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CONHECER PARA CONVERTER OU ALGO MAIS?: LEITURA CRÍTICA DAS ETNOGRAFIAS MISSIONÁRIAS DE HENRI-ALEXANDRE JUNOD E CARLOS ESTERMANNFiorotti, Silas André 15 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Colonialism produced several speeches about local
cultures, and the discourse of the missionaries is one of its variants
and, in turn, are included in this speech the missionary
ethnographies. We present a critical reading of two missionary
ethnographies produced in Portuguese colonies, the territories of
Angola and Mozambique. The first, entitled Usos e costumes dos
bantos: a vida duma tribo sul-africana [The Life of South African
Tribe], by Henri-Alexandre Junod (1863-1934); the second
entitled Etnografia do sudoeste de Angola [The Ethnography of
Southwestern Angola], by Carlos Estermann (1896-1976). We
problematize the relationship between the missionary action, the
Portuguese colonialism and local cultures of these territories of
Angola and Mozambique, through the analysis of these missionary
ethnographies. These ethnographies, besides presenting the
richness of life forms of native societies, signal as they conducted
the negotiations between the missionaries in their practices
and the natives. / Resumo: O colonialismo produziu diversos discursos sobre as
culturas locais, sendo que o discurso dos missionários é uma de
suas variantes e, por sua vez, neste discurso estão inclusas as etnografias
missionárias. Apresentamos uma leitura crítica de duas
etnografias missionárias produzidas nas até então colônias portuguesas,
os territórios de Angola e Moçambique. A primeira, intitulada
Usos e costumes dos bantos: a vida duma tribo sulafricana,
cujo autor é o missionário Henri-Alexandre Junod
(1863-1934); a segunda, intitulada Etnografia do sudoeste de
Angola, cujo autor é o missionário Carlos Estermann (1896-
1976). Problematizamos a relação entre a ação missionária, o colonialismo
português e as culturas locais dos territórios de Angola
e Moçambique, através da análise destas etnografias missionárias.
Destacamos que estas etnografias, além de apresentarem a
riqueza das formas de vida das sociedades nativas, sinalizam
como se efetivaram as negociações entre estes missionários em
suas práticas de missionação e seus interlocutores nativos.
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