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Crianças e Adolescentes Com Câncer e Suas Mães: Vivência do Tratamento da Doença, Redes de Apoio e Processos Proximais Durante e Após a HospitalizaçãoHOSTERT, P. C. C. P. 10 December 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-12-10 / A hospitalização, especialmente em decorrência de doenças crônicas como o câncer, afeta o comportamento e o desenvolvimento infantil, além de gerar impactos na família, que precisa lidar com essa nova realidade. Diante disso, este trabalho teve como objetivo investigar aspectos interpessoais da rede de apoio e da vivência do tratamento da doença durante a hospitalização e após a alta hospitalar de crianças e adolescentes com câncer e suas mães. Participaram 12 crianças e adolescentes, sendo quatro meninas e oito meninos, com idades entre 6 e 15 anos, com diagnóstico de câncer e internadas para tratamento em hospital público de Vitória (ES). Além deles, participaram as mães, perfazendo um total de 24 sujeitos. A pesquisa foi realizada em dois contextos, hospital e casa, sendo que o período de tempo entre as coletas realizadas nesses contextos variou de seis a 10 meses, dependendo das necessidades físicas e sociais de cada família. Foram utilizados cinco instrumentos para coleta de dados: ficha de dados sociodemográficos, roteiro de investigações sobre o histórico da doença; dois roteiros de entrevista semiestruturada e o mapa dos cinco campos. Os resultados mostraram que quanto maior e mais significativa foi a rede de apoio, melhor era a adesão e o estado de ânimo dos participantes e de suas mães frente ao tratamento. A rede de apoio no ambiente domiciliar foi maior em oito participantes, porém o apoio obtido no hospital foi reconhecido pelos 12 internados. Além disso, os processos proximais estabelecidos entre mães e filhos durante a hospitalização foram fortalecidos após o tratamento da doença e permaneceram após a alta hospitalar, pois nos relatos de oito mães e sete crianças/adolescentes a interação por meio dos cuidados e da companhia fez com que desenvolvessem amizade e intimidade, tornando a hospitalização menos dolorosa. Em casa, dez duplas de mãe e filho reconheceram que os benefícios dessas interações foram estendidos a toda família, minimizando os impactos da hospitalização. Quanto ao manejo da doença, foram descritas quatro categorias: vivência da doença e da hospitalização, sentimentos relacionados ao tratamento, relacionamentos com familiares e equipe médica, e enfrentamento da doença. Conclui-se que o apoio da mãe e da família, dos amigos e da equipe médica foi fator determinante para tornar o processo de hospitalização mais fácil e adaptativo. Assim, espera-se com este estudo fornecer subsídios para reforçar a contribuição das redes de apoio no tratamento do câncer, de modo a favorecer o enfrentamento da doença, o desenvolvimento dos acometidos e a recuperação da hospitalização.
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Capital privado, interesses públicos: um estudo sobre as perspectivas de gestão das parcerias intersetoriaisMargit, Andrea 06 November 2000 (has links)
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Previous issue date: 2000-11-06T00:00:00Z / Para facilitar a consulta e a evolução da argumentação, o trabalho está estruturado em três grandes partes. A primeira delas discute a origem do Terceiro Setor - suas especificidades históricas e seus desafios - no Brasil e em outros países. Também distingue os vários conceitos veiculados pelo Terceiro Setor, como: parcerias sociais, responsabilidade social, filantropia corporativa, cidadania empresarial, e marketing social e os efeitos dessas nomenclaturas. 3 Ilustrando a discussão, a segunda parte descreve e analisa a experiência da Casa Ronald McDonald, no Rio de Janeiro, que é fruto de um complexo sistema de parcerias intersetores, ou seja, do sistema fast-food McDonald's, uma empresa privada global; da Associação de Apoio à Criança com Neoplasia, um grupo da sociedade civil; e do Instituto Nacional do Câncer, um órgão governamental. A história da iniciativa, seus valores e seus impactos são abordados sob as várias perspectivas de colaboração. A terceira parte é instrumental para gestores de parceiras intersetoriais. O objetivo é o de confrontar as os modelos de gestão das empreitadas sociais às políticas praticadas por instituições multilaterais e pela iniciativa privada. Dois conceitos chave entram nessa discussão; eficiência e inovação e como a aplicação desses conceitos pode mudar os destinos do Terceiro Setor.
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