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Fatores preditivos de sintomas do transtorno do espectro autista em bebês prematuros: atenção compartilhada, linguagem e comportamentos atípicos

Vieira, Elisangela dos Anjos Paula 15 February 2018 (has links)
Submitted by Jaqueline Duarte (1157279@mackenzie.br) on 2018-05-03T22:55:25Z No. of bitstreams: 2 Elisangela dos Anjos Paula Vieira.pdf: 3666232 bytes, checksum: 898d438ff7042534834d1d1fb0c0aefe (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Paola Damato (repositorio@mackenzie.br) on 2018-05-04T11:52:51Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Elisangela dos Anjos Paula Vieira.pdf: 3666232 bytes, checksum: 898d438ff7042534834d1d1fb0c0aefe (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-04T11:52:51Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Elisangela dos Anjos Paula Vieira.pdf: 3666232 bytes, checksum: 898d438ff7042534834d1d1fb0c0aefe (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2018-02-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The Autism Spectrum Disorder (ASD) occurs in an estimated proportion of 1% of the child population, significantly affecting the individuals, their families and the society, with consequent problems to social interactions. ASD is characterized by significant and persistent deficits in social interaction and communication and by restrictive and repetitive patterns of behaviors, interests and activities. Recent guidelines suggest that ASD should be screened from 18 months, but it is not uncommon for children with this disorder to reach older ages without a diagnosis, hindering interdisciplinary intervention strategies. Furthermore, preterm birth (before 37 full weeks of gestation) is an important risk factor for developmental problems - including ASD. Thus, it is essential to recognize and assess potential early predictive factors for the development ASD symptoms in low-risk and high-risk samples. We hypothesize that difference in social-communication (expressive and receptive language), social-interaction (joint attention) and behavioral (atypical behavior) abilities at 12 months corrected age will be longitudinal predictors (at 18 months corrected age) of symptoms in the autistic spectrum. For this aim, we assessed 26 preterm and 21 term infants. The study is longitudinal in nature and divided into Moment A and Moment B, during which the two pillars that make up the ASD diagnosis –communication and social interaction problems and presence of atypical behaviors – were be assessed. In Moment A (12 months), infants were assessed using The Early Social Communication Scales, to evaluate joint attention; The Bayley Scales of Infant and Toddler Development–III, which offer information on the development of expressive and receptive language abilities; the Repetitive Behavior Questionnaire-2, RBQ-2 and a socio-demographic questionnaire. In Moment B (18 months) we added the Modified Checklist for Autism in Toddlers – MCHAT. The procedures were carried out in the Cognitive and Social Neuroscience Laboratory. Overall, results point to early signs of receptive and expressive language alterations at 12 months, as predictive factors of the level of symptoms compatible with an ASD at 18 months. Between group comparisons showed differences in language skills, response to joint attention, as well as in the level of autistic symptoms, with the preterm group being more impaired than the term group. Associations between greater prematurity (associated with low birth weight) and lower level of psychomotor development, less xi initiation of joint attention and more unusual sensorial interests were also verified. Our study contributes with important information about the possible early changes in this high-risk group, contributing to the understanding of early atypical trajectories in children who develop ASD. / O Transtorno do Espectro Autista (TEA) ocorre em proporção estimada de 1% da população infantil, afetando de forma significativa o indivíduo, sua família e a sociedade, com consequentes prejuízos nas inter-relações. É caracterizado por déficits significativos e persistentes na interação e comunicação social e por padrões restritivos e repetitivos de comportamentos, interesses e atividades. As atuais diretrizes sugerem que o TEA seja rastreado a partir dos 18 meses, porém é comum crianças com este transtorno atingirem idades avançadas sem um diagnóstico, dificultando a implementação de estratégias interdisciplinares de intervenção. Por outro lado, o nascimento prematuro (antes das 37 semanas completas de gestação) é um importante fator de risco para o surgimento de problemas no desenvolvimento – incluindo TEA. Assim, é essencial conhecer e avaliar potenciais fatores preditivos precoces do desenvolvimento de sintomas de TEA em amostras de baixo e de alto risco. Partimos da hipótese que as diferenças em habilidades sociocomunicativas (linguagem expressiva e receptiva), sociointeracionais (atenção compartilhada) e comportamentais (comportamentos atípicos) aos 12 meses (idade corrigida) serão preditoras longitudinais (aos 18 meses de idade corrigida) de sintomas no espectro autista. Dada evidência prévia, esperamos igualmente que os bebês prematuros e os bebês de termo se distingam no nível de desempenho nessas habilidades. Para tal, foram avaliados 26 bebês prematuros (grupo de risco) e 21 bebês de termo (baixo risco). O estudo é de natureza longitudinal e está dividido em Momento A e Momento B, nos quais foram realizadas avaliações comportamentais e observacionais dos dois pilares que compõe o diagnóstico de TEA – comunicação e interação social e presença de comportamentos atípicos. No Momento A (12 meses) foram utilizadas as Escalas de Comunicação Social Precoce para avaliação da atenção compartilhada; as Escalas Bayley de Desenvolvimento Infantil – III, que oferecem informações sobre o nível de desenvolvimento da linguagem receptiva e expressiva; bem como o Questionário de Comportamentos Repetitivos e um questionário de informações sócio demográficas. No Momento B (18 meses) além destas, foi acrescentado o Modified Checklist for Autism in Toddlers – M-CHAT. Os procedimentos foram realizados no Laboratório de Neurociência Cognitiva e Social do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Os principais resultados apontam para a existência de sinais precoces ix de alterações da linguagem receptiva e expressiva aos 12 meses, como fator preditivo do nível de sintomas compatíveis com TEA aos 18 meses. As comparações entre os grupos mostraram diferenças nas habilidades de linguagem, resposta à atenção compartilhada, bem como no nível de sintomas de autismo, sendo o grupo de prematuros mais prejudicado do que o grupo a termo. Foram ainda verificadas associações entre maior prematuridade (associada a baixo peso) e pior nível de desenvolvimento psicomotor, menores habilidades de iniciação de atenção compartilhada e mais interesses sensoriais incomuns. O estudo contribui com importantes informações sobre as eventuais alterações precoces neste grupo de elevado risco, contribuindo para o entendimento de trajetórias atípicas precoces em crianças que venham a desenvolver TEA.

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