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Biogeografia histórica dos golfinhos Delphininae (CETARTIODACTYLA: DELPINIDAE)Amaral, Karina Bohrer do January 2014 (has links)
Delphinidae é a família de cetáceos mais diversa dentre os cetáceos atuais e o agrupamento dos gêneros em subfamílias foi inicialmente baseado na semelhança de caracteres morfológicos. Na primeira análise cladística para o clado Delphinidae, baseada em dados de citocromo b, quatro subfamílias foram propostas. Nesta primeira análise, sugeriu-se que os gêneros Delphinus, Tursiops, Stenella, Lagenodelphis e Sousa deveriam ser incluídos no clado Delphininae. Estudos subsequentes baseados em dados moleculares e morfológicos diferem nas relações propostas entre as espécies e na inclusão do gênero Sousa no clado Delphininae. Devido à incongruência entre as relações filogenéticas baseadas tanto na morfologia quanto em dados de DNA mitocondrial e nuclear, foi proposta a inclusão de todas as espécies pertencentes à subfamília para o gênero Delphinus, sob a justificativa de que a atual taxonomia não reflete a real história evolutiva do grupo. É consenso que a radiação de Delphininae foi um evento rápido e recente iniciado no Plioceno, no qual a divergência das espécies ocorreu ao longo do Pleistoceno. Para compreender os processos envolvidos na evolução de Delphininae, à luz da biogeografia histórica, foi utilizado o método da “Spatial Analysis of Vicariance”, cuja principal meta é identificar taxóns-irmãos com distribuições disjuntas. “Spatial Analysis of Vicariance” (SAV) foi conduzida no “Vicariance Inference Program” (VIP) a partir de duas hipóteses filogenéticas, uma construída a partir de dados moleculares e outra de dados morfológicos. A partir de revisão exaustiva da literatura, 2.637 registros de ocorrência de todos os taxa terminais pertencentes à Delphininae e grupos externos foram compilados. A busca por distribuições disjuntas entre grupos filogeneticamente relacionados foi conduzida através de 1.000 iterações. A grade de células utilizada foi 2°x2° com preenchimento máximo ajustado para 1. O custo atribuído para a remoção total da distribuição do terminal foi 1 e o custo de uma remoção parcial foi ajustado para 0,75. Não foi utilizado percentual de sobreposição. Em ambas análises de vicariância realizadas tanto com dados moleculares quanto morfológicos, foram recuperados eventos vicariantes e diferentes cenários biogeográficos foram hipotetizados. A separação entre Delphininae e Steninae parece estar relacionada ao soerguimento do Istmo do Panamá que ocorreu há 7 – 3,5 Ma e teve grande importância na fragmentação da biota marinha entre os oceanos Pacífico e o Atlântico. As disjunções encontradas em táxons terminais estão principalmente relacionadas à Corrente de Benguela e, também a Barreira do Pacífico Oriental. A corrente de Benguela é um importante sistema de ressurgência dos oceanos, sendo um dos mais produtivos ecossistemas do mundo, cuja oscilação da temperatura, a partir de 3 Ma atrás, promoveu a fragmentação da fauna marinha tropical durante períodos frios, mas permitiu o intercâmbio de faunas entre o Atlântico e o Índico durante períodos mais quentes. Os demais eventos vicariantes encontrados parecem estar relacionados à fragmentação do ambiente costeiro no Atlântico e Indo-Pacífico durante os períodos glaciais e interglaciais do Pleistoceno.
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Biogeografia histórica dos golfinhos Delphininae (CETARTIODACTYLA: DELPINIDAE)Amaral, Karina Bohrer do January 2014 (has links)
Delphinidae é a família de cetáceos mais diversa dentre os cetáceos atuais e o agrupamento dos gêneros em subfamílias foi inicialmente baseado na semelhança de caracteres morfológicos. Na primeira análise cladística para o clado Delphinidae, baseada em dados de citocromo b, quatro subfamílias foram propostas. Nesta primeira análise, sugeriu-se que os gêneros Delphinus, Tursiops, Stenella, Lagenodelphis e Sousa deveriam ser incluídos no clado Delphininae. Estudos subsequentes baseados em dados moleculares e morfológicos diferem nas relações propostas entre as espécies e na inclusão do gênero Sousa no clado Delphininae. Devido à incongruência entre as relações filogenéticas baseadas tanto na morfologia quanto em dados de DNA mitocondrial e nuclear, foi proposta a inclusão de todas as espécies pertencentes à subfamília para o gênero Delphinus, sob a justificativa de que a atual taxonomia não reflete a real história evolutiva do grupo. É consenso que a radiação de Delphininae foi um evento rápido e recente iniciado no Plioceno, no qual a divergência das espécies ocorreu ao longo do Pleistoceno. Para compreender os processos envolvidos na evolução de Delphininae, à luz da biogeografia histórica, foi utilizado o método da “Spatial Analysis of Vicariance”, cuja principal meta é identificar taxóns-irmãos com distribuições disjuntas. “Spatial Analysis of Vicariance” (SAV) foi conduzida no “Vicariance Inference Program” (VIP) a partir de duas hipóteses filogenéticas, uma construída a partir de dados moleculares e outra de dados morfológicos. A partir de revisão exaustiva da literatura, 2.637 registros de ocorrência de todos os taxa terminais pertencentes à Delphininae e grupos externos foram compilados. A busca por distribuições disjuntas entre grupos filogeneticamente relacionados foi conduzida através de 1.000 iterações. A grade de células utilizada foi 2°x2° com preenchimento máximo ajustado para 1. O custo atribuído para a remoção total da distribuição do terminal foi 1 e o custo de uma remoção parcial foi ajustado para 0,75. Não foi utilizado percentual de sobreposição. Em ambas análises de vicariância realizadas tanto com dados moleculares quanto morfológicos, foram recuperados eventos vicariantes e diferentes cenários biogeográficos foram hipotetizados. A separação entre Delphininae e Steninae parece estar relacionada ao soerguimento do Istmo do Panamá que ocorreu há 7 – 3,5 Ma e teve grande importância na fragmentação da biota marinha entre os oceanos Pacífico e o Atlântico. As disjunções encontradas em táxons terminais estão principalmente relacionadas à Corrente de Benguela e, também a Barreira do Pacífico Oriental. A corrente de Benguela é um importante sistema de ressurgência dos oceanos, sendo um dos mais produtivos ecossistemas do mundo, cuja oscilação da temperatura, a partir de 3 Ma atrás, promoveu a fragmentação da fauna marinha tropical durante períodos frios, mas permitiu o intercâmbio de faunas entre o Atlântico e o Índico durante períodos mais quentes. Os demais eventos vicariantes encontrados parecem estar relacionados à fragmentação do ambiente costeiro no Atlântico e Indo-Pacífico durante os períodos glaciais e interglaciais do Pleistoceno.
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Biogeografia histórica dos golfinhos Delphininae (CETARTIODACTYLA: DELPINIDAE)Amaral, Karina Bohrer do January 2014 (has links)
Delphinidae é a família de cetáceos mais diversa dentre os cetáceos atuais e o agrupamento dos gêneros em subfamílias foi inicialmente baseado na semelhança de caracteres morfológicos. Na primeira análise cladística para o clado Delphinidae, baseada em dados de citocromo b, quatro subfamílias foram propostas. Nesta primeira análise, sugeriu-se que os gêneros Delphinus, Tursiops, Stenella, Lagenodelphis e Sousa deveriam ser incluídos no clado Delphininae. Estudos subsequentes baseados em dados moleculares e morfológicos diferem nas relações propostas entre as espécies e na inclusão do gênero Sousa no clado Delphininae. Devido à incongruência entre as relações filogenéticas baseadas tanto na morfologia quanto em dados de DNA mitocondrial e nuclear, foi proposta a inclusão de todas as espécies pertencentes à subfamília para o gênero Delphinus, sob a justificativa de que a atual taxonomia não reflete a real história evolutiva do grupo. É consenso que a radiação de Delphininae foi um evento rápido e recente iniciado no Plioceno, no qual a divergência das espécies ocorreu ao longo do Pleistoceno. Para compreender os processos envolvidos na evolução de Delphininae, à luz da biogeografia histórica, foi utilizado o método da “Spatial Analysis of Vicariance”, cuja principal meta é identificar taxóns-irmãos com distribuições disjuntas. “Spatial Analysis of Vicariance” (SAV) foi conduzida no “Vicariance Inference Program” (VIP) a partir de duas hipóteses filogenéticas, uma construída a partir de dados moleculares e outra de dados morfológicos. A partir de revisão exaustiva da literatura, 2.637 registros de ocorrência de todos os taxa terminais pertencentes à Delphininae e grupos externos foram compilados. A busca por distribuições disjuntas entre grupos filogeneticamente relacionados foi conduzida através de 1.000 iterações. A grade de células utilizada foi 2°x2° com preenchimento máximo ajustado para 1. O custo atribuído para a remoção total da distribuição do terminal foi 1 e o custo de uma remoção parcial foi ajustado para 0,75. Não foi utilizado percentual de sobreposição. Em ambas análises de vicariância realizadas tanto com dados moleculares quanto morfológicos, foram recuperados eventos vicariantes e diferentes cenários biogeográficos foram hipotetizados. A separação entre Delphininae e Steninae parece estar relacionada ao soerguimento do Istmo do Panamá que ocorreu há 7 – 3,5 Ma e teve grande importância na fragmentação da biota marinha entre os oceanos Pacífico e o Atlântico. As disjunções encontradas em táxons terminais estão principalmente relacionadas à Corrente de Benguela e, também a Barreira do Pacífico Oriental. A corrente de Benguela é um importante sistema de ressurgência dos oceanos, sendo um dos mais produtivos ecossistemas do mundo, cuja oscilação da temperatura, a partir de 3 Ma atrás, promoveu a fragmentação da fauna marinha tropical durante períodos frios, mas permitiu o intercâmbio de faunas entre o Atlântico e o Índico durante períodos mais quentes. Os demais eventos vicariantes encontrados parecem estar relacionados à fragmentação do ambiente costeiro no Atlântico e Indo-Pacífico durante os períodos glaciais e interglaciais do Pleistoceno.
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O gênero Delphinus Linnaeus, 1758 (Cetacea, Delphinidae) no litoral brasileiro : morfometria sincraniana, padrão de coloração e distribuiçãoTavares, Maurício January 2006 (has links)
Os golfinhos-comuns do gênero Delphinus Linnaeus, 1758 encontram-se amplamente distribuídos em águas tropicais, subtropicais e temperadas de todo o mundo. Atualmente são reconhecidas duas espécies de golfinhos-comuns, Delphinus delphis Linnaeus, 1758 (golfinho-comum-de-rostro-curto) e Delphinus capensis Gray, 1828 (golfinho-comum-de-rostro-longo), além de uma terceira forma considerada como subespécie, Delphinus capensis tropicalis (van Bree, 1971). Com o objetivo de avaliar a existência das duas espécies e revisar a distribuição do gênero para o litoral brasileiro, foram avaliados 163 registros provenientes de encalhes, capturas acidentais e avistagens. Ao total, 104 crânios foram analisados morfometricamente e comparados quanto ao dimorfismo sexual, ao habitat e a maturidade. Além disso, foram realizadas comparações morfométricas entre os golfinhos-comuns do Atlântico Sul ocidental e os golfinhos-comuns do Pacífico Norte oriental. Os resultados sugerem a existência de dois grupos no litoral brasileiro, um de hábitos costeiros e outro de hábitos oceânicos, porém as diferenças não são suficientes para a separação em duas espécies distintas como proposto para o Pacífico Norte oriental. Dessa forma, no litoral brasileiro parece ocorrer apenas uma espécie de golfinho-comum (Delphinus delphis) que apresenta grande plasticidade fenotípica e distribui-se desde o litoral oriental, no Estado do Rio de Janeiro (22°S) até a divisa com o Uruguai no litoral sul, no Estado do Rio Grande do Sul. / The common dolphins of the genus Delphinus Linnaeus, 1758 are distributed worldwide in tropical, subtropical and temperate waters. Two species are currently recognized Delphinus delphis Linnaeus, 1758 (short-beaked common dolphin) and Delphinus capensis Gray, 1828 (long-beaked common dolphin), and a third morphotype is described as a subspecies Delphinus capensis tropicalis (van Bree, 1971). In order to evaluate the existence of these two species and review the distribution in Brazilian waters, we evaluated 163 records (strandings, incidental catches, and sightings). One hundred and four skulls were analyzed and compared between sexual dimorphism, habitat and maturity. Moreover, Brazilian common dolphins were compared with common dolphins from eastern North Pacific. The results suggest that there are two groups of common dolphins in Brazilian waters, one of them inhabiting shallow waters and another from deeper waters. However, the differences are not enough to propose the existence of two species in Brazilian waters like in the eastern North Pacific. In this manner, Brazilian common dolphins seem to be a single species (Delphinus delphis) presenting a wide phenotipical variation, and is distributed from Rio de Janeiro State (22°S) to the southern boundary with Uruguayan waters, in Rio Grande do Sul State.
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O gênero Delphinus Linnaeus, 1758 (Cetacea, Delphinidae) no litoral brasileiro : morfometria sincraniana, padrão de coloração e distribuiçãoTavares, Maurício January 2006 (has links)
Os golfinhos-comuns do gênero Delphinus Linnaeus, 1758 encontram-se amplamente distribuídos em águas tropicais, subtropicais e temperadas de todo o mundo. Atualmente são reconhecidas duas espécies de golfinhos-comuns, Delphinus delphis Linnaeus, 1758 (golfinho-comum-de-rostro-curto) e Delphinus capensis Gray, 1828 (golfinho-comum-de-rostro-longo), além de uma terceira forma considerada como subespécie, Delphinus capensis tropicalis (van Bree, 1971). Com o objetivo de avaliar a existência das duas espécies e revisar a distribuição do gênero para o litoral brasileiro, foram avaliados 163 registros provenientes de encalhes, capturas acidentais e avistagens. Ao total, 104 crânios foram analisados morfometricamente e comparados quanto ao dimorfismo sexual, ao habitat e a maturidade. Além disso, foram realizadas comparações morfométricas entre os golfinhos-comuns do Atlântico Sul ocidental e os golfinhos-comuns do Pacífico Norte oriental. Os resultados sugerem a existência de dois grupos no litoral brasileiro, um de hábitos costeiros e outro de hábitos oceânicos, porém as diferenças não são suficientes para a separação em duas espécies distintas como proposto para o Pacífico Norte oriental. Dessa forma, no litoral brasileiro parece ocorrer apenas uma espécie de golfinho-comum (Delphinus delphis) que apresenta grande plasticidade fenotípica e distribui-se desde o litoral oriental, no Estado do Rio de Janeiro (22°S) até a divisa com o Uruguai no litoral sul, no Estado do Rio Grande do Sul. / The common dolphins of the genus Delphinus Linnaeus, 1758 are distributed worldwide in tropical, subtropical and temperate waters. Two species are currently recognized Delphinus delphis Linnaeus, 1758 (short-beaked common dolphin) and Delphinus capensis Gray, 1828 (long-beaked common dolphin), and a third morphotype is described as a subspecies Delphinus capensis tropicalis (van Bree, 1971). In order to evaluate the existence of these two species and review the distribution in Brazilian waters, we evaluated 163 records (strandings, incidental catches, and sightings). One hundred and four skulls were analyzed and compared between sexual dimorphism, habitat and maturity. Moreover, Brazilian common dolphins were compared with common dolphins from eastern North Pacific. The results suggest that there are two groups of common dolphins in Brazilian waters, one of them inhabiting shallow waters and another from deeper waters. However, the differences are not enough to propose the existence of two species in Brazilian waters like in the eastern North Pacific. In this manner, Brazilian common dolphins seem to be a single species (Delphinus delphis) presenting a wide phenotipical variation, and is distributed from Rio de Janeiro State (22°S) to the southern boundary with Uruguayan waters, in Rio Grande do Sul State.
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O gênero Delphinus Linnaeus, 1758 (Cetacea, Delphinidae) no litoral brasileiro : morfometria sincraniana, padrão de coloração e distribuiçãoTavares, Maurício January 2006 (has links)
Os golfinhos-comuns do gênero Delphinus Linnaeus, 1758 encontram-se amplamente distribuídos em águas tropicais, subtropicais e temperadas de todo o mundo. Atualmente são reconhecidas duas espécies de golfinhos-comuns, Delphinus delphis Linnaeus, 1758 (golfinho-comum-de-rostro-curto) e Delphinus capensis Gray, 1828 (golfinho-comum-de-rostro-longo), além de uma terceira forma considerada como subespécie, Delphinus capensis tropicalis (van Bree, 1971). Com o objetivo de avaliar a existência das duas espécies e revisar a distribuição do gênero para o litoral brasileiro, foram avaliados 163 registros provenientes de encalhes, capturas acidentais e avistagens. Ao total, 104 crânios foram analisados morfometricamente e comparados quanto ao dimorfismo sexual, ao habitat e a maturidade. Além disso, foram realizadas comparações morfométricas entre os golfinhos-comuns do Atlântico Sul ocidental e os golfinhos-comuns do Pacífico Norte oriental. Os resultados sugerem a existência de dois grupos no litoral brasileiro, um de hábitos costeiros e outro de hábitos oceânicos, porém as diferenças não são suficientes para a separação em duas espécies distintas como proposto para o Pacífico Norte oriental. Dessa forma, no litoral brasileiro parece ocorrer apenas uma espécie de golfinho-comum (Delphinus delphis) que apresenta grande plasticidade fenotípica e distribui-se desde o litoral oriental, no Estado do Rio de Janeiro (22°S) até a divisa com o Uruguai no litoral sul, no Estado do Rio Grande do Sul. / The common dolphins of the genus Delphinus Linnaeus, 1758 are distributed worldwide in tropical, subtropical and temperate waters. Two species are currently recognized Delphinus delphis Linnaeus, 1758 (short-beaked common dolphin) and Delphinus capensis Gray, 1828 (long-beaked common dolphin), and a third morphotype is described as a subspecies Delphinus capensis tropicalis (van Bree, 1971). In order to evaluate the existence of these two species and review the distribution in Brazilian waters, we evaluated 163 records (strandings, incidental catches, and sightings). One hundred and four skulls were analyzed and compared between sexual dimorphism, habitat and maturity. Moreover, Brazilian common dolphins were compared with common dolphins from eastern North Pacific. The results suggest that there are two groups of common dolphins in Brazilian waters, one of them inhabiting shallow waters and another from deeper waters. However, the differences are not enough to propose the existence of two species in Brazilian waters like in the eastern North Pacific. In this manner, Brazilian common dolphins seem to be a single species (Delphinus delphis) presenting a wide phenotipical variation, and is distributed from Rio de Janeiro State (22°S) to the southern boundary with Uruguayan waters, in Rio Grande do Sul State.
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