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Diferença de toxicidade em pacientes portadoras de câncer de colo de útero durante o tratamento com radioterapia isolada e radioquimioterapiaBessa, Lucas Veloso Teixeira January 2018 (has links)
Orientador: Batista de Oliveira Junior / Resumo: O câncer de colo de útero é a sétima neoplasia maligna mais frequente no mundo e segundo tipo mais incidente na população feminina brasileira. O seu tratamento envolve a cirurgia, a radioterapia (RT) e, em caso mais avançados, o uso da concomitância com quimioterapia (RQT) com ganhos de sobrevida de 15-27%, bem descritos desde o final do século 20. O objetivo deste estudo retrospectivo é avaliar a toxicidade aguda dos pacientes portadores de câncer de colo de útero fizeram RT e RQT durante o ano de 2016 no Hospital Amaral Carvalho de Jaú – SP. De 86 pacientes com idade média de 50 (variação 22-85), o braço teve 25 pacientes, e o RQT 61 pacientes. Completaram o tratamento 96% do grupo RT e 93% do grupo RQT, sendo que somente 73,41% do grupo RQT recebeu todo o tratamento como o planejado. A toxicidade aguda acometeu 73% dos pacientes, sendo 47% com somente um sintoma e 27% com dois ou mais. Somente 14,3% dos eventos foram de toxicidade grave, graus III e IV, todos do grupo RQT. A toxicidade mais frequente foi a cistite (41,8% RQT Vs 32%RT), seguido de diarreia (23% RQT Vs 16%RT) e vômitos (16% RQT Vs 8%RT). Nenhuma pausa foi registrada em decorrência de toxicidade. O tratamento de radioquimioterapia apresenta mais toxicidade aguda do que a radioterapia isolada, mas todas são reversíveis e não o contraindicam. / Mestre
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Diferença de toxicidade em pacientes portadoras de câncer de colo de útero durante o tratamento com radioterapia isolada e radioquimioterapia / Difference of toxicity in cervical cancer patients during treatment with isolated radiotherapy and chemoradiotherapyBessa, Lucas Veloso Teixeira 28 May 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-05-28 / O câncer de colo de útero é a sétima neoplasia maligna mais frequente no mundo e segundo tipo mais incidente na população feminina brasileira. O seu tratamento envolve a cirurgia, a radioterapia (RT) e, em caso mais avançados, o uso da concomitância com quimioterapia (RQT) com ganhos de sobrevida de 15-27%, bem descritos desde o final do século 20. O objetivo deste estudo retrospectivo é avaliar a toxicidade aguda dos pacientes portadores de câncer de colo de útero fizeram RT e RQT durante o ano de 2016 no Hospital Amaral Carvalho de Jaú – SP. De 86 pacientes com idade média de 50 (variação 22-85), o braço teve 25 pacientes, e o RQT 61 pacientes. Completaram o tratamento 96% do grupo RT e 93% do grupo RQT, sendo que somente 73,41% do grupo RQT recebeu todo o tratamento como o planejado. A toxicidade aguda acometeu 73% dos pacientes, sendo 47% com somente um sintoma e 27% com dois ou mais. Somente 14,3% dos eventos foram de toxicidade grave, graus III e IV, todos do grupo RQT. A toxicidade mais frequente foi a cistite (41,8% RQT Vs 32%RT), seguido de diarreia (23% RQT Vs 16%RT) e vômitos (16% RQT Vs 8%RT). Nenhuma pausa foi registrada em decorrência de toxicidade. O tratamento de radioquimioterapia apresenta mais toxicidade aguda do que a radioterapia isolada, mas todas são reversíveis e não o contraindicam. / Cervical cancer is the seventh most frequent neoplasm in the world and the second most frequent type in the Brazilian female population. Its treatment involves surgery, radiotherapy (RT) and, in more advanced cases, the concomitance use of chemotherapy (CRT) with survival gains of 15-27%, well described since the end of the 20th century. The objective of this retrospective study is to evaluate the acute toxicity of patients with cervical cancer who underwent RT and CRT during the year 2016 at Hospital Amaral Carvalho de Jaú - SP. Of 86 patients with a mean age of 50 (range 22-85), the RT arm had 25 patients, and the CRT 61 patients. Nine six percent of the RT group completed the treatment and 93% of the CRT, and only 73.41% of the CRT group received all the treatment as planned. Acute toxicity affected 73% of patients, 47% with only one symptom and 27% with two or more. Only 14,3% of the events were of severe toxicity, grades III and IV, all in CRT group. The most frequent toxicity was cystitis (38% RQT Vs 32% RT), followed by diarrhea (23% RQT Vs 16% RT) and vomiting (16% RQT Vs 8% RT). No pause was recorded as a result of toxicity. The treatment of radiochemotherapy has more acute toxicity than isolated radiotherapy, but all are reversible and do not contraindicate it.
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