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Évolution tectonique du Tianshan oriental du Néogène à l'actuel / Tectonic evolution of eastern Tianshan from Neogene to present

Saint-Carlier, Dimitri 09 October 2015 (has links)
Le Tianshan est une orogène intracontinentale de près de 2000 km de long. Cette chaîne accommode jusqu'à 40% de la convergence entre l'Inde et l'Eurasie, jouant ainsi un rôle fondamental dans l'évolution de la déformation en Asie. De plus, malgré cette déformation intense et ses hauts reliefs, sa topographie reste irrégulière avec de nombreux bassins intrachaîne préservés. Elle représente ainsi un cas remarquable pour l'étude des processus orogéniques dynamiques hors équilibre et constitue une zone clé pour l'étude de la déformation en Asie. Depuis le début du Pléistocène, une aridité prononcée a permis une préservation de nombreux marqueurs morphologiques. Ces marqueurs ont localement subi des déformations d'origine tectonique. Ainsi, la datation par isotopes cosmogéniques de ces marqueurs et la quantification du raccourcissement à l'origine de leur déformation, a permis de connaître précisément les vitesses de raccourcissements quaternaires de nombreuses structures actives au travers l'ensemble du Tianshan oriental. À cela s'ajoutent ponctuellement des études des vitesses de raccourcissement depuis le Néogène, basées sur la modélisation géométrique de strates syntectoniques. Ces mesures nous ont permis de mieux contraindre les taux de déformation sur les piémonts Nord et Sud de la chaîne mais également dans le bassin intrachaîne de Bayanbuluk. Sur la base de ces observations, je propose que les vitesses observées actuellement par les mesures GPS ne soient acquises par la chaîne que depuis ~150 à 200 ka. Nous démontrons aussi qu'au minimum 15% du raccourcissement est accommodé dans les parties internes de la chaîne. Je soutiens ainsi l'hypothèse que cette chaîne reste dans un stade de croissance immature et hors-équilibre / The Tianshan range is a 2000-km-long tectonically active mountain range. The Tianshan plays a major role in the India-Asia collision since it presently accommodates up to 40% of the total convergence between those two continents. Despite this intense deformation, the topography of the range shows series of high elevated range separated by flat intermountain basins. This range is therefore a remarkable case of example to study orogenesis processes and remains a key area to better understand how the deformation related to the India collision has been distributed through the Asian continent. Enhanced aridity since Pleistocene has moreover remarkably preserved alluvial terraces and fans which may have recorded the deformation enabling the quantification of the tectonic rates during the Quaternary period. Therefore, using Terrestrial Cosmogenic Nuclide we have dated several alluvial surfaces and analyzed their deformation using D.E.M. or high resolution DGPS measurements. Hence, in the eastern Tianshan we quantify the quaternary shortening rates across several structures located in the Northern and Southern foreland piedmonts but also within the range in the intermountain Bayanbuluk basin. Moreover, when possible we have also derived the Neogene shortening rates from geometric modeling of syntectonic strata. Our results highlight the recent acceleration of the eastern Tianshan since ~150-200 ka. We also show that a significant proportion (>15%) of the whole deformation is accommodated within the range while the remaining part is distributed between the different thin skin tectonic structure in the piedmonts. This result supports the hypothesis that the range is out of equilibrium and an in-building stage of deformation
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Towards defining the extent of climatic influence on alluvial fan sedimentation in semi-arid Sonoran and Mojave Deserts, southern California, USA and Baja California, northern Mexico

Kent, Emiko J. 26 September 2011 (has links)
No description available.
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Late glacial (Younger Dryas) glaciers and ice-sheet deglaciation in the Cairngorm Mountains, Scotland : glacier reconstructions and their palaeoclimatic implications

Standell, Matthew R. January 2014 (has links)
The Cairngorm Mountains contain an outstanding assemblage of glacial landforms from both the deglaciation of the last British Irish Ice Sheet and the Younger Dryas readvance. Glaciers are recognised as sensitive indicators of past and present climate change and, thus, these landforms provide information about past climate and glacier-climate interaction that can be used to contextualise the present climate change. Previous interpretations have left doubt over the extent and style of the Younger Dryas readvance. In addition, the pattern and timing of deglaciation in the southern Cairngorms and, particularly, how local and external ice masses interacted is unclear. New geomorphological mapping from aerial images and fieldwork has been compiled in a GIS for a 600km2 area of the Cairngorm Mountains. This has allowed a complex pattern of ice-dammed lakes and local and regionally sourced ice margins to be reconstructed during the retreat of the last British Irish Ice Sheet. The mapping has been combined with new cosmogenic surface exposure ages taken from areas of hummocky moraine previously subject to differing age interpretations. The effect of moraine denudation on apparent 10Be ages has been checked by inverse modelling of the 10Be concentration vs. boulder height. The results indicate more extensive Younger Dryas glaciation, with glacier reconstructions and equilibrium-line altitudes (ELAs) comparable with the surrounding areas. Reconstruction of both valley and plateau-fed glaciers are presented, with modelling of local topoclimatic factors, such as radiation, avalanche and snow drifting, combined with precipitation gradients, explaining most of the variation within the glacier ELAs. The geomorphological evidence and palaeoclimatic inferences are important, alongside a growing number of palaeoglaciological studies, in acting as evaluation areas for current numerical models of ice-sheet growth and decay.
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Ser com a floresta: conflitos ontológicos na conservação da Mata Atlântica / Being with the forest: ontological conflicts in the conservation of the Atlantic Forest

Rodrigues, Denis Robson 03 December 2018 (has links)
A finalidade dessa pesquisa foi pensar no contexto complexo de conflitos em torno da conservação dos sócios-ecossistemas da Terra a função estratégica que vem ocupando por milênios o modo de ser indígena na reprodução e conservação das florestas. Seu modo de ser com a floresta inclui uma forma de manejo no qual a reproduz em todas as suas características essenciais. Embora, esse tipo de manejo encontrar-se imbricado na composição e funcionamento das florestas tropicais, constituindo-se desse modo num elemento essencial e eficaz na formação e na compreensão das paisagens que resultam dessa conexão. Tal manejo encontra-se, não obstante diversas descobertas das teorias antropogênicas sobre sua importância, ainda profundamente invisibilizado na nossa sociedade, pelas teorias e políticas da conservação do meio ambiente no Brasil. Foi realizada uma pesquisa de campo com os Guarani da tekoa Peguao Ty, Sete Barras, São Paulo, sociedade indígena originária da Mata Atlântica, no sentido de compreender melhor essa relação indígena com as florestas. Diante da situação de conflito em que a comunidade se encontra, devido à sobreposição de uma Unidade de Conservação Integral sobre seu território, e a complexidade exigida na compreensão do seu modo de ser com a floresta, optou-se por adotar estratégias de acesso ao seu ponto de vista, inspirados nas metodologias e abordagens da pesquisa-ação participante transdisciplinar. Essa interação entre pesquisa e comunidade explicitou não só um modo próprio de conceberem e se relacionarem com as florestas como também um conflito latente entre seu modo de ser e o ponto de vista dos atores envolvidos, representado principalmente, segundo os Guarani, pela Unidade de Conservação Integral que move contra eles um processo jurídico para expulsá-los do local e pelos pesquisadores que os acusam de gerarem impactos destrutivos na natureza. Ao aproximar-se melhor da questão a pesquisa revelou estar nesse conflito imbricado além do processo histórico de expropriação das sociedades indígenas, uma diferença radical entre o modo de ser indígena fundado nas trocas de perspectivas com as florestas e o modo de pensar metafísico ocidental, que reduz previamente o ser da floresta, suas sociedades originárias e toda complexidade de suas manifestações, a objetos perscrutáveis ou utilizáveis, reduzindo-os às formas empobrecidas de simples recursos naturais ou matérias-primas para delas se servirem a interesses exclusivos, procurando tornar nulo o valor das florestas e as sociedades das florestas. Essa diferença ontológica se radicaliza quando são confrontadas com a necessidade de conservação e recuperação das florestas e outros domínios naturais num território em disputa. A não compreensão da radicalidade dessa diferença tem impedido um conhecimento mais aprofundado do modo de ser indígena com as florestas os quais por meio de sua cosmogenia tem co-produzido e conservado a pujança das florestas tropicais que ainda exibem até hoje, e ao mesmo tempo tem impedido refletir com mais rigor sobre a profunda ignorância do outro manifestado por um conhecimento que se supõe, apesar de suas evidentes limitações, como saber válido universal / The purpose of this research was to ponder about the complex context of conflicts around the conservation of the social-ecosystem of the Earth, the strategic function that has been for millenniums the indigenous way of living and in the reproduction and conservation of the forests. Their ways of living with the forest includes a form of management in which it reproduces itself in all its essential characteristics. Although this type of management is embedded in the composition and functioning of tropical forests, it constitutes an essential and effective element in the formation and understanding of the landscapes resulting from this connection. This management is found, despite various discoveries of the anthropogenic theories about its importance, still deeply invisible in our society, by the theories and policies of the conservation of the environment in Brazil. A fieldwork was carried out with the Guarani of Tekoa Peguao Ty, Sete Barras, São Paulo, an indigenous society originally from the Atlantic Forest, in order to better understand this indigenous relationship with forests. In view of the conflict situation in which the community is, due to the overlap of an Integral Conservation Unit on their territory, and the complexity required in understanding their ways of living with the forest, it was decided to approach it from their perspectives, inspired by the methodologies and approaches of trans-disciplinary participatory research. This interaction between research and community revealed not only a proper way of conceiving and relating to the forests but also a latent conflict between their ways of living and the point of view of the people involved, represented mainly, according to the Guaranis, by the Conservation Unit Integral that moves against them a legal lawsuit to evict them from the place and the researchers who accuse them of creating destructive impacts on nature. In approaching the question better, research revealed that in this conflict, which was imbricated beyond the historical process of expropriation of indigenous societies, a radical difference between the indigenous ways of living founded on the exchange of perspectives with the forests and the Western metaphysical way of thinking, which it reduces previously the people of the forest, their original societies and all complexity of their manifestations, to inscrutable or usable objects, reducing them to the impoverished forms of simple natural resources or raw materials for them to serve exclusive interests, trying to make the forests and the forest societies worthless. This ontological difference becomes radicalized when confronted with the need for conservation and recovery of forests and other natural domains in a desired territory. The lack of understanding of the radical nature of this difference has prevented a more in-depth knowledge of the indigenous ways of living with the forests, which through their \"cosmology\" has co-produced and preserved the strength of the tropical forests that still exists today, and at the same time has prevented us from rigorously reflecting on the deep ignorance of the others, manifested by a knowledge that is supposed, despite its evident limitations, as a valid universal knowledge
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Caractérisation des déformations récentes en Provence par une approche pluri-disciplinaire : apport de la géomorphologie quantitative et de la paléosismologie / Characterization of recent deformations in Provence using a multi-disciplinary approach : contribution of quantitative geomorphology and paleoseismology

Thomas, Franck 26 February 2018 (has links)
Le sujet de ce travail est une analyse géomorphologique et tectonique pluri-échelle de la Provence, où des séismes historiques d'intensités majeures (VIII voire IX) ont été répertoriés durant les derniers siècles (par exemple à Lambesc, 1909). Si l'intensité des séismes historiques est relativement élevée en Provence, la région ne subit qu'une faible microsismicité, d'où la nécessité d'une approche tectonique, géomorphologique et paléosismologique pour y étudier les déformations récentes. Afin d'appréhender la morphogénèse grande longueur d'onde en Provence, nous avons évalué les taux de dénudation des massifs carbonatés de la région grâce à des mesures de concentrations en isotopes cosmogéniques 36Cl. Nous obtenons des taux de dénudation comparables entre les différents sites (de l'ordre de 20 à 60 mm/ka) et comparables aux études précédentes dans ce type de contextes, sauf pour le Grand Luberon et la montagne de Lure, qui s'érodent plus rapidement (jusqu'à 140 mm/ka). Cette approche a été appliquée à plus petite échelle sur le Petit Luberon, où nous comparons la dénudation de la surface sommitale à la dénudation moyennée sur plusieurs bassins versants de ses flancs sud et nord.Enfin, nous avons implémenté une approche pluri-disciplinaire à une échelle locale, associant cartographie haute-résolution, mesures de résistivités électriques, paléosismologie, granulométrie et datations afin d'obtenir une meilleure compréhension du comportement Quaternaire et Holocène d'un segment de faille localisé à Vinon-sur-Verdon. Notre analyse confirme de la déformation dans les 200 derniers milliers d'années sur ce contact mais démontre l'absence de déformation depuis 16000 ans. / This manuscript deals with a multi-scale geomorphological and tectonic analysis of Provence, a region where large scale historical earthquakes (intensities of VIII or even IX) have been recorded during the last centuries (e.g. in Lambesc, 1909). If the intensity of historical earthquakes is relatively high in Provence, the region undergoes a weak microseismicity, hence the need for a tectonic, geomorphologic and paleoseismologic approach to understand the recent deformations.In order to evaluate the large-scale morphogenesis in Provence, we evaluated the denudation rates of the carbonate ranges of the region by measuring 36Cl cosmogenic isotope concentrations. We obtain comparable denudation rates between different sites (in the order of 20-60 mm/ka) and comparable to previous studies in this type of contexts (e.g. Ryb et al., 2014a, b), except for the Grand Luberon and the Lure mountain, which erode more quickly (up to 140 mm/ka). This approach was applied on a smaller scale by focusing on the Petit Luberon, where we compare the denudation of the summit surface to the denudation averaged over several watersheds on its southern and northern flanks.Finally, we implemented a multi-disciplinary approach on a local scale, associating high-resolution mapping, electrical resistivity measurements, paleoseismology, granulometry, 14C and OSL dating, in order to obtain a better understanding of Quaternary and Holocene behavior of a fault segment located in Vinon-sur-Verdon. Our analysis confirms that deformation occurred in the last 200 thousand years on this contact but demonstrates the absence of deformation in the last 16000 years.
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Denudation evolution and geomorphic context of supergene copper mineralization in Centinela District, Atacama Desert, Chile, from thermochronology and cosmogenic nuclides / Évolution de la dénudation et contexte géomorphologique des minéralisations cuprifères supergènes dans le district Centinela, désert d'Atacama, Chili, à partir de la thermochronologie et des nucléides cosmogéniques

Sanchez, Caroline 29 June 2017 (has links)
Pendant l'Eocène Moyen, dans la région du désert d'Atacama, Nord Chili, la mise en place de porphyres et la déformation synchrone de la Précordillère aboutissent à la formation de clusters importants de dépôts de cuivre supergènes et exotiques, actuellement en cours d'exploitation. La formation de ces dépôts métallifères résulte de l'interaction entre la tectonique, l'érosion et le climat. La nature et la chronologie de ces interactions sont encore débattues. Ce travail de doctorat se concentre sur la quantification des processus géomorphologiques, tectoniques et érosifs, sur le versant ouest des Andes, autour de 23°S dans le District minier Centinela situé dans la Précordillère. Vingt-neuf nouvelles données thermochronologiques basse-température et leur modélisation indiquent que les porphyres cuprifères mis en place à faible profondeur durant l'Eocène moyen étaient déjà exhumés près de la surface à l'Oligocène moyen. Il existe un intervalle de temps de cinq millions d'années entre l'exhumation du porphyre qui constitue la source primaire de cuivre et le dépôt secondaire de cuivre dans le district de Centinela daté par les méthodes 40Ar/39Ar et K/Ar. Cette relation suggère que les dépôts de cuivre secondaires ont eu lieu lorsque les reliefs étaient déjà aplanis. Un dépôt exotique cuprifère syn-sédimentaire s'est formé dans le bassin continental du district Centinela. Des échantillons de sable ont été prélevés entre 135 et 13 mètres de profondeur dans les mines El Tesoro et Mirador. Les concentrations en 10Be et 21Ne de quatorze nouveaux échantillons ont permis de déterminer l'âge du dépôt et de contraindre les paléo taux de sédimentation des derniers 14 Ma. L'étude permet de dater le dépôt exotique à ~12 Ma et suggère qu'il a eu lieu lors d'une quiescence des taux d'érosion, confirmant l'idée que les dépôts supergènes de cuivre en milieu aride ont lieu après l'aplanissement des reliefs. Ces résultats confirment aussi que les taux d'érosion ont drastiquement chuté après 10-12 Ma, quand l'hyperaridité s'est établie. Ce travail de thèse illustre la balance nécessaire entre l'exhumation et les taux de précipitation pour former des minéralisations secondaires de cuivre et les conserver. / During the Middle Eocene in the Atacama Desert region (northern Chile), the intrusion of porphyries and the synchronous deformation of the Precordillera resulted in the formation of important clusters of supergene and exotic copper ore deposits that are currently exploited. Such metal ore deposits result of the interaction of tectonics, erosion and climate, for which both timing and relations remain debated. This PhD study focuses on the quantification of geomorphological, tectonic and erosive processes to understand their relationship in the Andean western slope around 23°S in the Centinela district in the Precordillera. Twenty-nine new low-temperature thermochronological data and their modelling indicate that shallow porphyry copper emplaced during mid-Eocene were quickly exhumed near the surface by the early Oligocene. There is a five million years-long time gap between the exhumation of primary source of copper and the ~25-12 Ma range of existing 40Ar/39Ar and K/Ar ages of secondary mineralization in the District. This suggests that supergene copper related deposits occurred when the reliefs where already flattened. A syn-sedimentary exotic copper mineralization was deposited in an intra-mountainous basin in the Centinela District. We sampled sand at different depths between 135 and 13 meters in the Tesoro and Mirador open-pit mines, one of them including this exotic deposit. The 10Be and 21Ne concentrations of fourteen new samples were used to determine the exotic deposit age and to constrain the paleo-sedimentation rate for the last 14 Ma. The study dates the exotic deposit at ~12 Ma and suggests that this mid-Miocene exotic layer occurred during an erosive quiescence, confirming the view that supergene copper mineralization occurs during a stage of slower geomorphic activity in arid environments. The results also confirm that the erosion rates drastically dropped after 10-12 Ma, when the hyperaridity was established. This study highlights the necessary balance between exhumation and precipitation rates required to form secondary copper.
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Measurements of the distribution and behaviour of Beryllium-7 in the natural environment

Doering, Che January 2007 (has links)
Beryllium-7 is a cosmogenic radionuclide produced in the atmosphere through the spallation of nitrogen and oxygen nuclei by cosmic-ray-produced neutrons and protons. It is carried in the atmosphere attached to aerosols and is deposited on land and ocean surfaces by wet and dry deposition processes. Beryllium-7 decays by electron capture to lithium-7 and has a half-life of approximately 53 days. It is a potentially useful radionuclide for studying different natural processes. This thesis presents a collection of scientific papers on the occurrence of beryllium-7 in the natural environment, particularly in the Southeast Queensland region of Australia. It shows the results of experimental measurements and discusses their implications. Overall, this thesis contributes to advancing our understanding of the distribution and behaviour of beryllium-7 in the natural environment and provides a foundation for the development of nuclear techniques for the evaluation of environmental problems.
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Origine et transport des sédiments dans un bassin versant alpin englacé (Glacier des Bossons, France) : une quantification couplant mesures hydro-sédimentaires haute-résolution, suivi radio-fréquence de galets, teneur en nucléides cosmogéniques et méthodes probabilistes / Origin and transport of sediments in an alpine glaciated catchment (Bossons glacier, France) : a quantification combining hydro-sedimentary data, radio-frequency identification of pebbles, cosmogenic nuclides content and probabilistic methods

Guillon, Hervé 17 May 2016 (has links)
Agents érosifs parmi les plus efficaces, les glaciers réagissent dynamiquement aux variations climatiques et entraînent à l’aval des modifications importantes des flux de sédiments. Dans les Alpes, et dans le cadre du réchauffement climatique actuel, se pose la question de l’évolution de la charge sédimentaire provenant de bassins versants partiellement englacés. L’export détritique issu d’un tel environnement résulte de processus d’érosion affectant plusieurs domaines géomorphologiques : les parois supra glaciaires, le substratum couvert de glace et la zone pro glaciaire à l’aval du glacier. Aussi, l’intention de ce travail de recherche doctorale est de caractériser l’origine et le transport des sédiments dans les bassins versants de deux torrents issus du glacier des Bossons (massif du Mont-Blanc, France).Dans ce but, les composantes du flux de sédiment issu des domaines supra glaciaire, sous-glaciaire et proglaciaire sont séparées et quantifiées à partir de méthodes innovantes :i. L’utilisation de la concentration en nucléides cosmogéniques comme marqueur du trans-port à la surface du glacier ;ii. L’analyse combinée de données météorologiques et de mesures hydro-sédimentaire à haute résolution temporelle (2 min) complétées par des modèles linéaires multivariés ;iii. La mise en oeuvre d’une méthode probabiliste adjointe à une application à l’échelle pluri-annuelle de l’estimation des flux sédimentaires par source ;iv. Le traçage radio-fréquence de particules grossières dans la zone pro glaciaire associé à une analyse dans le cadre d’un modèle de transport stochastique.A travers des outils numériques, l’application des méthodologies présentées apporte une estimation des taux d’érosion des domaines supra glaciaire, sous-glaciaire et pro glaciaire, et contraint le transfert des sédiments dans le bassin versant.Ainsi, dans la partie terminale du glacier, 52±14 à 9±4% de la charge supra glaciaire est transférée vers le réseau de drainage sous-glaciaire. Par ailleurs, l’évolution de ce dernier au cours de la saison de fonte entraîne sur une courte période l’export de la production sédimentaire hivernale. De plus, la configuration du drainage sous le glacier et sa dynamique de retrait contrôlent la remobilisation d’un stock sédimentaire sous-glaciaire plus ancien. Ces processus expliquent le contraste entre les taux moyens d’érosion sous-glaciaire des deux torrents instrumentés, respectivement 0.63 ± 0.37 et 0.38 ± 0.22 mm/an . Ces valeurs sont inférieures à la création topographique tectonique, ∼1.5 mm/an , et du même ordre de grandeur que le taux moyen d’érosion des parois surplombants le glacier, évalué à 0.76 ± 0.34 mm/an.A l’aval du glacier, les versants ne sont pas efficacement connectés au torrent proglaciaire et le glacier reste la source principale de l’export sédimentaire. Ainsi, en l’absence d’événements extrêmes, l’apport du domaine pro glaciaire correspond à 13 ± 10% de l’export sédimentaire total du bassin versant. Par ailleurs, la zone proglaciaire agit comme un tampon sédimentaire fonctionnant d’une échelle quotidienne à annuelle pour les silts et les sables, et à une échelle décennale pour les particules plus grossières. Au total, malgré un retrait glaciaire récent et rapide, le bassin versant du glacier des Bossons présente actuellement une dynamique paraglaciaire limitée dont l’intensité correspond à un taux moyen d’érosion proglaciaire de 0.25±0.20 mm/an. Enfin, sur l’ensemble du bassin versant, la dynamique sédimentaire est multi-fréquentielle et amortie par des stockages intermédiaires. / Among the most efficient agents of erosion, glaciers react dynamically to climate change, leading to a significant adjustment of downstream sediment flux. Present-day global warming raises the question regarding the evolution of the sediment load originating from partially glaciated catchment. The detrital export from such environment results from erosion processes operating within distinct geomorphological domains : supraglacial rockwalls, ice-covered substratum and the proglacial area, downstream from the glacier. The general intent of this doctoral research is therefore to characterize the origin and transport of sediments in the watersheds of two streams draining Bossons glacier (Mont-Blanc massif, France).For this purpose, the components of the sediment flux coming from supraglacial, subglacial and proglacial domains are separated and quantified by innovating methods:i. Using the terrestrial cosmogenic nuclides concentrations as evidence of a supraglacialtransport;ii. Combining meteorological data and hydro-sedimentary data acquired at a high timeresolution (2 min) and completed by multi-linear models;iii. Estimating sediment flux by source for 7 years and with a probabilistic method;iv. Associating radio-frequency identification of pebbles in the proglacial area with a stochas-tic transport analysis.Through numerical tools, applying the presented methodologies provides erosion rates of thesupraglacial, subglacial and proglacial domains, and determines the sediment transfer mecha-nisms within the catchment.Thus in the terminal part of the glacier, 52±14 to 9±4% of the supraglacial load is transferred to the subglacial drainage network. Moreover, its evolution throughout the melt season leads to the export of the winter sediment production during a limited period. Furthermore, the drainage configuration beneath the glacier and its retreat control the remobilization of a long-term sediment stock. These processes explain the contrast between the mean subglacial erosion rates of the two monitored streams, 0.63 ± 0.37 et 0.38 ± 0.22 mm/yr, respectively. This values are lower than the tectonic uplift, ∼1.5 mm/an, and of the same order of magnitude than the mean erosion rate of supraglacial rockwalls, evaluated at 0.76 ± 0.34 mm/an.Downstream from the glacier, hillslopes are not efficiently connected to the proglacial stream and the glacier is the main source of the sediment export. Hence, without extreme events, the input from proglacial domain corresponds to 13 ± 10% of the total sediment export from the catchment. Besides, the proglacial area acts as a buffer functioning from the daily to the year scales for fine particles, and at a decennial scale for coarser particles. In total, despite the rapid recent retreat of the glacier, the Bossons catchment exhibits a limited paraglacialdynamic whose intensity corresponds to a mean proglacial erosion rate of 0.25±0.20 mm/an. Finally, at the catchment scale, the sediment dynamic is multi-frequential and buffered by storage and release mechanisms.
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Évolution morphogénique des Pyrénées orientales : apports des datations de systèmes karstiques étagés par les nucléides cosmogéniques et la RPE / Morphogenetic evolution of the eastern Pyrenees using cosmogenic burial dating and ESR

Sartégou, Amandine 08 December 2017 (has links)
Les Pyrénées ne sont pas considérées comme une chaîne active malgré certaines évidences néotectoniques et la microsismicité. Toutefois, des travaux récents ont montré que la chaine n’avait probablement jamais atteint un état stationnaire. Or, le soulèvement tectonique des chaînes de montagnes actives contrôle a priori les rythmes et les taux d’incision des vallées fluviales, lesquels sont à leur tour modulés par les changements climatiques répétés du Quaternaire. Une option pour contraindre les mouvements verticaux à long terme est de quantifier les taux d’incision par le biais de marqueurs géométriques passifs du soulèvement tels que les terrasses alluviales. Mais, selon les contextes, il n’est pas toujours possible de contraindre le soulèvement à partir de tels marqueurs. Les réseaux karstiques constituent une alternative du fait de la possibilité de déterminer la durée d’enfouissement d’alluvions fluviatiles provenant de la partie amont des bassins versants et piégés lors de leur traversée des chaînons calcaires périphériques à partir de la concentration en nucléides cosmogéniques produits in situ dans leur fraction quartzeuse. En effet, au fur et à mesure de l’encaissement de la vallée, différentes générations de conduits épinoyés horizontaux se mettent en place, les réseaux plus récents se formant en-dessous des générations précédentes. Ces galeries étagées enregistrent les paléo-altitudes des paléo-niveaux de base locaux. Ainsi, dès lors qu’elles piègent des alluvions fluviatiles, les galeries épinoyées sont assimilables à des niveaux de terrasses alluviales.Nous avons déterminé les durées d’enfouissement de sédiments détritiques dans 61 cavités des vallées de la Têt, de l’Ariège, de l’Aude et de l’Agly, via les méthodes 26Al/10Be et 10Be/21Ne, en sus d’observations morphologiques (développement des réseaux, analyse des étagements). Ces vallées offrent des étagements conséquents et les fleuves qui les parcourent sont connectés à des niveaux de base distincts (façades Atlantique et Méditerranéenne). Les résultats sur ces vallées nous permettent de documenter des incisions du Miocène ancien (~16-13 Ma) jusqu’à l’actuel avec des influences de forçages externes et de l’eustatisme que nous analyserons. L’extrapolation des taux d’incision permet également d’estimer des âges Oligo-Miocène pour les surfaces perchées incisées par ces systèmes fluviatiles.Cependant, la densité de paléo-drains sub-horizontaux sur une tranche altimétrique (relativement à la précision des techniques de datations), le contexte géodynamique, voire paléoclimatique, les réorganisations des réseaux de drainage, peuvent engendrer des histoires de remplissages des réseaux plus complexes qu’escomptées. De ce fait, contraindre justement et précisément l’âge d’un dépôt, même via des croisements inter-méthodes (26Al/10Be, 10Be/21Ne, RPE, OSL) peut s’avérer infructueux. / The rates and chronologies of valley incision are closely modulated by the tectonic uplift of active mountain ranges and were controlled by repeated climate changes during the Quaternary. The continental collision between the Iberian and Eurasian plates induced a double vergence orogen, the Pyrenees, which has been considered as a mature mountain range in spite of significant seismicity and evidence of neotectonics. Nevertheless, recent studies indicate that the range may have never reached a steady state. One option for resolving this controversy is to quantify the incision rates since the Miocene by reconstructing the vertical movement of geometric markers such as fluvial terraces. However, the few available ages from the Pyrenean terrace systems do not exceed the middle Pleistocene. Thus, to enlarge the time span of this dataset, we studied alluvium-filled horizontal epiphreatic passages in limestone karstic networks. Such landforms are used as substitutes of fluvial terraces because they represent former valley floors. They record the transient position of former local base levels during the process of valley deepening. In addition to morphological observations, the burial durations of detrital sediments in 61 cavities of the Têt, Ariège, Aude and Agly valleys were determined using cosmogenic 26Al/10Be and 10Be/21Ne ratios. The results obtained allow us to document incision processes since the early Miocene (~ 16-13 Ma) and to study influences of external forcing and eustatism. In comparison with other studies, it appears that incision rates are probably higher in the central Pyrenees, suggesting an increased role for glaciers in the incision process. Moreover, a gradient would also be observable from north to south, the Spanish slope probably having been incised faster. However, the density of sub-horizontal levels on an elevation range, the geodynamical and paleo-climatic contexts, the reorganization of the drainage networks may lead to networks filling stories more complex than expected. The obtained results applying various suitable geochronological methods (26Al/10Be, 10Be/21Ne, ESR and OSL on quartz) sometimes evidence that these radiometric approaches may be limited when source and/or emplaced deposits are reworked. The validity of dosimetric methods in a mountainous context, and the possibility that not all of the quartz grains are bleached at the time of deposition will also be discussed.
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Interactions entre phénomènes tectoniques et magmatiques en contexte d'extension : l'exemple du segment de rift de Dabbahu / Interactions between tectonic and magmatic processes during extension : the Dabbahu rift segment example (Afar, Ethiopia)

Medynski, Sarah 09 July 2013 (has links)
Dans cette thèse nous quantifions les interactions entre phénomènes tectoniques et magmatiques au niveau d'un rift proche de la rupture continentale: celui du Dabbahu / Manda Hararo en Afar (Ethiopie), qui a été le siège d'un épisode de rifting majeur en 2005. Nous apportons ici des contraintes temporelles sur ces interactions à l'échelle du millier à la dizaine de millier d'années, afin de mieux comprendre l'évolution des processus responsables de l'acquisition de la topographie. Pour cela nous avons produits des âges d'expositions de surfaces de coulées de laves et d'escarpement de failles par la technique des isotopes cosmogéniques. Ces datations ont été combinées à des travaux de cartographie et de géochimie (éléments majeurs et traces). Nous montrons que nord du segment est sous l'influence de la présence d'un volcan terminal qui impacte le développent de la topographie. Le milieu du segment permet d'évaluer l'impact des variations spatiales et temporelles de la localisation des réservoirs sur la topographie. Le long du segment, il apparaît que la topographie se développe quand les réservoirs magmatiques locaux ont une activité modérée à faible, alors que la topographie est inhibée lors des phases de magmatisme intense. Nos observations ont permis de monter que l'épisode de rifting de 2005 n'est pas représentatif de l'évolution globale de la morphologie du rift, et que ce type d'intrusion ne représente sans doute qu'un dixième des injections totales. Enfin, l'accrétion magmatique est soutenue à l'axe par différents réservoirs magmatiques qui semblent se relayer dans le temps, et dont la position peut varier de 15 kilomètres de part et d'autre de l'axe / In this thesis we quantify the interactions between tectonic and magmatic processes in the active Dabbahu rift segment, which experienced in 2005 a major rifting event. Here, we provide accurate constraints at this time scale by producing cosmogenic exposure ages of lavas surfaces and faults scarps, in order to decipher the morphological evolution of a rift depression, and to identify the processes that are responsible for the topography acquisition. The study is based on samples taken on two separate areas of the rift. The field areas were systematically mapped, and all lavas were chemically analysed in major and trace elements. The first studied focused the northern portion of the rift segment, where the lavas of the segment terminating volcano meets the neo-volcanic zone. This area allowed the influence of the presence of such volcanic edifice to be assessed. The second studied area is located at the middle of the segment, and covers the rift western margin up to the rift axis. The topography in this area is sensitive to the evolution in space and time of the location of the different axial magma reservoirs. Our results show that along the rift segment, topography develops during phases of low magmatic activity, and is inhibited during phases of lower magmatic activity. The 2005 appears to be an unusual event that represents about a tenth of the total intrusions necessary to build the depression. The maintaining of magmatic accretion at the axis seems to be the result of a relay between different magma reservoirs. The position of these reservoirs can vary between 0 and 15 km from both sides of the rift axis

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