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Processos em redes interorganizacionais : a dinâmica das relações de cooperação e contribuição da firma pela competitividade sistêmicaBraga, Bruno da Rocha 13 March 2015 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Programa de Pós-Graduação em Administração, 2015. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2015-10-09T20:58:00Z
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2015_BrunodaRochaBraga.pdf: 4501238 bytes, checksum: 698b0ab6d3d0c2ffd08c895769e3f10e (MD5) / A competitividade é definida como os níveis de habilidade e desempenho de firmas, de setores da indústria, ou regiões político-administrativas para a exploração de fatores de produção e o suprimento de bens e serviços ao mercado. Um fenômeno socioeconômico que depende de fatores além das condições estruturais e das fronteiras organizacionais, a competitividade é o resultado também da colaboração, da ação coletiva entre empresas e instituições de apoio à indústria, governo e sociedade civil. Neste contexto, processos interorganizacionais de rotina e de mudança emergem de transações entre atores que são legal e financeiramente independentes, mas também organizacional e economicamente interdependentes, constituindo relacionamentos de cooperação que são determinantes do desempenho no longo prazo. A partir da revisão da literatura sobre a competitividade baseada na cooperação interorganizacional, com um foco nas perspectivas teóricas dos recursos, relacional e sistêmica, este estudo inquiriu duas lacunas teórico-empíricas: (1) a abordagem multidimensional e sistêmica para o desempenho competitivo da firma, que reconhece a sua contribuição para a competitividade do sistema socioeconômico; e (2) a cooperação interorganizacional entre os atores de diferentes níveis do sistema, que interagem na busca por soluções para os problemas competitivos não tratáveis por meio dos mecanismos de mercado e de intervenção estatal, que são denominadas questões ou problemas sistêmicos. Escolheu-se o cooperativismo de crédito, um setor caracterizado como indústria-rede em um mercado regulado pelo listado, como o domínio empírico adequado para a elucidação das lacunas levantadas. Neste sentido, a pesquisa se propôs a descrever a dinâmica dos relacionamentos da cooperativa de crédito singular com as outras entidades do sistema socioeconômico que resultam na criação de recursos e no desenvolvimento de competências que contribuem com a competitividade sistêmica. Foi realizada uma pesquisa exploratória e descritiva, como um estudo de múltiplos casos de natureza qualitativa e com dados longitudinais. Usou-se o método do rastreamento de processo para a caracterização dos construtos e o refinamento do modelo teórico que foi elaborado para a pesquisa. A coleta de dados foi feita em fontes primárias e secundárias, por meio de uma pesquisa documental em arquivos e bases de dados e entrevistas não estruturadas com os gestores das duas cooperativas de crédito selecionadas como objeto de estudo. As técnicas de análise de conteúdo e de análise de sequências foram usadas no processamento dos dados coletados com base nos modelos matemáticos discretos da teoria das categorias e da teoria das gramáticas gerativas. Trata-se de duas abordagens metodológicas novas introduzidas nesta tese, a primeira para a integração semântica de diferentes modelos para a análise dos dados e a segunda para a elaboração de modelos qualitativos de fenômenos processuais emergentes. Nos dois estudos de caso, rastreou- se a trajetória dos processos interorganizacionais, para a combinação de recursos e para o intercâmbio de informações e conhecimento, que ocorrem nos relacionamentos entre atores do sistema socioeconômico dc modo subjacente ao processo dc desenvolvimento de competências sistêmicas nas firmas. Desta forma, foram testadas as proposições do modelo teórico da pesquisa. Os achados corroboram os resultados de estudos anteriores que propõem a existência de dimensões econômicas e organizacionais no fenômeno da competitividade e desvendam a dinâmica das relações de cooperação e contribuição que a firma estabelece com os parceiros e as estruturas sociais dos entornos organizacional e ambiental em prol da competitividade do sistema socioeconômico. / Competitiveness is defined as the ability and performance levels of firms, industries or political-administrative regions in the exploitation of factors of production and the provision of goods and services to the market. A socio-economic phenomenon that depends on more than just the structural conditions and boundaries of the organization, competitiveness is a product, as well, of collaboration, of collective action undertaken by firms, support institutions, government and civil society. Interorganizalional processes, both operational and strategic, arise from transactions that are legally and financially independent but organizationally and economically interdependent, establishing cooperative relationships that are determinants of performance over the long term. Based on a literature review of the competitiveness that results from inteorganizational cooperation, focusing on the resource, relational and systemic perspectives of competitiveness, the study addressed two theoretical-empirical gaps encountered in the literature: (1) the lack of a multidimensional, systemic approach for understanding the competitive performance of the firm that recognizes the contribution of firm competitiveness to that of the socio-economic system; and (2) inteorganizational cooperation among different actors of the system who interact in the search for solutions to systemic problems or issues, that is to say, competitive problems that cannot be resolved by means of market mechanisms or by state intervention. Credit unions, characterized as a network industry regulated by the government, were chosen as an empirical domain appropriate for elucidation of questions with respect to the dynamics of the relationships of the individual credit union with other organizations in the socio-economic system that result in the creation of resources and the development of competences contributing to system competitiveness. Research was exploratory and qualitative in nature, carried out by means of a multiple-case study with a longitudinal perspective. Primary and secondary data were collected from archives, data bases and unstructured interviews with managers of the two cooperatives studied. Process tracing was used for characterization of the theoretical concepts and for refining the theoretical model developed for the study. Content analysis and sequence analysis using discreet mathematical models based on category theory and the theory of generative grammar were used for processing study data. These are new approaches for treatment of qualitative data introduced in this dissertation, the first for semantic integration of different models of data analysis and the second for the elaboration of qualitative models for emergent process-based phenomena. In both cases the interorganizalional processes for combination of resources and exchange of information and knowledge taking place within the context of the relationships among the actors of the socio- economic system were traced. These processes arc considered basic to the process for development of firm competences that contribute to systemic competitiveness. In addition, propositions of the theoretical model in this regard were tested. Findings confirm the results of previous studies that propose the existence of economic and organizational dimensions to the phenomenon of competitiveness and reveal the dynamics of the relations of cooperation and contribution that firms establishes with the partners and the social structures at their organizational and environmental surroundings in order to promote the systemic competitiveness.
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Arranjo institucional, articulação governamental, gestão de recursos financeiros e planejamento na governança metropolitana : a referência de Montreal e a experiência brasileiraEghrari, Susan 18 December 2013 (has links)
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2013_SusanEghrari.pdf: 3379067 bytes, checksum: d64872f384da20b94b68f0e34d18f820 (MD5) / As forças globalizadoras, a intensa urbanização e os fluxos de informação, mercados e pessoas atuam dinamicamente na formação de grandes aglomerados de cidades interligadas, constituindo metrópoles. Em conjuntos metropolitanos de diferentes continentes, a amplitude de problemas e a necessidade de serviços de interesse comum requerem formas complexas de gerenciamento. No Brasil, uma fase desenvolvimentista definiu inicialmente nove regiões metropolitanas e representou décadas de institucionalização centralizada. Mesmo diante de processos estabelecidos de planejamento e disponibilidade de recursos, essas áreas apresentaram dificuldades crescentes. Uma fase de redemocratização estabeleceu tendências a um aumento das entidades metropolitanas, em um quadro de descentralização, descrédito do planejamento centralizado e reduzido apoio financeiro. Uma fase mais recente, neodesenvolvimentista, encontra mais de 50 regiões metropolitanas e mostra tendências a uma descentralização e a diferentes tipos de gestão, sem contar com recursos suficientes para enfrentar problemas que se propagam. Um dos pressupostos da análise é que o percurso histórico e o contexto socioeconômico e político influenciam na construção de distintas formas de enfrentamento das questões metropolitanas. Considera-se ainda que o agenciamento desses processos relaciona-se ao que tem sido chamado de governança - um conjunto de condições que permitiriam não apenas a formulação de projetos comuns como também sua implementação. Uma aproximação sobre a região metropolitana de Montreal explora quatro critérios que expressariam condições básicas de governança: 1) arranjo institucional e marcos regulatórios; 2) articulação e coordenação das esferas de ação governamental; 3) gestão de recursos financeiros; 4) formas de planejamento e concertação. Considerando os avanços e limitações observados, a abordagem corrobora os critérios propostos e ressalta como requisitos de uma governança eficaz a criação de capacidades para a cooperação interinstitucional e a participação cidadã. Essas condições permitiriam ainda construir bases para uma governança efetiva e justa. O trabalho teve como objetivo analisar, à luz da experiência internacional, o alcance e os limites no Brasil de distintas estruturas de governança na construção de uma agenda metropolitana compartilhada. Partindo de percursos históricos e contextos diferentes, a aplicação das quatro dimensões nas Regiões Metropolitanas de Salvador, Curitiba, Belo Horizonte, e no Consórcio Intermunicipal Grande ABC, revela condições e formas distintas de governança. Dado um patamar reduzido de participação federal e diferentes prioridades dos governos estaduais e municipais envolvidos, a cada uma dessas experiências estão associados alguns avanços e inúmeros limites. O processo se reflete não apenas nos enormes obstáculos para a construção de uma agenda metropolitana compartilhada como na crônica dificuldade para oferecer serviços de interesse comum. O estudo indica que não existe um modelo privilegiado de governança metropolitana, mas torna-se essencial um processo de aprendizagem. Em um quadro de interesses conflitantes, a eficiência institucional voltada para a justiça social, econômica e territorial representariam avanços em direção a um sistema de governança metropolitana sólido e colaborativo. _____________________________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Globalizing forces, intense urbanization and information flows, markets and people, act dynamically in the forming of large clusters and interconnected cities, constituting metropolises. In metropolitan clusters in different continents, the breadth of problems and the need for services of common interest require complex forms of management. In Brazil, a developmental phase initially defined nine metropolitan regions and represented decades of centralized institutionalization. Although in light of established planning processes and available resources, increasing difficulties were observed in these areas. A phase of redemocratization established a trend of growing metropolises, in a context of decentralization, discredit of centralized planning, and reduced financial support. A more recent, neo developmental phase, presents more than 50 metropolitan regions and shows trends towards decentralization and different types of management, without sufficient resources to deal with spreading problems. One of the assumptions of the analysis is that the historical course and socioeconomic and political context influence the development of different ways of tackling metropolitan issues. One also considers that the agency of these processes is related to what has been called governance – a set of conditions supposed to allow not only the formulation of common projects, but also their implementation. An approximation to the metropolitan region of Montreal explores four criteria supposed to express basic governance conditions: 1) institutional arrangement and regulatory frameworks; 2) articulation and coordination of governmental action spheres; 3) financial resources management; 4) forms of planning and concertation. These conditions would also allow for the development of bases for efficient and just governance. Considering the advancements and limitations observed, the approach corroborates the criteria proposed, and highlights, as requisites for effective governance, the creation of capacities for interinstitutional cooperation and citizen participation. The research aimed to analyze, in light of international experience, the reach and limits, in Brazil, of different governance structures, in the development of a shared metropolitan agenda. Starting from different histories and contexts, application of the four dimensions in the Metropolitan Regions of Salvador, Curitiba, Belo Horizonte, and the ―ABC‖ Intercity Consortium, reveals different conditions and forms of governance. Due to a low threshold of public participation and different priorities of the state and municipal governments involved, a few advancements and numerous limits are associated to each one of these experiences. The process is reflected not only in the enormous obstacles for the development of a shared metropolitan agenda, as in the chronic difficulty to offer services of common interest. The study indicates that there is no privileged model of metropolitan governance, rather a learning process becomes essential. In a setting of conflicting interests, institutional effectiveness aimed at social, economic and territorial justice would represent advances towards a solid and collaborative system of metropolitan governance. _____________________________________________________________________________________________________________________ RÉSUMÉ / Les forces mondialisantes, l‘intense urbanisation et les flux d‘information, des marchés et des gens agissent dynamiquement dans la formation de grandes agglomérations de villes inter-connectées, constituant les métropoles. Dans les ensembles métropolitains de différents continents l‘amplitude des problèmes et la nécessité pour les services d‘intérêt commun exigent des formes complexes de gestion. Au Brésil, une phase de développement a défini initialement neuf régions métropolitaines et a représenté des décennies d‘institutionnalisation centralisée. Même face à des processus établis de planification et de disponibilité de ressources, ces domaines présentent des difficultés croissantes. Une phase de redémocratisation a mis en place une augmentation d‘entités métropolitaines dans un cadre de décentralisation, discrédit de la planification centralisée et soutien financier réduit. Une phase plus récente, neodéveloppementiste, trouve plus de 50 régions métropolitaines et montre des tendances à une décentralisation et à de différents types de gestion, sans compter avec les ressources suffisantes pour faire face aux problèmes qui se propagent. L‘une des hypothèses de l‘analyse est que le parcours historique et le contexte socio-économique et politique influencent la construction de différentes façons de faire face aux enjeux métropolitains. On considère encore que la disposition de ces processus est liée à ce qui est appelé gouvernance - un ensemble de conditions qui permettraient non seulement la formulation de projets communs mais aussi sa mise en oeuvre. Une approximation sur la région métropolitaine de Montréal exploite quatre critères qui exprimeraient des conditions de base de la gouvernance : 1) l‘arrangement institutionnel et les cadres réglementaires; 2) l‘articulation et la coordination des sphères d‘action gouvernementale; 3) la gestion des ressources financières; 4) les formes de planification et réparation. En considérant les avances et limitations observées, l‘approche renforce les critères proposés et souligne comme exigences d‘une gouvernance efficace à la création des capacités pour la coopération interinstitutionnelle et la participation du citoyen. Ces conditions ont permis encore de construire les bases pour une gouvernance effective et équitable. L‘étude vise à analyser à la lumière de l‘expérience internationale, la portée et les limites au Brésil de structures distinctes de gouvernance dans la construction d‘un agenda métropolitain commun. En partant de trajectoires historiques et des contextes différents, l‘application des quatre dimensions dans les Régions Métropolitaines de Salvador, Curitiba, Belo Horizonte et dans le Consórcio Intermunicipal do ABC révèle des conditions et des formes distinctes de gouvernance. Compte tenu d‘une participation fédérale réduite et des différentes priorités des gouvernements d‘État et municipaux impliqués, à chacune de ces expériences sont associées certaines avances et de nombreuses limites. Le processus se reflète non seulement dans d‘énormes obstacles à la construction d‘un agenda métropolitain commun mais aussi à la difficulté chronique en fournissant des services d‘intérêt commun. L‘étude indique qu‘il n‘y pas de modèle privilégié de gouvernance métropolitaine, mais il est essentiel un processus d‘apprentissage. Dans un contexte d‘intérêts en conflit, l‘efficience institutionnelle tournée vers la justice sociale, économique et territoriale représenteraient des progrès vers un système de gouvernance métropolitaine solide et collaborative.
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Contribuições de parcerias para a formação de professores de educação profissionalCaparrós, Alessandra Verni 27 July 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-07-27 / In order to analyze the contributions of partnerships for learning and professional development of teachers of vocational education, this study investigated four cases happenedin Senac Sao Paulo network, based on the following problem: what contributions
business-school partnerships create for learning and professional development
teacher professional education? The design features cultural historical aspects of education, facts and information about the emergence of the need for teachers for teaching professions and manpower training, as well as methodological procedures, data analysis and conclusions that consolidate the investigation of cases of comparatively interpretation and argumentative. The research considers the opinion of authors as Mizukami (2005-2006) which highlights some points about learning processes and professional development of teaching and Moura (2014, p. 28), which addresses the mediating role and instigator of the teacher, necessitating initial and particularly continuing education, or, Perrenoud
(1993), which discusses the practice in teaching and teacher education as being complex
and susceptible to numerous variables.
Completing the study that has the goals to explore the universe related to teaching in
vocational education, the challenge of meeting new approaches to training and updating
of these professionals, as well as the scope of business-school partnerships that
foster discussions on methodologies, technologies and interdisciplinarity present in educational
proposals, the study allowed us to observe that the relationship with companies
in the market, through educational projects, may contribute to the completion of
teaching knowledge and enrichment of the lesson plan. / Com o objetivo de analisar contribuições de parcerias para a aprendizagem e desenvolvimento
profissional de professores da educação profissional, esse estudo investigou
quatro casos acontecidos na rede Senac São Paulo, pautado no seguinte problema:
quais as contribuições que parcerias empresa-escola geram para a aprendizagem
e desenvolvimento profissional de professores de educação profissional?
O estudo apresenta aspectos histórico culturais da educação profissional, fatos e informações
acerca do surgimento da necessidade de professores para o ensino de
profissões e capacitação de mão de obra, assim como procedimentos metodológicos,
análise dos dados e conclusões que consolidam a investigação dos casos, de forma
comparativa e interpretação argumentativa.
A investigação considera a opinião de autores como Mizukami (2005-2006) que destaca
alguns pontos sobre processos de aprendizagem e desenvolvimento profissional
da docência, bem como Moura (2014, p.28), que aborda a atuação mediadora e instigadora
do professor, necessitando de formação inicial e sobretudo continuada, ou
ainda, Perrenoud (1993), que discorre sobre a prática no ensino e na formação docente
como sendo complexas e suscetíveis a inúmeras variáveis.
Concluindo a pesquisa que teve o propósito de explorar o universo referente à docência
na Educação Profissional, o desafio de se conhecer novas abordagens para a
qualificação e atualização desses profissionais, bem como o escopo de parcerias empresa-
escola que fomentam discussões sobre metodologias, tecnologias e interdisciplinaridade
presentes nas propostas educacionais, o estudo permitiu observar que o
relacionamento com empresas do mercado, por meio de projetos educacionais, podem
contribuir para a complementação do saber docente e enriquecimento do plano
de aula.
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