Spelling suggestions: "subject:"civilization crisis"" "subject:"civilizations crisis""
1 |
Contexto, relato e possibilidades de uma experiência socioambiental educativa. / Context, narratives and possibilities of social-environmental educative experience.Gonçalves, Isabel Cristina January 2011 (has links)
Tese (doutorado)-Universidade Federal do Rio Grande, Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental, Instituto de Educação, 2011. / Submitted by eloisa silva (eloisa1_silva@yahoo.com.br) on 2012-11-29T17:42:44Z
No. of bitstreams: 1
isabel c. gonçalves.pdf: 6035278 bytes, checksum: 5dbcfa764c876125726ef29d8b6b4732 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-11-29T17:42:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
isabel c. gonçalves.pdf: 6035278 bytes, checksum: 5dbcfa764c876125726ef29d8b6b4732 (MD5)
Previous issue date: 2011 / Atualmente, a sociedade contemporânea está mergulhada numa crise de relações
socioambientais decorrente da nossa imersão no paradigma da ciência e do mercado, que está assentado na valoração do ser humano pelo que ele consome e pode exibir em detrimento do ser. O paradigma vigente valoriza o consumismo fundamentado na
exploração de recursos naturais e do trabalho humano, e na crença do poder da
tecnologia e do conhecimento científico para remedição de problemas que se originam
nesse processo. A inexistência de repertório de significações reduziu esta profunda
crise civilizatória a crises desconexas e disjuntas, as quais chamamos de crise da
saúde, transporte, segurança, ambiental, entra tantas outras crises que possamos
mapear. Neste contexto, esta tese busca analisar os processos que acreditamos serem
os responsáveis por esta visão hegemônica de mundo que é descontextualizada, redutora e disjunta. Traçamos uma linha histórica dos processos e relações que nos levaram, enquanto sociedade, a acreditar que vivemos uma crise ambiental (usando, como tema gerador, as mudanças climáticas) e não uma crise civilizatória. Intentou-se
evidenciar que nossas relações sociais, numa sociedade voltada para o consumo, é a
grande gestora desta sociedade de risco, determinada pelos paradigmas dominantes
que nos levam a crer no poder determinístico da ciência e na edificação de uma
sociedade em equilíbrio. Em contraposição a este pensamento afirmamos com base em
diversos autores, que vivemos em um mundo que não é estático, não está em equilíbrio
e nem é determinado a priori, mas sujeito a processos termodinâmicos, caóticos e
irreversíveis que desencadeiam desestabilizações nos ambientes e consequentes processos de auto-organização, compondo os sistemas complexos adaptativos de
aprendizagem, tanto nos organismos de Gaia, quanto nos sujeitos, nas relações entre
os sistemas bióticos e abióticos, nas sociedades, na economia, na política e em nossa cultura. Como resistência a esta visão hegemônica de mundo propomos um método de
abordagem contextualizado deste problema, através da construção de campos de
significados que retratem esta crise de forma contextualizada associando este tema ao
cotidiano do sujeito. Este processo foi desenvolvido através da abertura de ambientes
de convivência relacionais baseados no compartilhamento de experiências. Mostramos
também a importância da abordagem teórica ser associada ao dia-a-dia do sujeito, pois
cada indivíduo vê seu mundo através de suas experiências, história de vida, seu
background. Abrimos possibilidades de provocar estímulos no limite do caos capazes
de desestabilizar este sujeito ao ponto de tirá-lo do equilíbrio e provocar novas
emergências, que ressignifiquem este sujeito em relação a seu mundo. Ativa-se sua
vontade de potência para atuar significativamente em seu meio, compartilhando o campo organizacional com as demais esferas da sociedade, para juntos construírem um ambiente, uma cidade sustentável, entendida como um sistema complexo adaptativo de aprendizagem. / Currently, contemporary society is mired in a crisis of social relations arising from our
immersion in the paradigm of science and the market, which sits in the valuation of human beings by what it consumes and can display to the detriment of the being itself. The paradigm values consumerism based on the exploitation of natural resources and human labor, and the belief in the power of technology and scientific knowledge for the
problems’ remediation that originate in that process. The lack of significations repertoire reduced this profound civilizational crisis to disconnected and disjoint crises, to which we call health, transport, safety, environmental crisis, these are some between so many other crises that we can map. In this context, this thesis aims to analyze the processes that we believe to be responsible for this hegemonic vision of the world that is decontextualized, simplistic and disjointed. We drew a line of historical processes and
relationships that led us, as a society, to believe that we live in an environmental crisis (using as a generator theme, the climate change) and not a civilization crisis. Our social relations brought to evidence that a society geared to consumption, is a great manager of this risk society, determined by the dominant paradigms that lead us to believe in the
deterministic power of science and building of a society in balance. In contrast to this
thought, based on several authors, we affirm that we live in a world that is not static, nor is in equilibrium and not at all determined a priori, but subject to chaotic and irreversible thermodynamic processes, that will trigger destabilization in the environments and consequent processes of self-organization in a complex adaptive learning process, both in the Gaia organizations, as in the subject, in the relationship between biotic and abiotic
systems, societies, economics, politics and in our culture. As a resistance to this
hegemonic vision of the world we propose a contextualized approach method to this
problem by building field of meanings that portray this crisis in a contextualized and
complex way associating this theme to the daily life of the subject. This process was
developed through the opening of coexistence relational environments based on shared
experiences. We also stress the importance of theoretical approach to be associated
with the subject’s daily life, since every individual sees his world through its own
experiences, life story and background. Thus, we open possibilities of provoking stimuli on the edge of chaos to destabilize this subject to get it out of balance and provoke new emergencies, which resignifies this subject in relation to his world. Thus, activating his will power to act meaningfully in their midst, sharing the organizational field with the other spheres of society, to together build an environment, a sustainable city,
understood as a complex adaptive learning system.
|
2 |
[en] MODERNISMS IN INCIPIENT MODERNITIES: MÁRIO DE ANDRADE AND ALMADA NEGREIROS / [pt] MODERNISMOS EM MODERNIDADES INCIPIENTES: MÁRIO DE ANDRADE E ALMADA NEGREIROSDANIEL MARINHO LAKS 12 August 2016 (has links)
[pt] O objetivo do presente trabalho é discutir as propostas estéticas dos
modernismos de Mário de Andrade e de Almada Negreiros como respostas
específicas a uma experiência de crise civilizacional. Este entendimento do seu
tempo como período de viragem histórica suscitou diferentes propostas baseadas
em expectativas diversas de futuro. Esta abordagem parte do pressuposto de que a
representação artística se apresenta de forma intimamente relacionada à percepção
do espaço e sua relação com os corpos. O modernismo, como forma simbólica,
está intimamente relacionado com uma alteração significativa da percepção
espaço temporal. Entretanto, essa dialética entre movimento artístico
(modernismo) e experiência de espaço (modernidade) produziu na crítica
literária uma avaliação do modernismo como uma resposta cultural à
experiência da modernidade. Essa leitura relaciona-se com uma visão da
modernidade como uma linha contínua de avanços tecnológicos, sociais,
econômicos, etc., que surgem em centros e se espalham em direção à
periferia. A partir desta interpretação produziram-se conceitos como
modernismo tardio, modernismo periférico ou atraso cultural. A análise se
propõe a situar as doutrinas e práticas estéticas agrupadas sob o conceito de
modernismo em relação a conjunturas internas de cada país e a conjunturas
internacionais num complexo mapa de coordenadas geopolíticas. Para isso, a Tese
se estrutura em quatro pilares fundamentais de sustentação: Modernos,
modernidades e modernismos; Futurista?! Em busca de uma expressão moderna
de nacionalidade; Modernismos em modernidades incipientes: a insuficiência de
invenções características da segunda revolução industrial nas narrativas
romanescas de Mário de Andrade e Almada Negreiros; Modernismos e Estados
Novos: os projetos de transformação cultural na esfera política do Salazarismo e
do Varguismo. A partir destes pontos, o trabalho se pretende a associar o
modernismo, não como uma dinâmica que surgiu no centro e se espalhou pela
periferia como aplicação de um discurso estrangeiro, mas antes como a
constituição de uma problemática impulsionadora de questionamentos diversos
nas instâncias de entrecruzamento da cultura, da política e da arte. / [en] Modernisms in incipient modernities: Mário de Andrade and Almada
Negreiros. The objective of the present work is to discuss the modernist
aesthetical proposals from Mário de Andrade and Almada Negreiros as specific
responses to an experience of civilizational crisis. This understanding of the time
as a period of historical shift produced different proposals based on diverse
expectations of future. This approach is based on the prerogative that the artistic
representation presents itself intimately related to the perception of space-time and
its relations with the bodies. The modernism, as symbolic form, is intimately
related to a significant change in space-time perception. However, the dialetic
between artistic movement (modernism) and experience of space (modernity)
produced in the literary critique an evaluation of modernism as a cultural response
to the experience of modernity. This reading in related to a understanding of
modernity as a continuous line of technological, social and economical advances
that occurred in centers and spread to the peripheries. From this interpretation
concept such as late modernism, peripheral modernism and cultural delay were
produced. The present analysis intend to situate the doctrines and aesthetical
practices grouped under the concept of modernism in relation to the internal
conjunctures of each country and the international conjunctures in a complex map
of geopolitical coordinates. Thereunto, the Thesis structure itself in four
fundamental supporting pillars: Moderns, modernities and modernisms;
Futurist?! Searching for a modern expression of nationality; Modernisms in
incipient modernities: the insufficiency of characteristic inventions from the
second industrial revolution in the prosaic narratives from Mário de Andrade and
Almada Negreiros; Modernism and New States: the projects of cultural
transformation in the political field of Salazarism and Varguism. From these
topics the work intends to associate modernism, not with a dynamic that rise in
the centers and spread to the peripheries as application of a foreign speech, but
rather as the constitution of a problematic that produced e diverse investigations in
the lathing among culture, politics and arts.
|
Page generated in 0.1197 seconds