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Omeros e Viva o povo brasileiro: outrização produtiva e identidades diaspóricas no Caribe Estendido

Carvalho, Isaías Francisco de 07 May 2013 (has links)
51 f. (Pré-textuais; Introdução; Considerações finais e referências) / Submitted by Cynthia Nascimento (cyngabe@ufba.br) on 2013-05-06T16:23:20Z No. of bitstreams: 1 Isaias Francisco de Carvalho - Parte dissertação.pdf: 346974 bytes, checksum: cd7947fbfb950276551b3b27ff953a1e (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva(sivalda@ufba.br) on 2013-05-07T17:04:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Isaias Francisco de Carvalho - Parte dissertação.pdf: 346974 bytes, checksum: cd7947fbfb950276551b3b27ff953a1e (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-07T17:04:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Isaias Francisco de Carvalho - Parte dissertação.pdf: 346974 bytes, checksum: cd7947fbfb950276551b3b27ff953a1e (MD5) / Proponho a reflexão sobre literatura, cultura e, especialmente, o Outro. O Outro da política da representação e da representação política e cultural na produção literária, em companhia do Outro linguístico, abordado sob a denominação de ―chulice‖ ou ―cânone grosseiro‖. Trata-se de um estudo de viés duplo, portanto. Nos textos literários que constituem o corpus deste trabalho – Omeros, do poeta caribenho Derek Walcott (1994), e Viva o povo brasileiro, de João Ubaldo Ribeiro (1984) -, ausculto essa linguagem ―baixa‖ no mesmo patamar do Outro social, étnico, sexual e mais: estão ali e aí, em toda parte, mas o discurso hegemônico de que participo (e do qual também participa o leitor implícito-explícito desta tese-ensaio) os torna recalcados e invisibilizados no imaginário dominante. Essa escrutação ou perscrutação do Outro cultural e linguístico se faz com o fio condutor da ―outrização produtiva‖, conceito-atitude que tem seu primeiro significante advindo do inglês othering, que foi modulado inicialmente por Gayatri Spivak (1985). ―Outrização‖, como neologismo e significante único, implica um procedimento intersociocultural que se constitui de práticas discursivas de enaltecimento de uma identidade positivada de certo grupo e a estigmatização e o rebaixamento, com violência, de outro. Por seu turno, ―outrização produtiva‖ funciona como contraponto a essa atitude reificante, já que propõe uma abordagem ressignificada da memória recalcada nas relações de trocas simbólicas do colonialismo e dos neocolonialismos de hoje entre culturas de diversos territórios geográficos e imaginados, como é o caso do Caribe Estendido (WALLERSTEIN, 1974), que compreende a costa sul dos Estados Unidos até o Recôncavo Baiano. A proximidade do conceito de outrização produtiva com outras teorizações do campo dos estudos da cultura, a exemplo de mestiçagem, é conveniente para se analisar a mistura cultural, em sentido lato, e linguística, em sentido estrito, nas obras sob análise. Conceitos de outros pensadores fora desse campo também são acionados, a exemplo de Roland Barthes, com sua noção de ―Texto‖ (1998), Northrop Frye, com seu ―modo ficcional irônico‖ e Linda Hutcheon, com ―metaficção historiográfica‖ (1988), entre outros. Trata-se, portanto, de uma discussão que aborda questões de subalternidade, língua, gênero e possibilidade de fala, como uma forma de unir os dois vieses da tese: o político-cultural e o linguístico, ambos tomados para análise numa postura de outrização produtiva, no desrecalque de vozes historicamente silenciadas. / Universidade Federal da Bahia. Instituto de Letras.Salvador-Ba, 2012.

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