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CRÍTICA ROUSSEAUNIANA DA IMITAÇÃO TEATRAL: da recusa do teatro de classe francês ao consentimento da festa / ROUSSEAUNIAN CRITICISM OF THEATRICAL IMITATION: the refusal of theater French class to the party's consentTAVARES, Márcio Júnior Montelo 26 May 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-05-26 / In the present bibliographical research, the theater is analyzed, under a critical
perspective, as an imitation of the social representation in the writings of JeanJacques Rousseau, taking as a parameter the criticism elaborated by the philosopher
genebrino on the French theater, especially in what concerns The comedy of
customs advocated by thinkers such as Voltaire and D'Alembert, as well as his
negative response to the question about the contribution of the sciences and the arts
to the moral improvement of man, presented in his First Discourse. In this panorama,
Rousseau disproves most of the philosophers of his time, showing that art, instead of
elevating man to a higher moral level, corrupts it by making it vile and attached to
frivolities and luxuries unnecessary to a society Virtuous Indeed, unlike ordinary
Enlightenment thought, the Geneva philosopher did not assert that this society and
that historical moment in which he was inserted represented the pinnacle of moral
progress in the history of human civilization, but rather preached that the man had
entered a dangerous Process of moral degeneration, of narcissism, from which the
other is taken as a mere projection of itself. In this way, we are dealing with the
French theater considerations of some Enlightenment philosophers, as well as the
answer given by Rousseau to D'Alembert in the famous missive on the Geneva entry
in Diderot's Encyclopaedia. It is concluded that, while recognizing the importance of
the sciences and the arts for humanity, Rousseau viewed such dimensions of
knowledge as harmful insofar as they served distorted purposes, especially when
used as a form of distinction between men. The theater, conceived in this
perspective, had the function of being simple distraction for the masses, being mere
caricature of the daily life. / Na presente pesquisa de cunho bibliográfico, analisa-se o teatro, sob uma ótica
crítica, como imitação da representação social nos escritos de Jean-Jacques
Rousseau, tomando como parâmetro a crítica elaborada pelo filósofo genebrino
sobre o teatro francês, em especial no que tange a comédia de costumes defendida
por pensadores como Voltaire e D‟Alembert, bem como sua resposta negativa à
questão acerca da contribuição das ciências e das artes para o aprimoramento
moral do homem, apresentada no seu Primeiro Discurso. Neste panorama,
Rousseau destoa de grande parte dos filósofos de seu tempo, mostrando que a arte,
em vez de elevar o homem a um patamar moral superior, acaba corrompendo-o,
tornando-o vil e apegado a frivolidades e luxos desnecessários a uma sociedade
virtuosa. Aliás, diferente do pensamento iluminista corrente, o filósofo genebrino não
asseverou que aquela sociedade e aquele momento histórico nos quais ele estava
inserido representavam o auge do progresso moral da história da civilização
humana, mas, antes, preconizou que o homem tinha entrado em um perigoso
processo de degeneração moral, de narcisismo, a partir do qual o outro é tomado
como mera projeção de si mesmo. Aborda-se, assim, as considerações sobre o
teatro francês tecidas por alguns filósofos iluministas, bem como a resposta dada
por Rousseau a D‟Alembert na célebre missiva a respeito do verbete Genebra
contido na Enciclopédia de Diderot. Conclui-se que, mesmo reconhecendo a
importância das ciências e das artes para a humanidade, Rousseau via tais
dimensões do conhecimento como danosas na medida em que serviam a propósitos
distorcidos, em especial quando utilizadas como forma de distinção entre os
homens. O teatro, concebido nesta perspectiva, tinha como função ser simples
distração para as massas, sendo mera caricatura da vida cotidiana.
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