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Sempre fica um pouco de perfume : reverberações do Butoh no processo criativo de DNA de DANFischer, Kysy Amarante 18 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / When I took interest in Butoh and wanted to know more about
the subject, I soon realized that answers like what is Butoh or
how does one dance Butoh? were not given to me. Still, I´ve
been cultivating for a few years the research and practice of
Butoh. Between approximations and questionings, I realized
that my interest resided in this disturbance of wanting to know
and the kind of relationship made possible by the choice of not
saying, not showing, not revealing, etc. Something that doesn´t
configure any egoism but, on the opposite, makes the artist
responsible for his own desire of creation. Through the interest
towards this figure of the other that accompanies and shares a
search process, I report some experiences from the creative
process of DNA de DAN, dance/instalation performance created
with the artist Maikon K, in 2013, through the award Prêmio
Funarte Petrobrás de Dança Klauss Vianna/2012, in which I
was a body coach and director of movement. In this course I
have experienced what can be this position of the other who
listens, punctuates, suggests, argues and proposes questions.
The theoretical reflections and the themes approached by this
work are thoughts that the practice produced like, for instance,
the ideas of self cultivation by Michel Foucault and the
spiritual exercises by Pierre Hadot. All those questions
contribute to the thought of an ethics of the artistic doings. / Quando me interessei pelo Butoh e desejei saber mais sobre o
assunto, logo percebi que as respostas como o que é Butoh?
ou como se dança Butoh? não me eram dadas. Ainda assim,
por alguns anos cultivo a pesquisa e a prática do Butoh. Entre
aproximações e questionamentos percebi que meu interesse
residia nessa perturbação de querer saber e no tipo de relação
possibilitada pela escolha do não-dizer, não mostrar, não
revelar, etc. Algo que não configura qualquer egoísmo, mas
que torna o artista responsável pelo seu desejo de criação.
Através do interesse por essa figura do outro que acompanha e
compartilha um processo de busca, relato experiências no
processo criativo de DNA de DAN, performance de
dança/instalação criada com o artista Maikon K, em 2013,
através do Prêmio Funarte Petrobrás de Dança Klauss
Vianna/2012, na qual fui preparadora corporal e orientadora de
movimento. Nesse percurso vivenciei o que pode ser essa
posição de outro que ouve, pontua, sugere, discute e lança
questões. As reflexões teóricas e as temáticas abordadas neste
trabalho são apontamentos que a prática produziu, como, por
exemplo, as ideias de cultivo de si de Michel Foucault e os
exercícios espirituais de Pierre Hadot. Questões essas que
contribuem para pensar uma ética do fazer artístico
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