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Ressignificando o uso do conto de fadas na clínica com crianças: do símbolo ao significanteBrito, Carlos Alberto 10 October 2000 (has links)
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Previous issue date: 2000-10-10 / Universidade Católica de Pernambuco / The objective of this work is to reflect about the use of fairy ~ales as a tool in
my ludotherapy practice.
Bettelheim's and Von Franz's works about the fairy tale role in the theraphy
clinic, have always had great influence in my psychological practice. I have always
believed that working with such stories would make it possible to turn the human
dilemmas of existence into metaphors.
On the other hand, when faced with Discourse Analysis Theories about the
state of language as subjectiveness and senses effect, as well as directly facing
the issues come up from working with fairy tales, I realized that a change had
taken place in my clinical activity.
As a result, I initially present my work this kind of narrative. Viewing my work
through psychoanalitic reading above mentioned, I interpret the language as a term
to term relationship. This attitude shows my tendencies towards the idealistic
subjectivism ideology in relation to my own language considerations when dealing
with clients.
Taking a critical look at what was mentioned above, it is clear that there's a paradigmatic break when faced with the works of Eni Orlandi, I am driven to
change my clinic perspective ábout fairy tales into one not 50 natural. A new
understanding focused on story telling arises on the view's that discourse takes its
place, as a producer of effects and on the issues in discoursiveness / O objetivo deste trabalho é questionar o momento que ora me encontro em
minha prática ludoterápica, refletindo sobre a utilização do conto de fadas,
enquanto instrumento clínico.
Os trabalhos de Bettelheim e Von Franz sobre o papel e valor do conto de
fadas na clínica terapêutica, sempre exerceram uma influência determinante em minha prática psicológica. Por entrever a possibilidade de metaforização dos
dilemas existenciais humanos, sempre acreditei que o acesso a essas histórias
seria por si só, uma experiência clínica singular.
Ao deparar-me por outro lado, com os postulados advindos da Análise de
Discurso sobre o estatuto da linguagem enquanto subjetividade e efeito de
sentidos, bem como ao enfrentar, de forma direta, as dúvidas que emergiam do
meu fazer clínico com o conto de fadas, percebi que havia sido instaurado um
momento de transformação em minha atividade clínica.
Sendo assim, apresento de início, o meu trabalho com esse tipo de
narrativa, e sob a ótica da leitura psicanalítica acima apresentada, interpreto a linguagem como relação termo a termo. Esta postura denuncia minha adesão à
ideologia do subjetivismo idealista em relação ao papel que dou à linguagem na
interação com o outro - o cliente.
Criticando a visão acima, evidencio o início de uma ruptura paradigmática,
Quando ao deparar-me com os trabalhos de Eni Orlandi, vislumbro um movimento
na direção de desnaturalizara minha perspectiva clínica com o conto de fadas,
apontando para uma outra leitura, focada no próprio ato de contar histórias, no
discurso como produtor de efeitos e nas questões que derivam da discursividade
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