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Os movimentos sociocomunicativos de ativistas engajadas na luta contra o câncer de mama no BrasilSoares, Thais Costa Cardoso 25 April 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-04-25 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A pesquisa argumenta sobre as possibilidades de construção de vínculos entre sujeitos comunicantes e o exercício da cidadania, possibilitada pelas novas tecnologias de comunicação. Para tal, analisa os processos digitais de comunicação desenvolvidos pela Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (FEMAMA) e as interações de ativistas engajadas na luta contra o câncer de mama, nesses espaços. Por meio da pesquisa teórica problematiza a cidadania, como conceito norteador que conduz as práticas de pesquisa e perpassa os processos comunicacionais. Ainda reflete sobre o pertencimento, como categoria central para o efetivo exercício da cidadania. A pesquisa também aborda as lógicas tecnocomunicativas que cercam os ambientes digitais da organização. O percurso de investigação compreende uma reflexão epistemológica sobre os métodos, seguida dos procedimentos de pesquisa documental, bibliográfica, teórica e metodológica. Além disso, a estratégia metodológica trabalha uma combinação da abordagem etnográfica com netnográfica, partindo da análise sistemática dos ambientes digitais da Femama, para a observação de interações presenciais e de entrevistas em profundidade com as ativistas da organização. Os resultados mostram os usos e apropriações que os sujeitos fazem da tecnologia durante suas interações, e verificam que estes espaços comunicacionais têm potencial para o exercício da cidadania comunicativa e para a formação de vínculos identitários. No entanto, constatou-se que para o pleno exercício da cidadania não basta disponibilizar os meios técnicos necessários para interação e participação. É preciso garantir que haja pluralidade de opiniões na forma de planejar e produzir a informação, nos modos de construir os discursos e na maneira de pensar a comunicação como um todo. Além disso, ficou evidente que a perspectiva cidadã precisa fazer parte da própria constituição das organizações, de maneira estrutural, que também se reflita nas práticas cotidianas. / The research argues about the possibilities of bond establishment between individuals and possibilities of exercising, offered by the new technologies of communications. To accomplish it, this research analyzes the digital media developed by The Brazilian Federation of Philanthropic Breast Health Institutions (FEMAMA) and the interactions of the activists engaged on the fight against breast cancer, in these spaces. Trough theoretical research problematize the citizenship, as a guiding concept, which conducts the research practices and goes through communicational processes. It also reflects about the belonging, as a central category to the effective citizenship exercise. The research also address the techno communicative logics in which the organization’s digital spaces are involved. The investigation path concerns an epistemological reflection about methods, followed by the research procedures of documental, bibliographical, theoretical and methodological research. Besides that, the methodological strategy works through a combination of ethnographic and netnografic approaches, starting with the systemic analyses of Femama’s digital spaces, following to present activities observations and interviews with the organization’s activists. The results show the uses and appropriations the individuals do of technology during their interactions, and verifies that those communicational spaces have the potential to the exercise of communicative citizenship and to the formation of identity bonds. Although, it was possible to see that it is not enough to make the technological means to participations and interactions available to guarantee the full citizenship exercise. It is necessary to have diversity of opinions on the information’s planning and producing processes, on the discourse building methods, and on the way of thinking communications as a whole. Besides that, it became clear that the citizen perspective needs to be a part of the own organization constitution, in a structural way, which also reflect itself on daily practices.
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