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As cooperativas populares e seus desafios, limites e possibilidades: casos de cooperativas da cidade do Rio de JaneiroOliveira, Benedito Anselmo Martins de 14 December 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-12-14 / This work was carried out with the purpose to understand the way popular cooperatives work,
articulate and develope. It was observed that, mainly those in the traditional areas where
works were took to a kind of life that combines work precariouness and very low salary job,
performing valious action as local changing agents. For acting in this process and by bling
constitued by people living in places where common social layers dwell, the cooperative that
comes from those places are called common cooperatives. In this study, we refer to five
common cooperatives in Rio de Janeiro city acting in the following communities: Caju,
Andara?, Ilha do Governador, Mangueira and Morro dos Macacos in Vila Isabel. An
important discovery in this research was that helping the unemplayment minimization and the
social exclusion in those commumties and mainly articulation one with another, those
cooperatives help bruld and reproduce social capital. On the other hand, other discovery no
less valious that the other, was that those cooperatives are acting as considerable agents in the
economy of solidarity development in Brazil. That way those cooperatives can be recognized
as good agents from others group such as, for example, agrarian reform struggle, strenhtening
of the family farming struggle, family farms recovering struggle, etc. Paying attention to those
questions, those cooperatives can be considered as acting and reinforcing, in some way,
confrontation practions that others social groups are doing in the way to decrease the
liberalism expansion and development, and its present strategy of capitalist gllobalization.
This strategy h?s been causing, as h?s been observed in some economical statistics the
increase of poverty, unemploument and social exclusion. / Este trabalho foi realizado com a principal inten??o de se entender as formas como as
cooperativas populares atuam, se articulam e se desenvolvem. O que se p?de observar foi que
elas, sobretudo aquelas que atuam em ?reas onde tradicionalmente os trabalhadores e
trabalhadoras foram conduzidos a um estado de vida que combina precariza??o de trabalho e
o sub-emprego, desempenham uma valiosa a??o como agentes de transforma??o local. Por
atuarem neste processo e por serem constitu?das por pessoas que habitam em lugares onde
residem as camadas populares da sociedade, as cooperativas que da? emergem, s?o chamadas
de cooperativas populares. Precisamente, neste estudo, estamos nos referindo a cinco
cooperativas populares da cidade do Rio de Janeiro, que atuam nas comunidades do Caju,
Andara?, Ilha do Governador, Mangueira e Morro dos Macacos, em Vila Isabel. Uma
importante descoberta feita nesta pesquisa foi a de que ao atuarem na perspectiva de ajudar a
minimiza??o do desemprego e a exclus?o social em suas comunidades e, principalmente, ao
se articularem umas com as outras, essas cooperativas ajudam a construir e reproduzir capital
social. Por outro lado, outra descoberta n?o menos valiosa, foi a de que essas cooperativas
est?o agindo como atores consider?veis no desenvolvimento da economia solid?ria no Brasil.
Neste sentido, essas cooperativas podem ser reconhecidas como agentes aliados de outros
movimentos sociais como, por exemplo, o de luta pela reforma agr?ria, de luta pelo
fortalecimento da agricultura familiar, de luta pela recupera??o de empresas falimentares, etc.
Observando-se estas quest?es, se pode considerar que essas cooperativas est?o atuando e
refor?ando, em certa medida, pr?ticas de enfrentamentos que outros movimentos sociais est?o
fazendo no sentido de minimizarem a expans?o e o desenvolvimento do liberalismo e sua
atual estrat?gia de globaliza??o capitalista. Estrat?gia esta, que tem causado, conforme se
observa em determinadas estat?sticas econ?micas, o aumento da pobreza, do desemprego e da
exclus?o social.
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