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Quando a creche é espaço educativo, todos educam: as equipes de apoio em contextos de educação infantilSalomão, Guilherme Trevizoli [UNESP] 06 March 2009 (has links) (PDF)
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salomao_gt_me_assis.pdf: 411296 bytes, checksum: 1654445ccabebb8a40d04b7e9d2cfe59 (MD5) / Esta dissertação foi realizada na área de conhecimento Psicologia e Sociedade, dentro da linha de pesquisa Infância e Realidade Brasileira, no programa de Pós Graduação em Psicologia da Universidade Estadual Paulista – campus de Assis. Em nossa cultura, a tarefa de educar e cuidar de crianças é vista como um comportamento ou uma função natural da mulher. Esta idéia contribuiu para a delimitação dos espaços e das práticas profissionais femininas, contaminando a identidade profissional das trabalhadoras de creche com a figura doméstica e as práticas da maternagem. Entretanto, essa e tantas outras tarefas e características atribuídas como naturais à mulher foram construídas ao longo da história da nossa cultura e da nossa sociedade. A partir da regulamentação da Lei de Diretrizes e Bases, em 1996, as creches no Brasil passaram a compor formalmente, junto com as pré-escolas, a Educação Infantil – primeira etapa do sistema educacional brasileiro. Contudo, a literatura tem revelado a permanência de uma compreensão assistencialista de creche, acompanhada por práticas baseadas no senso comum, na maternagem inata e na desprofissionalização das pessoas (geralmente mulheres) que aí atuam. Neste sentido, têm surgido diversos trabalhos acadêmicos voltados para a superação deste quadro, especialmente quanto à formação de educadores para estes contextos. Porém, além dos educadores formais, as instituições educacionais públicas contam com equipes de auxiliares (cozinheiras, serventes, técnicos de enfermagem, entre outros) que, pela natureza do seu trabalho, interagem com as crianças pequenas em diversas situações cotidianas. Esses contatos não se restringem às suas funções precípuas e atendem às necessidades imediatas das crianças: conversam, transmitem valores e saberes, tornando-se... / This dissertation took place in major area of Psychology and Society, in the branch of Childhood and Brazilian Reality, at the Post Graduation program of Psychology in Paulistan State University – Assis campus. In our culture, the tasks of educating and taking care of children are seen as a natural woman behavior or function. That idea contributed to a feminine space and professional practice delimitation, which contaminates the professional identity of childcare facilities workers with a domestic picture and maternity care. However, those ones and many others tasks and characteristics attributed to a woman as natural had been built throughout history of our culture and society. From the regulation of the Law of Guidelines and Bases, in 1996, the childcare facilities in Brazil had formally become component, with the preschool, of the Infantile Education, first stage of the Brazilian educational system. Nevertheless, the literature has shown a permanence of a charitable understanding on the childcare facilities function, accompanied by common sense based practices, the innate motherhood and the nonprofessionalization of people (usually women) who work there. Accordingly, there have been many scholarly works aimed to overcome this situation, especially regarding the educator formation in these contexts. But besides the formal educators, public educational institutions have teams of assistants (cooks, nurses ...) which, by nature of their job, interact with children in many situations everyday. In these contacts, they are not restricted to their main duties and meet the immediate needs of children: talk, transmit values and knowledge, becoming co-responsible... (Complete abstract click electronic access below)
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Quando a creche é espaço educativo, todos educam : as equipes de apoio em contextos de educação infantil /Salomão, Guilherme Trevizoli. January 2009 (has links)
Orientador: Elisabeth da Silva Gelli / Banca: Maristela Angotti / Banca: Célia Maria Guimarães / Resumo: Esta dissertação foi realizada na área de conhecimento Psicologia e Sociedade, dentro da linha de pesquisa Infância e Realidade Brasileira, no programa de Pós Graduação em Psicologia da Universidade Estadual Paulista - campus de Assis. Em nossa cultura, a tarefa de educar e cuidar de crianças é vista como um comportamento ou uma função natural da mulher. Esta idéia contribuiu para a delimitação dos espaços e das práticas profissionais femininas, contaminando a identidade profissional das trabalhadoras de creche com a figura doméstica e as práticas da maternagem. Entretanto, essa e tantas outras tarefas e características atribuídas como naturais à mulher foram construídas ao longo da história da nossa cultura e da nossa sociedade. A partir da regulamentação da Lei de Diretrizes e Bases, em 1996, as creches no Brasil passaram a compor formalmente, junto com as pré-escolas, a Educação Infantil - primeira etapa do sistema educacional brasileiro. Contudo, a literatura tem revelado a permanência de uma compreensão assistencialista de creche, acompanhada por práticas baseadas no senso comum, na maternagem inata e na desprofissionalização das pessoas (geralmente mulheres) que aí atuam. Neste sentido, têm surgido diversos trabalhos acadêmicos voltados para a superação deste quadro, especialmente quanto à formação de educadores para estes contextos. Porém, além dos educadores formais, as instituições educacionais públicas contam com equipes de auxiliares (cozinheiras, serventes, técnicos de enfermagem, entre outros) que, pela natureza do seu trabalho, interagem com as crianças pequenas em diversas situações cotidianas. Esses contatos não se restringem às suas funções precípuas e atendem às necessidades imediatas das crianças: conversam, transmitem valores e saberes, tornando-se... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This dissertation took place in major area of Psychology and Society, in the branch of Childhood and Brazilian Reality, at the Post Graduation program of Psychology in Paulistan State University - Assis campus. In our culture, the tasks of educating and taking care of children are seen as a natural woman behavior or function. That idea contributed to a feminine space and professional practice delimitation, which contaminates the professional identity of childcare facilities workers with a domestic picture and maternity care. However, those ones and many others tasks and characteristics attributed to a woman as natural had been built throughout history of our culture and society. From the regulation of the Law of Guidelines and Bases, in 1996, the childcare facilities in Brazil had formally become component, with the preschool, of the Infantile Education, first stage of the Brazilian educational system. Nevertheless, the literature has shown a permanence of a charitable understanding on the childcare facilities function, accompanied by common sense based practices, the innate motherhood and the nonprofessionalization of people (usually women) who work there. Accordingly, there have been many scholarly works aimed to overcome this situation, especially regarding the educator formation in these contexts. But besides the formal educators, public educational institutions have teams of assistants (cooks, nurses ...) which, by nature of their job, interact with children in many situations everyday. In these contacts, they are not restricted to their main duties and meet the immediate needs of children: talk, transmit values and knowledge, becoming co-responsible... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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