajudam a entender um pouco da sociedade em que autor e obra estavam inseridos, por meio, sobretudo, das reflexões do narrador, o qual se coloca como personagem pertencente a uma sociedade historicamente determinada. Essa mistura espácio-temporal acaba concedendo um caráter paródico ao texto ariostesco. Diante disso, nosso estudo tem como objetivo analisar o comportamento contraditório da voz narrativa (que ora se mostra onisciente, ora se compara aos cavaleiros carolíngios errantes) e da principal personagem feminina do Furioso, Angélica, buscando relacionar tal comportamento com o meio social em que se dá a composição da obra e ao qual o próprio narrador demonstra pertencer / During Italian Renaissance, in the midst of a war situation and uncertainties, in a courtesan society permeated with apparent relationships motivated by political and personal interests comes Orlando Furioso, a novel of chivalry worked for nearly thirty years for Ludovico Ariosto, literati at the court of Ferrara, who dedicates his poem to Ippolito dEste, his master and patron. Despite being a novel of chivalry, Ariosto leaves marks on it that help us understand a little of the society in which author and work were inserted through mainly reflections of the narrator which arises as historically determined character; this spatiotemporal mixture just granted a parodic character to the text of Ariosto. Before that, our study aims to analyze the ambiguous behavior of narrative voice (that either shows itself omniscient, or compares itself to Carolingian knights errant) and the main female character of the Furioso, Angelica, seeking to relate such behavior to the social environment in which it gives the composition of the work to which the narrator demonstrates belong
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Os senhores de seus mundos: um estudo sobre Angélica e o narrador no \"Orlando Furioso\", de Ludovico Ariosto / The owners of their own worlds: a study of Angelica and the narrator in the Orlando Furioso, of Ludovico AriostoFernanda Zambon Nunes Corrêa 08 August 2014 (has links)
Durante o Renascimento Italiano, em meio a uma situação de guerras e de incertezas, em uma sociedade cortesã permeada de relações aparentes motivadas por interesses políticos e pessoais, surge o Orlando Furioso, uma novela de cavalaria trabalhada durante quase trinta anos por Ludovico Ariosto, literato da corte de Ferrara que dedica seu poema a Ippolito dEste, seu senhor e mecenas. Embora se trate de uma novela de cavalaria. Ariosto deixa nela marcas que nos ajudam a entender um pouco da sociedade em que autor e obra estavam inseridos, por meio, sobretudo, das reflexões do narrador, o qual se coloca como personagem pertencente a uma sociedade historicamente determinada. Essa mistura espácio-temporal acaba concedendo um caráter paródico ao texto ariostesco. Diante disso, nosso estudo tem como objetivo analisar o comportamento contraditório da voz narrativa (que ora se mostra onisciente, ora se compara aos cavaleiros carolíngios errantes) e da principal personagem feminina do Furioso, Angélica, buscando relacionar tal comportamento com o meio social em que se dá a composição da obra e ao qual o próprio narrador demonstra pertencer / During Italian Renaissance, in the midst of a war situation and uncertainties, in a courtesan society permeated with apparent relationships motivated by political and personal interests comes Orlando Furioso, a novel of chivalry worked for nearly thirty years for Ludovico Ariosto, literati at the court of Ferrara, who dedicates his poem to Ippolito dEste, his master and patron. Despite being a novel of chivalry, Ariosto leaves marks on it that help us understand a little of the society in which author and work were inserted through mainly reflections of the narrator which arises as historically determined character; this spatiotemporal mixture just granted a parodic character to the text of Ariosto. Before that, our study aims to analyze the ambiguous behavior of narrative voice (that either shows itself omniscient, or compares itself to Carolingian knights errant) and the main female character of the Furioso, Angelica, seeking to relate such behavior to the social environment in which it gives the composition of the work to which the narrator demonstrates belong
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