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A lição Viscontiana / La leçon ViscontienneAlves, Fabíola Cristina [UNESP] 12 July 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-07-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Dans le texte Visconti face aux générations modemes (1950) , le critique Mário Pedrosa suggérait que les premiers artistes modernes brésiliens auraient dO étudier la communicabilité entre l'homme et la nature à partir des peintures de Eliseu Visconti et non uniquement avec les idées importées de l'Europe, puisque au Brésil il existait déjà des enseignements en relation aux reuvres de cet artiste. À partir du texte de Mário Pedrosa, cette recherche développe une réflexion sur les contextes qui touchent directement le parcours et la production de Eliseu Visconti, mais plus spécifiquement ses peintures de paysages. Nous cherchons à comprendre les expériences viscontiennes qui lui ont mené à développer les leçons que l'on peut tirer des paysages, à partir d'une lecture qui s'enrichie des contributions des éléments historiques, philosophiques et anthropologiques. Vient s'y rajouter les préoccupations esthétiques. Les contextes sont reconstitués et discutés, dans l'intention de mieux comprendre la relation de Eliseu Visconti avec l'expérience d'être ou de ne pas être un homme moderne en période de modernités multiples en tenant compte des concepts de modernité, transitoire et monde vécu, nous avons repensé le "lieu" de Eliseu Visconti dans notre mémoire. Nous relisons la façon de concevoir la nature et le paysage dans l'art, pour élaborer les notions de peintre habitant et de peintre non habitant dans cette étude. Nous réfléchissons sur la maniêre dont Eliseu Visconti cesse d'être un peintre non habitant pour devenir un peintre habitant révélant l'ensemble de ses peintures de paysages une leçon sur la communicabilité entre l'homme et la nature, qui a été introduite par les réalisations des premiers artistes modernes et reste actuelle par l'appréciation du public contemporain. / No texto Visconti diante das modernas gerações (1950), o crítico Mário Pedrosa sugere que os primeiros artistas modernos brasileiros deveriam ter aprendido a comunicabilidade entre o homem e a natureza com as pinturas de Eliseu Visconti e não apenas ter importado ideias da Europa, pois no Brasil já haviam aprendizados indispensáveis na obra desse artista. Partindo do referido texto de Mário Pedrosa, esta pesquisa desenvolve uma reflexão sobre os contextos que tocam diretamente ou não a trajetória e a produção de Eliseu Visconti, mais especificamente suas pinturas de paisagem. Procuramos compreender as experiências viscontianas que o levaram a desenvolver o ensinamento contido nas suas pinturas de paisagem a partir de uma leitura que se beneficia das contribuições de abordagens históricas, filosóficas e antropológicas, incluindo preocupações estéticas. Os contextos são reconstruídos e discutidos, no intento de melhor entender a relação de Eliseu Visconti com a experiência de ser ou não ser um homem moderno em tempos de múltiplas modernidades. Considerando os conceitos de modernidade, transitoriedade e mundo vivido, repensamos o “lugar” de Eliseu Visconti na nossa memória. Revisamos os modos de conceber a natureza e a paisagem na arte, para no estudo elaborar as noções de pintor inabitante e pintor habitante. Discorremos sobre os modos pelos quais Eliseu Visconti deixa de ser um pintor inabitante para se tornar um pintor habitante ao revelar no conjunto de suas pinturas de paisagem uma lição sobre a comunicabilidade homem e natureza, que estava aberta à fruição dos primeiros artistas modernos e continua atualizada para a apreciação do espectador contemporâneo.
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