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CaracterizaÃÃo da resistÃncia transmitida e variabilidade genÃtica do HIV-1 em pacientes recÃm-diagnosticados atendidos no centro de testagem e aconselhamento (CTA) em Fortaleza / Resistance characterization transmitted and genetic variability of HIV-1 in newly diagnosed patients in counselling and testing center in Fortaleza

Leda Maria SimÃes Mello 19 June 2015 (has links)
A terapia antirretroviral tem por objetivo diminuir a morbidade e mortalidade das pessoas com HIV/AIDS, melhorando a qualidade e a expectativa de vida. Paradoxalmente, o tratamento irregular pode favorecer a seleÃÃo de variantes resistentes, representando uma das principais causas de falha terapÃutica. Tais cepas resistentes podem ser transmitidas a outros indivÃduos (resistÃncia transmitida), predispondo à falha precoce do tratamento inaugural. Os testes de resistÃncia, principalmente a genotipagem, permitem a detecÃÃo de mutaÃÃes do genoma viral. O objetivo deste estudo foi caracterizar as mutaÃÃes de resistÃncia transmitida do HIV-1 aos antirretrovirais em pacientes recÃm-diagnosticados no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Fortaleza. Durante o perÃodo de outubro de 2013 a setembro de 2014, foram recrutados pacientes com teste reagente para o HIV realizado no CTA. Foram colhidas amostras para realizaÃÃo de quantificaÃÃo da carga viral (Abbott RealTime), contagem de linfÃcitos CD4+ (FACSCalibur BD) e genotipagem HIV-1 (TruGene Siemens). As sequÃncias genÃticas foram alinhadas pelo programa MEGA e BioEdit. Os subtipos do vÃrus HIV-1 foram determinados e identificados empregando anÃlises no banco de dados do REGA HIV Subtyping Tool. A anÃlise das mutaÃÃes de resistÃncia aos antirretrovirais foi realizada utilizando o algoritmo da Universidade de Stanford (HIVdb Program) e as mutaÃÃes de resistÃncia transmitida foram identificadas empregando a CalibraÃÃo de ResistÃncia Populacional. Foram obtidas amostras biolÃgicas de 108 pacientes, sendo que em 105 delas foi possÃvel realizar a reaÃÃo de sequenciamento e a avaliaÃÃo quanto à presenÃa de mutaÃÃes de resistÃncia associadas aos antirretrovirais. A prevalÃncia global de resistÃncia transmitida encontrada neste estudo foi de 9,5% (N=10), sendo 2,9% aos anÃlogos, 5,7% aos nÃo anÃlogos e 1,9% aos inibidores de protease. A mutaÃÃo mais prevalente foi a K103N (25%). A identificaÃÃo de subtipos foi realizada em 105 amostras, tendo sido mais prevalente o subtipo B (86,7%), seguido do F1 (3,8%) e C (2,8%), alÃm de formas recombinantes (5,7%). Foi detectado pela primeira vez no Cearà o CRF02_AG (1,9%). Foram encontrados 3,8% de recombinantes BF, sendo subtipo F na protease e subtipo B na transcriptase reversa e um desses foi classificado como CRF12_BF. A vigilÃncia da prevalÃncia das mutaÃÃes de resistÃncia transmitida e a caracterizaÃÃo da diversidade genÃtica da epidemia na populaÃÃo da regiÃo sÃo fundamentais para a definiÃÃo de polÃticas pÃblicas de saÃde.
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Study of a marker of inflammation: association with cluster of haplotypes β-globin in sickle cell disease / Estudo dos marcadores de inflamaÃÃo: associaÃÃo com os haplÃtipos do cluster da β-globina na anemia falciforme

Izabel Cristina Justino Bandeira 20 February 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / The Sickle Cell Anemia (SCA) is an inherited disease characterized by homozygous severe hemolytic anemia and clinical variables, considered a chronic inflammatory disease. SCA results from a mutation in a nitrogenous base in the sixth codon of the beta globin gene, leading to substitution of adenine for thymine nucleotide (GAG → GTG), which results in the production of the amino acid valine in place of glutamic acid. The inflammatory pathophysiology of SCA is centered on the ability of HbS polymerization that leads to chronic hemolysis and vaso-occlusion. SCA patients are a chronic inflammatory state of multifactorial origin that involves endothelial cells, erythrocytes, leukocytes and platelets by increasing the interactions between cell-cell and cell-endothelium starting an endothelial injury. The study was a cross-sectional prospective in order to investigate the association of haplotypes with the inflammatory profile of patients with AF. Was performed to confirm the HbSS and then study the haplotypes BS mutation in the gene for beta globin chain. We measured markers IL-6, IL-8, TNF-α, IL-17, CRP, IL-10 and TGF-β on 67 patients with SCA and 26 healthy subjects. We observed the prevalence of Bantu haplotype (67.1%) in the patient population studied, followed by the Benin haplotype (28.3%). The study confirms that SCA patients are in a chronic inflammatory state, as had elevated markers of proinflammatory and anti-inflammatory when compared to healthy subjects. The Bantu achieved higher levels of proinflammatory cytokines and CRP compared to the values for Haplotype Benin. For the anti-inflammatory profile, Bantu haplotype also showed high levels of the markers when compared to patients Benin haplotype. Then, the inflammatory profile of patients with SCA is associated with genetic polymorphisms. / A Anemia Falciforme (AF) à uma doenÃa hereditÃria homozigÃtica caracterizada por anemia hemolÃtica grave e manifestaÃÃes clÃnicas variÃveis, considerada uma doenÃa inflamatÃria crÃnica. A AF resulta de uma mutaÃÃo pontual em uma base nitrogenada no sexto cÃdon do gene da beta globina, levando a substituiÃÃo do nucleotÃdeo adenina por timina (GAG → GTG), o que resulta na produÃÃo do aminoÃcido valina no lugar do Ãcido glutÃmico. A fisiopatologia inflamatÃria da AF està centralizada na capacidade de polimerizaÃÃo da HbS que leva à hemÃlise crÃnica e à vaso-oclusÃo. Os pacientes com AF encontram-se em um estado inflamatÃrio crÃnico de origem multifatorial, que envolve cÃlulas endoteliais, eritrÃcitos, leucÃcitos e plaquetas atravÃs do aumento nas interaÃÃes entre cÃlula-cÃlula e cÃlula-endotÃlio iniciando uma lesÃo endotelial. O estudo foi do tipo transversal prospectivo com a finalidade de investigar a associaÃÃo dos haplÃtipos com o perfil inflamatÃrio de pacientes com AF. Foi realizada a confirmaÃÃo da HbSS e em seguida o estudo dos haplÃtipos da mutaÃÃo BS no gene da cadeia beta globÃnica. Foram dosados os marcadores IL-6, IL-8, TNF-α, IL-17, PCR-us, IL-10 e TGF-β em 67 pacientes com AF e em 26 indivÃduos saudÃveis. Observou-se a prevalÃncia do haplÃtipo Bantu (67,1%) na populaÃÃo de pacientes estudada, seguido do haplÃtipo Benin (28,3%). O estudo confirma que os pacientes com AF encontram-se em um estado inflamatÃrio crÃnico, pois apresentaram valores elevados de marcadores prÃ-inflamatÃrios e antiinflamatÃrio, quando comparadas à indivÃduos saudÃveis. O haplÃtipo Bantu obteve mais elevados Ãndices das citocinas prÃ-inflamatÃrias e da PCR-us quando comparados aos valores para o HaplÃtipo Benin. Para o perfil antiinflamatÃrio, o haplÃtipo Bantu tambÃm apresentou valores elevados dos marcadores, quando comparados aos pacientes de haplÃtipo Benin. EntÃo, o perfil inflamatÃrio dos pacientes com AF està associado à polimorfismos genÃticos.
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LesÃo intra-epitelial e DNA-HPV anal e fatores de risco associados em mulheres com lesÃo intra-epitelial genital HPV induzido / Intraepithelial lesions DNA-HPV anal and risk factors associated among women intraepithelial lesion genital HPV induced.

Givanildo Carneiro BenÃcio 13 June 2013 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O cÃncer de Ãnus, que corresponde a 4% de todas as neoplasias malignas do trato digestivo baixo, tem sido associado ao HPV. O cÃncer do canal anal tem como predominÃncia as mulheres (1,5 a 5 vezes). Foram objetivos do estudo: Avaliar a frequÃncia de DNA-HPV de baixo e alto risco oncogÃnico, e de lesÃo intra-epitelial anal por citologia em meio lÃquido (SurePath BD) entre mulheres imunocompetentes com lesÃo intra-epitelial genital, bem como identificar os fatores de risco associados Foi realizado um estudo prospectivo controlado de natureza quantitativa, exploratÃria e descritiva no ambulatÃrio da Maternidade Escola Assis Chateaubriand da Universidade Federal do Cearà de agosto de 2011 a setembro de 2012. Foram incluÃdas 150 mulheres, submetidas à genitoscopia no AmbulatÃrio de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia (PTGIC), com historia de lesÃes genitais HPV induzidas onde foram obtidas informaÃÃes, por meio de um questionÃrio padrÃo. As pacientes foram submetidas ao procedimento de coleta de citologia anal utilizando o kit de citologia em meio lÃquido SurePath da empresa BD com pesquisa de DNA HPV pelo mÃtodo de Captura HÃbrida de 20 geraÃÃo. Os dados foram analisados utilizando o software Graphpad Prism 6.0, aplicando o teste t de Student para as variÃveis nominais e o teste exato de Fisher para as variÃveis quantitativas. A idade variou de 17 a 68 anos (33,8 +14,28) no grupo de estudo, incluindo mulheres com lesÃo intra-epitelial genital e de 19 a 75 anos (40,48 + 15,1) no grupo controle com mulheres sem lesÃo genital. A prÃtica do coito anal ocorreu em 44 (55%) das mulheres no grupo de estudo e por 34 (48,7%) no grupo controle. Analisando as atipias citolÃgicas (ASC-US e LSIL), em 30% das mulheres com lesÃo genital por HPV mostraram presenÃa de alteraÃÃo em cÃlulas do canal anal por citologia em meio lÃquido. As LesÃes de PerÃneo e Perianus (p= 0.0003), Vulva (p= 0.0157) e Colo Uterino (p=0.0223) mostram-se associadas com as atipias citolÃgicas anais no estudo. NÃo houve associaÃÃo significativa entre DNA HPV e os grupos envolvidos na pesquisa, embora a tipificaÃÃo do risco oncogÃnico apresentou-se com maior percentual nas mulheres com LesÃo genital. Conclui-se que a atipia citolÃgica anal mostrou-se freqÃente entre mulheres com lesÃes perianais, vulvares e de colo uterino sugerindo a necessidade de rastreio de lesÃo intra-epitelial anal entre imunocompetentes. / The anal cancer, which corresponds to 4% of all malignant neoplasms of the lower digestive tract, has been associated with HPV. There is a predominance of anal cancer in women (1.5 out of 5 times). The objectives of the study were: to evaluate the frequency of low and high oncogenic risk DNA-HPV, and of anal intraepithelial atypia in liquid-based cytology (SurePath BD) among immunocompetent women with genital intraepithelial lesions, and to identify the related risk factors. A prospective controlled study of quantitative, exploratory and descriptive nature was conducted in the clinic of Maternidade Escola Assis Chateaubriand (Maternity School) of the Cearà Federal University from August 2011 to September 2012. One hundred and fifty women submitted to genitoscopy in the Clinic of Lower Genital Tract Pathology and Colposcopy (PTGIC) with a history of HPV-induced lesions were included in the study. A standard questionnaire was applied. The patients underwent the procedure of anal cytology collection using the kit of SurePath liquid-based cytology (BDÂ) and then the samples were sent to the cytopathology laboratory for cytology slides preparation and DNA-HPV detection through the 2nd generation Hybrid Capture method. The data were analyzed using GraphPad Prism 6.0 software, applying the Student t test for nominal variables and the Fisher exact test for quantitative variables. The age ranged from 17 to 68 years (mean = 33.8 + 14.28) in the study group including women with genital intraepithelial lesions and from 19 to 75 years (mean = 40.48 + 15.1) in the control group with women with no genital lesion. The practice of anal intercourse occurred in 44 (55%) women in the study group and 34 (48.7%) in the control group. Analyzing the cytological atypia (ASC-US and LSIL), 30% of women with genital HPV lesions showed the presence of changes in cells of the anal canal. Lesions of perineum and perianus (p = 0.0003), vulva (p = 0.0157) and uterine cervix (p = 0.0223) were associated with anal cytological atypia. There was no significant association between DNA-HPV in the groups. It is concluded that the anal cytological atypia was frequent among women with perianal, vulva and uterine cervix lesions suggesting the need for screening anal intraepithelial lesions among immunocompetent individuals.
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Resposta imuno-alÃrgica de pacientes com esquistossomose em regiÃo de baixa endemicidade / Immune response of patientes with schistosomiasis in low endemic reagion

Sara Menezes de Oliveira 01 April 2011 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A esquistossomose à uma parasitose causada por Platelmintos, do gÃnero Schistosoma e, embora nÃo seja uma doenÃa que cause um nÃmero elevado de mortes, apresenta um quadro de morbidade. No CearÃ, o municÃpio de Maranguape possui a localidade com maior Ãndice de positividade para a esquistossomose no estado, chamada Planalto do Cajueiro. Diversos trabalhos populacionais, demonstrando uma relaÃÃo inversa entre parasitoses e o desenvolvimento de doenÃas alÃrgicas, tem gerado especulaÃÃes sobre um efeito protetor (ou imunomodulador) dos parasitos em relaÃÃo a alergia. Segundo a HipÃtese da Higiene, a falta de intensas infecÃÃes, a higiene, a vacinaÃÃo e o uso de antibiÃticos, presentes principalmente em paÃses desenvolvidos, podem alterar o sistema imune, que passa a responder inadequadamente a algumas substÃncias. Neste estudo, objetivamos avaliar a resposta imuno-alÃrgica de pacientes diagnosticados com esquistossomose mansoni, moradores de uma Ãrea de baixa endemicidade. Para tanto, realizamos, primeiramente, o diagnÃstico parasitolÃgico da esquistossomose atravÃs do mÃtodo de Kato-Katz e, posteriormente, o diagnÃstico de outras parasitoses atravÃs do mÃtodo de Lutz. Ao final das coletas, foram encontrados 39 pacientes positivos para esquistossomose e selecionados, aleatoriamente, 52 pacientes negativos para esta parasitose. Foi realizada uma coleta sanguÃnea, em todos os 91 pacientes, para a realizaÃÃo do hemograma, dosagem de IgE, dosagem de IgG anti-S. mansoni e contagem das sub-populaÃÃes linfocitÃrias atravÃs da citometria de fluxo. AlÃm disso, no ato da coleta, foi realizado o Prick test para cinco alÃrgenos ambientais. Dos 39 indivÃduos do grupo positivo, apenas 7 foram positivos para o Prick test, enquanto dos 52 indivÃduos do grupo negativo, 20 apresentaram algum tipo de reaÃÃo. A eosinofilia e o aumento da concentraÃÃo de IgE se mostraram presente nos pacientes alÃrgicos e parasitados. O perfil linfocitÃrio dos pacientes parasitados apresentou um aumento do nÃmero de linfÃcitos CD3+CD4+ e linfÃcitos CD3+CD8+. Diante dos resultados obtidos podemos concluir que: A presenÃa da infecÃÃo pelo S. mansoni se mostrou um fator protetor para o desenvolvimento da alergia; o aumento da concentraÃÃo de IgE està diretamente relacionado com doenÃas parasitÃrias e alÃrgicas; hà uma maior concentraÃÃo de eosinÃfilos nos pacientes parasitados; pacientes parasitados pelo S. mansoni desenvolveram um aumento do nÃmero dos linfÃcitos CD3+CD4+ e linfÃcitos CD3+CD8+; o desenvolvimento de reaÃÃes alÃrgicas foi inversamente proporcional à idade dos indivÃduos. Estudos complementares dos mecanismos envolvidos nesta relaÃÃo parasito/alergia podem contribuir com novos tratamentos para a alergia / Schistosomiasis is a parasitic disease caused by flatworms, Schistosoma genus and, although not a disease that causes a high death toll, presents a framework for significant morbidity. In CearÃ, Maranguape city has the location with higher positive for schistosomiasis in the state, called Planalto do Cajueiro. Several population studies showing an inverse relationship between parasites and the development of allergic diseases, has raised speculations about a protective effect (or immunomodulating) of parasites in relation to atopy. According to the Hygiene Hypothesis, the lack of intense infections, hygiene, vaccination and antibiotic use, mainly present in developed countries, can modify the immune system, which is responding inadequately to some substances. This study aimed to evaluate the immune-allergic reactions of patients diagnosed with schistosomiasis, living in an area of low endemicity. Therefore, we performed first the parasitological diagnosis of schistosomiasis by the Kato-Katz and later diagnosed with other parasitic diseases by Lutzâs method. At the end of the sampling, 39 patients were found positive for schistosomiasis and we randomly selected 52 patients negative for this disease. A blood collection was performed in all 91 patients for complete blood count, IgE, IgG anti-S.mansoni and counting of lymphocyte subpopulations by flow cytometry. Furthermore, Prick test were performed, using five environmental allergens. Of the 39 subjects in the (S.mansoni) positive group, only 7 were positive to Prick test, while the 52 subjects in the negative (S.mansoni), 20 had some kind of reaction. Eosinophilia and increased levels of IgE were shown in allergic and S.mansoni infected patients. The profile of lymphocytes in infected patients showed an increased number of cells CD3 + CD4 + and CD3 + CD8 +. Based on these results we conclude that: The presence of infection by S. mansoni showed to be a protective factor for the development of allergy; the increased concentration of IgE is directly related to allergic and parasitic diseases, with a higher concentration of eosinophils in infected patients, patients infected with S. mansoni developed an increased number of cells CD3 + CD4 + and CD3 + CD8 +, and the development of allergic reactions was inversely proportional to age of individuals. Further studies of the mechanisms involved in this parasite relationship can contribute to the development new treatments for allergy.
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DetecÃÃo do Mycobacterium leprae em coleÃÃes de Ãgua ambientais / Detection of Mycobacterium leprae in collections of environmental water

Maria Luisa Bezerra de Macedo 25 February 2013 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A hansenÃase à uma doenÃa infecciosa crÃnica causada pelo bacilo Mycobacterium leprae. No Cearà à observado o aumento do nÃmero de casos novos de hansenÃase. A infecÃÃo de indivÃduos suscetÃveis acontece principalmente pela inalaÃÃo de bacilos eliminados pelas vias aÃreas superiores de pacientes multibacilares. A transmissÃo à influenciada por fatores genÃticos do hospedeiro, estado nutricional e taxa de exposiÃÃo ao M. leprae ou outras micobactÃrias. Acredita-se que o contato com fatores ambientais sejam possÃveis fontes de infecÃÃo, como a Ãgua, o solo e alguns animais. O papel exato do ambiente na dinÃmica de transmissÃo ainda à especulativo. Assim, este estudo teve como objetivo avaliar por tÃcnicas de biologia molecular a presenÃa de Ãcidos nucleicos de M. leprae em amostras de Ãguas ambientais coletadas em Ãreas endÃmicas de municÃpios de Estado do CearÃ, assim como cultivar micobactÃrias ambientais nestas mesmas amostras. Foram coletadas amostras de Ãgua de 24 reservatÃrios, sendo coletadas rÃplicas de cada sÃtio selecionado, totalizando 119 amostras. As amostras coletadas foram provenientes de aÃudes, riachos, rios e balneÃrios recreativos. O DNA e RNA total foram extraÃdos atravÃs de kits especÃficos para amostras ambientais de acordo com as recomendaÃÃes do fabricante, seguido de amplificaÃÃo dos Ãcidos nucleicos por PCR e RT-PCR respectivamente, gerando produto de 187pb relativo ao gene gyrA de M. leprae. Em relaÃÃo ao cultivo, as amostras de Ãgua foram descontaminadas e cultivadas em meio Lowestein-Jensen, seguido de identificaÃÃo da espÃcie de micobactÃria por mÃtodo de PRA. O DNA e o RNAm do M. leprae foram detectados em todos os municÃpios estudados. Do total de 119 amostras de Ãgua analisadas, 76 apresentaram positividade para Ãcidos nucleicos de M. leprae (64%). Dentre estas, 23 foram positivas apenas para DNA (30,3%), 24 apenas para RNAm (31,5%) e 29 positivas para ambos os Ãcidos nucleicos (38,2%). O produto de PCR de duas amostras da regiÃo gyrA foi confirmado por sequenciamento e BLAST. Houve uma significÃncia estatÃstica de maior frequÃncia de positividade de DNA e RNAm nos reservatÃrios de Ãgua com temperatua mÃdia de 28,4oC. O cultivo mostrou que alÃm do bacilo M. leprae, as amostras de Ãgua continham espÃcies de micobactÃrias nÃo tuberculosas Este estudo indica presenÃa de DNA e RNAm de M. leprae nas amostras de Ãguas ambientais. Demonstrando, portanto, nÃo somente a existÃncia do bacilo da hansenÃase, mas indica fundamentalmente a presenÃa de bacilos viÃveis, os quais sÃo geneticamente iguais à referÃncia de M. leprae em relaÃÃo ao fragmento analisado. Desta forma, os resultados obtidos contribuem para ampliar o conhecimento da dinÃmica de transmissÃo da hansenÃase.
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Aspectos laboratoriais e anatomopatolÃgicos no diagnÃstico da Dengue no Cearà em 2011 e 2012: papel do serviÃo de verificaÃÃo de Ãbitos de Fortaleza.

Deborah Nunes de Melo Braga 30 July 2014 (has links)
No Brasil ocorrem epidemias de dengue de grande magnitude e nem todos os casos que evoluem para Ãbito sÃo diagnosticados pelos serviÃos de saÃde. Objetivo: avaliar o impacto do ServiÃo de VerificaÃÃo de Ãbitos Dr. Rocha Furtado (SVO-RF) para a detecÃÃo de Ãbitos nÃo suspeitos de dengue no CearÃ. MÃtodos: foram avaliados os Ãbitos encaminhados para o SVO-RF como suspeitos de dengue e aqueles encaminhados com outra hipÃtese diagnÃstica, mas que os patologistas suspeitaram de dengue. Foi colhido material biolÃgico(sangue, lÃquor, fragmentos de cÃrebro, coraÃÃo, pulmÃo, fÃgado e baÃo) de todos os corpos autopsiados, com suspeita de dengue, entre os anos de 2011 e 2012. As amostras foram encaminhadas ao LaboratÃrio Central de SaÃde PÃblica do Cearà (LACEN-CE) para investigaÃÃo atravÃs dos testes diagnÃsticos: IgM, NS1, isolamento viral, PCR; e encaminhados para o Instituto Evandro Chagas (IEC) para a realizaÃÃo de imunohistoquÃmica. Foram confirmados os Ãbitos que preencheram os critÃrios de confirmaÃÃo de caso da OMS. O trabalho foi aprovado pelo CEP do Centro UniversitÃrio Christus (078/2011). Resultados: foram realizadas 214 autopsias e 121 (56,5%) foram confirmadas como dengue. O SVO-RF detectou 90 Ãbitos por dengue que nÃo tiveram suspeita clÃnica durante a evoluÃÃo da doenÃa. A mediana de idade foi de 36 anos (5mâ84a), 54,1% apresentava renda familiar acima de um salÃrio mÃnimo e 54,5% do sexo masculino. Comorbidades foram referidas em 72,2% dos Ãbitos confirmados, com destaque para hipertensÃo (36,4%), cardiopatia (28,8%) e diabetes mellitus (22,9%). Os principais fatores de risco relatados foram etilismo (32,9%), obesidade (31,0%) e tabagismo (30, 6%). Foram identificadas 46 coinfecÃÃes, destacando-se as bactÃrias como agente etiolÃgico em 93,5%. Foi observado edema e hemorragia em todos os ÃrgÃos, destacando- se edema mais acentuado nos pulmÃes (79%) e sistema nervoso central (71%) e hemorragias mais intensas nas adrenais (31%) e pulmÃes (24%). A causa imediata de morte registrada com maior frequÃncia nas DeclaraÃÃes de Ãbito foi insuficiÃncia respiratÃria aguda (47,1%), seguida de choque (33,8%). ConclusÃo: a articulaÃÃo do SVO-RF com o NÃcleo de VigilÃncia EpidemiolÃgica (NUVEP-CE) da Secretaria de SaÃde do Cearà e LACEN-CE contribuiu para o aumento de 5,1 vezes no nÃmero de Ãbitos por dengue. Trata-se da maior sÃrie histÃrica de Ãbitos por dengue autopsiados no mundo. / There is expressive epidemic outbreaks of dengue in Brazil and not all the cases with fatal evolution are diagnosed by the public health service. Objectives: survey the Coronerâs Office Dr. Rocha Furtado (CO-RF) impact in detecting death related to dengue inunsuspicious case by the clinician in CearÃ. Methods: Were evaluated post-mortem examinations performed in the period from 2011 to 2012, due suspect of dengue and cases unsuspected by the clinician but that were suspected by pathologist. Biologic material (blood, cerebrospinal fluid, tissue from brain, liver, heart, lung, and spleen) was collected from all the autopsied bodies with dengueâs suspect. The sample test to IgM, NS1, viral isolation and PCR were sent to Central Laboratory of Public Health of Ceara (LACEN). The immunohistochemical test were performed at Evandro Chagas Institute in Amazon. Deaths due to dengue were confirmed only if they fulfilled the WHO criteria. This work was approved by the ethics committee of the Christus Universitary Center (078/2011). Results: 214 post-mortem examinations was performed and 121 (56,5%) were confirmed as dengue. CO-RF found 90 deaths due to dengue that did not have clinical suspicious throughout evolution of illness. Median age was 36 years old (5 months-84 yo), 54,5% were male and 54,1% had a family income above one minimum wage. Comorbidities were reported in 72.2% of this deaths notably hypertension (36.4%), heart disease (28,8%) and diabetes mellitus (22,9%). Alcoholism (32,9%), obesity (31%) and smoking(30,6%) were the main risk factors reported. Coinfections were detected in 46 cases in which bacterial organisms was the most prevalent (93.5%). Edema and hemorrhage occured in all organs with more marked edema in the lungs (79%) and central nervous system (71%). Hemorrage was predominant in suprarenal (31%) and lung (24%). Acute respiratory failure was the most frequently deathâscause registered in death certificate (47,1%) followed by shock (33.8%). Conclusion: The joint between the CO-RF with the Center for Epidemiological Surveillance (NUVEP-CE) and LACEN helped to increased by 5.1 times the number of dengueâs related deaths. This is the largest historic series of autopsied deaths due to dengue in the world.
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Immunomodulatory effect of CXCL10 in infected murine macrophages by Leishmania braziliensis isolated from a patient with an antimonium refractory therapy / Efeito imunomodulador de CXCL10 na infecÃÃo de macrÃfagos murinos por cepa de Leishmania braziliensis isolada de paciente refratÃrio ao tratamento com antimÃnio

Naya LÃcia de Castro Rodrigues 11 May 2015 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Chemotherapy available for leishmaniasis is effective in many cases, however is still not satisfactory, presenting several inconveniences, one of them, resistance to antimony, which is a major current problems. Few studies using treatment with recombinant chemokines for leishmaniasis have been reported. The objective of this study was to evaluate the immunomodulatory effect in vitro of CXCL10 and its association with Glucantime for the infection of macrophages by Leishmania braziliensis strain refractory to treatment with antimony. For this, murine macrophages were infected with L. braziliensis and treated or not with CXCL10 (25, 50 e 100ng/mL), Glucantime (32mg/mL), and CXCL10+Glucantime [(25, 50 e 100ng/mL) + (32mg/mL)]. After 24 and 48h of infection were evaluated: parasitic load (macrophages infected count on coverslips stained), nitric oxide concentration (NO) and the pattern of the cytokines TNF-&#945;, IL-12, IL-4, IL-10, and TGF-&#946; in the culture supernatant. The results showed that the treatment with CXCL10 and CXCL10+Glucantime combination resulted in a significant reduction of the parasitic load, ranging from 70.5% to 95% and 92.4% and 95.0%, respectively, compared with the control untreated, while treatment with Glucantime decreased infection of macrophages to 74.0%. The reduction of the parasitic load was correlated with the increase of NO in all concentrations of CXCL10 (p <0.001). However, it was not observed the same dynamic when it was used to CXCL10+Glucantime association. TNF-&#945; and IL-12 levels increased as a function of the concentration of CXCL10 in the first 24h, however, was inhibited when the infected macrophages were treated with Glucantime (p <0.05). The concentration of TNF-&#945; was lower in cells treated with CXCL10+Glucantime than in those treated only with CXCL10 in both time periods. To the association CXCL10+Glucantime the IL-12 only induced a significant production within 24h when CXCL10 was used at a concentration of 100ng/ml (p <0.01). CXCL10 and association CXCL10+Glucantime treated cells showed a decrease of IL-4 concentration decreasing as the chemokine concentrations were higher (p <0.01) while treatment with Glucantime had a high production of this cytokine. In both times evaluated, treatment with CXCL10 induced IL-10 production at concentrations of 50ng/ml, and 100ng/ml, induced a 3-fold more IL-10 (p <0.001) when compared with antimony or with association CXCL10+Glucantime. TGF-&#946; showed different behavior in the two time periods, an increase in the early hours, and fall in the past 48h. Glucantime induced TGF-&#946; concentration higher than that induced by CXCL10. The association CXCL10+Glucantime showed increased production of TGF-&#946; inverse of the concentration of CXCL10 used. In conclusion, in vitro treatment with CXCL10 induced a Th1 response profile (increase of TNF-&#945;, and IL-12), controlling the intracellular parasitemia and modulation of the inflammatory response mediated by IL-10, in macrophages infected with L. braziliensis refractory to antimony. The Glucantime+CXCL10 association, although it has reduced parasitic load, not inducing a significant increase in nitric oxide, and showing a induction of TNF-&#945;, IL-12 and reduction IL-4,. / A quimioterapia disponÃvel para as leishmanioses à eficaz em muitos casos, contudo ainda nÃo à satisfatÃria, apresentando vÃrias inconveniÃncias, uma delas, a resistÃncia aos antimoniais, que à um dos grandes problemas atuais. Poucos estudos utilizando tratamento com quimiocinas recombinantes para as leishmanioses tÃm sido relatados. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito imunomodulador in vitro de CXCL10 e sua associaÃÃo com Glucantime na infecÃÃo de macrÃfagos por cepa de Leishmania braziliensis refratÃria ao tratamento com antimÃnio. Para isso, macrÃfagos murinos foram infectados com L. braziliensis e tratados ou nÃo com CXCL10 (25, 50 e 100ng/mL), Glucantime (32mg/mL) e CXCL10+Glucantime [(25, 50 e 100ng/mL) + (32mg/mL)]. ApÃs 24 e 48h de infecÃÃo, avaliou-se: carga parasitÃria (contagem de macrÃfagos infectados em lamÃnulas coradas), concentraÃÃo de Ãxido nÃtrico (NO) e o padrÃo da citocinas TNF-&#945;, IL-12, IL-4, IL-10 e TGF-&#946; nos sobrenadantes das culturas. Os resultados mostraram que os tratamentos com CXCL10 e a associaÃÃo CXCL10+Glucantime resultaram em uma significante reduÃÃo da carga parasitÃria, variando entre 70,5% a 95% e 92,4% a 95,0%, respectivamente, quando comparado com o controle nÃo tratado, enquanto o tratamento com Glucantime apresentou reduÃÃo da infecÃÃo dos macrÃfagos de 74,0%. A reduÃÃo da carga parasitÃria foi correlacionada com o aumento de NO em todas as concentraÃÃes de CXCL10 (p< 0,001). No entanto, nÃo foi observada a mesma dinÃmica quando utilizado a associaÃÃo CXCL10+Glucantime. Os nÃveis de TNF-&#945; e IL-12 aumentaram em funÃÃo da concentraÃÃo de CXCL10 nas primeiras 24h, no entanto, foi inibida quando os macrÃfagos parasitados foram tratados com Glucantime (p<0,05). A concentraÃÃo de TNF-&#945; foi menor nas cÃlulas tratadas com CXCL10 + Glucantime do que naquelas tratadas somente com CXCL10 em ambos os tempos avaliados. Para IL-12 a assosciaÃÃo CXCL10+Glucantime sà induziu uma produÃÃo significante nas primeiras 24 h quando CXCL10 foi utilizado na concentraÃÃo de 100ng/ml (p<0,01). As cÃlulas tratadas com CXCL10 e associaÃÃo CXCL10+Glucantime apresentaram uma reduÃÃo da concentraÃÃo de IL-4, diminuindo à medida que as concentraÃÃes da quimiocina foram maiores (p<0,01), enquanto o tratamento com Glucantime apresentou uma elevada produÃÃo desta citocina. Em ambos os tempos avaliados, o tratamento com CXCL10 induziu a produÃÃo de IL-10 nas concentraÃÃes de 50ng/mL e 100ng/mL, uma induÃÃo 3 vezes mais de IL-10 (p<0,001), quando comparado ao antimÃnio ou com a associaÃÃo CXCL10+Glucantime. TGF-&#946; mostrou comportamento diferente nos dois tempos avaliados, com aumento nas primeiras horas e queda nas Ãltimas 48h. Glucantime induziu concentraÃÃo de TGF-&#946; superior Ãquela induzida por CXCL10. A associaÃÃo CXCL10+ Glucantime apresentou produÃÃo elevada de TGF-&#946; inversa à concentraÃÃo de CXCL10 utilizada. Em conclusÃo, o tratamento in vitro com CXCL10 induziu um perfil de resposta Th1 (aumento de TNF-&#945; e IL-12), com controle da parasitemia intracelular, e modulaÃÃo da resposta inflamatÃria mediada por IL-10, em macrÃfagos infectados por L. braziliensis refratÃria ao antimÃnio. A associaÃÃo Glucantime+CXCL10, embora tenha reduzido carga parasitÃria, nÃo induzindo aumento significante de Ãxido nÃtrico, mostrando uma induÃÃo de TNF-&#945;, IL-12 e reduzindo IL-4.
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Resposta inflamatória em éguas após inoculação intrauterina de três diferentes cepas de Escherichia coli / Endometritis in mares experimentally infected with three different strains of E. coli

Camozzato, Giovani Casanova January 2014 (has links)
A endometrite é a causa mais importante de infertilidade em éguas falhadas e inflige grandes perdas na indústria de criação de equinos. Infecções uterinas bacterianas podem ocorrer em 25 % a 60 % das éguas estéreis e os agentes patogênicos mais frequentemente isolados são Streptococcus zooepidemicus e Escherichia coli. A endometrite causada por Streptococcus sp tem sido amplamente estudada, no entanto, pouco se sabe sobre a resposta endometrial da égua à E. Coli. Infecção focal induzida por E. coli foi associada com resposta inflamatória uterina menos exsudativa do que infecção por Streptococcus zooepidemicus. Em contrapartida, alguns estudos têm mostrado que as infecções uterinas por E. coli foram menos propensos a ter evidência citológica de inflamação. O objetivo deste estudo foi descrever a resposta inflamatória após a inoculação intra-uterina com três diferentes cepas de E. coli na égua. Nove éguas cíclicas , com idades entre 7 e 20 anos, foram selecionadas e seu estro detectado por palpação transretal e ultrassom. Somente éguas clinicamente normais com citologia negativa e bacteriologia foram utilizadas no experimento. Três diferentes cepas de E. coli obtidas a partir de: (UT) swab uterino de uma égua com endometrite, (VE) swab do vestíbulo de uma égua saudável e (FE) a partir de fezes de égua, foram utlizadas. Subsequentemente , as éguas foram submetidas a inoculação intrauterina com 3x109de bactérias de uma das três diferentes cepas E. coli. Todas as éguas foram desafiadas com as três cepas de E. coli de forma aleatória nos ciclos subseqüentes. Um dia após a infecção, foram realizados exame clínico do trato genital por espéculo, ultrassonografia, citologia endometrial e cultura bacteriológica. Estes procedimentos foram repetidos diariamente até ser diagnosticado cultura bacteriana e citologia negativa. Todas as éguas tiveram leve (<10/campo ) a grave (> 20/campo) neutrofilia endometrial 24h após a inoculação de E. coli. Em 25 das 27 infecções ( 92,6 %), sinais clínicos vaginais e líquido intra-uterino (LIU) foram detectados. Sinais clínicos vaginais graves como aspecto purulento e mucosa hiperêmica foram observadas em 17 infecções e 8 apresentaram sinais leves. Apenas 59,2% das infecções experimentais (16/27) foram positivas à cultura para E. coli 24h após a infecção. O tempo necessário para a eliminação das bactérias foi, em média de 2,8 dias ( ± 1,0 ). O tempo para o desaparecimento da inflamação (presença de leucócitos polimorfonucleares) foi em média 3,4 dias (±0.8). Em conclusão, a endometrite causada por E. coli provocou citologia positiva e a maioria das éguas desenvolveram sinais clínicos vaginais de endometrite e acúmulo de liquido intrauterino, não havendo diferença entre as cepas de E. coli. / Endometritis is the most important cause of infertility in barren mares and inflicts major losses on the equine breeding industry. Bacterial uterine infections occur in 25% to 60% of barren mares and the most frequently isolated pathogens are Streptococcus zooepidemicus and Escherichia coli. Endometritis caused by Streptococcus sp has been widely studied. However, little is known about the mare’s endometrial response to E. coli. Focal infection induced by E. coli was associated with less exudative uterine inflammatory response than by Streptococcus zooepidemicus. In contrast some studies have shown that uterine infections by E coli were less likely to have cytological evidence of inflammation. Treatment of mares with persistent uterine infections needs to be directed towards the underlying breakdown of the uterine defense and against the microbial agent. The aim of this study was to describe the inflammatory response after intrauterine inoculation with three different strains of E. coli in the mare. Nine cyclic mares aged between 7 and 20 years old were selected and their estrous detected by transrectal palpation and ultrasound. Only clinically normal mares with negative cytology and bacteriology were used. Three different strains of E. coli obtained from: (UT) uterine swab of a mare with endometritis, (VE) vestibular swab from a healthy mare and (MA) from mare manure, were used. Subsequently, the mares were submitted to intrauterine inoculation with 3x109 E. coli of one of the three different strains. All mares were challenged with each strain of E. coli in a randomized order in the subsequent different cycles. One day after infection, clinical examination of the genital tract by speculum, ultrasound, endometrial cytology and bacteriological cultures were performed. These procedures were repeated daily until negative culture and negative cytology were diagnosed. All mares had slight (<10/field) to severe (> 20/field) endometrial neutrophilia 24h after E. coli inoculation. In 25 of 27 infections (92.6%), vaginal clinical signs and intrauterine fluid (IUF) were detected. Severe vaginal signs with purulent aspect and hyperemic mucosa were observed in 17 infections and 8 presented mild signs. Only 59.2% of the examinations (16/27) were E. coli positive 24h after the infection. The time needed for elimination of bacteria in mares treated with leukocytes and mares of control group was in average 2.8 days and the cytology remained positive 3.4 days in average. In conclusion, E. coli endometritis provoke a positive cytology and most of the mares developed vaginal clinical signs of endometritis and IUF, with no difference among E. coli strains.
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Avaliação do estado nutricional de nefropatas crônicos submetidos a tratamento dialítico

Coelho Cabral, Poliana January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:03:31Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8767_1.pdf: 1244504 bytes, checksum: 1b25b79fd58818c5424231c01bec232b (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004 / A insuficiência renal crônica (IRC) é uma síndrome clínica caracterizada pela perda lenta, progressiva e irreversível das funções renais. A ocorrência de distúrbios nutricionais tem sido descrita como evento nosológico comumente encontrado nesses pacientes, elevando significativamente o risco de morbi-mortalidade. O objetivo desse estudo foi o de avaliar o estado nutricional de pacientes com IRC submetidos a tratamento dialítico na cidade do Recife, sendo os resultados apresentados na forma de artigos de divulgação científica. Foram elaborados dois artigos de revisão, abordando o papel dos micronutrientes zinco, vitamina A e ferro, nos pacientes urêmicos em diálise. Os dados primários subsidiaram três artigos originais, descrevendo o perfil antropométrico, bioquímico e dietético desses pacientes, bem como a interferência do procedimento dialítico nos níveis séricos de zinco e vitamina A. O delineamento metodológico, nos artigos de revisão, foi do tipo descritivo, de base documental e, para os artigos originais, foi utilizado estudo de corte transversal, onde foram acoplados um grupo controle e um módulo de análise prospectiva do tipo antes/depois. Os resultados evidenciaram 18,9% de baixo peso e 54,1% de hipoalbuminemia. Com relação à dieta, o consumo de macro e micronutrientes mostrou-se satisfatório, exceto para o cálcio e a vitamina A, onde a ingestão foi inferior a 50 e 70% do valor diário recomendado, respectivamente. A média do retinol sérico nos pacientes em hemodiálise (2,50 ± 0,86&#956;mol/L) foi maior (p= 0,000) do que a encontrada nos indivíduos saudáveis (1,26 ± 0,86&#956;mol/L). Quase 50% dos pacientes apresentaram hipozincemia e não foi observada interferência do procedimento dialítico nos níveis séricos de vitamina A e zinco. A prevalência de anemia foi bastante elevada (52,4%), apesar do uso da eritropoietina recombinante humana e do suplemento intravenoso de ferro. No entanto, os valores elevados de ferritina sérica, associados aos baixos níveis de capacidade total de ligação do ferro, seriam muito mais sugestivos da influência de um possível processo inflamatório do que de uma deficiência absoluta do mineral. Os achados evidenciaram um perfil nutricional peculiar, quando comparado aos relatados na literatura internacional, mostrando a necessidade de um monitoramento contínuo desses pacientes, no sentido de subsidiar informações para o uso na prática clínica, de modo a propiciar uma intervenção terapêutica mais apropriada
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Estudo medico da deficiencia da desidrogenase de 6-fosfato de glicose (G6-PD) na região de Campinas, S.P.

Sena, Leda Luzia Alves de 17 July 2018 (has links)
Orientador : Antonio Sergio Ramalho / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-17T14:14:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sena_LedaLuziaAlvesde_D.pdf: 2207879 bytes, checksum: 732092d12db9c458ec5660a5c0df9019 (MD5) Previous issue date: 1983 / Resumo: Apesar de a deficiência da desidrogenase de 6-fosfato de glicose (G6-PD) ser uma alteração genética freqüente em populações brasileiras, ainda se dispõe de poucas informações a respeito do significado clínico dessa enzimopenia em nosso meio. Assim sendo, pretendeu-se com o presente trabalho iniciar o estudo sistemático da deficiência de G6-PD na região de Campinas, SP, investigando vários aspectos dessa enzimopenia importantes do ponto de vista genetico-clínico. Para tanto, a deficiência de G6-PD foi investigada em uma amostra de 3.339 indivíduos do sexo masculino residentes na região de Campinas, representados por doadores de sangue, pacientes internados em hospitais e hansenianos medicados com sulfona. Foram detectados 104 deficientes de G6-PD, a partir dos quais foram investigados os objetivos propostos) ou seja: 1) verificar a validade do uso do teste de redução da metemoglobina (BREWER et al., 1962) na identificação da deficiência de G6-PD, já que esse teste, por ser simples e econômico, ê passível de ser usado em larga escala em nossas populações; 2) caracterizar uma amostra de deficientes de G6-PD detectados na região de Campinas quanto á sua procedência e grau de exposição a fatores potencialmente hemolíticos do meio ambiente; 3) avaliar a morbidade da enzimopenia em nosso meio: a) verificando a freqüência de antecedentes sugestivos de hemólise em uma amostra de deficientes, comparando-a com a de um grupo controle; b) investigando clínica e laboratorialmente uma amostra de deficientes que já estavam sendo submetidos, no momento da detecção, à terapêutica potencialmente hemolítica, ou seja uma amostra de hansenianos medicados com diaminodifenilsulfona (DDS); 4) caracterizar uma amostra de deficientes quanto às variantes de G6-PD; 5) investigar as conseqüências clínicas da transfusão sangues deficientes de G6-PD; 6) verificar a eventual associação entre a deficiência G6-PD e a hemoglobina S. Para atender a esses objetivos, os enzimopênico seus controles normais e pacientes transfundidos com sangues deficientes de G6-PD foram submetidos a vários exames clínicos e/ ou laboratoriais, que permitiram à autora chegar às seguintes conclusões:1 ) O teste de redução da metemoglobina é um método confiável de triagem dos deficientes de G6-PD, desde que observados os pré-requisito necessários para a realização desse exame. Não foram observados no presente trabalho os casos falsamente deficientes de G6-PD referidos por BAPAT et al.(1976), razão pela qual não se constatou nenhuma vantagem em modificar esse teste ou em substituí-lo por outros exames mais dispendiosos, como o teste do descaramento do azul cresil brilhante; 2) grande parte dos deficientes de G6-PD na região de Campinas são imigrantes, oriundos, sobretudo, dos Estados Nordestinos e de Minas Gerais; 3) os deficientes de G6-D na região de Campinas mantêm contato freqüente com fatores ambientes capazes de desencadear hemólise, tais como a naftalina, a sulfa e outros medicamentos. A intensidade de contato dos enzimopênicos com essas substâncias, no entanto, parece ser insuficiente para desencadear, na maioria dos casos, hemólise importante; 4) a maioria dos deficientes de G6-PD da região de Campinas, sejam negróides ou caucasóides, apresenta a variante A- dessa enzima, mais benigna do ponto de vista clínico; 5) a deficiência de G6-PD não determina o aparecimento de alterações clinicas graves na maioria dos enzimopênicos da região de Campinas. Assim sendo, essa enzimopenia não deve constituir um problema de Saúde Pública em nosso meio, embora, seja importante a nível individual e familial, já que não pode ser excluída a possibilidade de um ou outro deficiente manifestar, esporadicamente, complicações clinicas graves, ou até mesmo fatais; 6) na maioria das transfusões de sangues deficientes de G6-PD realizadas em nosso meio não devem ocorrer complicações hemolíticas importantes no receptor. Isso talvez se deva ao fato de a maioria dos doadores de sangue apresentar a variante A-de G6-PD. Aqui também é importante ressaltar que a possibilidade de ocorrência de reações pós-transfusionais graves em casos esporádicos do uso de sangues deficientes de G6PD não está excluída, sobretudo se o doador apresentar a variante Mediterrânea e o receptor estiver sendo medicado com drogas incompatíveis; 7) a deficiência de G6-PD não deve estar associada, em nosso meio, à hemoglobina S / Doutorado / Doutor em Ciências Biológicas

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