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Propriedade fundiária, os vazios urbanos e a organização do espaço urbano: O caso de Serra na Região Metropolitana da Grande Vitória ES (RMGV-ES)FERREIRA, F. C. 18 August 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-08-18 / O presente trabalho discute as relações entre a propriedade privada da terra, os vazios urbanos, a renda da terra e a organização do espaço urbano, tendo como local de estudo o município de Serra na Região Metropolitana da Grande Vitória (RMGV). Tem como objetivo geral, compreender como que o controle da propriedade privada da terra, a valorização da terra e as estratégias de captação de renda da terra pelos proprietários fundiários em áreas rurais e urbanas implicam na organização do espaço urbano, em especial no município de Serra.
Neste sentido, a partir de uma revisão bibliografia e de levantamento de dados primários junto ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), Prefeitura Municipal de Serra (PMS), Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) e etc., buscamos compreender os aspectos inerentes a concentração fundiária, ao crescimento urbano (crescimento da população, do número de loteamentos e conjuntos habitacionais), a formação dos vazios urbanos e algumas possíveis estratégias de apropriação de renda da terra por proprietários de terra em Serra. Além disso, a fim de compreender detalhadamente estas questões, realizamos um estudo de caso sobre as transformações fundiárias e urbanas da fazenda Guaxindiba. Uma fazenda que se localiza no interior da área urbana de Serra desde 1978, localizada entre os bairros de Morada de Laranjeiras e Manguinhos, que teve grande parte de suas terras urbanizadas, mas ainda possui uma grande área remanescente registra como imóvel rural e que se configura como um dos maiores vazios urbanos de Serra.
Concluímos que os interesses rentistas e as estratégias de apropriação de uma maior renda da terra possível por parte de proprietários de terra sobre a propriedade da terra implicam de diversas e variadas formas sobre o espaço urbano. Uma destas implicações é a retenção da propriedade da terra, na forma de vazios urbanos, como reserva de valor. Esse processo faz com que o acesso a terra seja seletivo, possível apenas para aqueles que se encontra em condições de pagar a renda da terra. Além disso, faz com que a municipalidade tenha maiores gastos com a ampliação e manutenção da infraestrutura urbana. Este processo ainda se torna mais complexo, no momento em que se tem uma grande concentração fundiária, tanto em áreas urbanas quanto rurais como é o caso de Serra, que permite com que poucas pessoas tenham um grande poder de interferir de diferentes maneiras nos processos de expansão urbana em função de seus interesses rentistas e pela renda da terra esperada.
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A produção do espaço urbano de Vitória ES pela construção imobiliária entre o final do século XIX e meados do Século XX.ALVES, V. M. S. 23 October 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-10-23 / O trabalho discute a produção do espaço urbano da cidade de Vitória - ES pela construção imobiliária entre as décadas finais do século XIX e as primeiras décadas do século XX. O desenvolvimento do trabalho seguiu pautado pelo estudo das formas de produção da construção numa perspectiva histórica com a finalidade de investigar e compreender as características de cada forma de produção e do processo produtivo da construção. O recorte temporal estabelecido para a pesquisa foi definido pelas formas de produção da construção verificadas durante o processo de construção da cidade. Até a abolição da escravatura, o trabalho do escravo foi plenamente utilizado nas construções por encomenda em Vitória. O aluguel de escravos no trabalho de construir gerava um ganho na forma de renda ao proprietário de escravos. Com o fim da escravidão, observou-se que os imóveis urbanos assumiram o papel de objeto de valor para os proprietários. A transição do trabalho escravo para o trabalho livre também repercutiu no setor da construção. A chegada dos imigrantes europeus, principalmente dos italianos, em Vitória trouxe mudanças no processo de construção da cidade. O italiano difundiu o uso de novos materiais e novas técnicas construtivas que contribuíram para o embelezamento da cidade e para a valorização dos imóveis. Contudo, a formação do mercado imobiliário se deu de maneira lenta na cidade. A construção de moradias para a venda, em Vitória, só ocorreu a partir dos anos 1950. Desta forma, este trabalho investigou o desenvolvimento da construção imobiliária em Vitória tendo por base as formas de produção da construção e o desenvolvimento do processo produtivo deste setor.
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