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Reconstitution of Atlantic Rainforest vegetation dynamics since the Late Pleistocene at southeastern (Espirito Santo state coast and Minas Gerais eastern) and northeastern (Bahia southern) Brazil / Reconstituição da dinâmica da vegetação de Mata Atlântica desde o Pleistoceno tardio nas regiões sudeste (costa norte do estado do Espírito Santo e leste de Minas Gerais) e nordeste (sul da Bahia) do Brasil

Francisquini, Mariah Izar 06 October 2017 (has links)
This research is associated to the FAPESP 2011/0095-7 thematic project, \"Interdisciplinary palaeoenviromental studies at Espirito Santo coast\" and to the FAPESP Research Program about Climate Global Change (PFPMCG-FAPESP). The objectives were: (1) to characterize the late Pleistocene connection between Atlantic and Amazon rainforest and possible routes of interaction (coast, continent or both); (2) to identify environmental characteristics that indicates the Northeastern Espírito Santo and Southern Bahia as a stable forest since the late Pleistocene; (3) reconstitute the vegetation dynamics and infer climate fluctuations. Three sedimentary cores were collected: at northern Espirito Santo (ES) state, southern Bahia (BA) and eastern Minas Gerais (MG). Carbon and nitrogen isotope analyses and bioindicators in sediments/ soils, chronologically determined by radiocarbon dating, contributed to the local palaeoenvironmental reconstitution. At ES, from ~33,460 to ~13,740 cal yr BP the vegetation was composed of arboreal/ shrub cold adapted species and the organic matter recorded the dominance of C3 plants (?13C ~-28?), suggesting a cold and humid forest domain. From ~13,740 to ~9500 cal yr BP vegetation changes, with the increase of grasses and decrease of arboreal types. Between ~9500 and to ~4000 cal yr BP herbs were abundant with a probable mixture of C3 and C4 plants (?13C ~-24?) and algae, suggesting a higher seasonality between humid and dry season. From ~7300 cal yr BP until present the peat layer initiates its deposition, and the pollen records represents the current vegetation. At BA, radiocarbon dating in high-resolution, C and N isotopes and palynology each ~150 years from ~6400 to ~3400 cal yr BP showed detailed vegetational dynamics. From ~6400 to ~5620 cal yr BP the pollen record indicates abundance of trees and shrubs (up to 96%). From ~5620 to ~4850 cal yr BP occurred a slightly increase of herbs (28%) but the ?13C of ~-28% indicate C3 plants domain. From 4850 to ~3400 cal yr BP trees and shrubs abundance increases up to 94%, indicating the forest domain. The results confirm the forest stability and high local humidity, allowing to recognize the area as a probable refugee since 6500 cal yr BP. Vegetation, climate and the landscape has changed at MG since ~10,000 cal yr BP. From 10,600 to ~9500 cal yr BP, pollen was not preserved, C/N values (2 to 11) reveal the algal contribution, the ?13C (~-20?) indicate the mixture of C3 and C4 plants and radiocarbon date inversions indicate that the material was reworked. From 9,500 to 7,500 cal yr BP the vegetation was predominantly herbaceous with mixture of C3 and C4 plant sources (?13C ~-17?). From 7,500 to 7,000 cal yr BP C3 plants (?13C ~-30?) as trees/shrubs domains the polen record. From ~7,000 to ~6500 cal yr BP the pollen records the herbaceous abundance, dominated by C4 plants (?13C ~-12 to 18?). Peat deposition starts at ~6500 cal yr BP composed by C3 plants, mainly dominated by trees. Pollen records since at least early Holocene and the floristics of current vegetation did not show any disjunct specie with Amazon / Este projeto está associado ao temático FAPESP 2011/00995-7, \"Estudos paleoambientais interdisciplinares na costa do Espírito Santo\", e ao Programa FAPESP de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG-FAPESP). Os objetivos foram: (1) caracterizar a conexão da Mata Atlântica e Floresta Amazônica e possíveis rotas de interação (litorânea, continental ou ambas); (2) identificar padrões que caracterizem a região da costa norte do Espírito Santo e sul da Bahia como refúgios florestais; (3) reconstituir a dinâmica da vegetação e inferir flutuações climáticas desde o Pleistoceno tardio. Três testemunhos sedimentares foram coletados: ao norte do Espírito Santo (ES), ao sul da Bahia (BA) e ao leste de Minas Gerais (MG). Análises isotópicas de carbono e nitrogênio e bioindicadores em sedimento/solos, cronologicamente determinados por datação 14C, contribuíram para a reconstituição paleoambiental nestas regiões. No ES, de ~33.460 a ~13.740 anos cal AP, a vegetação era composta por espécies de árvores/arbustos típicas de regiões frias com o domínio de plantas C3 (?13C ~-28?), sugerindo a presença de uma floresta fria e úmida. De ~13.740 a ~9500 anos cal AP ocorreu o aumento das herbáceas e diminuição dos tipos arbóreos. Entre ~9500 e ~4000 anos cal AP, as herbáceas tornaram-se abundantes com mistura de plantas C3 e C4 (?13C~-24?) e algas, sugerindo maior sazonalidade entre as estações seca e úmida. De ~7300 anos cal AP até o presente, iniciou-se a deposição da turfa e pólen da vegetação atual. Na BA, a alta resolução de datação C-14, isótopos de C e N e palinologia a cada ~150 anos entre ~6400 e ~3400 anos cal AP revelaram a dinâmica da vegetação. Entre 6400 e 5620 anos cal AP arbóreas/arbustivas (96%) são abundantes. De ~5620 até ~4850 anos cal AP ocorreu um pequeno aumento de herbáceas (28%), e os valores de ?13C ~-28% indicam o domínio de plantas C3. De 4850 a ~3400 anos cal AP, a abundância de arbóreas/arbustivas (94%), indica domínio florestal. Os resultados confirmam a estabilidade florestal e a umidade local, permitindo reconhecer esta área como um possível refúgio florestal desde pelo menos 6500 anos cal AP. Em MG, desde ~10.000 anos cal AP ao presente, a vegetação, o clima e a paisagem modificaram consideravelmente. De 10.600 a ~9500 anos cal AP não houve preservação de pólen, os valores de C/N (~2 e 11) revelam a contribuição algal, o ?13C (~-20?) indica mistura de plantas C3 e C4 e inversões nas datações indicam o retrabalhamento do material. De 9500 a 7500 anos cal AP a vegetação era predominantemente herbácea, com mistura de C3 e C4 (?13C ~-17?). De 7500 a 700 anos cal AP, plantas C3 (?13C ~-30?) arbustivo-arbóreas dominam o registro polínico. De ~7000 a 6500 anos cal AP as herbáceasC4 (?13C ~-12?) são abundantes. A deposição de turfa iniciou em ~6500 anos cal AP, composta por plantas C3 arbóreas. Registros palinológicos desde o Holoceno inferior e a avaliação florística atual não revelaram a presença de espécies de distribuição disjunta com a Amazônia
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Reconstitution of Atlantic Rainforest vegetation dynamics since the Late Pleistocene at southeastern (Espirito Santo state coast and Minas Gerais eastern) and northeastern (Bahia southern) Brazil / Reconstituição da dinâmica da vegetação de Mata Atlântica desde o Pleistoceno tardio nas regiões sudeste (costa norte do estado do Espírito Santo e leste de Minas Gerais) e nordeste (sul da Bahia) do Brasil

Mariah Izar Francisquini 06 October 2017 (has links)
This research is associated to the FAPESP 2011/0095-7 thematic project, \"Interdisciplinary palaeoenviromental studies at Espirito Santo coast\" and to the FAPESP Research Program about Climate Global Change (PFPMCG-FAPESP). The objectives were: (1) to characterize the late Pleistocene connection between Atlantic and Amazon rainforest and possible routes of interaction (coast, continent or both); (2) to identify environmental characteristics that indicates the Northeastern Espírito Santo and Southern Bahia as a stable forest since the late Pleistocene; (3) reconstitute the vegetation dynamics and infer climate fluctuations. Three sedimentary cores were collected: at northern Espirito Santo (ES) state, southern Bahia (BA) and eastern Minas Gerais (MG). Carbon and nitrogen isotope analyses and bioindicators in sediments/ soils, chronologically determined by radiocarbon dating, contributed to the local palaeoenvironmental reconstitution. At ES, from ~33,460 to ~13,740 cal yr BP the vegetation was composed of arboreal/ shrub cold adapted species and the organic matter recorded the dominance of C3 plants (?13C ~-28?), suggesting a cold and humid forest domain. From ~13,740 to ~9500 cal yr BP vegetation changes, with the increase of grasses and decrease of arboreal types. Between ~9500 and to ~4000 cal yr BP herbs were abundant with a probable mixture of C3 and C4 plants (?13C ~-24?) and algae, suggesting a higher seasonality between humid and dry season. From ~7300 cal yr BP until present the peat layer initiates its deposition, and the pollen records represents the current vegetation. At BA, radiocarbon dating in high-resolution, C and N isotopes and palynology each ~150 years from ~6400 to ~3400 cal yr BP showed detailed vegetational dynamics. From ~6400 to ~5620 cal yr BP the pollen record indicates abundance of trees and shrubs (up to 96%). From ~5620 to ~4850 cal yr BP occurred a slightly increase of herbs (28%) but the ?13C of ~-28% indicate C3 plants domain. From 4850 to ~3400 cal yr BP trees and shrubs abundance increases up to 94%, indicating the forest domain. The results confirm the forest stability and high local humidity, allowing to recognize the area as a probable refugee since 6500 cal yr BP. Vegetation, climate and the landscape has changed at MG since ~10,000 cal yr BP. From 10,600 to ~9500 cal yr BP, pollen was not preserved, C/N values (2 to 11) reveal the algal contribution, the ?13C (~-20?) indicate the mixture of C3 and C4 plants and radiocarbon date inversions indicate that the material was reworked. From 9,500 to 7,500 cal yr BP the vegetation was predominantly herbaceous with mixture of C3 and C4 plant sources (?13C ~-17?). From 7,500 to 7,000 cal yr BP C3 plants (?13C ~-30?) as trees/shrubs domains the polen record. From ~7,000 to ~6500 cal yr BP the pollen records the herbaceous abundance, dominated by C4 plants (?13C ~-12 to 18?). Peat deposition starts at ~6500 cal yr BP composed by C3 plants, mainly dominated by trees. Pollen records since at least early Holocene and the floristics of current vegetation did not show any disjunct specie with Amazon / Este projeto está associado ao temático FAPESP 2011/00995-7, \"Estudos paleoambientais interdisciplinares na costa do Espírito Santo\", e ao Programa FAPESP de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG-FAPESP). Os objetivos foram: (1) caracterizar a conexão da Mata Atlântica e Floresta Amazônica e possíveis rotas de interação (litorânea, continental ou ambas); (2) identificar padrões que caracterizem a região da costa norte do Espírito Santo e sul da Bahia como refúgios florestais; (3) reconstituir a dinâmica da vegetação e inferir flutuações climáticas desde o Pleistoceno tardio. Três testemunhos sedimentares foram coletados: ao norte do Espírito Santo (ES), ao sul da Bahia (BA) e ao leste de Minas Gerais (MG). Análises isotópicas de carbono e nitrogênio e bioindicadores em sedimento/solos, cronologicamente determinados por datação 14C, contribuíram para a reconstituição paleoambiental nestas regiões. No ES, de ~33.460 a ~13.740 anos cal AP, a vegetação era composta por espécies de árvores/arbustos típicas de regiões frias com o domínio de plantas C3 (?13C ~-28?), sugerindo a presença de uma floresta fria e úmida. De ~13.740 a ~9500 anos cal AP ocorreu o aumento das herbáceas e diminuição dos tipos arbóreos. Entre ~9500 e ~4000 anos cal AP, as herbáceas tornaram-se abundantes com mistura de plantas C3 e C4 (?13C~-24?) e algas, sugerindo maior sazonalidade entre as estações seca e úmida. De ~7300 anos cal AP até o presente, iniciou-se a deposição da turfa e pólen da vegetação atual. Na BA, a alta resolução de datação C-14, isótopos de C e N e palinologia a cada ~150 anos entre ~6400 e ~3400 anos cal AP revelaram a dinâmica da vegetação. Entre 6400 e 5620 anos cal AP arbóreas/arbustivas (96%) são abundantes. De ~5620 até ~4850 anos cal AP ocorreu um pequeno aumento de herbáceas (28%), e os valores de ?13C ~-28% indicam o domínio de plantas C3. De 4850 a ~3400 anos cal AP, a abundância de arbóreas/arbustivas (94%), indica domínio florestal. Os resultados confirmam a estabilidade florestal e a umidade local, permitindo reconhecer esta área como um possível refúgio florestal desde pelo menos 6500 anos cal AP. Em MG, desde ~10.000 anos cal AP ao presente, a vegetação, o clima e a paisagem modificaram consideravelmente. De 10.600 a ~9500 anos cal AP não houve preservação de pólen, os valores de C/N (~2 e 11) revelam a contribuição algal, o ?13C (~-20?) indica mistura de plantas C3 e C4 e inversões nas datações indicam o retrabalhamento do material. De 9500 a 7500 anos cal AP a vegetação era predominantemente herbácea, com mistura de C3 e C4 (?13C ~-17?). De 7500 a 700 anos cal AP, plantas C3 (?13C ~-30?) arbustivo-arbóreas dominam o registro polínico. De ~7000 a 6500 anos cal AP as herbáceasC4 (?13C ~-12?) são abundantes. A deposição de turfa iniciou em ~6500 anos cal AP, composta por plantas C3 arbóreas. Registros palinológicos desde o Holoceno inferior e a avaliação florística atual não revelaram a presença de espécies de distribuição disjunta com a Amazônia

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