Spelling suggestions: "subject:"correceptor"" "subject:"fotorreceptores""
1 |
Estudo da diversidade genética do HIV-1 em indivíduos soropositivos do Rio de Janeiro com diferentes perfis de progressão para a AidsLeite, Thaysse Cristina Neiva Ferreira January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-10-21T12:19:31Z (GMT). No. of bitstreams: 2
thaysse_leite_ioc_mest_2012.pdf: 7565112 bytes, checksum: ca76c2180dbd28697c61c22419476ef0 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2015-05-21 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A infecção pelo HIV-1 écaracterizada por um período assintomático extremamente variável entre os indivíduos, o que permitiu a descrição de diferentes perfis de progressão para aids, os quais tem sido associados a características específicas do hospedeiro e/ou do vírus, tal como o subtipo viral. Diante do exposto, como o Rio de Janeiro apresenta uma cocirculação dos subtipos B, F1, recombinantes BF1, além da variante B\201Ddo subtipo B, e háum suporte do governo quanto a realização dos exames de rotina, o que permite o monitoramento dos pacientes HIV-1 positivos, foi possível a caracterização desses quanto ao perfil de progressão para aids. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar a associação dos subtipos de HIV-1 circulantes no Rio de Janeiro com os distintos perfis de progressão e analisar em um subconjunto de pacientes a mudança do uso do correceptor de entrada utilizado pelo vírus em dois momentos distintos da infecção, antes e após a progressão. A casuística deste estudo foi composta por pacientes HIV-1 positivos que de acordo com seu acompanhamento clínico foram classificados nos distintos perfis de progressão para aids: Progressores Rápidos (PR \2013 progressão em até3 anos), Progressores Intermediários (PI - progridem a partir de 4 anos de infecção) e Não progressores de longo termo (LTNP - mais de 10 anos de infecção sem progressão). A subtipagem das amostras foi realizada a partir da região C2-V3 da gp120 do envelope viral através da análise filogenética pelo método Neighbor-Joining com modelo de substituição de Tamura-Nei, utilizando-se o programa Mega e análise de recombinação pelo método de boostcan do programa Simplot
Das 486 amostras classificadas quanto ao seu perfil de progressão, 285 eram PI, 179 PR e 22 LTNP. Destas, 238 foram caracterizadas quanto ao subtipo, sendo 84,5% pertencentes ao subtipo B (destes 28,9% B\201D); 9,2% F1; 3,4% C; 1,3% D; 1,3% BF1 e 0,4% CRF01_AE, esta distribuição concorda com a descrita em estudos prévios com indivíduos do Rio de Janeiro. Dos 92 PR, 54,3% foram caracterizados como B, 22,8% B\201D, 12% F1, 4,3% C, 3,3%D, 1,1% AE e 2,2% BF1. Dos 131 PI, 64,1% pertenciam ao subtipo B, 24,4% B\201D, 7,6% F1, 3,1% C e 0,8% BF1. Dos 15 LTNP, 60% foram B, 33,3% B\201De 6,7% F1. Nossos achados apontam para uma maior porcentagem do subtipo F1 em PR, porém sem significância estatística. Contrapondo-se a outros estudos prévios, não foi verificada associação entre progressão mais lenta e a variante B\201D. As análises de predição do uso do correceptor foram realizadas para 29 indivíduos. A maior parte dos indivíduos caracterizados como subtipos B, B\201De F1 apresentou a form a viral R5 em ambos momentos estudados, no entanto uma alta proporção de vírus X4 (42,9%) foi detectada em indivíduos classificados como B\201D, fato que corrobora a ausência de associação da variante B\201Dcom a progressão mais lenta. No seu conjunto, os resultados deste trabalho reforçam a necessidade de melhor se compreender características virais que possam apontar marcadores de prognóstico para a aids / The HIV
-
1 infection is characterized by an asymptomatic period highly variable among the
in
dividuos leading to a description of different profiles to aids progression
, which have been
associated with specific characteristics of the host and/or virus, such as viral subtype. Given the
above, as Rio de Janeiro city has a a co
-
circulation of subtype
s B, F1, BF1 recombinants in addition
to B
”
variant of subtype B, and there is a government support for routine exames allowing a good
clinical follow up of the HIV
-
1 infected patients, it was possible to characterize them in the distinct
aids progression
profiles. Therefore
,
this study aimed to evaluate the association between HIV
-
1
subtypes circulating in Rio de Janeiro with distinct
progression
profiles
and analyse the shift of the
use of the correceptor used by virus in a subset of patients at two diff
erents periods of infection,
before and after progression.
The subjects of this study consisted of HIV
-
1 seropositives which were
classified according to their profile progression: rapid progressors (RP
–
less than to 3 years to aids
progression), intermed
iate progressors (IP
–
progression after 4 years of infection), and long
-
term
non
-
progressors (LTNP
-
more than 10 years of infection without progression). The samples
subtyping was performed based on the C2
-
V3 region of gp120 of the envelope viral by usi
ng
Neighbor
-
Joining
phylogenetic inferences with
Tamura
-
Nei substituition model,
in Mega program
and recombination
analysis
b
y bootscan
method i
n Simplot.
From 486 classified samples, 285 were
as IP, 179 as RP and 22 as LTNP. From those, 238 were subtype c
haracterized
,
being 84.5% B
(28.9% B"); 9.2% F1, 3.4 % C, 1.3% A, 1.3% and 0.4% CRF01_AE BF1, this distribution goes in
agreement with those reported in previous studies with individuals from Rio de Janeiro. From those
92
characterized as
RP, 54.3% were cl
assified as B, 22.8% B ", 12% F1, 4.3% C 3.3% D 1.1% and
2.2% AE BF1. From those 131 IP, 64.1% classified as B, 24.4% B
”
, 7.6% F1, 3.1% C and 0.8%
BF1. From those 15 LTNP, 60% were B, 33.3% B
”
and 6.7% F1. Our findings depicted a higher
percentage of sub
-
s
ubtype F1 in RP, even thought no statistical significance was observed.
Distinct
to the previous studies, no association between slower progression and variant B" was verified
.
The
coreceptor predition analisys were performed for 29 patients
.
Most individu
als characterized as
subtypes B, B
”
and F1 presented R5 viral form in both periods, however, a high proportion (42,9%)
of X4 virus was detected in individuals classified as B
”
, fact consistent with no association among
var
iant B
”
and slower progression.
Ta
ken together, our results shows the necessity of better
understanding the viral characteristics that may reinforce prognostic markers for aids.
|
Page generated in 0.0635 seconds